Compra da Focaleng marca ingresso do Grupo Avio no mercado nacional

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O grupo multinacional de origem italiana Avio, que atua principalmente no ramo de propulsão aeroespacial, adquiriu a empresa brasileira Focaleng, especializada em serviços de revisão, reparos e manutenção (MRO – Maintenance, Repair and Overhaul) de motores aeronáuticos e dona da marca Focal Aviation.

Por meio da operação, a Avio, que é responsável desde 2008 pelo apoio de manutenção e logística dos motores Spey utilizado no caça brasileiro AMX, consolida ainda mais seu papel como um parceiro estratégico da Força Aérea Brasileira (FAB).

Tal empreitada dependeu de aprovação da FAB para que fosse concretizada. Esta operação marca o ingresso do grupo Avio no mercado brasileiro de aviação.

FONTE: Revista Fator

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Nick

Essa Focaleng era a antiga Focal Aviation que estava na lista que receberia a TT de manutenção dos M-88 franceses. Se por hipótese, o Rafale levar, a TT será França -> Itália.

Aliás essa leva de compras de empresas nacionais do setor de DEFESA não deveria ser vetada não?

[]’s

Nick

Poggio traduzindo,

A Focal Aviation foi no bolo?? Se foi, uma empresa brazuca a menos. 😛

[]’s

Ivan

Para a Embraer produzir seus ERJ na China continental foi obrigada a montar uma sociedade com a AVIC, estatal local. Era a única forma de entrar no mercado chinês. Mas a China é comunista… né? Para a Embraer ‘tentar’ entrar no mercado militar norte americano teve que se associar a uma empresa local e montar fábrica nos ‘states’. Era a única forma de tentar entrar… Mas os Yankees são malvados… né? Para a Eurocopter entrar no mercado militar da Coreia do Sul foi montar uma joint venture com a KAI para construir o Surion, um Pumão com motores americanos. Foi… Read more »

Nick

Caro Ivan,

Concordo totalmente. Não para entender uma Helibrás (que de brás, só o nome da empresa mesmo). Gostaria de ver mais Embraer(s), mais empresas nacionais se projetando mundo afora, comprando empresas estrangeiras, aliás como o fazem a Vale, a Friboi, a Gerdau, o Itaú. Porque não na área de DEFESA, que é de fato ESTRATÉGICO para a SOBERANIA do país?

Agora com o surgimento da Embraer Defesa e Odebrecht Defesa, poderemos ter algo do tipo. Mas sempre lamento quando uma empresa nacional com um bom potencial vira uma filial ou subsidiária de uma empresa estrangeira.

[]’s

Ivan

Nick,

Vamos com calma,
Friboi não é exemplo de nada,
muito pelo contrário.

Abç,
Ivan.

Ivan

Nick

Não precisa ser 100% nacional, até porque no futuro isto será cada vez mais difícil.

A própria Embraer tem muito capital estrangeiro, através de fundos de investimentos que atuam no mercado de capital.

Mas as empresas de defesa que recebem contratos de produção de ítens para nossas Forças Armadas deveriam ter, no mínimo, metade do Capital Social nas mãos de brasileiros.

Mas é só uma a visão de um pernambucano teimoso.

Sds,
Ivan.

Nick

Caro Ivan,

Qual o problema da Friboi ?? Não sabia.. 😀

De qualquer forma, entendo que o controle acionário deveria ser nacional mesmo, nessa área de Defesa. Participação, Joint-Ventures, ok. Mas não queria ver a Avibrás por exemplo seguindo o caminho dessa Focal.

[]’s

Ivan

Nick, Dá uma olhadinha no que Miriam Leitão escreveu dia 17 de abril passado: “As notícias conversam. O JBS-Friboi foi escolhido pelo BNDES para ser o campeão brasileiro na produção de carne. Recebeu R$ 7 bilhões nos últimos três anos. Agora, foi acusado pelo Ministério Público do Acre de comprar carne de fazenda com trabalho escravo. A Bertin recebeu em três anos R$ 3,3 bilhões. Saiu da carne, entrou em energia e não consegue cumprir nenhum contrato. http://201.7.179.6/economia/miriam/posts/2011/04/17/os-campeoes-375160.asp Vc já ouviu falar em ‘mexicanização’? Não? Melhor procurar conhecer… ou então pergunta p’ro ZE! E segue nossos lamentos pela falta de… Read more »

Ivan

E por falar no ZE…
‘Cadê ele’ ?