Yak-130M: Rússia conclui segundo protótipo do novo jato de treinamento avançado
Moscou, 24 de outubro de 2025 — A United Aircraft Corporation anunciou a conclusão do segundo protótipo do jato de treinamento avançado Yakovlev Yak-130M, uma versão modernizada do Yak-130 destinada a ampliar as capacidades de treinamento e combate da aviação russa. A aeronave, construída por especialistas da Yakovlev, apresenta a camuflagem pixelada típica da Força Aérea Russa e será submetida a uma nova fase de testes em solo e em voo.
A produção do terceiro protótipo já está em andamento, enquanto o primeiro exemplar, montado na planta de aviação de Irkutsk, iniciou recentemente a campanha de testes.
“O Yak-130M foi desenvolvido com base na análise e consolidação da experiência adquirida em conflitos locais e regionais. O desenvolvimento de aeronaves leves de combate a partir de plataformas de treinamento segue uma tendência global na aviação militar”, afirmou Dmitry Popov, vice-chefe de projeto do programa Yak-130.
Derivado do Yak-130, o novo modelo mantém sua vocação principal — treinar pilotos para operar caças de quarta e quinta geração —, mas incorpora um conjunto significativo de melhorias de combate. A aeronave poderá empregar mísseis ar-ar e ar-superfície, ampliando sua função para missões operacionais de apoio.
Entre os novos sistemas embarcados estão o radar BRLS-130R, o sistema eletro-óptico SOLT-130K, o sistema de autoproteção President-S130 e o conjunto de comunicações KSS-130. Essas atualizações permitirão que o Yak-130M realize missões de treinamento e combate em condições climáticas adversas.
Com essas modernizações, a Rússia busca transformar seu treinador avançado em uma plataforma multifuncional, alinhada à tendência global de aviões leves capazes de cumprir papéis de instrução e ataque, reduzindo custos operacionais e aumentando a flexibilidade das forças aéreas.■

Além da Rússia qual outro país relevante usa o Yak-130 como treinador? Não vale citar Itália e usuários do Aermacchi M-346 Master.
Tem um punhado, Argélia, Vietnã, Irã…
Are you banned from Google? Algeria, Bangladesh, Myanmar, Laos, Belarus, Vietnam, Iran
Muito mais que o T-7A.
Pesquise.
Estude mais.
Levando em conta que o YAK-130 é um projeto que esta em produção há anos e o T-7A ainda esta em desenvolvimento é natural que tenha muito mais YAK-130 em uso, já que só existem os protótipos do T-7A, seria mais justo comparar com o FA-50!
Não era para o ToT do Gripen ter dado ao Brasil capacidade de projetar e construir algo semelhante?
E já adiantando: “Tejas não queremos você!”
Acho que já somos capazes de construir algo semelhante. Só que nesse caso específico, a relação custo vs. benefício não bate. Até porque não temos necessidade de uma aeronave como essa. O papel é cumprido pelo Super Tucano.
Eventualmente, em um futuro muito otimista, poderíamos sim, quem sabe, projetar uma aeronave de combate de alta performance. O problema é saber “com quem” e para quais mercados. Até porque, mesmo no auge do otimismo, nenhuma empresa de material bélico no Brasil sobrevive apenas com pedidos Brasileiros. Exportar é necessário para que o projeto se pague.
Eu não sou mestre em aviação, e admiro muito o super tucano melhor em sua categoria. Porém tirar um piloto de motor a pistão para pilotar um caça 4,5 não parece muito adequado.
Seria ótimo se a Embraer e Akaer tivessem uma proposta de um Treinador avançado tipo o Hurjet para o Gripen, além de gerar empregos e fermentar nossa indústria ainda mais.
Wolf, Super Tucano é Turbohélice. Não tem pistão.
Ademais, colocando o painel do Super Tucano (previsto na modernização já confirmada), junto ao uso de simuladores, faz com que faça o serviço numa boa. A diferença era ainda maior entre Super Tucano e F-5M e funciona tranquilamente. A FAB não sente necessidade de um LIFT.
Primeiro, o motor do Super Tucano não tem pistões, é um turboélice.
Segundo, além do Brasil, outro países, com Forças Aéreas melhor equipadas que a FAB, usam turboélice no último degrau antes da primeira linha. Um exemplo? França, que usa o Pilatus PC-21 como último degrau antes da primeira linha há a de caça. Outro exemplo? Espanha, que faz o mesmo que a França, e também usa o PC-21.
