Argentina avança na modernização dos caças F-16 com parceria da Terma

A empresa dinamarquesa Terma firmou um acordo estratégico com o Ministério da Defesa da Argentina e a Força Aérea Argentina (FAA) para fornecer suporte essencial à modernização e preparação operacional de 24 aeronaves F-16 adquiridas recentemente. O contrato consolida o papel da Terma como parceira tecnológica de confiança no programa de reequipamento da aviação militar argentina.
O acordo ocorre após a venda, em abril de 2024, de 24 caças F-16 pela Organização Dinamarquesa de Aquisição e Logística do Ministério da Defesa (DALO) à Argentina, em operação coordenada com o governo dos Estados Unidos. A Terma foi escolhida para realizar atualizações importantes nos sistemas de Guerra Eletrônica dos caças, dentro de um amplo processo de revitalização conduzido pela Lockheed Martin Aeronautics.
Pelos termos do contrato, a Terma fornecerá melhorias em hardware e software, ferramentas de planejamento de missão, equipamentos de apoio em solo e assistência técnica especializada. Esses serviços são considerados cruciais para assegurar que as aeronaves estejam plenamente operacionais e adaptadas às necessidades específicas da FAA.

— Este acordo reflete a força da Terma em fornecer sistemas críticos para missões e soluções integradas em diferentes plataformas e domínios — afirmou Henriette Hallberg Thygesen, CEO e presidente da Terma. — Combinamos expertise técnica profunda com décadas de experiência operacional para apoiar nossos parceiros no atendimento a exigências complexas de defesa. Estamos impressionados com a postura proativa da Argentina e orgulhosos de contribuir para o fortalecimento de suas capacidades aéreas.
A assinatura do acordo reforça a posição da Terma como fornecedora de soluções aeroespaciais e de segurança a nações aliadas, consolidando ainda mais seu papel como parceira estratégica no cenário global de defesa.
A modernização dos F-16 representa um salto tecnológico significativo para a Força Aérea Argentina, que desde 2015 não contava com caças supersônicos operacionais após a aposentadoria dos Mirage III. Com as atualizações previstas, o país busca retomar capacidades estratégicas de defesa e ampliar sua presença no cenário militar sul-americano.
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Esse é o tipo de contrato que deveríamos atrelar quando são realizadas transferências de material usado, fortalecendo nossas empresas. Nos casos de doação dos M-41, M-108 e Urutu realizadas recentemente, as manutenções, treinamentos e logística foi toda gratuita e realizada pelo EB. Precisamos amadurecer nessa prática.
Nesse caso evitamos que os vizinhos contratassem serviços lá fora ou pior, comprassem os blindados FMS/China, se individando com potências. Quando isso acontece elas cobram com portos e bases militares.
Nesse caso oneramos o nosso estado se preocupando com supostos problemas de terceiros. Cada um precisa cuidar do seu.
A geopolítica de um país vizinho é problema nosso, sim. Nenhum país sério faz diferente disso.
E defesa é fundo perdido. O lucro, a competência e probidade são o algo mais bastante desejado. Mas continua sendo fundo perdido.
Sempre escrevi isso aqui, o Brasil devia criar um FMS nos moldes dos EUA, doamos equipamentos aos países amigos, mas a modernização e o frete tem que ser feito no Brasil, mas infelizmente temos um ministério de defesa inútil, que é só cabide de empregos, cada vez que criam uma estatal nova é só pra empregar os “cumpanheiros”, e assim caminha o Brasil.
Olá JG Eu concordo. Recentemente o BNDES criou uma linha de financiamento para a exportação de produtos de defesa novos fabricados no Brasil. Isso já foi um grande avanço. A Embraer já é o maior cliente do BNDES para a exportação de bens industriais em torno das aeronaves comerciais e corporativos. Faltava uma linha de financiamento para equipamentos de defesa A exportação dos A29 para o Paraguai já foi feita via BNDES Contudo, falta um mecanismo para a exportação de produtos de defesa via governo-governos, como o FMS. Pelo que entendi, a Suécia tem as duas opções, 1) exportação financiada… Read more »
A questão é emprestar para pais caloteiro. Se o governo não pagar quem assume a perda? No caso de venda de avião comercial, se a empresa não paga, você recupera o produto. O risco é completamente diferente.
O problema não é o ministério da defesa, é a classe política, eles não tem um plano para o Brasil além de soja,gado, minério in natura, e financeirização de meia dúzia de empresas. Enquanto o povo brasileiro não acordar e expulsar esses párias que estão no congresso todos eles direita/esquerda, e criar um projeto nacionalista de industrialização e uma distribuição de renda em forma de salário digno aos trabalhadores, nunca haverá indústria de defesa, exportação de material de defesa nada disso.
Quem manter essa classe política é o eleitor
Quando for as urnas vote melhor.
Manter material obsoleto estocado também custa caro.. lembrando que o EB tinha estoques e até carros de combate para serem canibalizados e com pessoal disponível e com algum grau de ociosidade, nem é tão mais caro assim deixar os equipamentos em condições de uso, até porque dependendo do país, acho que não teria recursos para bancar a manutenção
Pra meia duzia de itens em vista dos quais so fazemos a manutenção basica e nao produzimos peças ( exceto motor do m41)? O que foi feito nestes itens foi uma guaribada bem básica pra entrega. Nada mais. E os treinamentos foram singelos. É o básico.
A conta vai aumentando.
havia que defendesse que a FAB comprasse F16 de segunda mão para equipara a base de Santa Maria comparando o valor do contrato de aquisição dos F16 pela Argentina com o preço de um Gripen novo
na época, tentei explicar que o valor final iria ser substancialmente maior por conta da compra de armas, da implementação de um apoio logístico na Argentina para a manutenção das aeronaves e pelo processo de modernização que seria feito..
bem, vida que segue
O custo vai seguir bem inferior a novos caças, é o que cabe na conta da Argentina agora e que vai permitir retomar aviação de caça por lá… talvez daqui uns 10 anos tenham orçamento pra caças de 4.5 ou 5a novos.
