Na semana passada, o site Flightglobal publicou um interessante artigo de Stephen Trimble, sobre o futuro da Boeing no mercado de caças. O texto é razoavelmente extenso, por isso estamos editando aqui os principais trechos e argumentos (para ler a versão original, clique no link ao final da matéria).

Há quase dez anos, em 26 de outubro de 2001, a Lockheed Martin era anunciada como vencedora da competição pelo contrato do Joint Strike Fighter (JSF) com a aeronave que se tornou o F-35. Parecia, naquele tempo, que a Boeing não teria um futuro muito promissor no mercado de caças, ao longo dos anos seguintes. A entrada em serviço do F-35 estava programada para 2008, quando novas encomendas de  F/A-18E/F Super Hornet e F-15E Strike Eagle estariam secando de vez, com nada para substituir essas aeronaves nas linhas de montagem da Boeing.

Mas as coisas aconteceram diferente na última década. Com os atrasos no F-35, encomendas de Super Hornet e Strike Eagle deverão durar até a metade da década e líderes da Boeing acreditam que ainda haverá demanda para o Super Hornet no início da década de 2020. 

Porém, mais surpreendente, é o que poderá vir a seguir. A Boeing está nos passos iniciais para competir no próximo programa de caças tripulados, e vem mudando sua forma de fazer as coisas, focando nos custos como uma variável tão importante quanto capacidade e cronograma.

Apesar do Secretário da Força Aérea dos EUA, Michael Donley, ter dito em fevereiro que o lançamento de um programa de caças de sexta geração não seria lançado no curto prazo, estão sendo realizadas pesquisas de materiais avançados, aviônicos e armas que poderão eventualmente apoiar o trabalho para essa nova geração. Três meses antes, a Força Aérea dos EUA (USAF) solicitou ideias para um sistema de aviões táticos de nova geração, para entrada em serviço por volta de 2030. De acordo com a Boeing, o conceito é chamado de F-X pela USAF.

Enquanto isso, a Marinha dos EUA (USN) mudava  o nome de seu conceito F/A-XX, revelado em 2008. Agora ele é simplesmente o ‘air-dominance fighter’ (ADF), ou caça de domínio aéreo.

Comparado ao F-35, que tem como objetivo substituir quatro tipos de aeronaves, o A-10, AV-8B, F-16C/D e  F/A-18A-D, o ADF e o F-X substituiriam apenas dois: o F/A-18E/F da Marinha e o F-22 da Força Aérea. Nenhum dos dois programas (ADF e F-X) é prioritário para as duas forças. A USAF está focada em encontrar um substituto para o B-52 e a USN pretende comprar um veículo aéreo não tripulado para vigilância e ataque, lançado de navios-aeródromo (unmanned carrier-launched surveillance and strike – UCLASS). Mas é além desses projetos que estaria a oportunidade para a Boeing.

Sabe-se que a USN e a USAF estão fazendo análises em separado para definir os requerimentos e alternativas viáveis para ADF e o F-X. Os estudos chamaram a atenção do escritório do Secretário da Defesa.  A ideia do escritório é que o ADF deverá ter versões tripuladas e não tripuladas, e que novas aeronaves deverão ser comparadas à opção de se transformar o F-35C da Marinha num caça de dominação aérea. Pode ser que o F-35, nesse caso, traga um novo revés à Boeing.

A Boeing também vem, nos últimos 30 anos, oferecendo apenas derivados de aviões comerciais ou militares, como é o caso do  P-8A Poseidon, KC-46A e F/A-18E/F Super Hornet (na foto abaixo, visto ao lado de um Hornet).

 

A exceção é o V-22 Osprey, produzido em parceria com a Bell Helicopter. Outras parcerias das últimas décadas representaram apenas grandes gastos, como a realizada com o A-12 Avenger (com McDonnell Douglas e General Dynamics) e o RAH-66 Comanche (com a Sikorsky).

A tolerância do Departamento de Defesa com investimentos de risco está diminuindo: por exemplo, o novo bombardeiro poderá ter uma nova célula, mas sua propulsão, aviônicos e armas serão baseados em tecnologias existentes. Por isso, a Boeing quer fugir da escalada em espiral de custos que costuma ocorrer com os programas do Departamento de Defesa, ou a chamada “Lei de Augustine número 16”, criada em 1984 por Norm Augustine, então CEO da Martin Marrietta: segundo o modelo de Augustine, o custo ascendente de um único caça cresceria, em 70 anos, até absorver totalmente o orçamento de defesa dos EUA em 2054.  

