A Boeing revelou, durante o Paris Air Show, que está em “estágios iniciais” de negociação com ao menos um cliente estrangeiro — e possivelmente outros — para reiniciar a produção do robusto cargueiro estratégico C‑17 Globemaster III, dez anos após a saída da linha de montagem.

O anúncio foi feito por Turbjörn Sjögren, vice-presidente de Serviços Governamentais da Boeing Global Services, que destacou o interesse contínuo nas capacidades exclusivas da aeronave: transportar até 100.000 lb (≈ 45 toneladas) por distâncias superiores a 4.500 nm (8.300 km) e operar em pistas curtas ou rústicas (até 3.500 ft de comprimento), atributos que o tornam praticamente incomparável no mercado.

Operadoras tradicionais como Austrália, Canadá, Índia, Reino Unido, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e o consórcio da Heavy Airlift Wing da OTAN utilizam o C‑17, mas não dispõem de alternativas à altura.

Um dos países que já demonstrou interesse é o Japão, cujo premiê Shigeru Ishiba teria mantido conversas com o presidente Trump, indicando a intenção de adquirir novas unidades em vez de apenas recorrer à frota remanescente dos EUA.

No entanto, relançar a linha de produção será um desafio logístico e financeiro significativo. A fábrica de Long Beach, na Califórnia — local de construção original de 279 unidades entre 1991 e 2015 — está fechada desde então, e um estudo de 2013 estimava um custo em torno de US$ 8 bilhões para produzir 150 novos aparelhos, potencialmente em uma nova instalação.

A Boeing, no entanto, segue fornecendo suporte à frota por meio do Globemaster III Integrated Sustainment Program (GISP), o que reduz a complicação logística para um eventual retorno à fabricação.

O interesse cresce não apenas entre clientes internacionais, mas também internamente nos EUA: com as frotas de C‑17 e C‑5 cada vez mais exigidas em operações globais e em risco de envelhecimento prematuro, uma produção adicional poderia servir como solução temporária até que venham novas plataformas — como o futuro sistema NGAL (Next‑Generation Airlift) ou configurações de tipo blended‑wing‑body.

Por enquanto, a Boeing mantém as conversas em nível exploratório, sem cronograma definido nem compromisso financeiro. A retomada dependerá do volume de pedidos — inclusive do possível contrato japonês — e da disposição estratégica do Pentágono em financiar uma linha de produção que supriria tanto a demanda doméstica como aliada.

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Rodolfo

A FAB bem que precisava de alguns. Seria perfeito pra transferir blindados e tanques de Santa Maria para Roraima de maneira rápida em caso de urgência na fronteira norte.

JuggerBR

Bem difícil acontecer, não tem verba pra nada, imagina a aquisição e manutenção duma frota dessas..

Rinaldo Nery

Do que a FAB não precisa? Precisa de tudo.

Camargoer.

Acho que não precisa de Sherpa para abastecer os batalhões de fronteira do EB

Last edited 23 dias atrás by Camargoer.
Marcelo

Eu já tenho certeza que o exército precisa precisa do Sherpa para ser independente no abastecimento dos batalhões de fronteira !!!

ElBryan

Mas dizem que o alto escalão da FAB pensa diferente. Acredito que existe um problema na forma como as nossas Forças Armadas enxergam os meios que utilizam. Dizem que isso é herança das ideias italianas de Giulio Douhet. Até os próprios seguidores aqui repetem esse pensamento, resumindo — de forma simplista — que a Marinha deve ficar apenas com navios, a FAB com tudo que “voa”, e o Exército como força puramente terrestre. Mas eu enxergo cada força com base em seu papel, e os meios são apenas ferramentas para cumprir essa missão. Os Estados Unidos são um bom exemplo… Read more »

Leandro Costa

Você está enganado. Douhet e Mitchell ambos diziam que uma Força Aérea precisava ser um serviço independente por terem alcance estratégico, e nisso estavam corretos. Porém suas ‘previsões’ sobre ‘pistas flutuantes’ e sobre encerrar conflitos apenas por via aérea se mostraram errôneas, e por causa disso, suas idéias sobre uma Força Aérea ser dimensionada para papel secundário de apoio à Forças Terrestres e Navais estava errada. Isso foi plenamente demonstrado através dos anos e com o desenvolvimento tecnológico. Na Segunda Guerra Mundial a Alemanha basicamente criou uma Força Aérea tática que funcionava com efeito conforme as tropas Alemãs avançavam. Se… Read more »

