F-X2 - uma necessidade do País - imagem FAB

Compartilhe as telas da FAB sobre os 70 anos da nossa Aviação de Caça e, principalmente compartilhe a campanha lançada pelo Poder Aéreo para a decisão imediata do programa F-X2

A Força Aérea Brasileira (FAB), neste 22 de abril que é o Dia da Aviação de Caça, divulgou uma exposição de imagens hospedada no Flickr, que pode ser acessada na íntegra clicando aqui. Neste ano a Aviação de Caça da FAB comemora 70 anos: foi em 18 de dezembro de 1943 a data de criação do 1ºGrupo de Aviação de Caça, sob o comando do então Major Nero Moura. E hoje, 22 de abril, comemora-se o dia da maior ofensiva feita pelo Grupo na Segunda Guerra Mundial, em 1945.

Selecionamos para publicar aqui a tela com as “bolachas” dos 11 Esquadrões de Caça da FAB (quatro equipados com A-29 Super Tucano, três com F-5M, três com A-1 e um com o F-2000), assim como as telas que mostram as atuais aeronaves que equipam essas unidades. Há diversas outras telas (29 imagens no total), dedicadas ao histórico da Aviação de Caça e mostrando cada um dos esquadrões.

Dia da Aviação de Caça 2013 - bolachas dos esquadrões - imagem FAB

Mas vale a pena destacar a última imagem da galeria original, que optamos por colocar aqui em primeiro lugar. Isso porque ela diz exatamente como deveria ser encarado o programa F-X2 por quem precisa decidir, o quanto antes, pelo caça que vai reequipar a FAB: como uma “necessidade do País”.

Necessidade que precisa ser atendida urgentemente, pois ao longo desta década uma parcela considerável dos caças atuais deverá deixar o serviço. É uma necessidade do País substituir essas aeronaves, que já cumpriram e ainda cumprem o papel de defender nosso espaço aéreo, por novos caças.

Dia da Aviação de Caça 2013 -F-2000 Mirage - imagem FAB

Dia da Aviação de Caça 2013 -F-5EM - imagem FAB

Será que outras pessoas, que não são leitores deste site, sabem que é uma necessidade do País decidir imediatamente o projeto F-X2? E você, já fez a sua parte para mostrar isso para quem tem nas mãos a responsabilidade de decidir o programa? Já assinou a petição abaixo ou divulgou para as pessoas que conhece?

Clique no link abaixo para assinar a petição para que o Governo Brasileiro tome uma decisão imediata sobre o programa F-X2 de novos caças para a Força Aérea Brasileira:

Se a lista de assinaturas alcançar um número expressivo vamos encaminhar para a Frente Parlamentar de Defesa Nacional. Então envie o link da petição para as pessoas que você conhece, compartilhe essas imagens em sua página do facebook junto com o link, divulgue via twitter, espalhe, faça a sua parte.

Dia da Aviação de Caça 2013 -A-1 - imagem FAB

Dia da Aviação de Caça 2013 -A-29 Super Tucano - imagem FAB

Ajude a mostrar, para quem decide, que os cidadãos brasileiros vêem o F-X2 como uma necessidade do País. É hora de cobrar, firmemente, uma decisão.

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Marcos

Aviação de caça da FAB faz setenta anos

ou

Daqui a pouco aviões de caça da FAB terão setenta anos

Observador

Estive olhando a contagem. Somente 4.168 pessoas assinaram. É pouco. E é desanimador. Apenas quatro na última meia hora, incluindo um argentino, um tal de Skiperd, provando que nossa rivalidade não vai muito além do futebol. Obrigado Skiperd. Quando tiver campanha semelhante na Argentina, prometo votar aí também. Voltando ao abaixo-assinado, vejo a necessidade de divulgação perante o pessoal das forças armadas e perante outros sites especializados na matéria, no Brasil e no exterior. Isto é o retrato perfeito do interesse do brasileiro em NÃO participar de decisões que afetem nossas vidas de verdade. Se fosse a *erda do BBB… Read more »

Marcos

Caro Observer:

Vergonhoso é ter passado mais de uma década sem que se tenha decidido o que comprar;

Vergonhoso é parte da população ter de fazer abaixo assinado para alguém decidir alguma coisa.

