Museu Aeroespacial do Rio de Janeiro recebe avião presidencial VC-96

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Depois de 34 anos de serviço ao país, a aeronave VC-96 (Boeing 737) realiza na próxima segunda-feira (7/11) sua última missão. O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que apoiou o transporte de sete Presidentes da República, no período de 1976 a 2010, será levado de Brasília para o Rio de Janeiro e incorporado ao acervo do Museu Aeroespacial (MUSAL).

Em 1976, a FAB adquiriu dois aviões Boeing 737, batizados de VC-96, matrículas 2115 e 2116, para a substituição do antigo VC-92 (BAC-111), o primeiro jato do Grupo de Transporte Especial (GTE) e que estava em operação desde 1968 para o transporte presidencial. “A aeronave foi utilizada por 34 anos, transportou sete presidentes e permitiu que o Brasil se fizesse presente no exterior e nos quatro cantos do país”, afirma o Tenente Coronel Aviador Emilio Carlos Ambrogi, Comandante do GTE.

Da chegada desses aviões ao Brasil, em agosto de 1976, até a sua desativação, em 16 de abril do ano passado, os Boeing 737 da Força Aérea totalizaram mais de 50 mil horas de voo – o equivalente a mais de cinco anos ininterruptos de voo. Ao longo do período de operação, a aeronave passou por processos de modernização, como em 1989, quando teve a parte interna reconfigurada para um melhor cumprimento da missão.

Durante quase 10 anos, os VC-96 dividiram espaço nos hangares do GTE, em Brasília, e a honra de transportar presidentes com outra aeronave que já faz parte do acervo do MUSAL: o Vickers Viscount 789D (VC-90), que foi desativado na gestão do presidente João Figueiredo. O avião recebido pelo MUSAL, matrícula 2115, realizou mais de 20 mil pousos em missões de transporte presidencial.

Em 1980, o Boeing 737 da FAB realizou uma de suas missões mais lembradas: o VC-96 prefixo FAB 2116 percorreu 11 Estados transportando o Papa João Paulo II. Os dois VC-96 (Boeing 737) foram substituídos no ano passado por modernas aeronaves VC-2 EMBRAER 190.

Ficha Técnica:

  • Comprimento – 30,48 m
  • Envergadura: 28,35 m
  • Altura: 11,28 m
  • Velocidade Máxima: 747 km/h

FONTE / FOTOS (de arquivo): FAB (Agência Força Aérea)

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2 Comentários
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jacubao

Que isso!!!!!!!!!!!!! Com trocentas horas de voo pela frente???? Não seria melhor reforçar a frota de transporte com esses aviões que ainda seriam muito úteis para o Brasil???? Acho que seria melhor remontar parcialmente um B737-200 da falecida VASP e pintar com as cores do GTE e mandar para o MUSAL,

sergiocintra

JACUBÃO Assino em baixo a sua observação. É um dos meios mais preservados da força. Lembro na época, que a Vasp tinha feito a encomenda, para entrega de 7 (200), também p/ substituir os 1-11, e 2 Cargo (SMF/G), além de opção de outros. A FAB, “aproveitou” o pedido e a VASP, recebeu os 5 primeiros (SMA/B/C/D/E), confirmando a opção das 2 outras aeronaves, para entrega posterior. Se até o final da vida da VASP-Canhedo, os 200 estavam ainda voando, imagine o quanto preservado os braguinhas estão. Cabe uma menção. A Boeing, queria um dos 2 exemplares, para levar para… Read more »