Elbryan

Se passou, foi algo recente. Porque mesmo com a desculpa de melhor uso dos recursos (coisa irônica para a FAB), percebemos os tons críticos do alto escalão quando isso acontece, basta ler e perceber que há um certo “ranço”. Por exemplo nesta notícia da Gazeta: O presidente resolveu revogar na sexta-feira (6) o Decreto 10.386/2020 que permitia ao Exército voltar a ter aeronaves de asa fixa depois de receber críticas de militares da Força Aérea Brasileira (FAB). O recuo está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (8). O ato restaura a vigência do Decreto 93.206/1986, que dava ao Exército a permissão para operar apenas… Read more »

Camargoer.

O problema é mais embaixo..

A FAB tem os aviões disponíveis.. mas o EB tem que ressarcir o custeio.

Seria um desperdício de recursos comprar aviões obsoletos e manter uma estrutura para fazer o que a FAB já tem disponível..

É o exemplo de como as forças armadas são perdulárias

aliás, caberia ao MinDef organizar o pagamento das despesas e um contrassenso compartimentalizar os recursos do MInDef em cada comando .

Camargoer.

Ora Marcelo, Aquela ideia de comprar Sherpas obsoletos era uma tolice que serviria apenas para desperdiçar recursos públicos. Segundo o Comandante da FAB, há aviões modernos para transporte com horas disponíveis, dependendo apenas do ressarcimento do custeio. É óbvio que é mais barato pagar o custeio de voo das aeronaves da FAB que comprar aviões obsoletos, treinar pilots e mecânicos, construir um hangar e manter a manutenção de aviões velhos com prazo de validade. Ainda que o EB contratasse uma empresa privada para fazer o abastecimento dos batalhões de fronteira, que seria um pouco mais caro que o custeio da… Read more »

Jadson S. Cabral

Nem skycurrier pra substituir bandeirante

Last edited 22 dias atrás by Jadson S. Cabral
Camargoer.

Eu concordo com você neste ponto.

BlackRiver

Não precisa de três bases aéreas no RJ
Não precisa de duas bases aéreas no RS
Não precisa do nem de 1/3 dos aviões do GTE

Rinaldo Nery

Não tem mais nada na BAAF. Faz tempo.

Last edited 23 dias atrás by Rinaldo Nery
Rafael Oliveira

Nada?

Pelas notícias da FAB pode não ter mais aviões, mas tem muitos militares lá, fazendo cerimônias e outras coisas.

Eron

Somente isto. Gastando dinheiro estatal. Moro ao lado. Silêncio total e alguns saltos da brigada pqd.

Rafael Oliveira

Pois é. Tinham que fechar de uma vez, mas preferem mantê-la aberta consumindo recursos públicos.

Santamariense

Unidades operacionais não existem mais baseadas nos Afonsos, mas ali localiza-se o Museu Aeroespacial – MUSAL. Também há um Posto do CAN. Os saltos dos PQDT são comuns pela BAAF ser “colada” com a Brigada de Infantaria Paraquedista.

Leandro Costa

Ali funciona a Universidade da Força Aérea, Hospital da FAB e o MUSAL.

Precisam de gente nesses locais. Mas não funciona como Base Aérea.

Palpiteiro

Precisaria de fabrica de cachaça, iogurte? Está criando mais uma escola de engenharia, substituindo uma base aérea. Prioridades

Observador

Fábrica de cachaça e iogurte? Fala da fazenda destinada à provisões ou outra coisa? Acho que há contribuintes que gostariam de saber.

Diego

E a fronteira Sul vai ser protegida por quem pelo Espírito Santo? Na enchente do ano passado Santa Maria e Canoas nos salvaram se não RS ia ficar isolado. Bases aéreas custam uma mixaria e que custa caro e manter uma câmara de deputados e um senado como se fossem sultões. Sei que as FAs tem problemas administrativos e que poderiam gerir melhor alguns gastos mas as bases aéreas são importantes.

