A Embraer e o Comando da Aeronáutica (COMAER) do Brasil assinaram um contrato para a revisão de 43 jatos de combate AMX da Força Aérea Brasileira (FAB).

Este acordo complementa o contrato para a modernização dos caças AMX assinado em 2003, segundo informou nesta segunda-feira (17/1) a Embraer.

O contrato original de modernização tem foco na atualização dos sistemas eletrônicos dos jatos AMX, designado pela FAB como A-1. O novo acordo anunciado hoje contempla a revisão estrutural e o reparo e substituição de outros equipamentos desatualizados.

O vôo inaugural do protótipo está previsto para o começo de 2012 e dará início aos ensaios em vôo dos sistemas. A primeira entrega está programada para o final de 2012.

FONTE: Brasil Econômico

SAIBA MAIS:

ATUALIZAÇÃO: veja abaixo a nota à imprensa divulgada pela Embraer:

Acordo complementa contrato anterior assinado em 2003

São José dos Campos, 17 de janeiro de 2011 – A Embraer e o Comando da Aeronáutica (COMAER) do Brasil assinaram um contrato para a revisão de 43 jatos de combate AMX da Força Aérea Brasileira (FAB). Este acordo complementa o contrato para a modernização dos caças AMX assinado em 2003.

“Temos muito orgulho em apoiar a Força Aérea Brasileira na tarefa de manter esta aeronave estratégica totalmente operacional”, explica Orlando José Ferreira Neto, Vice-Presidente Comercial da Embraer Defesa e Segurança. “Com este novo contrato, deixaremos as aeronaves mais preparadas para o subseqüente programa de modernização, cujo contrato já está em vigor, resultando em maior eficácia no processo de atualização geral dos caças e no retorno destas aeronaves à operação.”

O contrato original de modernização tem foco na atualização dos sistemas eletrônicos dos jatos AMX, designado pela FAB como A-1. O novo acordo anunciado hoje contempla a revisão estrutural e o reparo e substituição de outros equipamentos desatualizados.

O vôo inaugural do protótipo monoposto modernizado está previsto para o começo de 2012 e dará início aos ensaios em vôo dos sistemas. A primeira entrega está programada para o final de 2012.

A Força Aérea Brasileira começou a operar o AMX há 20 anos. Este novo contrato reforçará o longo e produtivo relacionamento entre a Embraer e a FAB, contribuindo para o aperfeiçoamento do sistema de defesa brasileiro.

FONTE: Embraer

Subscribe
Notify of
guest

11 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Antonio M

E as unidades restantes que não serão modernizadas, vão virar fonte de reposição de peças?

eraldocalheiros

Isso ´será uma modernização ou apenas uma revisão, é o que da pra entender.Alguem nos explicaria?

Mauricio R.

Outro upgrade que poderia extender a asinha, aos A-4 e aos Trakers/Traders e ser sumariamente cancelado.
Têm plataformas de 2ª mão, mais capazes, em maiores qntidades, e mais baratas, disponíveis no mercado.

Joker

E vale a pena criar toda um nova linha logistica pra meios tbm de segunda mão, com um tempo e aproveitamento duvidoso do pessoal de se retirar o maximo das novas(velhas) plataformas senhor Mauricio? Ou o pessoal do Estado-Maior de nossas FFAA possuem carencia cognitiva em avaliar isso, especialmente dentro das realidades politco-orçamentarias presentes no dia-dia?

Mauricio R.

Uma aeronave de 2ª mão, operada por meia duzia de países, já seria mas barata e fácil de manter do que nossos poucos A-1.

Antonio M

Provavelmente o que torna caro manter o A1 é a demora em executar as modernizações. Se fosse feito no modelo israelense, de pequenas modernizações porém contantes, teriamos a aeronave sempre atualizada no estado da arte utilizando investimentos menores que são diluídos nos anos que o caça operar. Um outro exemplo disso é a Índia e seus Sepecat Jaguar, operando ainda em torno de 60 caças sendo 10 deles para ataque marítimo e que foi objeto de matéria aqui no blog e estão modernizando-os mesmo agora se firmando com fabricante de um modelo semelhante. Enquanto nossas FAs forem obrigadas a tal… Read more »

Joker

Temos M2K de segunda mão, modelo que é usado por meia duzia de paises e sua operação é significativamente onerosa. Acredito que ter uma rusga com determinada empresa de cunho ideologico ou pessoal seja um elemento, mas que o mesmo não se torne uma venda e impessa de observar as qualidade dos feitos de tal instituição e que as criticas que hourevem sejam fundamentamentadas e não apenas mais criticas pelas condições presentes não satisfazerem opções pessoais.

Mauricio R.

“…modelo que é usado por meia duzia de paises e sua operação é significativamente onerosa.” A manutenção da referida aeronave na FAB, é onerosa devido a fatores extra operação normal da mesma. Aliás a existência desta aeronave no inventário da FAB, foi determinação do poder político da época, e não escolha derivada de avaliação conduzida pela própria força. A força não deve somente zelar pelas capacidades operacionais de seus variados vetores, mas tb deve prezar pela viabilidade econômica desta operação, dado que seus recursos são finitos. Então alguma aeronave de maior capilaridade no mercado, concepção atualizada, mesmo usada, traria melhores… Read more »

Observador

Caro Maurício,

Estranho muito a sua exposição.

Há um tempo atrás, no Poder Naval, falávamos sobre o Opalão e seus A-4. Na ocasião, lembro que sugeri a aquisição de de F-18 hornets ou mesmo de Migs-29 K, embora o primeiro fosse muito mais preferível. Com o F-18 teríamos uma aviação naval de verdade.

Você foi veementemente contrário. Não queria saber de “velharia”.

Ora, e agora você defende a compra de meios usados?

Mauricio R.

“Você foi veementemente contrário. Não queria saber de “velharia”.”

Até aonde eu me recordo, a “velharia” em questão era o A-4 e seu desnecessário upgrade.
Além da absurda ressureição dos Trader/Tracker.
O Mig-29K é uma aeronave STOBAR então não usa catapulta p/ decolar, assim teria que ser modificada p/ poder operar no sistema CATOBAR do A-12.
O que no caso da MB, não seria economicamente viável.
Já o F-18 no que tange a versão mais recente, o próprio A-12, seu design e características, limitariam ou até mesmo impidiriam seu uso correto, adequado e seguro.

Observador

Caro Maurício, Além do A-4, você considerou “velharias” as Type 23 aposentadas pela Inglaterra. Como se nossa Marinha tivesse condições de ter algo melhor… Sobre um substituto do A-1, qualquer equipamento meia-vida adotado vai representar mais custos com retrofiting, treinamento, armamento… Às vezes é melhor reformar o que se tem do que se adquirir outra meia-sola. Vou ilustrar isto voltando a falar da aviação embarcada. O Mig 29 K, só serviria para o São Paulo com uma extensa, cara e arriscada reforma para uso das catapultas. Por isto sugeri o F/A-18, que teria limitações, mas poderia ser usado como caça… Read more »