Buscas concentram-se nas proximidades de Fernando de Noronha

Um Airbus da Air France com 228 pessoas que fazia o trajeto entre o Rio de Janeiro e Paris desapareceu dos monitores dos radares nesta segunda-feira na costa do Brasil, informaram fontes aeroportuárias francesas. De acordo com assessoria de imprensa da Air France, o avião, um Airbus A330, que decolou do Aeroporto Internacional Tom Jobim por volta das 19h (horário de Brasília) de domingo deveria pousar às 11h10 locais (7h10 de Brasília) no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.

De acordo com a agência de notícias Reuters, Henry Wilson, porta-voz da Força Aérea Brasileira, informou que as buscas foram iniciadas perto do arquipélago de Fernando de Noronha no início da manhã desta segunda-feira. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, em comunicado divulgado há pouco, pediu que as autoridades concentrem todos os seus esforços para seguir alguma pista sobre o paradeiro do avião. Ao ser informado do ocorrido, Sarkozy manisfestou “profunda preocupação”, de acordo com o comunicado.

Segundo Jean-Louis Borloo, ministro francês, a esta altura, o combustível da aeronave já teria se esgotado. “Infelizmente temos que encarar agora o cenário mais dramático”, disse. A Air France confirmou não ter notícias do voo AF 447 entre Rio de Janeiro e Paris com 216 passageiros e 12 tripulantes a bordo, que desapareceu na manhã desta segunda-feira dos monitores de controle quando sobrevoava o Oceano Atlântico. A empresa divulgou uma nota; leia a íntegra:

“Air France lamenta informar que se encontra sem notícias do voo AF 447 que efetuava a ligação entre Rio de Janeiro e Paris, Charles de Gaulle, com chegada prevista às 11h15 (hora local).

O voo decolou do Rio no dia 31 de maio às 19h locais.

216 passageiros estão a bordo.

A tripulação é composta de 12 pessoas : 3 tripulantes técnicos e 9 comissários.

A Air France divide a emoção e a inquietação das famílias envolvidas. Os familiares serão recebidos num local especialmente reservado no aeroporto de Paris Charles de Gaulle 2, assim como no do Galeão.”

Também foi disponibilizado um número de telefone de emergência para quem estiver na França: 0800 800 812 e fora do país (00 33) 1 57021055.

FONTE: UOL
FOTO: pbase.com

Complementos sobre a busca da FAB:  a Folha Online complementou logo depois a informação, acrescentando que um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) deve refazer o percurso do Airbus da companhia aérea. O último contato entre os ocupantes da aeronave e o Brasil foi feito ainda na noite de ontem. De acordo com a Aeronáutica, a região onde ocorreu o desaparecimento não tem radares, e a comunicação é feita por rádios de longo alcance. A FAB informou que tenta identificar a distância aproximada do desaparecimento, a partir de Recife (PE).

O Estadão veiculou a informação de que a Força Aérea Brasileira enviou dois aviões – P95 e C130 – com equipes especializadas em busca e resgate para a região do arquipélago de Fernando de Noronha.

“A Força Aérea já foi mobilizada, durante a madrugada, para que assim que nascesse o sol iniciasse as buscas do avião”, afirmou o porta-voz da Aeronáutica, coronel Henry Munhoz, em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo. “O nosso departamento de controle do espaço aéreo tem uma área de cobertura que corresponde a três vezes a dimensão do Brasil. Boa parte do Oceano Atlântico está sob a responsabilidade do Brasil, de acordo com tratados internacionais. Por esse motivo, então, o Brasil iniciou as buscas”, explicou. Segundo a FAB, o avião estava “bem avançado no Atlântico” quando fez o último contato”.

Conforme o portal G1, o coronel Henry Munhoz afirmou que as buscas foram iniciadas ao nascer do sol. “Aeronaves da Força Aérea Brasileira, a partir de Fernando de Noronha, no sentido de Paris, buscam a aeronave desaparecida”, disse Munhoz. Segundo o coronel, o avião não foi detectado nos radares da Ilha do Sal, que fica no meio do caminho entre Brasil e Europa. “Em consequência disso, a Força Aérea Brasileira foi acionada durante a madrugada para que as buscas fossem iniciadas com o nascer do sol.”

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Felipe Cps

Que tristeza, a área de busca vai de Fernando de Noronha até o Marrocos, ou seja, 3/4 da largura do Oceano Atlântico. Sinceras condolências às famílias das vítimas.

