Bruxa solta no norte da América do Sul

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Venezuela e Colômbia tiveram acidentes com caças em uma semana

mirage m-5m

O site da Força Aérea Colombiana divulgou na semana passada que um caça Mirage M-5M matrícula FAC 3031 acidentou-se em Puerto Salgar (estado de Cundinamarca). A aeronave apresentou uma falha técnica no momento da decolagem para uma missão de treinamento e incendiou-se no ar. O piloto,major Álvaro Bello Vega, ejetou-se em segurança.

Os Mirage 5 colombianos foram adquiridos em 1972 e colocaram a FAC na “era supersônica”. Em 1987 o grupo remanescente de 14 aeronaves foi enviado para a IAI em Israel e sofreu extensa modernização, incluindo a instalação de “canards”, sonda para reabastecimento em voo, novos aviônicos, sistemas HOTAS e radar Elta EL/M 2001 B. Depois da modernização, as aeronaves incorporaram a capacidade para o lançamento de mísseis Python-III e bombas guiadas a laser tipo Griffin.

Os Mirage M-5M deverão ser substituídos por Kfir C10 israelenses em breve.

CF-5

Na Venezuela, um CF-5 realizou um pouso forçado no aeroporto Internacional Jacinto Lara (Barquisimeto, estado de Lara). O CF-5 cruzou toda a pista e, mesmo com as redes de segurança armadas no final da pista, foi parar na grama.

A informação foi dada pelo forum LoQUo, com base na matéria publicada pel Diario El Impulso. A Venezuela adquiriu 18 CF-5 do Canadá em 1972. Eles vieram dos estoques da Força Aérea do Canadá e é todos do modelo monoplace (CF-5A). Os dois CF-5D (biplace) foram entregues direto da fábrica em janeiro de 1974.

Na Venezuela estes aviões receberam a designação VF-5A e VF-5D respectivamente. Dois monoplaces foram convertidos em aeronaves de reconhecimento (RVF-5A). Em 1990 existiam 13 CF-5 na FAV, sendo que problemas estruturais e falta de recursos para mantê-los forçaram a aposentadoria dos mesmos. Os aviões ficaram estocados por um tempo até que a FAV firmou um contrato com a Singapore Aerospace para recuperá-los e atualizá-los. Ao mesmo tempo, negociações com a Holanda foram iniciadas para a aquisição de um lote de NF-5 usados (também fabricados no Canadá, mas com diversas modificações).

Durante um levante contra o governo de Carlos Andrés Peres, em novembro de 1992, alguns (três e cinco exemplares) VF-5A foram destruídos no solo por aeronaves rebeldes. Em 1993 chegaram ao país seis NF-6B e um NF-5A. Acredita-se que frota atual do Grupo de Caça 12 seja composta por seis VF-5A, dois NF-5B e um VF-5D. Outros três estão estocados.

FOTOS: FAC e L.R. Gamarra

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Fábio Max

É bom não falar muito de F-5 e congêneres…. vai que o Brasil resolva ficar com eles, por parados na Venezuela?

Chaves comprou aviões russos para a caça e chineses para o treinamento avançado, basicamente porque suas frotas de aviões americanos estão caindo aos pedaços.

O poderio militar venezuelano, tão decantado há pouco tempo, não é tudo isso…

Sentando a Pua

Los indios e su aeronaves.

Zorann

Deveriamos mesmo comprar estas aeronaves, poderiam viabilizar o equipamento de mais um esquadrão. se somos os melhores do mundo no que se refere a F5, pergunto, porque não???

Jacubão

Cruz credo, comprar F-5A seria o mesmo que regredir no tempo e na tecnologia. Seria mais útil se caísse na sede do governo venezoelano e o Chapolin fosse pra cucuia, rs.

Nelson Lima

Obsolescência em massa

Edmar

Caros Amigos.:

O Brasil poderia comprar alguns desses “F-5” para retirar peças dele, e quando os nossos “F-5M” precisar, temos peças de reposição.

Abraços…

Jacubão

Cruz credo, comprar F-5A seria o mesmo que regredir no tempo e na tecnologia. Seria mais útil se caísse na sede do governo venezoelano e o Chapolin fosse pra cucuia, rs.

Sentando a Pua

Los indios e su aeronaves.

Fábio Max

É bom não falar muito de F-5 e congêneres…. vai que o Brasil resolva ficar com eles, por parados na Venezuela?

Chaves comprou aviões russos para a caça e chineses para o treinamento avançado, basicamente porque suas frotas de aviões americanos estão caindo aos pedaços.

O poderio militar venezuelano, tão decantado há pouco tempo, não é tudo isso…

Zorann

Deveriamos mesmo comprar estas aeronaves, poderiam viabilizar o equipamento de mais um esquadrão. se somos os melhores do mundo no que se refere a F5, pergunto, porque não???

Nelson Lima

Obsolescência em massa

Edmar

Caros Amigos.:

O Brasil poderia comprar alguns desses “F-5” para retirar peças dele, e quando os nossos “F-5M” precisar, temos peças de reposição.

Abraços…