Finlândia recebe pela primeira vez drone espião da OTAN, reforçando capacidade de vigilância da Aliança

Em um marco estratégico para a segurança europeia, a Força de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento da OTAN (NISRF, na sigla em inglês) operou pela primeira vez a aeronave não tripulada RQ-4D Phoenix a partir da Finlândia, evidenciando a capacidade da Aliança de projetar poder de vigilância em qualquer ponto do território aliado.
O voo inaugural do RQ-4D Phoenix em solo finlandês, ocorrido na Base Aérea de Pirkkala, simboliza não apenas a integração plena da Finlândia à OTAN, mas também o alcance crescente da infraestrutura de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR) da Aliança. O deslocamento rápido e eficiente do equipamento e do pessoal da NISRF, vindo da base de Sigonella, na Itália, foi realizado pela Força Aérea Portuguesa, reforçando o espírito de cooperação entre os aliados.
— Para uma nação pequena, essa capacidade seria inacessível sozinha. Mas, como membros da Aliança, agora ela está ao nosso dispor. Esta é uma parte fundamental do nosso processo de integração à OTAN. Aprendemos uns com os outros, seja sobre operar diferentes equipamentos, sistemas ou, o mais importante, sobre como trabalhar juntos. Após este destacamento bem-sucedido, nos conhecemos melhor, conhecemos os procedimentos e a forma de operar — declarou o General Janne Jaakkola, comandante das Forças de Defesa da Finlândia.
O RQ-4D Phoenix é um sistema aéreo de grande altitude e longa autonomia, capaz de realizar vigilância persistente sobre milhares de quilômetros, tanto sobre terra quanto mar. Durante a operação na Finlândia, o drone foi integrado à infraestrutura local, ampliando a cobertura de inteligência em uma região de alta importância estratégica, especialmente diante dos recentes desafios de segurança na região nórdica e báltica.
— Nossa presença em Pirkkala reflete os princípios centrais do Emprego Ágil de Combate, projetando forças prontas, flexíveis, imprevisíveis e capazes de responder onde forem necessárias. A excelente cooperação demonstrou como nossas equipes podem trabalhar de forma eficaz para aumentar a adaptabilidade e a eficácia operacional — destacou o Brigadeiro-General John B. Creel, comandante da NISRF.
O comandante do destacamento, Tenente-Coronel Francisco Gonzalez-Carnero, elogiou a integração entre as forças aliadas e a prontidão operacional. — Nossa equipe se adaptou rapidamente às condições únicas da Finlândia, trabalhando sob circunstâncias muito diferentes das da nossa base em Sigonella. Agradecemos profundamente o apoio excepcional prestado pela Força Aérea Finlandesa, essencial para o sucesso das nossas operações — afirmou.
A bem-sucedida operação do Phoenix na Finlândia abre caminho para futuros destacamentos avançados em território aliado, consolidando a postura de dissuasão e defesa da OTAN. À medida que a Aliança continua a evoluir para responder a ameaças complexas, sistemas avançados de ISR, como o RQ-4D Phoenix, serão peças-chave para garantir decisões rápidas e operações eficazes em cenários de crise.
FONTE: OTAN
Finlândia e Suécia são o efeito colateral do gênio russo da guerra 5D.
Se a Rússia tinha objetivos em relação aos países bálticos, a situação ficou exponencialmente mais complicada.
Se a diplomacia tivesse seguido a Ucrânia poderia ter ficado como a Finlândia (neutra) ecom muito menos destruição e mortes. Porém, história seguiu com muita destruição, morte e uma Finlândia na OTAN.
O problema da defenestrite russa é achar que tudo se resolve jogando as coisas, e pessoas, pela janela.
Será que o Drone foi transportado por um kc390 Português?