Camargoer.

Olá RInaldo,

Conversei um funcionário da Latam aqui de S.Carlos.
Ele comentou que estão faltando motores de avião no mercado.

As empresas estão deixando aviões em revisão sem motores e colocando o motor em outro avião que já foi revisado. As fabricantes de turbinas estão com dificuldade de entregar motores para os aviões antigos que estão precisam de motores novos

Estão priorizando a entrega para os aviões novos.

Será que os Kc390 estão parados por razão?

Rinaldo Nery

Não faço idéia

Camargoer.

Então é melhor deixar tudo perto de Anápolis e fechar o quartel de Santa Naria.. fica a metade da distância

Rinaldo Nery

O EB concentrou os blindados no RS com medo da Argentina.

Camargoer.

Olá Rinaldo..

Sim, fiz apenas uma brincadeira.

Eu nem entrei na discussão sobre qual seria o contexto geopolítico para criaria uma ameaça em Roraima… a ideia que é preciso concentrar uma força blindada no sul do país por causa da Argentina ao menos tem uma explicação racional, ainda que possa estar desatualizada e até equivocada…

agora, urgência para deslocar blindados de Santa Maria para Roraima fica meio solto no ar.. se as forças armadas forem pegas de surpresa assim é porque o serviço de inteligência falhou..

Last edited 23 dias atrás by Camargoer.
Rodolfo

O país é continental e deslocar os Leopard mas também os Centauros vai requerer balsa (muito pesado pro KC390) e levaria dias. Contar apenas com o serviço de inteligência pra prever uma aventura do Sr Maduro e nao ter capacidade logistica no caso de uma emergência me parece um erro.
O A400M pelo menos consegue carregar o Centauro e pode operar em pistas em mas condições.

Guilherme Leite

Só temos 2 centauros, tira ele da jogada!

Colombelli

Mas levariamos blindados pra Roraima pra que? Caçar blindados venezuelanos? Da pra fazer isso com equipes de atgm ou mesmo armas AT menores. Alta mobilidade tatica e estrategica e um local ideal pra agirem, mesmo no lavrado. O terreno favorece a defesa. Explode algumas pontes e pontilhoes e acabou.
A colocacão de alguns centauros la no novo R C Mec e a operacão que levou um M60 do 20 RCB tem mais sentido psicologico do que efetivo.

Leonardo Cardeal

Concordo. O terreno lá não favorece.

Marcelo

Agora que vários países perceberam a importância do c-17 Com sua mobilidade estratégica em tempos de guerra.
Com certeza vários países vai adquirir o C-17 para ter o poder de ter mobilidade estratégica .

Santamariense

Ainda que aqui no RS se concentre a maior parte dos Carros de Combate do EB, no Paraná também tem uma frota grande. No RS são 2 RCC’s, 1 BiaAAAé e 3 RCB’s e no PR são 2 RCC’s e 1 BiaAAAé e um RCB no MS. Há ainda BIB’s no RS e PR.

Sergio Cintra

O que precisa é ter vergonha na cara e entender que as BR’s 157 e 319, são rodovias estratégicas, questão de segurança nacional e ter urgência em terminar uma e reconstruir a outra e não terem outros sentidos que dão aos seus barramentos contínuos.

Fábio CDC

Ou 1 C-17 III ou IL-76MD-90A. Pelo menos 1 poderíamos manter, nada além disso.

BlackRiver

Recomendo procurer saber o PCN da pista da Base Aera de Santa Maria, e o PCN do Aeroporto Atlas Catanhede de Boa Vista…

Depois da uma olhada no item 3.1.6 deste documento 👇
https://cag.gov.in/uploads/download_audit_report/2016/Chapter%20%203%20Contract%20Management.pdf

Um dia talvez com sorte o povo brasileiro vai entender que precisa começar pelo básico: Infraestrutura

Rodolfo

The C-17 can transport 100,000 pounds of cargo more than 4,500 nautical miles. It can make high-angle, steep approaches at relatively slow speeds, allowing it to operate into small, austere airfields and onto runways as short as 3,500 feet long and just 90 feet wide.