Quanto ao Brasil, pelo que se noticia dos sucessivos cortes no orçamento de defesa, vai ser só Gripens mesmo, se terminar com 45 até 2030 parece ótimo. Enquanto isso a FAB voa com seus F5 equipados com misseis israelenses (derby e python 4) de quase 15 anos que sabe se lá ainda prestam…
A Argentina está negociando um novo (depois de vários) empréstimos com FM, porque não há dolar suficiente para segurar a taxa de câmbio. Se o Brasil não tiver condições de sustentar um caça de quinta geração, muito menos eles.
Ao Brasil da FAB só interessa manter o GTE funcionando, tudo pela defesa da democracia.
Nem isso.
Estão com aeronaves paradas por falta de recursos.
A ponto de os iluminados da atualidade pegarem carona uns com os outros.
Foi por isso que semana passada imelda marcos e sua santidade, Herodes antipas, vieram a SP no voo requisitado pelo ministro da justiça.
A fuleragem é tamanha que até o taxi aéreo deles está à míngua.
A FAB está interessada no soldo
Até la o custo cai e novas opções como o KF21 coreano block 2 ou o KAAN turco estarao disponiveis. Ate a FAB um dia vai operar caças de 5a… pode ser que nesse dia a China e a USAF ja estejam indo de 7a.
Poia é.. os empréstimos do FMI servem para financiar as importações. A Argentina depende da da entrada de dólares das expostações para pagar as importações.. eles estão com reservas baixas.. no começo do ano (quando pesquisei isso) eram US$ 28 bilhões.. uma ninharia para o tamanho da balança comercial deles. O curioso é que a Argentina pode usar a sua moeda para financiar as importações do Brasil porque há um acordo no ãmbito do Mercosul… uma conta rápida seria aumnetar as importçõs do Brasik para ter um excedente de dólares para fazer comério com outros países, como os EUA… o… Read more »
Imprimir dinheiro gera inflação
Nós nem recebemos todos os míseros 36 Gripens porque não conseguimos pagar o empréstimo de pai para filho que a Suécia fez para nós, e tu me vem falar de caça de quinta geração, com todo respeito acorda filho tu acha que tá onde ?
“…vai ser só Gripens mesmo, se terminar com 45 até 2030 parece ótimo.”
Caro Rodolfo, se em 2030 tivermos recebido os 36 Gripen contratados, já será um milagre! Se a situação se mantiver como está, em 2030 teremos, talvez, com boa vontade, uns 24 Gripen.
Se até 2030, daqui a 5 anos, tivermos 36 ou 45 Gripens novos, estaremos substancialmente melhores que os argentinos e seus 24 – 36 F-16 no osso.
Parem com esta conta de padaria , 25% de 5,4 bilhões de dólares daria pra mais de 9 Gripen E/F
Os F-16 argentinos serão revitalizados antes de entregues, então não estão no osso, no osso estão nossos F-5M.
É verdade. Porém, todos os contratos somados, e divulgados oficialmente, somam 1.2 bilhões de dólares. Ou seja, no total, cada F16 argentino, vai custar 50 milhões de dólares. Metade do Gripen, se incluirmos no avião sueco, armas e logistica.
Claro que a vida util é menor, que o avião é mais ultrapassado. Mas não podemos desconsiderar que emergencialmente, poderiam suprir a falta do AMX por 25/30 anos. Sou contra o F16, mas é melhor que ficar sem nenhum, ou adquirir um avião subsonico que não pode cumprir tarefas de defesa aérea também.
Como chegou em U$ 1,2 bi?
301 milhões pelos aviões e componentes em estoque da Dinamarca. Até 950 milhões em contratos de armas, logistica, treinamento, infraestrutura, reforma da base de Tandil,…porém, não é condicional, ou seja, a Argentina pode optar por uma parte desse pacote, mas há um mínimo. E mais 270 milhões em um contrato de modernização com a Terma dinamarquesa. Então, mais ou menos 1.2 bilhões.
Entendi. Eu tinha visto U$ 338 mi pelos caças + U$ 312 mi pelo pacote de armamentos e agora o valor da modernização. De qualquer forma o custo dos armamentos, mísseis AIM-120C8, bombas, etc não deveriam contar no valor das aeronaves. Custos com bases, infraestrutura também não. E tem que ver se o valor contratado agora é 100% para modernização ou se está incluso suporte durante X anos ou algo do tipo. Pelo que li os trabalhos de modernização vão ser realizados em 3 países, EUA, Dinamarca e Argentina e vão se estender até 2032. As entregas dos F-16 estava… Read more »
Quanto vc descontou parcelas do preço atribuíveis a titulo de armamentos, fabricas e demais itens relacionados com a compra dos GRIPENs pela FAB? Quanto ganhamos indiretamente pelo conhecimento adquirido neste “pacote”? No preço dos F-16 podemos considerar que foi gasto quanto nestas rubricas no contrat da Argentina?
Argentina comprou bem e barato, isso é indiscutível.
Tem certeza? Quantas horas de vôos residuais esses aviões ainda tem. A conta deveria ser custo de horas de vôo.
Sem mencionar que o F-16 foi testado exaustivamente em combate, provando incontestavelmente seu valor, Argentina sempre nos dando um baile.
Baile eu não sei.. mas parece um tango..,
estes F16 irão voar por mais 10~15 anos.. daqui um pouco mais de uma década, vão precisar comprar mais aviões.. enquanto os Gripens da FAB estão se preparando para uma modernização de meia-vida.
sou fã de Astor Piazzola
https://www.youtube.com/watch?v=VTPec8z5vdY&list=RDVTPec8z5vdY&start_radio=1
“…estes F16 irão voar por mais 10~15 anos”
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Estes caças estão sendo preparados para operar no mínimo 15 anos. No mínimo! E existem exemplares na frota adquirida com horas remanescentes para operar por mais de 20 anos.