Carcará 01

Esse país é vergonhoso…

rommelqe

Quando a assinei, a lista possuia mil e poucos participantes. Mais tarde, no mesmo dia , acessei novamente o forum e consegui ver a passagem dos dois mil…E aí? Dentro deste contexto, acho que um dos principais estigmas do F-X2 decorre de uma enorme distorção conceitual. Isto é, grande parte de nos, brasileiros, olha para o F-X2 como sendo algo superfluo e que “esta grana tem que ser gasta em escola” . Oras, sabemos que, por si só, o retorno na area de educação, é uma das boas consequencias da ativação de um programa como este; não só isso, é… Read more »

Marcos

A FAB deveria ter proposto uma programa de desenvolvimento de uma aeronave furtiva de 9ª geração, propulsionada por motores de plasma/plutônio, com custo de US$ 1 trilhão, onde, tudo secreto, não haveria auditoria, tudo com ajuda dos amigos franceses, incluindo ai a compra imediata de 120 caças Rafale.

Almeida

Por que a FAB, em uma exposição oficial onde mostra os três finalistas do FX-2, coloca no último slide o F/A-18 C/D Hornet e não o SUPER HORNET que está participando da concorrência?!?

Reparem bem, as LERX e derivas da silhueta são claramente do Hornet original e não de seu sucessor!

https://4.bp.blogspot.com/-z0en_A2kVNg/UN34oceAl-I/AAAAAAAAAW0/4GhymlPBOxM/s1600/f18comp.gif

Ver matérias de jornalecos feitas por “repórteres” de fora do ramo cometendo gafes é comum e até aceitável. Mas a própria FAB?!? Isso é RIDÍCULO! E demonstra bem a importância desta concorrência e da aviação de combate para a mesma.

Lamentável.

Almeida

Nunão, obrigado por mostrar onde informar o erro. Vou mandar uma mensagem.

Mas continuo achando ridículo e achando que a aviação de combate não é importante para a FAB. Se o fosse, essa apresentação teria sido devidamente revisada por algum oficial do ramo que facilmente identificaria tais erros. Eu, que não vivo disso, percebi logo de cara!

Nick

11 Esquadrões de caça.

Vejamos 2 deles poderiam ser equipados com um caça “Hi”:
(GDA e 1ºGAvCA): 24 PAKFA cada.

Os demais: 9 x 18 Gripen E/F:162 Gripen E/F.

Total: 210 caças. Um número que seria respeitável.Pela qualidade e quantidade também. 🙂

[]’s

Almeida

Nick, minha visão é um pouco mais realista: Os 36 vencedores do FX-2 vão para o 1o GDA (que deveria ser transformado em um GAvCa como os demais, multimissao, mas com enfase em defesa aerea), 1o GAvCa “unificado” e 1o/14o GAv (renomeado para 14o GAvCa?), 12 aeronaves para cada um, padrão atual da FAB. 1o/10o Poker, 1o/16o Adelphi e 3o/10o Centauro ficariam com os A-1M, também com 12 aeronaves cada um e o restante em estoque e outras missões como validação e testes de armas, etc. O 1o/4o Pacau poderia reunir os F-5M restantes enquanto aguarda a chegada de mais… Read more »

