O comandante das forças norte-americanas, Mike Mullen, disse hoje, em entrevista à CNN, que uma zona de exclusão aérea está “efetivamente em vigor” sobre a Líbia, após uma série de ações coordenadas dos navios e aviões aliados. As ataques aéreos da coalizão ocidental estão agora destinados a cortar as linhas logísticas de abastecimento das forças de terra do coronel Muamar Kadafi, além de destruir as defesas aéreas da Líbia.

“Agora queremos cortar as linhas logísticas de Kadafi”, disse Mullen. “Ele colocou suas forças muito bem espalhadas em todo o caminho de Tripoli até Benghazi e vamos nos empenhar para cortar seu apoio logístico no próximo ou próximos dias”, afirmou.

Pela manhã, jatos AV-8B Harrier, dos Marines norte-americanos, atacaram as forças de terra e defesas aéreas de Kadafi, depois que os aviões militares da França lançaram mais de 100 mísseis contra estas posições. Um comunicado dos Marines afirmou que os Harrier tinham como objetivo “parar uma ofensiva contra a população líbia”.

Mullen disse que as forças aéreas da Líbia estão efetivamente sendo mantidas em solo. Segundo ele, Kadafi “não colocou nenhum avião no ar nos últimos dois dias”. As operações iniciais para destruir as defesas aéreas da Líbia foram “muito eficazes”, atingindo a maior parte dos campos e instalações de defesa aérea do país, acrescentou. As informações são da Dow Jones. (Regina Cardeal)

FONTE: Agência Estado / FOTO: Alessandro Bianchi – Reuters

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Renato Oliveira

‘Próximo dia’… isso resume o pau que o Kadafi está tomando…

tplayer

Agora começa a parte divertida.

edcreek

Olá,

Interessante o comandante americano afirmou que os Franceses usaram mais de cem mísseis de seus caças para ‘limpar’ a posição para os harriers.

Se forem os scalps os Rafales operarão bem próximo da capacidade máxima assim como Mirage pelo grande numero de mísseis a grande distancia de ida e volta passando de 5 mil km.

Abraços,

Rodrigo

Cem mísseis e uma missão com oito aviões só no Ace Combat, até os franceses que são notórios em aumentar seus feitos não falam uma asneira destas…

Ahhh estes fan boys…

http://www.defense.gouv.fr/air/actus-air/libye-debut-des-operations-aeriennes-francaises

Fernando "Nunão" De Martini

Acredito que o texto da matéria (clipping) misturou os cem mísseis Tomahawk lançados pelos navios e submarinos com as investidas dos caças franceses. Não que os caças não tenham lançado mísseis – os Tornados, por exemplo, lançaram mísseis Stormshadow.

Mas, para os caças franceses lançarem 100 mísseis contra posições em terra, realmente precisaria manter uma verdadeira ponte aérea St. Dizier – Benghazi ao longo dos últimos dias, com dois Scalps por Rafale. Ou mandar todos que operam nos dois esquadrões daquela base de uma só vez!

edcreek

Olá,

Realmente o numero é uma mistura de todos os misseis lançados, os Rafales pode levar quatro Scalps e mais um tanque adicional.

Mas obviamente isso não foi feito pela distancia envolvida, pelo que vejo os Rafales estão atacando blindados e monitorando o espaço aereo, posições de defesa aerea estão com os Ingleses e Americanos.

Mas o voo de mais de 5 mil km é memoravel com todos os tanques adicionais e carga de Micas e AASM, apesar da implicancia do amigo Rodrigo.

Abraços,

Grifo

Segundo a imprensa francesa o SCALP não está sendo usado, apenas AASM. Na entrevista ontem do comandante das operações (americano) ele deixou claro que todos os mísseis de cruzeiro foram disparados de navios americanos e britânicos.

Por sinal uvido que um avião esteja configurado tanto para missão ar-solo quanto para PAC, porque neste caso estaria extremamente limitado para combate ar-ar. Os franceses devem estar usando aviões diferentes (mesmo que do mesmo modelo, por exemplo Rafales com duas configurações distintas) para cada papel.