O pronunciamento do ministro da defesa Argentino fala em 20 anos de operação nos F16
Falida do jeito que tá Argentina vai ter que voar pelos próximos 50 anos.
Exato.
Correto. Há análises profundas das horas de vôo disponíveis desses F16. Especialmente as unidades biplace(que serão 8 das 24), possuem mais de 3000 horas disponíveis. Se voarem 120 horas/ano… se apertar um pouco, 25 anos.
Com base nisso, somente de custo de aquisição são mais de 16000 dólares por hora de vôo.
Custo de aquisição faz parte do custo da hora de voo??
É um indicador de Capex
Tu tá de Zuera né? Não tá falando sério. Não pode achar que esses F-16 caindo aos pedaços que Argentina comprou sequer se compara ao nosso Gripen NG, e o F-16 é exaustivamente testado em combate contra quem, a poderosa líbia com Mig 21 e Mig 23 que só serviam para desfile, contra o Iraque o Afeganistão a inexistente força aérea iraniana, a me poupe.
A conta é ainda mais complicada.. O Gripen do primeiro contrato custou (padaria) US$ 120 milhões incluindo treinamento, armas, desenvolvimento dos versões E/F e abertura da linha de produção em Gavião Peixoto.. Contratos adicionais de Gripens além dos 36 iniciais seriam apenas para a aeronave e o apoio logístico., ou algo entre US$ 70~85 milhões por aeronaves. assim.. em uma conta aproximada, cada F16 de segunda mão considerando valor cheio (padaria) é equivalente a um Gripen novo. O contrato do Fx2 custou cerca de US$ 4,2 bilhões para 36 aeronaves… um aditico de 25% seria algo entre US$ 1~1,2 bilhão… Read more »
“…ou algo entre US$ 70~85 milhões por aeronaves.”
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Você vive completamente fora da realidade!
80 milhões ??? 01 você é um fanfarrão, pedi para sair !!!
1 Gripen novo de prateleira custa mais de 100 milhões fácil.
Mais um perdido…
Olá Marcelo. Depende de como é feita a conta. Geralmente, um contrato inicial inclui treinamento dos pilotos, treinamento do pessoal de apoio, ás vezes motores adicionas e até armas… é comum que o contrato inicial seja de 30~50%”mais caro que o valor da aeronave. Contratos adicionais podem envolver apenas a aquisição de aeronaves e o apoio logístico por 5 ou 10 anos. Vou dar um exemplo… imagine a compra de um esquadrão, algo como 12 aeronaves. È preciso treinar alguns pilotos por 6 meses ou até mais.. é preciso treinar o pessoal de terra.. é preciso adquirir os manuais (custam… Read more »
“retire o valor das armas, porque o arsenal adquirido paras as 12 aeronaves iniciais pode ser usado pelas aeronaves novas.
retire o valor de peças sobressalentes porque já existe um estoque de peças que pode ser usadas para todas as aeronaves,”
Vamos lá, de novo. O arsenal adquirido para 12 aeronaves serve para armar 18?? As peças para manter 12 aeronaves é suficiente para manter 18?? De novo, tu está escrevendo bobagem e desinformando. Tu entende zero de logística e de material bélico.
Quem falou essa pérola não foi o Bardini.
“Gripens além dos 36 iniciais seriam apenas para a aeronave e o apoio logístico” Ah, é? Não precisa comprar mais armas? Se tenho 100 bombas para 36 aeronaves, vou ficar só com essas 100 bombas para armar mais 15, 30 ou 30 aeronaves? Aham…tá certo… “assim.. em uma conta aproximada, cada F16 de segunda mão considerando valor cheio (padaria) é equivalente a um Gripen novo.” Só se for na tua matemática, pois na matemática real, cada F-16 argentino, incluindo tudo, desde as aeronaves, armas, suporte, treinamento até a modernização, vai sair por 50 milhões de dólares por unidade. E tu… Read more »
Sim, poderia. Mas o problema é: tu vais, por exemplo, colocar 6 Gripens em Canoas e 6 Gripens em Santa Maria? Cara, duas infras, para 12 aviões? Ninguém no mundo faz isso. Entende que pelo tamanho do Brasil precisamos de números? Se fosse garantido que teremos 66 Gripens, estou contigo. Mas infelizmente, não é. Se eu tivesse que apostar, hoje, eu diria que em 2036 teremos pouco mais de 42 Gripens. Precisamos de mais supersonicos…baratos, muito baratos. Poderia ser unidades de segunda mão do Gripen A/B/C/D, também. Mas há unidades disponíveis, com horas de voo disponíveis, como há do F16?… Read more »
Pessoal para manter 6 gripen em cada base já tem. Agora se estão em funções que não são finalisticas é outra coisa
Num mundo onde a Índia pagou 220 milhões pelo Rafale sem tot, duvido muito que o Gripen E venha a custar apenas 70 milhões por unidade.
Olá Ivan..
pense que o primeiro contrato inclui tudo.. armas, treinamento, etc
geralmente isso o valor fica entre 30~50% mais caro que o valor da aéronave
contratos adicionais podem ser apenas para aeronaves e apoio logístico.. isso reduz o valor unitário…
se a FAB pagou cerca de US$ 120 milhões no primeiro contrato, é razoálvel pensar que aeronaves adicionais custem entre US$ 70~80 milhões. um pouco mais ou um pouco menos..
1 milhão de dólares você paga quantas horas de engenharia na Embraer?
Se você olhar direitinho na ponta do lapis ( não ser emocionado) você vai ver que foi um mau negócio.
A cada dia que passa se contrata alguma coisa para esses aviões e o preço por aeronave usada continua subindo.
