O Consórcio RAFALE International participa amanhã, 1º de setembro, a partir das 10h, de audiência pública organizada pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional no Senado.

Representado por Jean-Pierre Chabriol, vice-presidente de vendas militares da Dassault Aviation, Jean-Marc Merialdo, diretor da Dassault Aviation no Brasil e Jean-Louis Montel, diretor técnico da Dassault Aviation, o Consórcio falará sobre sua proposta para o Brasil, que prevê transferência irrestrita de tecnologia para produção dos caças Rafale.

NOTA DO PODER AÉREO: para assistir à Audiência Pública com o Consórcio Rafale clique aqui.

BATE-PAPO ONLINE: Converse com outros leitores sobre a Audiência do Rafale no ‘Xat’ do Poder Aéreo, clicando aqui.

NOTA: leia pelo twitter do Poder Aéreo os principais momentos da audiência

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tplayer

Quero só ver as novas mentiras que a Assault dirá para tentar vender a Jaca.

tplayer

Começou a transmissão na TV Senado: http://www.senado.gov.br/noticias/tv/

Alexandre Galante

Quem quiser conversar sobre a Audiência do Rafale no Senado com outros leitores, acesse o Xat do Poder Aéreo:

http://www.aereo.jor.br/chat-do-poder-aereo/

DrCockroach

Alguem, com paciencia, assistiu a audiencia? Podem dividir conosco apenas por curiosidade. Achei isto na internet: Na avaliação do diretor, essa medida vai permitir, por exemplo, rediscutir as taxas de juros do financiamento. “O Brasil melhorou, o que vai gerar possibilidade de melhores taxas de juros. Não podemos contar com o financiamento estabelecido dois anos atrás para combinar com a realidade de hoje”. E completou: “Não é recomeçar do zero. A proposta permanece vigente, mas a partir do momento que o governo anunciar que vai entrar em negociações com um dos concorrentes, ele vai delinear no primeiro momento a parte… Read more »

Nick

Tem como disponibilizar a gravação? Só consegui assistir as perguntas e na maioria nem foram respondidas, ou foram dadas resposta evasivas.

[]’s

Grifo

Caro DrCockRoach, por exigência da RFP cada proposta já inclui o financiamento. Cada proposta de financiamento foi objeto de avaliação pela SEFA, e os resultados foram ncluídos no relatório de avaliação da FAB .

Não existe outro momento de tratar financiamento, tudo isso já foi visto e negociado. O que você relatou nada mais é do que o desespero da Dassault em enrolar e não responder às perguntas mais simples dos nossos senadores.

DrCockroach

Prezado Grifo, Obrigado pelo esclarecimento. Realmente, escolher um vencedor e somente depois discutir a forma de pagto eh, no minimo, fora do comum. Mas como em se tratando de uma decisao do governo, e nao exclusivamente da FAB, nao duvidei embora estranhasse. Lembra aquele mecanico de esquina que, mesmo depois de varios pedidos de orcamento, diz: “nao, nao, isso nao eh nada nao, depois a gente ve, sem problemas, nao se preocupe…” e, quando o “entao” chega a conta passou a estratosfera e o sujeito faz de conta que nunca tinha de visto vc antes. Com o meu primeiro carro… Read more »

Justin Case

Olá.

Pelo que ouvi, o RFP não requer oferta de financiamento.
O assunto seria, por opção da FAB, discutido somente após a Decisão.

Se alguém resolve apresentar oferta de financiamento, esta seria, tecnicamente, uma “oferta não solicitada”. Também seria uma oferta feita considerando parâmetros básicos (período de carência, prazo de pagamento, etc.) escolhidos aleatoriamente pelo ofertante. Sem possibilidade de comparação, portanto.

Vemos que há controvérsias.