Ricardo

E se o vôo foi sequestrado ? Tem esta possibilidade tambem…

gaspar

condelencias aos familiares e amigos…

Zeke A6M

Vamos torcer por um pouso bem sucedido e por sobreviventes.
Ainda podemos imaginar um desfecho menos trágico.

Nascimento

Minhas condolencias aos familiares e amigos, que Deus esteja com todos vocês nessa hora de dificuldade e desorientação. São em momentos assim que fica evidente que a FAB precisa continuar a melhorar seu aparelhamento para efetuar operações de busca e salvamento. O P-95 e o C130 não são as plataformas mais adequadas para se efetuar este tipo de trabalho. Em breve virão os P3-Orion e certamente a FAB voltará a prestar um grande serviço não só aos cidadãos brasileiros, como também aos povos de outras nações que infelizmente têm que esperar angustiosamente por notícias. Que este e outros episódios similares… Read more »

Jonas Rafael

Alguém sabe se o radar do P-95 consegue detectar alvos como um bote salva-vidas? não seria mais prudente ter acionado mais aeronaves desse tipo?

Rodrigo Rauta

Ricardo, remotíssimas chances!
Até pq foi perdido contato rasdar, isso quer dizer que :O avião teria pousado em algum lugar, ja estariamos sabendo. Ou o avião esta ate agora voando rente as ondas, o q a essa hora ja era, não teria autonomia pra isso tudo.
So resta a hipotese dele ter caido, o q infelizmente deve ter acontecido!

Henrique Sousa

Espero não parecer inoportuno neste momento pq lamento pelos passageiros e seus familiares.

Mas com o sinistro aparentemente consumado, acho que ponderações sobre os meios militares envolvidos nas buscas ajudam a acrescentar para o nosso entendimento:

– a utilização do radar de abertura sintética do R-99B teria aplicação na busca de eventuais destroços? E quais outros sensores destas aeronaves seriam empregados? A FAB pensa em utilizá-los nas buscas?

– qual seria o acréscimo se já tivéssemos operacionais os P-3AM e C-295 SAR?

– algum meio da MB teria capacidade de localizar eventuais destroços?

welington

Minhas sinceras condolências aos familiares e amigos dos passageiros tripulantes do vôo.

Felipe Cps

Que tristeza, a área de busca vai de Fernando de Noronha até o Marrocos, ou seja, 3/4 da largura do Oceano Atlântico. Sinceras condolências às famílias das vítimas.

Ricardo

E se o vôo foi sequestrado ? Tem esta possibilidade tambem…

gaspar

condelencias aos familiares e amigos…

Zeke A6M

Vamos torcer por um pouso bem sucedido e por sobreviventes.
Ainda podemos imaginar um desfecho menos trágico.

Nascimento

Minhas condolencias aos familiares e amigos, que Deus esteja com todos vocês nessa hora de dificuldade e desorientação. São em momentos assim que fica evidente que a FAB precisa continuar a melhorar seu aparelhamento para efetuar operações de busca e salvamento. O P-95 e o C130 não são as plataformas mais adequadas para se efetuar este tipo de trabalho. Em breve virão os P3-Orion e certamente a FAB voltará a prestar um grande serviço não só aos cidadãos brasileiros, como também aos povos de outras nações que infelizmente têm que esperar angustiosamente por notícias. Que este e outros episódios similares… Read more »

Jonas Rafael

Alguém sabe se o radar do P-95 consegue detectar alvos como um bote salva-vidas? não seria mais prudente ter acionado mais aeronaves desse tipo?

Rodrigo Rauta

Ricardo, remotíssimas chances!
Até pq foi perdido contato rasdar, isso quer dizer que :O avião teria pousado em algum lugar, ja estariamos sabendo. Ou o avião esta ate agora voando rente as ondas, o q a essa hora ja era, não teria autonomia pra isso tudo.
So resta a hipotese dele ter caido, o q infelizmente deve ter acontecido!

Henrique Sousa

Espero não parecer inoportuno neste momento pq lamento pelos passageiros e seus familiares.

Mas com o sinistro aparentemente consumado, acho que ponderações sobre os meios militares envolvidos nas buscas ajudam a acrescentar para o nosso entendimento:

– a utilização do radar de abertura sintética do R-99B teria aplicação na busca de eventuais destroços? E quais outros sensores destas aeronaves seriam empregados? A FAB pensa em utilizá-los nas buscas?

– qual seria o acréscimo se já tivéssemos operacionais os P-3AM e C-295 SAR?

– algum meio da MB teria capacidade de localizar eventuais destroços?

welington

Minhas sinceras condolências aos familiares e amigos dos passageiros tripulantes do vôo.