Pra quem não tinha eles estão feliz demais mesmo sabendo que foi um mau negócio .
Parabéns, uma pessoa lúcida no chat falando com coerência, a Argentina pegou esses F-16 de segunda mão porque foi a ÚNICA coisa ocidental que sobrou para eles, era isso ou se arriscar com o JF-17 sino/paquistanês. São aviões velhos se estivessem essa maravilha toda e se fosse barato mantê-los com essa idade a própria Dinamarca estariam voando eles. Em suma, foi o que deu para Argentina mas foi um negócio ruim pagando caro por coisa velha.
“São aviões velhos se estivessem essa maravilha toda e se fosse barato mantê-los com essa idade a própria Dinamarca estariam voando eles.”

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E quem te disse que eles não voam?
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Esses F-16 da imagem, fazem parte do pacote adquirido pela Argentina. Esta semana, a Força Aérea da Dinamarca está operando com eles na Groenlândia…
Que bom para eles, continuam sendo aviões velhos que precisam de upgrade, e se fossem úteis a Dinamarca não estaria vendendo para comprar coisa melhor.
Difícilmente concordo com suas opiniões.
Mas nessa compra de F-16 pela Argentina concordo totalmente.
Existem soluções melhores, mesmo para quem não tinha nada.
Logo um F-16 argentino “modernizado” vai custar quase um Gripen E, com uma capacidade operacional menor.
Enfim…
Não tem como sair mais caro do que um caça novo que ainda precisa passar por certificações e a implementação de uma linha de produção nacional… vai ser necessariamente mais caro, com a ressalva que há um retorno que não existe no caso argentino.
Henrique, O ponto é que todos os custos de treinamento, armas, infraestrutura.. etc., estão incluidos no valor do contrato inicial de 36 aeronaves. A aquisição de Gripens adicionais para a FAB além destes 36 custarão o valor da aeronave e do apoio logístico, A partir desta consideração, cada Gripen novo adicional para a FAB seria alco como 3 F16 de segunda mão para a FAB. Em uma conta simples, os Argentinos estão pagando por dois esquadrões de F16 usados o que a FAB pagaria para montar um esquadrão adicional de Gripens Por isso considero um equívoco defender que a FAB… Read more »
De novo: se comprar mais Gripen, tem que comprar mais armas. Ou tu quer só as aeronaves, sem armas? Ora, por favor …
Eu acho que para os argentinos apesar de mais caros os JF-17 era melhor opção, são caças mais modernos com tecnologia de ponta e que por serem novos ainda teriam uma vida útil muito maior, mas o orçamento pesou e eles optaram pelos F-16 usados que não deixam de serem bons caças e que ainda podem se mantidos bem atualizados servir por anos.
Não eram por motivos de CAATSA no meio do caminho. E pra um país com falta crônica de dólares, uma sanção cairia como uma bomba atômica bem no pátio da Casa Rosada. Nenhum presidente, Kirchner, Macri ou Milei pagaria pra ver.
A compra seria em moeda chinesa com juros baixos. A Argentina exporta produtos de interesse chines. Aliás a China tem interesse em comprar a dívida em dólares dos países e substituir por yuan com juros menores, inclusive a nossa. O mundo está em fase de substituição de seu agiota. Quem tem produtos e financiamento a custos acessíveis hoje é a China. E irá inserir seus produtos de defesa no mundo com mais facilidade que os outros países, principalmente daqueles que está taxando excessivamente os produtos que importa.
Não foi o só o orçamento que pesou, foi decisão política, e creio que os argentinos só usaram o JF-17 pra pressionarem a OTAN, visto que os britânicos estavam tentando melar a venda do F-16.
Mas concordo, a compra do JF-17 seria um acerto técnico muito maior, é uma excelente aeronave, e dentre as aeronaves novas, a mais barata. Mas apesar disso, acho que seria um erro geopolítico.
Hoje no mundo geopolítico tem os países que compram de outros com taxas excessivas e trazem insegurança comercial e os que querem fechar contratos de compra de longo prazo oferecendo inclusive recursos para financiar a sua produção. Qual está garantido o leite das crianças?
“Logo um F-16 argentino “modernizado” vai custar quase um Gripen E”
Não, meu caro.mesmo incluindo o custo dos aviões + armamento + apoio logístico + treinamento+ essa modernização, o custo de cada um desses 24 F-16 chegará, no máximo, em 50 milhões de dólares. Como o que temos até o momento em relação ao Gripen no Brasil se refere aos valores do contrato de 36 unidades com ToT + armas iniciais + Meteor, dá, tudo somado e dividido por 36, ao câmbio de hoje, US$ 125.830.527,78 por aeronave.
Na minha opinião a análise não pode ser feita de maneira simples, pois no caso brasileiro envolve ToT e um vetor novo e no caso argentino envolve um vetor usado e sem ToT.
Sem envolver ToT, desconsiderando que o F-16 é usado e considerando os custos de modernização do F-16, me arrisco a “chutar” que 3 F-16 modernizados vão custar próximo a 2 Gripen E novos.
E esse raciocínio também vale para uma ideia de F-16 na FAB.
Considero que não vale a pena para a FAB, por semelhança não acho um bom negócio.
Eu citei a questão da ToT no meu comentário. O que eu falo é a questão das aeronaves, suas quantidades e valores. Você falou que cada F-16 argentino vai custar quase o mesmo que um Gripen E e eu coloquei os números que mostram que um F-16 argentino, com tudo incluído, sai por menos da metade do preço de um Gripen. “…considerando os custos de modernização do F-16, me arrisco a “chutar” que 3 F-16 modernizados vão custar próximo a 2 Gripen E novos.” Você se refere apenas ao custo da aeronave do Gripen E? Tens o valor? O que… Read more »
A questão é o que é feito com esse ToT.