Se nao tem como fazer uma pista de 1km de comprimento e 27 m de largura… bem aí fica difícil.

BlackRiver

A questão não está no comprimento da pista e sim na relação:  Aircraft Classification Number (ACN) X (PCN) Pavement Classification Number  Em resumo, a pista da Base Aérea de Santa Maria tem um PCN 20/R/B/X/T Exemplos: SBGR 77/F/B/W/T SBKP 56/F/B/X/T SBEG 71/F/C/X/T SBSV 41/F/B/X/T SBSN 66/F/B/X/T O documento do link acima demostra um estudo da Força Aérea Indiana, que concluiu que para operar o C17 em seu MTGW o ideal são pistas com PCN 75, o que eu mesmo acredito ser um pouco exagerado pois o avião é um “caminhão fora de estrada”  Mas em seus pesos maximos temos: Maximum… Read more »

Santamariense

“Air HQ stated (April 2016) that the C-17 aircraft is capable of operating from runways
with lesser PCN value in case situation demands such operation. Air HQ further added
that the Audit statement holds good partially in respect of 14 airfields which were
found unsuitable for operation of C-17 because of low PCN values and ground
manoeuvring requirements.”

O C-17 opera de pistas de terra. Tu sabe qual o peso máximo de operação dessa aeronave a partir desse tipo de pista?

BlackRiver

Eu procurei essa informação, mas não encontrei, além do mais a questão não é a pista ser de terra ou não pavimentada, mas sim sua compactação.

Até mesmo por que o PCN é a medida da compactação da pista e do seu subleito

Seria interessante ver em onde um C17 consegue operarar no Brasil e em quais pesos

Rinaldo Nery

Guarulhos, Galeão, Brasília. Esses com certeza. Talvez Confins e Manaus.

Franz A. Neeracher

Campinas tb.

Camargoer.

Viracopos tem uma pista excelente para aviões de carga

BlackRiver

Fui dar uma pesquisada, e me surpreendi com TEFÉ
SBTF 2000×45 ASPH 55/F/C/X/T

Rinaldo Nery

Tem a ver com o “número de vezes que opera”.

Underground

Vai requerer construçao de pista!

Rodolfo

Nao sei o valor, mas chuto que seja um investimento pequeno se comparado com o preço da aeronave fora que seria usado por decadas.

Marcelo

Infelizmente isso não vai acontecer, 1 aviao por 340 milhões de dólares está fora da nossa realidade financeira.

Rodolfo

Se novos fossem produzidos inclusive pra USAF, airframes mais antigos provavelmente terminariam no deserto ou poderiam ser vendidos via FMS.

Leandro Costa

Rodolfo, não dá. É muito caro de operar. Mesmo que fosse barato de adquirir. E se a produção for retomada, é justamente porque a própria USAF precisa de mais aviões do tipo. Mesmo o C-17 mais velho ainda vai voar por muito tempo.

Diego

Para que comprar coisa velha para dar manutenção, acredito que poderíamos adquirir o y20 chinês é um pouco menor mas deve custar muito mais barato, e acredito que como é um avião de carga os americanos não iam berrar.

Rodolfo

O problema maior se usados estivessem disponíveis via FMS seria a manutenção. Mas podendo transportar um Leopard ou 2 Centauros do Sul ao Norte do País parece ser uma boa capacidade.

adriano Madureira

Acho que seria mais vantajoso pensar em uma outra solução ao invés de pensar em um Globemaster III… Ou poderíamos pensar em uma versão extendida do KC-390, mas certamente não rolaria,já que a FAB que não adquiriu o lote total de 28 aeronaves do cargueiro,certamente não tiria querer adquirir muitas unidades de um KC em uma nova versão, e muito menos a EMBRAER, que não iria desperdiçar tempo e dinheiro para fabricar poucas unidades da aeronave. Uma outra alternativa seria adquirir poucas e falando de Brasil,poucas unidades mesmoDo Xian Y-20 chinês,mais em conta do que um C-17 Globemaster usado e… Read more »

Riska_Faka

Eu torço pelo reinicio da produção. Adoro esse avião! Um produto de sucesso da MDD.