Almeida

Ideal, para mim, seria estender o plano descrito acima com mais 24 FX-2 (pro Pacau e pra completar a dotação de dois esquadrões do 1o GAvCa), a compra de 24 LIFTs/Light Fighters bipostos para treinamento/conversão em um novo esquadrão em Natal e outros 36 Light Fighters monopostos do mesmo modelo para substituir os A-1M no futuro. Meus votos? F/A-18 E/F Super Hornet no FX-2 com uma opção de mais 24 unidades e F/A-50 Golden Eagle produzidos localmente para os 24 LIFT e 36 Light Fighter. Todos com motores GE F-414 EPE e radares Raytheon APG-79 e RACR para padronização da… Read more »

Nick

Caro Nunão, Não consigo “engolir” o A-29 como caça. Não dá…. hehehehe 🙂 Os AMX também é difícil, mas vá lá. Os A-29 ficariam como treinamento avançado/policia anti-narcotráfico/ ataque super-leve. Mas tiraria deles a designação de caças. Aliás nem tem o “F” na designação deles na FAB. Claro que esse “up” na FAB hoje seria digamos no mínimo utópico, mas é o que deveria ser, na minha opinião. Caro Almeida, Realmente minha visão foi idealista, mas convenhamos, temos que parar de chamar A-29 e A-1 de caças. São aviões de ataque à solo, com capacidades de missões de recon. E… Read more »

Guilherme Poggio

Em uma hipotética situação de conflito em duas frentes (Colômbia/Venezuela) ao Norte e Sul (Chile/Argentina), seria complicado, muito complicado.

Nick,

Mesmo que esta seja a mais remota das possibilidades imagináveis, a complicação fica por conta de quem está atacando.

Estas Forças Aéreas juntas não possuem bombas suficientes para destruir 30% das pontes no Brasil. E eu estou falando só de pontes. Imagine o resto.

Nick

Caro Poggio, Talvez hoje eles não tenham essa capacidade mas, por exemplo a Argentina nos 80 já teve um FA de respeito (que foi desperdiçada nas Malvinas). E o Chile é com certeza a mais bem equipada FA da América do Sul. No Norte, Venezuela, se contar com além dos SU-30, mais uns 48 SU-35S, e bem armados seria problema, e a Colômbia, essa sim por enquanto é peso pena, mas quem sabe no futuro? E a questão que eu vejo é, se conseguirem aniquiliar os F-5E/M-2000, teriam o domínio dos céus, o que poderiam escolher o que bombardear e… Read more »

Guilherme Poggio

Caro Nick

O Brasil é um pesadelo logístico para qualquer atacante. Imagine o número absurdo de aeronaves de reabastecimento que estes países necessitariam para atacar alvos ou mesmo realizar missões de reconhecimento na Região Sudeste do Brasil?

Em determinadas situações as aeronaves de reabastecimento teriam que orbitar “dentro” do nosso território, necessitando de proteção e escoltas (ou seja, nem todos os aviões poderiam ser empregados em missões ofensivas).

Qualquer mobilização-concentração de tropas e equipamentos levaria muito tempo para ocorrer, sendo naturalmente detectada antes da realização de qualquer ação ofensiva. Isto elimina o fator surpresa. E a discussão vai longe.

joseboscojr

Em qualquer país sério os recursos aplicados à Defesa são frutos de estudos de cenários prováveis dentro de um período razoável de 30 anos. Acima disso é adivinhação. Esses estudos são feitos por um rol de intelectuais de diversas áreas, desde militares, historiadores, políticos, jornalistas, etc, e essas possibilidades são cruzadas com dados da inteligência militar que está atenta ao potencial das prováveis ameaças. No Brasil a coisa é diferente. Não há estudo de nada, não temos ameaças potenciais ou latentes, salvo o grande império do norte que virá nos roubar o pré-sal, o aquífero Guarani e floresta Amazônica e… Read more »

joseboscojr

O pior é que se a falta de planejamento fosse só na área militar ainda dava pra aguentar, mas é crônica em todo o Brasil. Daí temos ferrovias que vão de lugar algum pra nenhum lugar, viadutos no meio do nada, hospitais sem leitos, etc. Por isso não coloquei meu nome nessa petição pelo F-X2. Se os caças não saíram ou foi porque o planejamento estratégico do governo acha que eles não são necessários ou o que acho mais provável, é que não há um planejamento para recebermos esses caças, assim como não houve para o São Paulo e não… Read more »