A diferença é que teremos uma taxa de aeronaves operacionais maiores, mais que o dobro das horas de vôo e com muito menos aeronaves conseguiríamos abater a frota toda deles
Tudo que você escreveu e baseado no que tu acha, nada mais.
Sim, como você. Vieses cognitivos
Não. Eu me refiro ao que você usa como parâmetro para falar dos F-16 argentinos. São células com muitas horas de voo disponíveis ainda, todas elas. Falar sobre quantas horas eles terão e quantas os Gripen terão, sem conhecer exatamente, é achismo. “com muito menos aeronaves conseguiríamos abater a frota toda deles” Isso e outro achismo com tons de torcida. O que você colocou se daria em quais condições? Quantas aeronaves e em quais missões se enfrentariam? Com apoio de AWACS, ou sem? Enfim, é lógico que os Gripen são mais modernos…precisam ser, pois são novos e com aviônica muito… Read more »
Qualquer cenário? Qual a validade em um cenário de quinta geração? E contra E99 Gripen meteor? Rafale estão sendo abatidos….
Olá Angus.
Pois é… já fiz esta conta umas 3 ou 4 vezes abordando o problema de diferentes modos ou fazendo diferentes considerações… chego sempre na mesma conclusão
1 Gripen novo com apoio logístico = 3 F16 usados, com treinamento dos pilotos, dos mecãnicos, modernização e armas.
A tua conta, por desconhecimento ou por intenção, não considera a aquisição de mais armas para esses supostos Gripen adicionais.
Que conta é essa… so os 24 F16 usados foram repassados por 300 mi de dolares, isso da pra comprar somente 3 Gripen E.
Os aviões custaram US$ 300 milhões, ou algo desta ordem. Depois foram mais US$ 300 milhões pagos aos EUA para a aquisição de armas. A FAB comprou armas (Iris-T e meteor) por cerca de US$ 200 milhões, que foram incluídos no financiamento do contrato inicial. Ainda há o treinamento dos mecânicos e pilotos.. nem sei estimar este valor. Então é razoável assumir que esta modernização será um custo adicional. A modernização dos F5 da FAB custou há 20 nos cerca de US$ 6 mihões.. vamos assumir este valor de referẽncia. A modernização dos 24 aviões seriam outros US$ 120~150 milhões..… Read more »
“A FAB comprou armas (Iris-T e meteor) por cerca de US$ 200 milhões, que foram incluídos no financiamento do contrato inicial.”
Mentira!! A compra inicial de armas incluindo bombas Spice, A-Darter e Iris-T, pods Recce Lote e Litening, foram junto ao contrato com a SAAB. Só esse armamento custou 245 milhões de dólares, acrescidos aos 39 bilhões de coroas suecas referentes as aeronaves e tudo que as envolve. Já os Meteor foram comprados em contrato separado, por 200 milhões de euros.
Já foi dito que e calculado que o contrato dos F-16 argentinos, exercidas todas as opções contratadas, pode chegar em 1,2 bilhão de dólares, com TUDO incluído, seja revisão, armas, treinamento, modernização, etc. Isso dá 50 milhões de dólares por unidade. Menos da metade do custo de um Gripen do contrato em vigor do Brasil com a Suécia.
O problema é que não se vê mais corcel 2 andando, eles são menos seguros, pouco confiáveis e ganham mais. Você quer ter 24 Corcel 2 ou 3 Corolla novos? Com mais Corcel você poderia transportar mais pessoas, mas em uma viagem de 2000 km, quantas pessoas irão chegar ao destino?
Tu quer dizer que os F-16 argentinos são como Corcel II??
Sim.
“Logo um F-16 argentino “modernizado” vai custar quase um Gripen E, com uma capacidade operacional menor.”
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Outro, completamente fora da realidade…
Não adianta. A gente coloca os números, mas se negam a ver a realidade.
A compra (da RDAF) e modernização (pela Lockheed Martin) das 24 aeronaves custaram US$ 300 milhões e US$ 266 milhões respectivamente. Nestes valores estão motores sobressalentes, simuladores, treinamento e peças de reposição para manter as aeronaves por 5 anos.
O valor é muito abaixo do que se fossem adquirir 24 aeronaves novas da SAAB.
“na época, tentei explicar que o valor final iria ser substancialmente maior por conta da compra de armas, da implementação de um apoio logístico na Argentina para a manutenção das aeronaves e pelo processo de modernização que seria feito..” Some-se a isso o fato de que, independente de quanta modenrização se faça, ou independente do quanto a manutenção dele esteja “em dia”, nada disso muda o fato de já ser um vetor usado e, portanto, NUNCA terá a mesma disponibilidade de um vetor 100% novo. Pra eles, foi o que dava pra fazer, com a pouca grana que tinham. Fizeram… Read more »
Ola Wilber. Eu concordo que os Argentinos fizeram a melhor escolha para eles neste momento. O que eu discordo de outros colegas é sugerir que seria mais adequado para a FAB comprar um número maior de aviões usados para reequipar a base da Santa Maria ao invés de comprar um número melhor de Gripens novos para operar lá no sul. Também é preciso lembrar que supondo a compra de F16 usados, estes aviões ião voar mais 15 anos… talvez menos. ou talvez chegando a 20 anos.. por outro lado, os Gripens novos devem voar por 35 anos.. talvez 30 ou… Read more »
Juro por Deus que é uma matemática que nunca conseguí entender:
Não temos grana pra Gripen, mas “supostamente” teríamos pra F-16 de segunda mão + armamento + pacote logístico diferenciado pra esses F-16?
Não temos grana pra Gripen, mas “supostamente” teríamos pra ma ter 2 caças diferentes ao mesmo tempo?
Sério, alguém me explica essa lógica, por gentileza…
Caro wilber. Levando em consideração a atual conjuntura do nosso país, e considerando que não teremos dinheiro para um novo lote de gripens, qual a opção que nos resta para mobiliar Santa maria?
