Base da ACS recebe autorização do Ibama

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Primeiros lançamentos podem ocorrer em 2012, segundo diretor da empresa

Ricardo Mioto

vinheta-clippingO Ibama emitiu na semana passada a licença prévia para construção da base que abrigará o foguete Cyclone 4 no Centro de Lançamento de Alcântara (MA). Publicada ontem no Diário Oficial da União, a medida destrava uma das principais barreiras que atrasavam as metas da empresa binacional Alcântara Cyclone Space, parceira com a Ucrânia.

Roberto Amaral, diretor-geral da ACS, diz que a meta é realizar os primeiros lançamentos comerciais em 2012 -o objetivo inicial era conseguir isso ainda no governo Lula.

O atraso se deve, também, à resistência das comunidades quilombolas de Alcântara ao projeto.

O próximo passo é obter a licença permanente de instalação, que requer uma avaliação sobre os impactos socioambientais da instalação da ACS.

FONTE: Folha de São Paulo, via resenha CCOMSEX

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brujhar

Aleluia!!!!!!!

Tadeu

Esse programa que se diz dizer um foguete para lançamento de satélites, é tão importante quanto o FX-2 , por que esse foguete nada mais é que um MÍSSIL de longo alcance capaz de carregar muita carga, inclusive explosivas (?). Resolvido o problema físico do míssil, propulsão , estabilidade, etc; agora o problema será encontrar um sistema confiável para guiá-lo e acertar o alvo, uma esquadra no atlantico por exemplo.

Eduardo

Parece que a coixa começa a andar!!!!

ezeca

Tadeu
concordo contigo +
acredito que ele seja mais importante poís é fundamental
para o desemvolvimento de tecnológias de ponta
civil e militare.

ezeca

nois vai vira potencia mermo!
?…

Tadeu

Ezeca .
Também acho. Mas Defesa é um time, tem que ter jogador em todas as posições e jogando bem para fazer frente à um bom adversário.

Primo

Parabéns, felizmente este projeto vai sair do papel. Já com relação a idéia de que o foguete poderia se transformar em um míssil de longo alcance, não sei se é simples não, como nosso amigo Tadeu sugeriu, usar guiagem marítima (ou terrestre) certamente fragiliza uma possível arma dessas. Desconsiderando os tratados que impedem o Brasil de ter mísseis de longo alcance, tenho uma dúvida sobre se quando o pessoal fala desse foguete poder ser transformado em um míssil de longo alcance. Neste caso, estão falando de mísseis que podem ir a mais de 1000Km? Ou seja,qual a escala de grandeza… Read more »

Edu Nicácio

Pra mim, o Brasil possuindo mísseis com alcance de pelo menos 350 milhas (ou +- 600km – limites da Amazônia Azul, e suficiente para atingir ameaças na América do Sul) está de bom tamanho… Com uma guiagem precisa e um desvio de até 10 metros, para mim, está ótimo. Podemos construir algo maior e que voe mais longe? Com certeza… Precisamos? Acredito que, HOJE, não… Mas quando os Subs nucleares começarem a ficar prontos (lááááá pra 2023), é bom contarmos com mísseis de pelo menos 1.000 km de alcance, embarcados, e, de preferência, com ogivas estratégicas de 50 ktons… Hehehe… Read more »

Tadeu

Tudo começa com um embrião e se desenvolve. Se Hitler tivesse colocado aV1/ V2 no começa da guerra, com a tecnologia que havia na época, o panorama poderia ser outro.
Além do mais, aviões à jato e mísseis começaram com eles. Todo mundo copiou e veja no que deu.Antes o Brasil tivesse começado à copiar daquela época até agora.

Rodrigo Cesarini

Edu, o Brasil é signatário de um tratado que limita o alcance a 300 km.

Primo, a diferenças de um missel de cruzeiro como o Tomahawk para um balístico como o Minutemen são a propulsão a jato no primeiro; e principalmente a trajetória, o Tomahawk voa como um avião, e o Minuteman descreve uma parábola. Leia o artigo da Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Intercontinental_ballistic_missile

[]s

Rodrigo Cesarini

Sobre a utilização desse lançador como arma, só se for pela Ucrânia, pois o Brasil assinou um acordo de salvaguardas e não tem acesso à tecnologia.

Tadeu

Esse negócio de acordo assinado é em tempo de paz.
Como disse o Lula sobre o presidente do Irã.
“Certas pessoas ( e países ) não se pode colocar contra a parede.”

Galileu

ALELUIAAAAAAAAA

Achei que a disputa entre os Quilombolas nunca ia terminar.

Pessoal, pessoal a diferença entre um missil balistico e um foguete que coloca um satélite em orbita é muito pequena, é a mesma coisa que a bomba nuclear, o brasil até onde eu sei domina todo o processo, só não o utiliza afim de montar uma…..
Se o país dominar o vls com certeza saberá crar um icbm. (isso não significa que irá montar um, mas sim se quiser poderá)

humberto

Sei que vou levar pedrada de todos os lados, mas acho que deveriamos repensar o que fazer.. Para quem ler um pouco de história vai ver que o foquete, assim como aquele buraco no Pará (Serra do Cachimbo), o subnuc são projetos do governo militar (ahhh..sim já houve isto no Brasil) para termos armas nucleares e a possibilidade de lança-los (não adianta ter e não puder jogar contra os inimigos). Ou sejam torrou-se tubos de dim dim e hoje não temos muito mais do que quase nada (não vamos esquecer que muita gente capacitada foi alocada em outros projetos ou… Read more »

Tadeu

FREAR EM QUE DIREÇÃO????

RatusNatus

Péssima notícia!