joseboscojr

Há estudos que mostram que o que se surrupia das cofres públicos daria para sustentar um outro Brasil de 300 milhões de habitantes ou daria para que não precisássemos pagar por fora escolas particulares para nossos filhos, planos de saúde, etc, e ainda teríamos estradas que prestam, serviços públicos de qualidade, etc. Ou então poderíamos pagar a metade dos tributos que pagamos e ainda teríamos a mesma qualidade de serviços públicos que temos para a população atual. Ou seja, 50% do que é arrecadada vai pras cucuias via falta de planejamento, má administração e a roubalheira pura e simples. E… Read more »

joseboscojr

Correção: 300 milhões não! São quase 200 milhões de habitantes no Brasil.

Almeida

Nick, já que os A-29 e A-1 definitivamente não são bombardeiros, o que seriam “aviões de ataque” senão caças?

A definição de caça já não é mais de avião que literalmente caça outros aviões desde o final da 1a Grande Guerra. Eles fazem parte da aviação de combate da FAB e por isso a nomenclatura.

Mas enfim, cada um com sua visão.

E idealista fui eu, tentando completar o sonho da FAB de operar 120 caças a jato. Nem o FX-2 para 36 caças eles conseguem uma decisão. Você foi muito além meu caro! 🙂

Almeida

Realista aqui só mesmo o joseboscojr! 😛

joseboscojr

Pra complicar, além de caça (caça-bombardeiro), avião de ataque e bombardeiro ainda tem a figura do interceptador, que seria um caça puro, sem capacidade (ou com capaciade mínima) ar-sup, por exemplo, o MiG 31. A rigor o AMX é um avião de ataque com capacidade de auto-defesa, mas a versão A1-M pode sim ser colocada como um legítimo caça-bombardeiro, apesar de subsônico, já que tem um sofisticado radar que o habilita a engajar alvos aéreos à noite, em qualquer condição atmosférica, com capacidade look down e em teoria é capaz até de usar mísseis BVR radar-ativos. Por exemplo, os AF-1… Read more »

Justin Case

Amigos, Quanto ao desabafo do Bosco, é compreensível, pois chega a ser estressante esperar por resultados que nunca chegam. Mas eu já vi exemplos de excelentes análises de cenário e de planejamentos muito detalhados e coerentes. Creio que o problema está no que segue, no pós-planejamento, na execução. O maior óbice parece ser a falta de compromisso em disponibilizar os recursos necessários para implementar o que está planejado, programado. A falta de foco também é culpada, pois existe uma capacidade imensa de criar novos objetivos que derrubam a prioridade daquilo que já estava planejado. Há também um aspecto cultural interessante.… Read more »

joseboscojr

Interessante que pode-se considerar algumas aeronaves subsônicas como caças-bombardeiros assim como há aeronaves de ataque supersônicos, por exemplo, o SEPECAT Jaguar.

Nick

Caro Poggio, Reconheço que não é simples planejar e executar uma invasão ao território Brasileiro, seja no Sul, Oeste ou o Norte. Mas por exemplo, imagine que se descubram um pré-sal na Amazônia próximo à Venezuela/Colômbia. Ou no região do Pantanal. Some-se isso à algum(ns) ditador(es) aventureiro(s) e pronto. Mas realmente essa discussão vai longe. No meu entender, resumindo: Teríamos de ter FA’s preparadas para o pior cenário possível, excluindo é claro, algo como uma invasão Ianque. Caro Almeida, Esse conceito de aviões de ataque, vem da época que não existiam os multi-roles. Existiam aeronaves especializadas: Bombardeiros, Interceptadores, Caças, Caças-Bombardeiros,… Read more »