Reduzir efetivo, ter foco na finalisticas e comprar mais aviões novos, uma vez que aviões velho só voam em show aéreo.
Tu quer que o efeito pra redução de efetivo de resultado a tempo de comprar um substituto para os A-1M? É isso??
Sim. Você quer continuar queimando dinheiro até quando? Já pegou imposto?
Concordo
São situações distintas. Os Gripen foram comprados com um financiamento sueco. Os F-16 poderiam vir dos estoques dos EUA, via FMS, com parcelas a perder de vista e com carência generosa. Tudo depende da negociação. São situações, problemas e soluções distintas. Não tem como tratar de forma igual situações que são diferentes.
Isto se dá, pq você e outros tantos, não entenderam o problema como um todo… . Tem os que acham que cada F-16 vai custar U$ 50 milhões de dólares, tem quem acha que custará quase um Gripen, tem o que pensa que a Argentina pagou U$ 1,2 bilhão de dólares por estes caças e assim por diante… O que a Argentina fez até agora, foi contrair dívida. O que foi que eles pagaram, de fato? Merrecas, para fazer todo o processo andar. . O financiamente que eles fizeram, se sustentado, garante que eles vão receber todo o material dentro… Read more »
“O que a Argentina fez até agora, foi contrair dívida. O que foi que eles pagaram, de fato? Merrecas, para fazer todo o processo andar.” “O financiamente que eles fizeram, se sustentado, garante que eles vão receber todo o material dentro de um período onde os desembolsos são muito pequenos. Não é atoa que eles colocaram até combustível na conta… Eles vão ter todo um sistema ativo e operacional, antes de pagar por todo este sistema. Esse é o ponto chave.” Ok, qual a idéia então? Admitir de uma vez por todas que não temos grana pra manter o Gripen… Read more »
Eu já escrevi sobre… Boa leitura: https://www.aereo.jor.br/2024/06/20/um-pais-com-linhas-de-producao-de-gripen-e-super-tucano-nao-deveria-recorrer-a-cacas-usados/ . Bardini 1 ano atrás A única coisa que me vem a mente lendo isso aí, é que estaríamos gastando centenas de milhões de dólares, para somar muito pouco em termos de capacidade de combate. E é isso. . O que foi proposto, na prática, pode ser resumido como: manter estrutura. . Barato por barato, se é pra economizar fazendo isso aí, é mais fácil simplesmente não comprar nada e passar o facão na estrutura de uma vez, ao passo que este dinheiro seja aplicado em meios que agreguem novas e modernas capacidades… Read more »
São indicadores distintos. Teremos milhares de militares por avião novo e eles terão centenas de militares por avião velho.
Bingo!
RIso. pois é.. eu também levantei este ponto.
Se não tem recursos para o Gripen que é prioridae, não pode ter para avião usado
Se tem recursos para avião velho, então que se use este dinheiro nos Gripen que são prioridade
lógica aristotélica
Por pensamentos como esse teu, repetidos ad nauseam, e vindo de alguém que diz ser “professor”, é que se explica a situação de estagnação desse negócio que chamamos de país. Erram, erram e repetem os erros por comodismo e preguiça de pensar. Barbaridade….
São vieses cognitivos
“…um Gripen novo adicional ao contrato inicial curte US$ 70 mllhões (porque não precisa contratar treinamento, nem armas, nem nada)”
Toda vez que tu escreveu essa bobagens, vou te rebater. Nunca um Gripen fly away custaria só isso. E mesmo que custasse, teria que incluir o apoio logístico e, mais importante, mais armas. Será que tu pensa que basta comprar mais aeronaves e não precisa comprar armas para as mesmas??
Eu acho que se for comprar um caça mais em conta para complementar os Gripens tem que ser uma caça lift tem boas opções no mercado e já equipados com tecnologias modernas.
Fabio….
considere o seguinte argumento
1) se não tem dinheiro para o Gripen que é prioridade, não pode ter dinheiro para avião uados
2) se tem dinheiro para avião usado, então que se use este dinheiro para comprar Gripens adicionais que são a prioridae
3) não tem uma terceira opção
Tu compara laranjas com bananas…pensamento mekor que a cabeça de um alfinete.
Acontece que gripen novo nào tem dinheiro pra repor o que precisa pra já. Precisa 24 pra ano que vem. O ” avião velho” cobre o buraco. Novo não
E melhor não comprar nada.
Tá achando que rodovia para tampar buraco.
Se não me engano no pacote de compra já incluíram atualizações se estou certo a conta não aumentou já estava no pacote, até porque alguns dos equipamentos padrão OTAN que estavam instalados era para membros da OTAN e precisam ser substituídos como datalinks e IFF.
Olá Fábio. Talvez.. teria que checar mesmo. Eu tinha a impressão que aqueles US$ 300 e tantos milhões era para a aquisição dos aviões em condições de voo. Um outro contrato foi firmado com os EUA para aquisição de armas. Apenas para comparação, a FAB comprou mísseis Iris-T e Meteor por cerca de US$ 200 milhões que estavam incluídos no financiamento do banco sueco.. considerando cerca de 10 anos desde a assinatura do contrato do Fx2, US$ 300 milhões por um pacote de armas para 24 caças parece dento do esperado. Este contrato com uma empresa parece-me ser outra coisa.… Read more »
Errado!!
Iris-T, bombas Spice e pods = 245 milhões de dólares, incluídos no financiamento sueco.
Meteor, contrato separado, com a MBDA, de 200 milhões de euros.
Sim, mas, provavelmente, já pensaram nisso antes da aquisição dos F-16, provavelmente é um custo calculado.
Se tratando de Argentina eu não colocaria a mão no fogo, vide o contrato dos SEM no governo Macri. Compraram as fuselagens embaladas á vácuo e os aviões nunca voaram. Hoje, vão se desfazer de kit Revell em 1:1 que compraram.