BlackRiver

Concordo plenamente contigo, janelas do cockpit, embora maiores, lembram as do clássico DC10

Last edited 23 dias atrás by BlackRiver
Groosp

Estranho terem encerrado esse programa sem um substituto. Usar cargueiro civis tem suas limitações.

LucianoSR71

O que mantém uma linha de produção ativa p/ qualquer produto são as vendas e num nível que torne a sua fabricação economicamente viável, sem isso, não há como manter – a menos que algum governo resolva despejar dinheiro numa planta parada.

Groosp

Em casos de ativos tão importantes, costumam fazer pedidos mínimos para manter a linha de produção.

Marcelo

Fechou a linha do C-17 porque os clientes europeus foi obrigado pela União europeia a comprar A-400 PARA AJUDAR na política indústria da União europeia e toda a Europa sair ganhando.

Fabio Araujo

OFF – Pelo menos dois homens, vândalos pró-Palestina, invadiram a Base Aérea de Brize Norton, uma das principais instalações da RAF, e conseguiram acessar o pátio onde estavam estacionados vários jatos A330 MRTT Voyager. Imagens divulgadas pelos próprios autores mostram que bicicletas foram utilizadas para alcançar duas das aeronaves, onde jogaram tinta nos motores traseiros dos A330-200.

Last edited 23 dias atrás by Fabio Araujo
André Bueno

Motores traseiros?

Fabio Araujo

Provavelmente erro de tradução deve ser a parte de trás dos motores!

Fabio Araujo

Dois ou três destes C-17 seriam muito bom para o transporte estratégico da FAB!

Franz A. Neeracher

Infelizmente é algo que podemos esquecer…..muito caro e não existe avião para vender no mercado….

Ficarei feliz se os 19 KC-390 forem entregues e os 2 A330 forem convertidos em MRTT.

Last edited 23 dias atrás by Franz A. Neeracher
Rodolfo

Teria no mercado usado da USAF apenas se essa pudesse adquiris airframes mais novos.

Franz A. Neeracher

Teoricamente sim…..mas vai levar muitos anos até a produção ser reativada……e se caso isso aconteça, um C-17 “Neo” não será idêntico ao atual…..novas tecnologias serão inseridas, anos de experiência serão levados em contas….novas certificações, vôos de teste e etc…..

E continuaria um avião muito caro para comprar e operar pelo Brasil…..apesar de ser um excelente avião, a FAB tem outras necessidades mais urgentes….

Palpiteiro

Esse avião era da Douglas. Não devem mais existir ferramentais e máquinas. Precisa ter uma quantidade boa para justificar uma nova fábrica. Mas deve ser mais barato que começar um projeto do zero.

André Bueno

Apoiado!

Fabio Araujo

Se vão voltar fabricar a chance por menor que seja existe!

Sergio Cintra

Ficaria feliz se os 390 já entregues tivessem manutenção eficaz e pudessem estar voando.
3 deles não o fazem a meses e podem alegar o que quiserem, isso é uma irresponsabilidade com a “nossa” grana, pois além do bem material, tem o fator efetivo que fica superdimensionado ao serem alocados aos esquadrões e terem que se submeter a rodízios. Vide os A-1.

Daniel

Espero que o Brasil possa comprar alguns. Nem que sejam usados revisados.

Rodolfo

Se novos forem produzidos, talvez a USAF venderia seus airframes mais antigos para algum outro interessado via FMS.

Daniel

Foi exatamente o que eu pensei. Hoje em dia, praticamente todos os países que utilizam esse avião utilizam os de segunda mão usados da USAF.

Franz A. Neeracher

Interessante vai ser no dia que os C-5 Galaxy serem retirados de serviço…até agora, que eu saiba, não existe nenhum plano de um eventual substituto….

Os C-17 ainda voarão por muitos anos; os C-5 não.

Palpiteiro

Talvez o avião da Radia

Luís Henrique

A FAB tem 136 aeronaves de transporte e 36 Gripen E contratados.