Entendo seu ponto de vista. O Super Tucano é excelente dentro da sua categoria, alguns dizem que ele é ideal para substituir um treinador avançado (LIFT) em formação ou doutrina para pilotos do Gripen, mas ele será suficiente para fazer isso com um piloto de caça de 5ªG? Sabemos que o Gripen chegou mais que atrasado e um 5ªG não é só desejo, é necessidade. Uma aeronave nacional nessa categoria poderia complementar o Gripen e até suplementá-lo em diversas missões leves, como patrulha, treinamento de combate e policiamento aéreo, talvez até mesmo um “hipotético” 5ªG, muito melhor que o Super… Read more »
Eu entendo a frustração, mas infelizmente foi o que assinamos para fazer. Não vejo necessidade de um LIFT no lugar do Super Tucano. Os terceiros fazem o trabalho de instrução muito bem. Aliados à capacidades novas de simulação, não vejo problema nenhum em deixar o Super Tucano carregando esse piano de forma muito mais econômica do que um M-346, Yak-130 ou o que seja. Acho sim que o Brasil deveria procurar uma nova parceria para entrar de cabeça no mundo da aeronave de combate de 5ª geração, seja com os Turcos (não prefiro tanto) ou com Sul-Coreanos (eu adoraria ver… Read more »
A França esta fazendo isso como o Pilatus PC-9 e o Rafale e esta muito satisfeita, pelo menos é que lemos a respeito.
E o resto do mundo como Rússia, Reino Unido, Japão, China, EUA, Alemanha, Espanha, Israel, Itália, Polônia, Paquistão, Coreia do Sul e várias outras?
Estão fazendo o que?
Cada um sabe o que fazer com o dinheiro que tem, nós estamos fazendo e esta dando certo, a França esta fazendo e esta dando certo, o Chile idem e Portugal também vai começar a fazer, fico com quem usa o dinheiro que tem de forma mais racional.
Só uma correção: não é o PC-9, é o PC-21.
Não, o ST não cumpre as mesmas missões do YAK , o ST cumpre algumas missões em comum e é muito inferior em termos de performance e capacidades bélicas, seria a mesma coisa que afirmar que quem tem C130 nao precisa de KC390!!!
Então, leia direito antes de postar. Eu estou falando da utilização do Super Tucano DENTRO DA FAB, em relação ao Yak-130. São duas aeronaves tecnicamente MUITO diferentes. Não há necessidade do Yak-130 na FAB.
Diferentes aeronaves, diferentes países, utilizações diferentes para diferentes cenários e necessidades.
“O papel é cumprido pelo Super Tucano”, você escreveu isso!!! A FAB já identificou o problema e por isso vai investir em uma aeronave mais capaz que o ST, que possa cumprir mais missões e consequentemente venha a atuar na lacuna que será aberta com a retirada do AMX …
Quem te disse isso?
Você não leu no Poder Aereo e outros sites?!?!Google it!!!
Links, porque realmente nunca li nada à respeito.
Acho que você tem problemas de interpretação de texto e não está entendendo nada quando lê os artigos. Opinião sincera minha.
Sinceramente prezado colega, estou desconfiado que você e o Nery são a mesma pessoa e sofrem de Alzheimer…
Amigo, a FAB nunca cogitou isso. Perguntei pros meus companheiros de turma 4 estrelas. Além de ex comandados no EMAR. Oficiais generais. Não acredite em links, Caiafas etc. Falo de substituição do A-29 na formação de alas e líderes de Caça. Acho que você confundiu phase out do A-1 com outra coisa.
Ao invés de ser irônico com os dois outros colegas, coloque ao menos um link que informe que a FAB está, de fato e oficialmente, buscando um LIFT a jato.
O papel de um LIFT é sim cumprido pelo Super Tucano. O papel de ataque leve é sim cumprido pelo Super Tucano dentro da FAB. Qual parte disso você não entendeu? Que problema que foi identificado? Nosso problema é termos poucas aeronaves de alta performance para o número de missões e tamanho do território. O problema que todo Mundo, inclusive a FAB identificou chama-se: “Falta de grana.” Caso contrário mais Gripens teriam sido entregues, mais Gripens teriam sido contratados e não haveria lacuna deixada por A-1 ou F-5M’s dando baixa, etc. Enquanto o governo/congresso não liberarem a grana, vai ter… Read more »
Ele confundiu phase out do A-1 com substituição do A-29.
Eu suspeitei. Por isso que acho que a interpretação de texto dele não é das melhores.