Sair desse ciclo de custos ascendentes em espiral é evitar que, ao final do desenvolvimento de um caça, menos aeronaves sejam adquiridas, devido ao custo ter subido, o que aumenta ainda mais o custo unitário. O Departamento de Defesa lançou inciativas de reforma de seus programas de aquisição nos últimos anos com esse fim.

Apesar de não terem controle sobre os processos internos do Departamento de Defesa para controlar requerimentos e orçamentos, os fabricantes de aeronaves podem controlar elementos-chave das células dos aviões e de seus sistemas. O foco da Boeing é ter certeza de que o projeto enxergue além dos requerimentos operacionais, considerando também o impacto dos custos de manutenção. Isso porque 70 a 80% do custo do ciclo de vida de um avião acaba sendo “travado” na fase inicial de conceito, mesmo que, na ocasião, não se tenha consciência disso. Agora, deve-se atender ao que o cliente mais quer, que é um baixo custo do ciclo de vida, e isso deve ser feito ainda no projeto, segundo a Boeing. A melhor forma de dar um apelo comercial ao que o cliente quer é permitir competição na cadeia de fornecedores, como fazem hoje empresa como a Apple.

FONTE: Flightglobal (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)

IMAGENS: Boeing

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robert

e se não cortarem esses preços absurdos, é perigo que daqui 2 gerações de caças, a USAF compre só uns 36…

isso se até lá eles não quebrarem no meio do caminho, se eles não derem um jeito na dívida deles, é capaz deles terem que vender uns “Nimitz” baratinho, baratinho…. pra se desfazerem de despesas.

Amauri

Robert,
O Perigo vai ser aqui.
Nossa dívida pública ja ultrapassou os $2,5 TRILHÕES ou quase 70% do PIB a juros superiores a 10% ao ano (nos EUA é menos de 1%) e a divida EXTERNA que Lula disse ter pago (farsa), no BC, esta em U$ 350 BILHÕES.
Fazendo as contas apesar da dívida enorme dos Ianques, eles pagam menos juros que nós.
Veja os dados no site do tesouro.fazenda.gov.br

Eleazar Moura Jr.

E nós atrás de caças da 4ª…..

Nick

Fico torcendo para que saia o F-XX da Boeing, e não apenas uma versão modificada do F-35 para ADF. Vamos aguardar.

[]’s

MOsilva

É muito comum que se escreva sobre o mal uso dos recursos públicos destinados as nossas FFAA. Pelo jeito, não é exclusividade deste país. A USAF tem como prioridade nos próximos anos a substituição do B-52. Para que, se os B-1 e B-2 cumprem esta missão? Tudo bem que o custo operacional do B-2 é muito (e põe muito nisso…) maior do que o do B-52. Mas o B-1 dá conta do recado. Desenvolver um novo bombardeiro estratégico para a segunda metade do século XXI me parece um tremendo despedício de recursos. E um anacronismo estratégico. O tempo dos bombardeiros… Read more »

Ivan, do Recife

Eleazar, Eu estaria satisfeito se estivéssimos implementando um programa de çaça de 4ª geração, preferencialmente com participação efetiva da indústria aeronáutica nacional. Observe a Índia. Mesmo ‘participando’ do PAK-FA, um caça de 5ª geração altamente sofisticado, continua investindo em seu caça indígena HAL Tejas, de 4ª geração, com planos de produzir quase 2 (duas) centenas do mesmo. Eles sabem que precisam ter algo deles para mobiliar em quantidade seus esquadrões, desenvolvento e controlando processos indústriais complexos. __________ Nick, Lembra das nossas ‘conversas’ sobre a necessidade de um caça de superioridade aérea para forças aéreas de grande porte? Pois é amigo,… Read more »

Mauricio R.

Em se tratando de emprego em espaço aéreo contestado, somente o B-2 tem algum uso.
Assim apesar dos serviços prestados pelo B-1 Lancer, tanto no Iraque, Afeganistão e na Líbia, sua capacidade de faze-lo, frente a defesas aéreas estruturadas é mínima.
Além do que esse novo bombardeiro, deverá ser extensivamente capaz de prover ISR, mto mais próximo dos preváveis alvos.

robert

deixando a parte econômica e política de lado, seria muito legal ver esses caças de 6ª geração voando, coisa de ficção mesmo 😀

Pergunta: Tirando novamente a parte econômica de lado e ficando só a parte científica. Em quanto tempo será que a Boeing conseguiria deixar esses projetos voando com essas tecnologias??

Alguém teria alguma idéia?