Um link para os minutos iniciais da apresentação:

http://www.senado.gov.br/noticias/tv/programaListaPadrao.asp?txt_titulo_menu=Resultado%20da%20pesquisa&IND_ACESSO=S&IND_PROGRAMA=&COD_PROGRAMA=&COD_MIDIA=117624&COD_VIDEO=112122&ORDEM=0&QUERY=defesa&pagina=1

Abraços,

Justin

Justin Case

Amigos, Segue abaixo a notícia da Agência Senado sobre o tema: “Franceses apontam vantagens de caça Rafale sobre concorrentes Os caças Rafale destacam-se por terem sido concebidos como omnirole, ou seja, são capazes de empreender todas as missões de um avião de combate. Essa é a principal vantagem do avião francês em relação aos concorrentes na disputa pelo contrato de modernização da Força Aérea Brasileira, segundo disse nesta quinta-feira (1º) o diretor da Dassault International do Brasil, Jean-Marc Merialdo, durante a última das três audiências públicas promovidas sobre o tema pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). Em… Read more »

Grifo

Senhores, o financiamento é uma das exigências da RFP solicitada pela FAB. Isto me parece uma coisa até óbvia, já que somente considerando o financiamento é possível saber o preço real da oferta. A solicitação do financiamento como parte da RFP impede que um concorrente coloque um preço de venda aparentemente baixo, mas recupere depois cobrando altos juros (a tática “Casas Bahia”). As condições de financiamento incluídas em cada oferta foram recebidas pela COPAC e submetidas à SEFA (Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáutica). A SEFA então tabula preço, taxa de juros, prazo de carência, eventuais taxas de escalonamento,… Read more »

Justin Case

Amigos, boa noite. “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.” Preço é uma, financiamento é outra. Financiamento pode até ser requisito do Programa F-X2 para a assinatura do contrato, mas não é um requisito do RFP. Desta forma, não pode ser avaliado no processo formal, uma vez que não foi requerido. Observação: depois de escolher o vencedor, o poder de pressão para exigir condições vantajosas de financiamento vai cair muito. SE FOSSE requisito essencial, deveria ter sido incluído no RFP. Eu tenho impressão de que não colocaram o requisito de financiamento no RFP porque os americanos, por… Read more »

Grifo

Senhores, o problema dos americanos com financiamento nada tem a ver com FMS, e pedir financiamento na proposta não exclui (como não excluiu) os fornecedores americanos. Por lei, o governo americano está impedido de financiar a exportação de armamento através do Eximbank, o seu banco de financiamento de exportações. Isto vale para qualquer venda de armas, via FMS ou não. Empresas como a Boeing então tem que recorrer a financiamentos de bancos comerciais. As condições não são tão vantajosas quanto as de um empréstimo governamental (subsidiado), mas não impedem a participação da empresa na concorrência. Para entender melhor a questão,… Read more »

Grifo

Senhores, para entender porque o governo exige financiamento nas compras internacionais de armamento, vamos primeiro lembrar que o governo brasileiro, como a maioria dos governos, é na verdade um devedor. Um grande devedor. O governo brasileiro tem hoje uma dívida estimada em 2.3 trilhões de reais, em torno de 60% do PIB. Para financiar esta dívida, o governo toma dinheiro emprestado no mercado financeiro com a venda de títulos da dívida pública, que são remunerados por juros fixados através da taxa SELIC. Esta taxa está fixada hoje em 12% ao ano. Quando o governo compra caças financiados a taxa de… Read more »

DrCockroach

Temos 3 colegas comentando sobre o tema, mas 4 opinioes diferentes (O DrCockroach tem duas 8) ). Alguns pontos p/ reflexao: – O Brasil nao trabalha com orcamento plurianual, mas sim anual. Praticamente todas as compras de defesa dos EUA, por exemplo, sao feitas dentro do pais, paga com a propria moeda (dolar) e, portanto, fazem parte da dotacao orcamentaria. O Brasil nao pagarah o FX-2 com a propria moeda (reais), mas com dolares, ou seja, reservas internacionais ou aumenta a divida externa e posterga; – Custo de manutencao e operacao nao devem vir de dotacoes especificas, portanto devem sair… Read more »

Mauricio R.

Valeu o trabalho Dr!!!