Não Comandante não confundi, você gosta de subestimar a inteligência das pessoas que discordam da sua opinião e isso é lamentável!!! O A1 vai embora e até o momento não decidiram qual será o substituto que a princípio seria o Gripen cujo contrato nao foi e não será cumprido conforme o planejado,e eu te avisei isso em 2019, mas você não acreditou, ainda tem alguma dúvida quanto a isso??? O A29 (seu queridinho) continuará na FAB por décadas, cumprindo a missão que fora a ele atribuída…
Não entendi sua fúria. O A-1 será substituído pelo F-39, ou deveria. Se não for, não tenho nenhum preferido. Pareceu, a mim e ao Lendro, que você referia ao A-20. Substituir o A-29 pelo Yak 130. Ninguém aqui discordou de opinião de ninguém. Eu, hein…
Vocês interpretaram de forma equivocada, entendo e sem ressentimentos da minha parte, eu estava me referindo a um substituto do A1 que não precísa ser necessariamente o YAK, existem inúmeras opções e pelo visto o Gripen não terá unidades disponíveis para isso, lembrando que a FAB já não tem prioridade na SAAB devido aos atrasos, outros clientes estão chegando e a fila anda, quem atrasa fica por último, essa é a lei do mercado…
“A FAB já identificou o problema e por isso vai investir em uma aeronave mais capaz que o ST…”
Sério??? Teve acesso ao Alto Comando da Força? Quais os concorrentes? Já lançaram o RFI?
Imagino que você se refira a treinador.
Nesse caso, o Tucano e o ST não seriam isso?
Sim, o Tucano e o Super Tucano, que são excelentes dentro da proposta original, são básicos/táticos, mas não avançados.
O que o Brasil realmente precisa é do elo entre o ST e o Gripen (e talvez um 5ªG), um LIFT nacional com turbina, radar, glass cockpit e performance suficiente para simular o ambiente de um caça moderno.
Esse tipo de aeronave poderia complementar o Gripen nas tarefas secundárias e até suplementá-lo em cenários de menor risco, liberando horas de voo do Gripen, e tudo isso sem precisar importar Tejas nem nada parecido.
Super Tucano é ‘treinador avançado’ sim, José. Até porque tecnicamente não é um. É literalmente uma aeronave de ataque leve/COIN. Não usa a designação ‘T’ mas sim ‘A.’
Ele é muito mais avançado e capaz do que o A/T-27.
Quando disse que “não é avançado” me referia ao desempenho em voo característico de um turboélice, não a parte eletrônica. É mais limitado que um avião a jato com motor turbofan, não tem onde colocar um radar, na verdade nem sei se consegue gerar energia suficiente para um. Como o Maurício Veiga disse, poderia ocupar até a lacuna deixada pelo A-1. Não estou falando em adquirir Yak-130 ou M-346, mas sim um projeto nacional, equivalente ao F/A-50. Poderia ser um monomotor, e utilizar até o mesmo motor do Gripen, com ou sem pós-combustão, o que poderia deixar o preço de… Read more »
Muita coisa pode ser feita com o A-29 ainda. A aviônica dele vai ser modernizada para ficar mais parecida com a do Gripen em termos de interface. Isso já está ótimo, e acredito que seja mais do que o suficiente. Não precisa de radar ara executar suas funções. Os simuladores se encarregam de preencher as lacunas. Uma aeronave de performance mais alta para servir de LIFT, na minha opinião, e aparentemente a FAB concorda comigo, seria apenas um gasto de dinheiro à mais em uma época de cobertores bem curtos. Realmente não vejo necessidade. A FAB tem operado assim a… Read more »
Vocês querem substituir o A-1 por um treinador avançado, sendo que a FAB fez exatamente o contrário, com o A-1 substituindo o AT-26. Substituir o A-1 por um treinador somente se for pelo FA-50, que seria um avanço em capacidades em comparação com o A-1. O M346 não tem as capacidades do A-1.
“O que o Brasil realmente precisa é do elo entre o ST e o Gripen…”
Por que o Brasil precisa? O A-29M vai colocar a aeronave em um patamar igual ao do Gripen em matéria de simular as capacidades do caça da SAAB. Não há necessidade de um jato para isso. Além disso, o turboélice é muito mais barato de manter e operar.
Antes da parte que começa com “o que o Brasil realmente precisa” faltou colocar “Na minha opinião,”.
É a sua opinião. Muita gente pensa diferente, inclusive quem tem condições de influenciar o andar das coisas.
Fui pesquisar e esse radar BRLS-130R é de tecnologia AESA, e o avião foi projetado para o combate com drones entre outras funções.
A respeito da transição A29-F5 acho que me lembro de ter lido um artigo ou relatório de um membro da FAB a respeito da perda de proficiência do instruendo com a baixa do Xavante.