Precisamos de caças e não de mais aeronaves de transporte, os 2 KC-30 + os C-390 já está muito bom.

Quando chegarmos em + 120 caças, ai pensamos em algumas unidades de um monstro desse.

Leandro Costa

Precisamos de um monstro desses? Sim. Mas conseguimos nos virar numa boa sem ele por enquanto.

Não é que não precisamos de mais aeronaves de transporte. Precisamos sim. Temos um território de tamanho continental quase sem rodovias, com poucas rodovias e ruins e má aproveitamento dos rios. Logística aérea é MUITO importante.

Mas sem deixar a peteca cair em matéria de caças. Se formos esperar até termos +120 caças, precisamos desistir do resto da Força Aérea.

Sagaz

Será que dentre esses 136 de transporte estão os inúmeros jatinhos do clero dos 3 poderes? E dentro do Executivo, o clero das FA.

Palpiteiro

Aí vc precisa cobrar o seu congressista sobre isso

Palpiteiro

O que mais se usa e existe demanda é transporte

A C

Embora tenha uma dimensao menor que as do Galaxy, este aviao eh enorme e tem uma capacidade de transporte muito ampla.
Ele pode ser visto no Galeao com alguma frequencia, para abastecer os consulados dos EUA no pais.
Um aviao excelente para atolar as suas rodas nos aeroportos do Brasil afora.

https://aeroin.net/rodas-de-aviao-da-gol-afundam-no-asfalto-e-jato-esta-travado-no-aeroporto-de-congonhas-assista-ao-vivo/

Palpiteiro

Ele tem mais rodas, o que diminui o peso por rodas. Ser maior não significa que iria atolar

Gabriel

É incrível que ainda hoje existam os assanhadinhos por compras de prateleira que mantenham o Brasil dependente tecnologicamente.
Antes alguém pensou e analisou, o tamanho desta aeronave? Quantos aeroportos no País pederiam apera-la? Qual custo de manutenção e hora de voo desse avião?
O retorno econômico de uma aeronave produzida no país não é muito maior do que uma comprada lá fora? A relação custo beneficio do Kc390 não é muito maior?
A galera não pensa nessas coisas? Acho que não, é puro ufanismo!

Palpiteiro

Com menos de 200 vendas firmes um programa desses não para em pé

Eduardo

Os motores são importados, os aviônicos são importados, o alumínio é importado. Que tipo de avião podemos produzir sem nos mantermos tecnologicamente dependentes?

Antonio Ribeiro

Sobre o “precisamos de aviões de transporte” Precisamos sim de aviões de transporte. Bandeirante e Brasília não são eternos e não são tão numerosos. E pior, não temos nem Caravan ou C-105 Mas antes de precisar de aviões de transporte, de caças, de aviões de patrulha, precisamos de verba. E não é que tem muita gente na FAB, mas a renovação e aumento da frota não acompanharam a renovação do RH Militares vão pra reserva como qualquer outra profissão após o fim do tempo de serviço. Mas se não tem equipamento pra voar, o sujeito fica no chão. Ou pede… Read more »

Last edited 22 dias atrás by Antonio Ribeiro
Colombelli

Amigos. A cogitaçao de um vetor destes pra transporte de blindados à região norte nao tem sentido pratico. Embora exista o lavrado de Roraima onde blindados podem ser operados, a defesa ali seria muito mais prática, rápida e eficiente com equipes ATGM da nova Cia AC, ou infantaria local com AT4 e carl gustav somadas à medidas de contramobilidade. Por outro lado, o terreno do lado de lá é menos favorável ao uso de blindados ofensivamente. Pra outras regioes, há o modal rodoviario e ferroviario, que permitem em 4 ou 5 dias alcançar quase qualquer ponto e com as OM… Read more »

Bosco

Vale salientar que esse payload de 45 t é com tanque cheio.
A capacidade do compartimento de carga é de 80 t, o que , se completo, reduziria a quantidade de combustivel e portanto, o alcance.
Aí entra a sua capacidade de ser reabastecido em voo.

Observador

Nunca deveria ter saído de linha…