BAE Hawk participa do Eurotraining e do T-X

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A BAE Systems foi formalmentre convidada a participar do Advanced European Jet Pilot Training (AEJPT) ou Eurotraining. O programa de treinamento conjunto conta com nove países europeus, mas ainda não definiu as aeronaves que serão utilizadas. O M-346 da Alenia Aermacchi sempre esteve contado como candidato principal.

Recentemente a empresa britânica recebeu um RFI (request for information) para participar do projeto com o seu jato de treinamento avançado Hawk 128. O Hawk havia sido excluído do programa depois que o Reino Unido decidiu não participar do Eurotraining.

Desde 2006, quando foram estabelecidos os quesitos básicos entre os participantes, o programa AEJPT pouco avançou.

Além da BAE a suiça Pilatus também recebeu o RFI para o PC-21. As companhias deverão apresentar suas respostas até 15 de janeiro de 2010.

Segundo a BAE um jato de treinamento com um único motor apresenta vantagens econômicas sobre o M-346, pois o custo ao longo da vida operacional da aeronave é muito inferior.

O programa ‘Eurotraining’ deveria estar operacional em 2014, mas se a aeronave for escolhida somente em 2011, esta data dificilmente será atingida. Existe um potencial par aa aquisição de 80 a 120 aeronaves.

Para a USAF

No próximo dia 24 de setembro a BAE encaminhará sua resposta ao RFI feito pela USAF para a substituição dos treinadores supersônicos Northrop T-38 (programa T-X). Esta será a maior concorrência para os fabricantes de treinadores e jato. Espera-se que a USAF adquiria entre 300 e 500 aeronaves.

Para esta concorrência a BAE terá que se associar com uma companhia norte-americana como a Boeing, a Lockheed Martin ou até mesmo a Northrop Grumman. Eventuais concorrentes serão o próprio Alenia M-346 e o T-50 coreano.

PERGUNTA DO BLOG: Se a proposta da Embraer para o AMX-T, como foi solicitado pela Venezuela, tivesse decolado ele teria alguma chance nestas concorrências?

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Clésio Luiz

Não, nenhuma chance. o AMX-T é um caça-bombardeiro transformado em treinador. Ele tem uma relação peso-potência muito baixa e alta carga alar para ser um treinador satisfatório para os caças de primeira linha de 4ª e 5ª gerações. Nesse quesito, o T-50 e o M-346 são muito superiores a ele.

Ah, e o Bae Hawk também não tem nenhuma chance nessas concorrências.

Mauricio R.

Do lado europeu, o Bae Hawk Mk-128, que é o mesmo Hawk T Mk-2 da RAF e já é voado em outra versão no Canadá, tem boas chances pois é uma aeronave em produção, já conhecida, c/ custos de desenvolvímento, aquisição e operação baixos.
Do lado americano, talvez pela operação do T-45 “Goshawk” que é um derivado, talvez possa abocanhar algo.
Qnto ao AMX-T, a pequena base instalada e a necessidade de remotorização poderiam pesar contra, pois seus custos não seriam assim tão competitivos.

Tales

22/09/2009 – 09h53
Projeto F-X2 – Esclarecimentos
O Comando da Aeronáutica informa que, por solicitação das empresas concorrentes, a Comissão Gerencial do Projeto F-X2 resolveu estender o prazo, até o dia 2 de outubro de 2009, para os três competidores (Boeing, Dassault e SAAB) apresentarem possíveis melhorias em suas ofertas para o processo de seleção dos novos aviões de caça da Força Aérea Brasileira.

Brigadeiro-do-Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

Fonte: CECOMSAER

Challenger

Não!!!!!

CorsarioDF

Concordo com os senhores, o AMX-T não teria chance alguma.
Mas por falar em treinador avançado, e o MAKO?
Um excelente projeto europeu do final dos anos 90, que seria um treinador avançado/caça leve, nos moldes do T/A-50 coreano. E que informações da época davam conta que o Brasil participaria do seu desenvolvimento???
Galante taí um bom tópico para o Blog.