Acho que o Rinaldo pode me avivar a memória.
Há muitas opiniões divergentes sobre o tema. TODOS os atuais pilotos de F-39, F-5EM e A-1M passaram pelo A-29.
Achei… O artigo “O impacto da desativação do AT‑26 Xavante na progressão operacional dos pilotos de caça da FAB”, de Marcelo Alvim (Tenente Coronel Aviador) vinculado à Escola de Comando e Estado‑Maior da Aeronáutica (ECEMAR), analisa em que medida a baixa do Xavante influenciou a formação e a performance de pilotos de caça na FAB. O estudo levantou dados entre 2005 e 2010 e constatou uma queda no desempenho dos pilotos recentemente transferidos para aeronaves de alto desempenho após a saída do Xavante. A fonte destaca que com a desativação do modelo de jato-treinador da FAB, houve impacto na “progressão… Read more »
– 3º/10º GAV (A-1): Houve queda no desempenho global dos pilotos entre 2005 e 2010, principalmente nas fases de combate aéreo e emprego ar-solo. Vários alunos tiveram dificuldades, tendo em vista as grandes diferenças de desempenho. Caso o programa de instrução fosse o mesmo usado em 2005, estima-se que 50 % dos pilotos que não voaram o AT-26 teriam sido afastados por baixo desempenho. – 1º/10º GAV (A-1): Houve queda significativa no desempenho dos alunos ao longo dos anos. Percebe-se que a maioria dos alunos está chegando à primeira linha com o raciocínio e a capacidade de decisão por amadurecer.… Read more »
Obviamente, estes dados precisam ser interpretados em sua real dimensão. Não significa perda de capacidade ao final do processo de treinamento ou que as novas tecnologias com simuladores não tenham mitigado o problema.
Eu entendo que esses dados refletiam a situação no período logo após a entrada em serviço do A-29 no 2⁰/5⁰ e nos “terceiros”. É algo normal um período de transição e adaptação. Desde 2010 já vão 15 anos. Acredito que hoje isso deva ter mudado. Não creio que os pilotos atuais sejam menos capazes que aqueles que voavam o AT-26.
Conheci o Alvim, ele, Capitão. Creio que foi cmt do Pampa. Grande caçador. Não tive a oportunidade de ler a dissertação dele. Quanto ao 1° GDA, quando eu era Operações do 2°/6°, um oficial teve dificuldades no curso do F-103, e só tinha voado Xavante. No ano seguinte chegou outro, de Boa Vista, que voava AT-27, e tirou de letra. Esse com dificuldades, depois foi um dos 8 que fizeram o curso do Mirage 2000 em Orange. Ele ser refere ao ano de 2007, quando assumi o comando do 2°/6°. E, não me recordo de o Arnaldo (cmt) ou o… Read more »
Ok, Obrigado Rinaldo!
Valeu tb StMariense !
Prezado Carvalho: há, ainda, um parâmetro muito importante a ser considerado. Trata-se do advento do F39 F. Entendo que, pelo menos em tese, qualquer novo candidato a ser agregado ao GRIPEN F39E deve passar por um upgrade A29 / F39F / F39E. Certo ou não o fato é que os biplaces teriam, entre as funções que gostaria de ve-los praticando, a de instrução.
Um ponto que acho discutível é a utilização de aviões de instrucao como vetores armados com mísseis.
Isso sempre é apresentado como uma estratégia de marketing….mas nunca vi se tornarem realidade.
Talvez os britânicos tenham dotado o Hawk com mísseis Ar Ar, mas não creio que tenham tido emprego operacional.
Acho que uns três países usaram o Hawk 200, inclusive com mísseis. Sei que alguns da Indonésia interceptaram algumas aeronaves, acho que Australianas, e provavelmente estavam armados com mísseis.
Nesse ponto o Harrier é um fenômeno….um jato subsônico com um histórico impressionante de vitórias ar ar sobre mirages…
Mas aí nesse caso os MiG-17 são ainda mais impressionantes. Os Harrier conseguiam se virar. Em teoria, Skyhawks também consegue. A maioria dos combates aéreos aconteceu em velocidades subsônicas. A grande vantagem do supersônico está na aceleração durante o combate, o que lhes permite fazer algumas manobras que poderiam ficar muito limitadas ou simplesmente desengajar. No caso específico dos Mirage da FAA, eles estavam duplamente em desvantagem. Não tinham combustível para efetivamente entrarem em combate ar-ar e seus pilotos não faziam idéia de que os Harriers estavam equipados com os AIM-9L. Se bem que, se me lembro bem, houveram abates… Read more »