Você tentou explicar, mas não convenceu ninguém, vida que segue.
Um dia quem sabe vc acerta nas contas. Particularmente espero ainda ver o F-16 na FAB, custando menos da metade do gripado, que pelo jeito só serão 10, pagos a peso de ouro, e a fábrica de montar kits Revell fechada por falta de encomendas.
Bem.. que seja,
eu sempre mostro o caminho das estimativas.. quem quiser que faça suas estimativas. Dai o debate fica bom
Só faço a ressalva que ignoro os comentários de algumas pessoa que tiveram por hábito me ofender e desrespeitar o ambiente da trilogia.
não tenho a menor ideia do que escrevem e continuarei ignorando.
Se te referes a mim, vou continuar escrevendo. E tu não me rebate porque tem a mania de se comportar como uma colegial inocente, que ruboriza com qualquer palavra fora do que está acostumado. Mas, usa disso para continuar escrevendo informações erradas e que não refletem a realidade. Se tu não me responde, eu não estou nem aí, é um favor que me faz. Mas, respondo aos teus comentários para mostrar AOS OUTROS tudo que tu escreve errado, desinformando quem lê , e tem a empáfia de querer fazer crer que é uma verdade absoluta.
Não é só você que pensa assim , graças pensamentos igual o seu o desejo louco de ter ferro velho voando 7 setembro, nas motociatas da primavera que o Brasil sempre vai ser um fazendão.
Errado, como de costume…
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Onde a conta aumentou?
O valor desta atualização e suporte, está inserido no financiamento americano, liberado via FMS para a contemplada, LM…
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O texto indica isto, inclussive.
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“O acordo ocorre após a venda, em abril de 2024, de 24 caças F-16 pela Organização Dinamarquesa de Aquisição e Logística do Ministério da Defesa (DALO) à Argentina, em operação coordenada com o governo dos Estados Unidos. A Terma foi escolhida para realizar atualizações importantes nos sistemas de Guerra Eletrônica dos caças, dentro de um amplo processo de revitalização conduzido pela Lockheed Martin Aeronautics.”
Existem F-16 e F-16…
Por um lado é um modelo que tem peça e pacote de atualização à venda até em padaria… Uma maravilha pra pais que vive contando as moedas.
Mas se for para comprar caças em fim de linha… É melhor ficar a pé…
Tudo depende da proposta !
Claro que sim.
Pelo que tenho acompanhado, o valor de um F16 novo fica até mais caro que um Gripen…
Existem os F16 C/D e o F16 A/B.. existem aqueles que passaram por modernização e os que ainda esperam este processo.. tem alguns que voaram mais e estão com poucas horas disponíveis e outros que voaram mais..
nesta discussão estou usando como parãmetro os F16 comprados pela Argentina
Ultimamente, em todas as areas, somente notícias boas da Argentina, e somente noticias ruims no Brasil.
Há pouco tempo atrás, gozávamos de termos escolhidos caças novos e a Argentina ainda nem ter definido qual caça iria equipar suas forças aéreas. Atualmente, vemos um avanço dos argies na implantação de F-16 usados, mas com grande possibilidade deles estarem operando os seus 24 caças de 4a geração antes que a FAB opere o mesmo número de Gripens – e com o corte de orçamento da defesa, acredito que possa demorar ainda mais.
A Argentina não tem dinheiro nem pra emplacar os carros, os caras estão pegando empréstimo de novo com FMI pra segurar a taxa de câmbio. O Brasil tem quase 400 bilhões em reserva, os hermanos suando pra pegar 15 bilhões.
A gente mordeu mais do que podia mastigar, enquanto eles implementam de acordo com as possibilidades reais e atuais… então ainda que modestos, os planos deles vão pra frente enquanto os nossos ficam paralisados.
US$ 50M por aeronave em quase final de vida útil e desatualizada não é caro, é caríssimo.
Da mesma forma que carro velho, a manutenção é muito mais frequente, tornando a hora de voo igualmente cara. Creio que os hermanos poderiam ter comprado uma aeronave nova com superior capacidade pelo mesmo valor ou desembolsando pouca coisa a mais. O J10 CE chinês é proposto a US$ 40M. Pode eventualmente custar um pouco mais com as opções do cliente, mas uma aeronave nova.
Uma outra perspectiva é quem vendeu melhor. A Saab vendendo novos ou a Dinamarca que trocou uma baixa de inventário por uma duplicata Argentina?
Argentina continua dando show, excelente compra, custo baixíssimo, e terão caças de primeira linha, testados exaustivamente em combate, com infinitas possibilidades de atualizações, a Argentina junto com o Chile são as melhores forças aéreas da América do Sul, parabéns!
Primeira linha nos anos 80-90. Os argentinos não escaparão de ter que comprar um novo vetor na próxima década porque esses F-16 não deverão durar até 2040.
Essas células tem mais 20 anos de vida útil.
Esses caças vão durar até a década de 40… Agora, a Argentina poderá sim ir as compras antes desta data, com o objetivo de comprar mais F-16 e ampliar sua frota. E isto tem grandes chance de acontecer, agora que estão estabelecendo a capacidade de manter e operar este vetor.
Não que eu apoie o Milei, mas ele precisa “rearmar” a Argentina.
Ele é de direita, chegou no cargo com votos dos eleitores de direita e tem apoio do Trump.
Esses F16 eram a única saida para ele, tanto pela opnião do público interno quanto pelo padrinho do norte. E parece ter sido um bom contrato.
A nós brasileiros não há o que comemorar, um vizinho se armando do nosso lado. Se ao menos fosse motivo para impulsionar os Gripens,mas não. Milei acertou, não é bem uma notícia ruim para nós, mas boa com certeza não é.