Nick

Caro Ivan, Pois é….acredito que o caça de 6ª geração virá para ocupar seu lugar, seja substituindo o F-18 E e mais tarde, o F-22. Um F-35 com mais AMRAAMs como ADF…. 😛 … ninguém merece …. heheheh Caro robert, O F-18 E deverá começar a dar baixa a partir de 2025. Então o planejamento da Boeing reflete essa data. Os F-22 A deverão voar até 2040, mas, os primeiros começaram a dar baixa a partir de 2030. Então um substituto de ambos poderia vir entre 2025/30. Com o aparecimento do J-20 e PAKFA, espero que os americanos não deixem… Read more »

DrCockroach

Ivan, do Recife disse: 18 de julho de 2011 às 10:56 Prezado Ivan, Muito boa esta, nao o Augustine nao foi meu professor, mas irei procurar um poster dele e colocar na parede 🙂 Mas mordendo a isca jogada por vc, aqui vai uma figura provocativa: http://www.economist.com/blogs/dailychart/2011/06/military-spending Ou seja, dos 18 paises que mais gastam com defesa no mundo, os EUA gastam mais do que os outros 17 juntos!!! Com a divida e o deficit americanos a solta, nao tem como nao haver cortes no F-35. Vejamos: os gastos federais americanos sao consumidos com : 23% medicare & medicaid, 20%… Read more »

DrCockroach

Nao tenho os “teimosos” numeros, mas alguns programas de 6 geracao (mesmo limitados) nao parecem se aproximar em custo como das grandes empresas. Estas empresas menores tem uma contribuicao importante, vejamos o caso da General Atomics que com o relativamente barato predator jah deve ter matado mais talibans que as demais forcas (chute) e eles tem um projeto interessante tb ( http://www.ga-asi.com/products/aircraft/predator_c.php) O Brasil deveria comprar cacas novos p/ os proximos 30 anos e fazer uma parceria p/ estes drones; todos os concorrentes do FX-2 tem capacidades nesta aerea, mas pode-se procurar algo fora. Se daqui 20-30 anos cacas de… Read more »

robert

Nick disse:
18 de julho de 2011 às 12:48

Então, acho que escrevi mal, vou tentar reformular a pergunta:

Se fosse começar hoje a construção do avião, quanto tempo demoraria??

Nick

Caro robert, Um projeto desses demora em média 15 a 20 anos para sair do papel e se tornar operacional. Ou seja, se começar hoje, em 2025/26 teríamos a primeira versão operacional. Exemplo: o F-35: O contrato para desenvolver os protótipos foram assinados em 1996: estamos em 2011, onde os primeiros F-35A de produção já foram entregues. São 15 anos. Agora se for apenas para fabricar. Podemos tomar como exemplo o F-18 E, que já tem uma linha de produção: em média 2 a 3 anos entre o pedido e a entrega. Se a FAB assinasse hoje com os americanos,… Read more »

Alex.Pisetta

Tá, mas o que seria um caça de sexta geração? Seriam tipo caças Vants ?

MOsilva

Olá Mauricio R., tudo bem?
Creio que as missões ISR/ISTAR devem ser assumidas pela nova geração de VANTs. Não me parece necessário criar um novo bombardeiro para executar (também) estas missões.
Para espaços aéreos que não forem livres de ameaças, as missões de bombardeiro tem sido feitas por mísseis Cruise. Foi assim nas últimas guerras. Não vejo mudança de tendência.
SDS>

Nick

Caro Alex Piseta

O que mais tem sido divulgado por ae sobre um 6ª geração:

Mais furtivo que os 5ª geração atuais, com ênfase aos espectro IR e RF(inclusive aos radares de faixa mais larga).

Capacidade de voar tripulado ou não.

Supercruise e em alguns estudos Hipercruise(mais que 5x velocidade do som)

Totalmente integrado à guerra em rede, inclusive com data-link por satélites.

Uso de armas de energia dirigida.

E demais capacidades dos 5ª geração, mas melhoradas, como radares AESA 360º, com capacidade ESM/ECCM, Ataque Eletrônico. Baias internas de armas, HMD coloridos, etc….

[]’s

Mario Navarro

To the editors/producers of Poder Aereo,I used to come and read the articles on Poder Aereo,quite often,but for a while now there’s no translation of the articles into any of the languages,that was available before. As you might have been aware when ever someone would read your articles,a translation service from Google was available that translated your articles into many languages,since your articles are in Brazilian portuguese,anyway I just wanted to know what happen to the Google translation service for Poder Aereo,did you cancel it or did Google suspend the service?,my name is Mario Navarro,I’m writing from Los Angeles,California,if you… Read more »

Alexandre Galante

Mr Navarro;

We installed the Google Translator Toolbar again. It is under the “Who’s Among us map” on the sidebar.