Vader

Excelente comentário Dr. Barata. Só um adendo: o Brasil tem sim um orçamento plurianual, embora seja igual cabeça de bacalhau: todo mundo sabe que existe, mas ninguém jamais viu. Só que, se o orçamento anual da União já é uma peça de ficção científica, pois com a famigerada DRU (Desvinculação das Receitas da União) o governo cumpre o que deseja do orçamento, você imagina o plurianual, o que é que vira… A verdade é que país em que o legislativo abre mão de seu poder em troca de cargos e mensalões, deixando que o Executivo cumpra o que quer do… Read more »

Grifo

Caro DrCockroach, muito boa análise e concordo com a maioria dos pontos, mas acho que você está enganado em relação a necessidade de financiamento externo. Existe a necessidade porque caso contrário o Brasil teria que emitir títulos (a juros muito mais altos) para cobrir a despesa. Abaixo um outro memorando do Wikileaks, onde os diplomatas americanos relatam uma conversa com a FAB sobre a exigência de financiamento e ouvem exatamente isto: http://www.cablegatesearch.net/cable.php?id=08BRASILIA1589 In a December 10 meeting with Embassy reps, Brazilian Air Force planning chief Brig.Alvaro Knupp dos Santos (3 star) discussed Brazilian concerns about financing its fighter purchase. ****The… Read more »

Justin Case

Amigos,

Se alguém decide emitir títulos para pagar suas contas, terá que emitir MAIS TÍTULOS para pagar suas CONTAS + JUROS + SEGUROS + TAXAS DE ADMINISTRAÇÃO… ou não?

Se financiar fica mais barato?

Putz, não consigo entender essas finanças, contabilidades e economias.

Abraços,

Justin

DrCockroach

Prezado Grifo, Vc estah correto (e vc tb Justin, nao precisa ficar chateado), mas eu nao gostaria de aborrecer os amigos do Blog sobre como administrar as reservas do Brasil. No ano passo o Pastore e o Schwartzman, ex presidente e diretor do BC, publicaram sobre isto. O GF ainda tem uma pequena divida externa liquida, que era de 17.8% do PIB em 12/2002 e hoje (07/2001) eh de 1.91% do PIB, mas se incluirmos o banco Central na contabilidade, o Brasil eh um credor liquido. Coletei neste momento os dados do BC e vcs podem observar o grafico: http://www.freeimagehosting.net/1825a… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

DrCockroach,

A proporção de 2 pilotos para cada caça, num esquadrão, é um padrão aceitável.
Deve-se colocar na conta das horas de voo anuais dos caças então variáveis como disponibilidade, manutenção (costuma ser alta a disponibilidade no início da vida útil de uma aeronave numa força aérea, por não se fazer nos primeiros anos a manutenção mais pesada), e número de pilotos ativos no esquadrão.
Boa sorte nas contas pra vocês…

DrCockroach

07/2001 = 07/2011

[]s!

DrCockroach

Prezado Nunao, Entao aqui vai meu chute: Gripen: 36 jets x 2 pilotos por jet x 180 hrs x US$ 8,000 (?) h/voo = US$ 103.6 milhoes em 1 ano; Rafale: 36 x 2 x 180 x US$ 18,000 (?) h/voo = US$ 233.3 milhoes por 1 ano; F-18: 36 x 2 x US$ 10,000 (?) /voo = 129.6 milhoes por 1 ano; A h/voo eh chute pois, evidentemente, nao sei. Os colegas podem refazer com outros valores. Mas, toda a conta acima eh apenas um tremendo chute, just for fun! A diferenca entre dois deles pode chegar a meio… Read more »

Joker

Dr. Barata,

simulador ameniza, mas não substitui totalmente as hrs/voo. Dependendo do nivel de simulação e do cenário a ser simulado pode se estabelecer 2.5-3horas/simulado x 1 hora voo.

Abrçs

Justin Case

Amigos,

Este é o link para a apresentação completa do RAFALE na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
São 47 slides em *.pdf, publicados há pouco no site do Rafale:

http://www.rafale.com.br/index.php?id=51&area=5

Abraços,

Justin