LAAD 2011: participação da Argentina no programa KC-390 será formalizada

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O ministro de Defesa, Nelson Jobim, assinará nesta na próxima quarta-feira um contrato com a Argentina para a fabricação de peças de um avião militar cargueiro.

O acordo será ratificado no Rio de Janeiro, onde ele e seu colega argentino, Arturo Puricelli, estarão participando da feira Latin America Aero and Defense (LAAD), uma das mais importantes exposições no setor de defesa e segurança da região.

“Como parte dos acordos subscritos entre a presidente Cristina Kirchner e o então presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, Puricelli assinará na quarta-feira um contrato entre a Fábrica Argentina de Aviões e a aeronáutica brasileira Embraer para a construção de partes e subcomponentes destinadas à fabricação do avião de carga KC390 (com partes semelhantes ao Hércules C-130), na empresa estatal argentina”, informou um comunicado oficial do Ministério de Defesa da Argentina.

De acordo com a nota, a assinatura tem uma importância “significativa para o desenvolvimento aeronáutico argentino, já que implica a participação novamente da Fábrica Argentina de Aviões na construção de um avião de última tecnologia no mercado internacional”.

A Chancelaria argentina coordenará a participação de mais de 30 empresas do país na 10ª Feira Internacional Especializada em Peças, Equipamentos e Serviços (Automec), que ocorrerá em São Paulo entre 12 e 16 de abril.

Os organizadores do evento esperam que mais de 1.400 expositores nacionais e internacionais de 30 países exibam as mais recentes tecnologias, inovações e tendências com um potencial de 96 mil compradores locais e internacionais de mais de 75 países.

“As exportações de veículos e autopartes representam 11,8% das exportações totais da Argentina.Para o Ministério de Relações Exteriores do país, “entre as causas do crescimento das exportações se destaca o forte aumento dos envios ao Brasil que representam 78,3% dos embarques totais e dos destinados ao México, Chile e Uruguai”.

FONTE: Ansalatina, via Notimp

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Mauricio R.

Comprar o avião que é bom, nada, querem somente um pedaço do bolo.
Aliás o case da Embraer previa 120 aeronaves vendidas, está ficando somente nas 60 intenções de compra.

Nick

Calma Mauricio R,

Deixa pelo menos um protótipo do KC-390 voar pelo menos . Eu sou otimista com esse projeto, especialmente se houver versões civis para o mesmo, que ae sim o mercado seria enorme.

[]’s

Mauricio R.

Projetos de aeronaves civís e militares são vendidos, bem antes de algum protótipo voar.
Enquanto que no “mercado militar” esse projeto da Embraer está apanhando somente de uma única aeronave, pois o restante da concorrência ainda está ou em teste ou em projeto.
No “mercado civil” há uma verdadeira quadrilha, esperando ele das as asas…
Esse mercado usa versões das mesmas aeronaves que transportam passageiros, por questões de escala e logística, aonde aeronaves de asa alta ocupam somente nichos mto bem definidos.
Não será assim que este projeto conseguirá se pagar.

Tadeu Mendes

Entao quer dizer que vao participar (a tal fatia do bolo), mas nao vao comprar???

Na minha opniao, somente os que se comprometerem a comprar a aeronave, poderao participar na producao da mesma.

E isso se o pais comprador tiver tecnologia para produzir as partes que lhe cabem.

Mauricio R.

De concreto, somente os 2 protótipos vendidos á FAB, fora isso há somente opções de compra da aeronave.

Baschera

Para um avião que ainda “non ecxiste” até que já “vendeu” bem, não é não ???

Depois que ele voar e começar a ser fabricado em linha….. a EMB e a FAB (dona do projeto) vão se dar bem…. há muitos aviões russos, europeus e americanos prestes a se aposentar nesta faixa de peso.

Sds.