We apologize for the inconvenience. Thank you very much!

Galante

Baschera

O pessoal anda meio desatento…. O que de mais importante há nesta matéria é exatamente, ao menos eu penso assim, o que a FAB estaria procurando, ou deveria estar, num candidato ao FX – n, ou seja: “Agora, deve-se atender ao que o cliente mais quer, que é um baixo custo do ciclo de vida, e isso deve ser feito ainda no projeto…” Só de ler esta frase, eu ganhei o dia….. vamos pressionar contra o loby dos que querem a FAB com um vetor ultra-super-hiper caro de adquirir, manter e operar….. e não preciso dizer qual seria. Se na… Read more »

Vader

Baschera disse:
18 de julho de 2011 às 21:02

Ihhhh Baschera, você pode ficar falando a mesma coisa uns duzentos anos seguidos que será como malhar ferro frio… Isso não entra na cabeça da corja que acredita no “Brasil-Potência” da PeTralhada…

Abraço.

Baschera

Vader disse:
18 de julho de 2011 às 21:15

Pois é Lord…. mas como se diz “eu guentcho”….
Nada melhor do que uma martelada na PeTralhada….

Falando em “corja” cadê eles…. tomaram doril ??

Sds.

Vader

No tópico: engana-se quem acha que a Boeing estaria apenas agora começando a pesquisar tais tecnologias. O que lhe falta é apenas a ordem: o próprio roadmap do F/A-18E, em breve com tanques e baias de armamento externas stealth demonstra que eles estão a muito tempo investindo em formas mais baratas de atingir o padrão stealth.

Ninguém na Phantom Works dorme de touca. E eles aprenderam a lição do F-35.

Ivan

Quando o Lord ½ Sith Vader e o Cavaleiro ½ Jedi Baschera se juntam no mesmo argumento a coisa tende a esquentar… he he he. 🙂

Talvez por isso os comentários abertos tenham fechado… ka ka ka.

Sds,
Ivan.

Ivan

Tá faltando o Dr. Barata, ou mesmo o ausente ZE aparecer agora para explicar como a Flygvapen e a SAAB planejaram, projetaram e construiram um sistema de armas aéreo onde o custo de aquisição e operação fazia parte do programa desde o início.

Sds,
Ivan, ainda gripeiro.

DrCockroach

Prezado Ivan, Vc me lembrou um grande e bem humorado amigo meu: quando eramos adolescentes e iamos p/ alguma festa, ele completamente bebado (soh ele 8) ) costumava escolher o sujeito mais musculoso e com cara de brabo da festa, entao dava um tapao nas costas do mesmo e gritava: “QUER BRIGAR!!!” e apontava p/ mim e dizia: “entao briga com ele que eh Shaolin!” e eu tinha que explicar que era brincadeira…^@%#%@^&! *@&^^%#^&@&!!!! O Draken custou mais que o Lansen, e o Viggen custou mais que o Draken, entao a SAAB projetou o Gripen p/ ter um life cycle… Read more »

DrCockroach

A “The Economist” deve ter recebido uma carta da LM sobre o F-35, em poucos dias publicou uma nova materia em que dedica toda a segunda parte p/ a LM contra-argumentar as criticas ao F-35. A materia ainda eh critica aos custos do programa, mas eh expoe os dois pontos de vista.
http://www.economist.com/node/18958487

Certo mesmo eh que os drones estao vindo e rapidamente, logo logo os “pilotos” serao adolescentes em frente de um telao hah milhares de kms do cenario do conflito: mais barato, mais seguro!

[]s!

joseboscojr

Eu que achava que os de 6ªG teriam motores de dobra e torpedos fotônicos. rsrs Pelo visto vão ser apenas caças de 5ª G mais refinados e com opção “sem piloto”. A característica mais “visível” (ou não, rsrssss) deverá ser mesmo a furtividade nível VLO2 (all-aspect, banda larga), dizem que até a nível visual (???). Quanto à ser “hipersônico” não é de todo impossível tendo em vista alguns propulsores “convencionais” (turbofans) que chegam a quase Mach 5 sem o uso de pós-combustores, como os testados no programa RATTLRS. Teoricamente, para se chegar a Mach 5 numa aeronave convencional (e não… Read more »

joseboscojr

Vale lembrar que o conceito de motor híbrido (turbo-estatojato) usado no SR-71 mal chegava a Mach 3.5.
Turbojatos e turbofans com pós-combustores não passam de Mach 3.
A esperança de se chegar a Mach 5 está nos motores Ramjets (inclusive sua variante hipersônica Scramjet, para velocidades acima de Mach 5), o que obrigaria a existência de motores turbojatos isolados para a decolagem caso um caça venha a ter essa capacidade um dia.
Outra opção está em propulsores exóticos como o que mencionei, no caso do RATTLRS.