Como todos sabem, ou deveriam saber, esta base só esta localizada onde está porque foi construída durante o governo Sarney.
A Força Aérea era contra. a agência era contra. Só o Presidente era a favor da construção em seu estado.
Não é nem nunca foi o melhor local para lançamentos.

Esse quilombo era minha esperança para a construção de uma nova base num local mais adequado, como a ilha de Marajó.

Agora já era!

Abraço

Tito

Rodrigo Cesarini disse:
14 de abril de 2010 às 14:45

“Edu, o Brasil é signatário de um tratado que limita o alcance a 300 km.”

O que nos fez assinar o tratado foi a dependência tecnológica dos EUA, se não assinássemos teríamos embargados alguns itens necessários a conclusão do nosso VLS, ou seja, sair do tratado depende de desenvolvermos tecnologia própria ou compra la de outro fornecedor.
Só depende de nós.

Adenoide Hinkel

Só para esclarecer….

Não existe nenhum tratado que impeça o Brasil de ter mísseis com alcance superior a 300 km! O que existe é um acordo voluntário e informal iniciado em 1987 por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, Estados Unidos, Brasil (1995) e mais 26 países que visa impedir a proliferação ( EXPORTAÇÂO) de armas de destruição em massa.

O Brasil não está impedido de desenvolver/fabricar e possuir armas com alcance maior que 300 km e sim de fornecer a terceiros, ou seja, de exportá-las!

Para maiores e melhores informações acessem :

http://www.eceme.ensino.eb.br/portalcee/arquivos/2006/log/uma%20analise%20das%20conseguencias%20do%20controle%20exercido%20pelo%20mtcr%20para%20a%20modernizacao%20da%20forca%20terrestre.pdf

Fsinzato

“Adenoide Hinkel disse:
14 de abril de 2010 às 18:45”

Excelente colocação.

Abs.

marcos adriano

é brincadeira sempre tem algo que atrasa nosso desenvolvimento(quilombolas ,embargo de tecnologia etc…..etc)nao querem que o brasil se desenvolva por que?nao querem mais uma potencia para se dividir o poder mundial ficam serciando seu desenvolvimento!!!mas vamos ser potencia militar assim que somos potencia economica!!!o mundo com esse novo seculo precisa do brasil para encontrar á paz e nao nos furtaremos em ajudar !!!peitaremos que for que seja para nos termos mundo melhor!!essa tecnologia de de lançamento de satelite é uma tecnologia sensivel por isso que o brasil te sofrido embargo de toda ordem,com lançamento de satelite poderemos desenvolver misseis ,… Read more »

Calheiros

É senhores, boas noticias nos trazem: Porem vus pergunto será que após o barbudo deixar o planalto seus sucessores daram continuidade aos projetos iniciados por este governo? será q dona Dilma e o sr. Serra darão continuidade a END.duvido e pago pra ver pois os proprios militares são ceticos nestes, então parceiros num sei se isso vai longe.Ah tem mais, será q a ABIM esta monitorando esse desenvolvimento para lançamento deste foguete ,não esqueçamos o q. ja aconteceu. Vamos esperar pra ver. Abraços à todos. e desculpe não é argoro é certeza do que vai acontecer.

Rodrigo Cesarini

Adenoide Hinkel disse: 14 de abril de 2010 às 18:45 O Brasil não está impedido de desenvolver/fabricar e possuir armas com alcance maior que 300 km e sim de fornecer a terceiros, ou seja, de exportá-las! Sua afirmação não contradiz esse parágrafo do PDF que você mesmo indicou? Ou seja, para persuadir a administração Clinton a aceitar a entrada do programa espacial brasileiro no regime, onde estaria em condições de receber a cooperação de outros membros do MTCR, o Brasil teve de esquecer o seu desenvolvimento de mísseis que excediam os parâmetros para a Categoria I. isto significou encerrar seu… Read more »

ana

Acho muito importante para o nosso país que um passo desse tamanho seja dado, porém vale a pena lembrar que com isso estaremos perdendo mais uma parte das nossas florestas, antes tão abundantes e, que estão chegando ao fim em nome do “desenvolvimento”. O próximo passo será perder, então, uma comunidade inteira de quilombolas, que irão perder o lugar aonde vivem, onde se encontra sua cultura, em nome novamente do que chamamos de desenvolvimento. Será que isto vale mesmo a pena? Hoje julgamos algumas ações feitas no passado em nome do desenvolvimento como algo insensato. Com isso, como será então… Read more »

Theo Gatos

Nada contra as comunidades de quilombolas, mas tem gente no Brasil que adora aparecer… De repente, num país tão extenso, eles se tornam mais estratégicos para a nossa soberania, futuro, crescimento, entre outros temas, do que o desenvolvimento aeroespacial brasileiro.

Faça-me um favor esse atraso, eles já deveriam ter sido relocados ou a base mudar de lugar há muito tempo, planejamento! O que não pode é ficar discutindo depois de tudo acertado.

E pessoalmente acho que nenhum dos sucessores tratará tais políticas como de Estado, mas sim como de Governo, como sempre foi no nosso país…

Adenoid Hinkel

Caro colega comentarista … RODRIGO CESARINI…, é verdade que o Brasil na época em que aderiu ao MTCR teve que mudar o rumo do seu programa espacial, para, segundo acreditava-se, ter acesso a certas tecnologias críticas pelas quais necessitava, o que, sabidamente, não ocorreu! Mas, também é verdade, que nada nos impedia de construir armas de longo alcance, desde que, fossem feitas com tecnologia totalmente nacional! O que, naquela data, era justamente o que não tínhamos! Sendo esse nosso calcanhar de Aquiles. De lá para cá, passados alguns anos, assinamos acordos de cooperação com a Ucrânia e a Rússia para… Read more »