Eu penso que eles estão no fundo do poço e a colher de chá que usavam para cavar mais gastou… então estão fazendo o que podem, com a menor quantidade possível de grana…
Olá Talisson O fato de Milei ser de direita ou esquerda tem pouco relação com a necessidade de programas de reaparelhamento das forças armadas Nem precisa pensar muito.. veja a China e a Coreia do Norte, considerados regimes de esquerda.. há um grande equivoco nesta análise que questões de defesa ou de segurança pública é uma pauta exclusiva da direita.. Eu não sei se a Argentina teria condições de adquirir e operar equipamentos chineses. aliás, o Paquistão nada tem esquerdismo e ainda assim operam equipamentos chineses… O F16 é um excelente caça.., na atual situação de reservas cambiais, a Argentina… Read more »
Eu me fiz entender mal.
Me referi que:
– Milei precisa reaparelhar as forças armadas.
– Por Milei ser de direita, se ele comprasse material russo/chinês, teria choradeira do eleitorado dele, que são patriotas de Miami.
– Por ter recebido apoio dos EUA na campanha, soaria como uma traição comprar material do outro lado.
Quem apoia ou banca alguém na politica, logo mais manda a conta. Pois não existe doação de campanha, e sim investimento. Esse contrato faz parte dessa dívida. Não estou nem falando de corrupção, e sim da politica em seu estado normal.
Olá Talisson Entendi. De fato, as forças armadas argentinas tem vários problemas de equipamentos obsoletos. Discordo que o eleitorado de MIlei iria criticá-lo ser fosse comprado material chinês. Eu tenho a impressão que MIlei ganhou mais em consequência de um processo de saturação da política tradicional na Argentina do que por sua plataforma ideológica aliás, a plataforma ideológica de Milei é uma confusão.. o discurso eleitoral era um choque econômico para resolver o problema da inflação.. Ele venceu na esteira da antipolítica e como tal não existe vínculo ideológico entre aqueles que votaram nele e o que ele faz. Lembre… Read more »
OFF – https://x.com/visegrad24/status/1940742689609453755 BREAKING: Peru has decided to buy 24 JAS 39 Gripen E/F fighter jets from Sweden for $3.5 billion instead of F-16 from the U.S. or Rafale from France They will replace Peru’s ageing fleet of MiG-29s & Mirage 2000s. Colombia is likely to also buy around 20 Gripens in a few weeks QUEBRA: O Peru decidiu comprar 24 caças JAS 39 Gripen E/F da Suécia por US$ 3,5 bilhões em vez do F-16 dos EUA ou do Rafale da França Eles substituirão a frota envelhecida de MiG-29 e Mirage 2000 do Peru. A Colômbia provavelmente também comprará… Read more »
OFF – https://x.com/Defence360/status/1940832644570533958
O Ministro da @DefesaGovBr
afirmou agora mesmo no Rio de Janeiro-RJ que o país está precisando adquirir 30 caças para a@fab_oficial
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Sem pé nem cabeça afirmar isso. Não pagamos nem pelo primeiro lote ainda. Não faz sentido falar em segundo sem ao menos ter previsibilidade de completar o primeiro.
Até que saia um anúncio oficial, melhor não tomar essas “notícias” de twitter como verdadeiras. A mesma coisa aconteceu no caso colombiano, com todos dizendo que o Rafale tinha ganhado, e no final, como eles mesmos dizem, era puro humo.
A questão é bem simples. Este ano termina o AMX e os F5 vai a pau e corda ate 2030. No ritmo que está, nao teremos nem 20 gripens em 2030. 20 aparelhos pra cobrir Anápolis, Santa Cruz e Canoas. Isso so levando em conta a interceptação. Ainda tem o gap do AMX. Se a FAB quiser manter a cobertura minima de caça e a capacidade de ataque ao solo vai sim ter que comprar um usado, porque o gripen novo em numero mínimo pra isso é so daqui 10 anos. Precisa no minimo mais 24 aparelhos so pra suprir… Read more »
Não adianta, Colombelli. Os que são contra essa solução tampão são iguais aquele que, ao contrário do ditado, prefere 2 voando do que um na mão. Preferem uma promessa que nunca se cumprirá do que algo mais módico, mas que cumprirá a função. Preferem um sonho, uma possibilidade, do que algo real.
E é preciso salientar que a solução do usado não é um fetiche ou um gosto É uma infeliz imposição da realidade. Todos nós sabemos o que seria ideal: ter todos os 36 aparelhos antes da baixa do ultimo F5 em 2 ou 3 bases. Isso não vai acontecer. E o gripen E/F nao vai sair muito menos de 120 milhoes mesmo no futuro. Está ai o caso do Peru pra mostrar isso. Não tem como tapar o furo de cobertura se não for com um usado. É a realidade, e quanto mais se demorar pra agir em conformidade a… Read more »
Exatamente!
Quando surgiram, lá no início, os boatos de uma possível compra de aeronaves usadas, fui contra devido ao possível impacto que teria no já comprometido orçamento do F-39.
Agora que vemos a atual situação da FAB, tanto de equipamentos quanto orçamento, e quanto já começava a ver a compra possível dos F-16 como uma boa solução, me preocupa a FAB não ter condições, infelizmente, até para esta aquisição.
Tem uma opção melhor ainda, não comprar nada, e mais barato, não precisa treinar mecânicos e nem pilotos para novos caças.
O investimento da fab foi no gripen esse tem que ser objetivo não existe meio copo cheio , passo foi dado e tem ir até o fim.
Gripen ou nada.
O nada não é uma opção. É o gap da defesa por teimosia.
Perfeito!
Pros que amavam dizer que a Argentina não ia conseguir comprar um bombom de cupuaçu no crédito antes de todas essas compras (e eu expliquei que não ia ser bem assim porque existia uma mudança de perspectiva até com o prazo dos títulos da dívida pública sendo vendidos com prazo um pouco maior). Podem me mandar 54 números que vocês apostariam na mega-sena da virada.