RA5_Vigilante

Bela aeronave.

Quanto às altas velocidades, o problema é achar RAM que aguente as altas temperaturas, mas vai saber, tio Sam sabe muita coisa .

joseboscojr

RA5, Os deuses da tecnologia costumam arrumar as coisas. Quando se quer algo ardentemente, a “natureza” fornece os meios necessários. Quem poderia imaginar um torpedo que faz 300 nós? Aí deram um jeito com a supercavitação. Quem poderia imaginar um caça stealth supersônico? Tem aí o F-22. Quanto a velocidade hipersônica associada a um caça stealth, sabe-se que 80 % da redução do RCS depende da forma, e com computadores cada vez mais avançados consegue-se simular formas cada vez mais furtivas. Também poderiam associar aos geradores de plasma. Também os materiais RAM podem ser bem mais resistentes às altas temperaturas… Read more »

Ivan

Mestre Bosco, Eventuamente tenho encontrado o uso da expressão “6ª geração” nos argumentos de alguns comentaristas do cyberespaço ou mesmo em matérias pouco isentas na impressa digital e até mesmo escrita. Acredito que os parâmetros que definirão o futuro caça de 6ª geração ainda não são claros, muito menos aceitos de forma generalizada. Aparentemente alguns ‘jornalistas especializados’ e outros tantos entusiastas ainda não sedimentaram nem mesmo o que define um caça de 5ª geração. Como todo conceito, permite interpretações diferentes, mas tem em comum a furtividade como ponto básico desta geração. Como referência, na verdade ‘a’ referência, devemos tomar as… Read more »

Baschera

Ivan, Obrigado pelo “elogio”……. sou um jedi que luta pela causa justa do setor de defesa nacional, contra esta estado de coisas atual. No foco do tópico, acho que é muito prematuro, ainda será por um bom tempo, tentar de descrever ou mesmo nominar capacidades de um vetor de sexta geração. Nem sequer sabemos ao certo se as capacidades aludidas aos de quinta geração são ou não factíveis e realmente verdadeiros em seus aspectos tecnológicos. O F-22, único realmente em operação, ainda não foi testado em combate e os outros, como o F-35, ainda terão um longo caminho pela frente.… Read more »

joseboscojr

Grande Ivan, Apesar de hoje estar claro que os caças de 6ª G terão versões tripuladas e não tripuladas, eu considero que a característica principal que definirá a 6ª G será a remoção do piloto da cabine, claro que associado a um nível maior de furtividade (VLO2) e aos outros “S”. Realmente não creio que a velocidade hipersônica faça parte do pacote, mesmo porque é bem mais requerida em aeronaves de ataque que propriamente “caças”, no sentido literal da palavra. Quem sabe na “sétima”. rssr A remoção do piloto trará grandes benefícios. Antes, achava que o maior deles era poder… Read more »

RA5_Vigilante

Lembrando um clássico, stealth de altíssima velocidade:

*ttp://www.youtube.com/watch?v=S5DsLow4SVQ

*ttp://www.youtube.com/watch?v=TVNaajyWqwY&NR=1

E ainda tinha comando de armas por pensamento, coisa de loco!

Saudações

DrCockroach

Os amigos estao bem proximos do que a USAF requesitou na seguinte proposta: “Next Generation Tactical Aircraft (Next Gen TACAIR) Materiel and Technology Concepts Search” … a) Air Vehicle b) Vehicle/Sensor Protection c) Propulsion d) Warning and Situational Awareness e) Sensors f) Data Fusion g) Offensive/Defensive Systems h) Automatic Target Recognition (Ground and Air) i) Communications, Networks, and Data Links j) Kinetic Weapons k) Non-kinetic Weapons l) Electronic Warfare and Information Operations m) Secondary Power Generation, Storage and Management n) Thermal Management and Heat Rejection o) Human System Integration (HSI) p) Remotely Piloted Aircraft (RPA) and Optionally Manned Systems https://www.fbo.gov/index?s=opportunity&mode=form&id=782e30c9c983f85e7952c2adc426b189&tab=core&_cview=1… Read more »