Ivan

Grifo, Aeronaves podem ser multi-tudo, mas os pilotos e as missões não. Os pilotos, inicialmente, devem treinar intensivamente para as missões que deverão desempenhar em combate real. Afinal vc luta como treina. Não há mágica. As missões, por sua vez, devem ser otimizadas para o resultado que se espera delas. Haverá uma altitude ideal para voar em apoio aéreo aproximado e outra para voar em patrulha aérea de combate. Evidentemente nada impede que uma aeronave em missão de ataque ar-solo ou ar-mar disponha de meios para auto-defesa. Na verdade é uma medida bastante salutar, como as campanhas aéreas têm demonstrado… Read more »

Rodrigo

Não é implicância é análise…

Vôos longos são um desafio maior para a tripulação, que para a máquina.

Diga-se passagem algo completamente desnecessário, já que as bases na Itália estão disponíveis…

Os F15 e SH, que vocês dizem ser inferior ao Rafale, voam missão e escolta com no mínimo 8 AAM e o F16 com 6, com o mesmo nro de tanques.

Só você para aplaudir quem se diz ultra moderno e voa com 4..

Se quiser ir para a carga ar solo, vai ficar mais feio ainda.

edcreek

Olá,

Rodrigo o F-15 e F-18 SH não há que questionar a capaçidade são equivalentes. O F-16 não ele tem capaçidade de carga inferior e menor numero de pontos sobre a fuselagem, o Rafale pode levar mais combustivel e armas.

Sobre usar as bases mais proximas, vejo que a França quer mostrar força atuando somente com meios proprios.

Abraços,

Rodrigo

Com nro inferior de pontos duros leva uma carga de combate superior… Para de ler o besteirol da Dassault e comece a perceber como se decola para missões de combate. Não adianta ter 10000 pontos de carga e ir para combate com o mesmo nro de AAM do F5. Digamos que estes dois Rafales precisassem enfrentar somente dois elementos de Mig21… Ou seja nada demais.. Além da desvantagem numérica, tem a questão do tanques que transformam qualquer um em tijolo… Estes velhos Mig21 deixariam os modernos Rafale com uma grande p… nas mãos, se bem conduzidos é claro. A situação… Read more »

joseboscojr

Pessoal,
Mas as AASM são mísseis. Não vejo nada demais em 100 mísseis tendo em vista que cada Rafale estevesse configurado com 6 AASM de 250 kg.
Mesmo as bombas guiadas tradicionais (não propulsadas) são consideradas genericamente como “mísseis”, ainda mais as AASM que são propulsadas.
Duas surtidas de cada um dos 8 Rafales já daria 96.

Rodrigo

Só que os franceses fizeram um só e com 2 Rafale e 2 M2000, para combate ar solo.

Justin Case

Rodrigo disse:
21 de março de 2011 às 14:40

“Só que os franceses fizeram um só e com 2 Rafale e 2 M2000, para combate ar solo.”

Rodrigo,

Nos últimos três dias foram 55 surtidas e 400 horas de voo francesas.

http://www.lefigaro.fr/flash-actu/2011/03/21/97001-20110321FILWWW00671-libye-20-avions-francais-engages.php

Abraço,

Justin

Rodrigo

Se você não acredita vá reclamar com os franceses. Ontem eles afirmaram que não realizaram nenhum ataque. Tanto faz fazer um milhão de missões e ter um milhão de horas de vôo se eles não estão sendo feitos em pró do objetivo que é auxiliar a rebelião… Fazer CAP no acima do FL300, sem os líbios terem nenhum AD operacional é piada de mal-gosto com os rebeldes que precisam de CAS. Idem para os ingleses e seus ataques com mísseis de cruzeiro somente. Não querendo ser chato mas o somatório das horas é individual. Uma missão com 12 aviões que… Read more »

edcreek

Olá,

Os caças Franceses estão sempre na zona de batalha desde o inicio do conflito seja para proteção em configuração Ar-Ar seja para ataques ao solo, mas não adianta os meios de comunicação divulgarem o Rodrigo continuará dizendo que não, por pura implicancia, ehhehehe…

Como o Bosco disse se forem considerar a AASM como missel os Franceses passaram facil das cem unidades….

Mas logo teremos mais parciais do conflito…

Abraços,

Rodrigo

Jesus…

Como dois Rafales equipados com 4 AASM em uma missão vão disparar 100 mísseis ?

Vão lá no site deles….

Vocês parecem crias do Prick, negam o oficial porque não agrada.

joseboscojr

Rodrigo,
Parece que você tem razão. Só agora vi que os franceses desdobraram só 2 Rafales para missões ar-sup
Não tive tempo de me inteirar dos fatos este final de semana e hoje.