BAE Systems entrega o QF-4 número 300 à Força Aérea americana

4

A BAE Systems chegou à marca das 300 aeronaves F-4 Phantom convertidas em drones de voo para a Força Aérea Americana. O programa QF-4 para a adaptação desses aviões em já existe há 16 anos, e fornece máquinas controladas remotamente, que são usadas como alvos nos testes de armamentos e treinamentos de voo da U.S. Air Force.

Os trabalhos do programa QF-4 acontecem no hangar da BAE Systems em Mojave, no estado da California. Os cerca de 100 trabalhadores envolvidos transformam F-4 descomissionados em drones QF-4 – um processo elaborado que pode demorar até seis meses. Dependendo das condições da aeronave, a converção requer engenharia e integração de sistemas, trabalho nas partes elétrica, mecânica e de software, e vários outros tipos de alteração estrutural.

“Nossa atuação nesse programa é exemplo dos nossos serviços globais de atualização e modificação de aeronaves. Nós somos os fornecedores dos QF-4 para a Força Aérea americana desde 1996”, declarou Gordon Eldridge, vice-presidente e diretor geral de Soluções Aeroespaciais da BAE Systems.

A previsão é de que mais 14 drones sejam entregues até a metade de 2013. Após o processo de conversão, os aviões serão enviados à Base Aéra de Tyndall, no estado da Florida, além de outros locais de treinamento, onde serão usadas principalmente como alvos em práticas de voo combate.

Além do programa QF-4, a BAE Systems oferece outros serviços de atualização e modificação de aeronaves. Entre os meodelos incluídos estão os caças F-16 e os aviões de transporte C-130. Os serviços incluem modernização de componentes aviônicos e eletrônicos, bem como apoio para manuntenção pesada e programas de modificação estrutural.

A empresa fornece atualização dos aviônicos para caças F-16. Em agosto desse ano, a Coreia do Sul assinou contrato para aprimoramento das suas mais de 130 aeronaves desse modelo. Também é prestado suporte aos 270 F-16 da Guarda Nacional Aérea dos Estados unidos, e aos 50 modelos atualizados da Força Aérea da Turquia. Entre as soluções oferecidas está o Commercial Fire Control Computer (CFCC).

Desde os anos 1990, a companhia já trabalhou na modificação de mais de 200 variações do avião de transporte C-130. No ano passado, foi firmado contrato no valor de 23 milhões de dólares com a Força Aérea americana para projetar e testar novos computadores para 37 aeronaves desse tipo. Como parte desse contrato, a BAE Systems está desenvolvendo os computadores, integrado-os aos sistemas já existentes e fabricando kits que a Força Aérea usará para a instalação final das atualizações.

FONTE: BAE Systems (Tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

Subscribe
Notify of
guest

4 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Max

300 Phantoms para serem usados como alvo em treinamento!
Isso diz muita coisa sobre seriedade e recursos.
Aposto que muitos deles são mais novos que nossos f-5.

_RJ_

olhando esse F-4 sem piloto, parece que um FANTASMA está pilotando esse Phantom!!!

Observador

_RJ_ disse:
29 de novembro de 2012 às 17:28

Na verdade, tem um anãozinho pilotando.

Isto que é força aérea: qualquer outro país que tivesse 300 F-4 em condições de voo, ainda teria uma baita força aérea.

Os alemães, os turcos e japoneses que o digam.

Giordani

Um FIM digno para um guerreiro!

Trezentos Phantoms, ao longo dos anos, convertidos para o padrão QF…trezentos…e agora eles estão migrando para o QF-16! É…