Fábrica para produção dos caças F‑47 terá suas primeiras instalações inauguradas em 2026

A Boeing iniciou a expansão de sua fábrica em St. Louis, Missouri, para acomodar a produção em larga escala do caça de sexta geração F‑47 Next Generation Air Dominance (NGAD). O principal contrato foi firmado pelo Departamento de Defesa dos EUA em março, com valor estimado em US $ 20 bilhões.
O contrato inclui um grande investimento para erguer o Advanced Combat Aircraft Facility, um complexo de 1,1 milhão de pés² (≈ 102.200 m²). O construtor civil, Jacobs, confirmou que as primeiras seções do complexo estarão operacionais até 2026, com conclusão prevista para 2030.
A inauguração parcial da fábrica será um marco fundamental no cronograma do programa F‑47, sinalizando que a infraestrutura necessária para a produção em ritmo acelerado está sendo viabilizada. As instalações já existentes em St. Louis, que fabricam aeronaves como o F‑15EX e o F/A‑18E/F, serão diretamente conectadas ao novo complexo.
Segundo a Boeing, o projeto envolve:
- Um hangar de montagem de aproximadamente 880.000 pés² (≈ 81.750 m²)
- Um hangar de testes com 185.000 pés² (≈ 17.190 m²)
- Um espaço para testes de assinatura de radar (radar cross-section) de 80.000 pés² (≈ 7.430 m²)
- Outras estruturas auxiliares, como abrigo ao ar livre, túnel de ruído, instalações de manutenção, calibragem de combustível e quartel dos bombeiros.
O F‑47, sucessor do caça F‑22, foi oficialmente anunciado como arma principal do programa NGAD pela Casa Branca em março de 2025. Trata-se de uma aeronave furtiva de nível “6ª geração”, com alcance superior a 1.000 milhas náuticas (≈ 1.850 km), capacidade de velocidade acima de Mach 2 e integração com drones.
Ciente da necessidade de competir com ameaças de modernização emergentes, o programa do F‑47 foi acelerado estrategicamente. A fábrica de St. Louis — local do primeiro voo secreto de protótipo antes de 2019 — agora estará preparada para sustentar a produção seriada em massa.
Com a inauguração das primeiras áreas da fábrica marcada para o próximo ano, o projeto avança conforme o planejado para a fabricação de mais protótipos do F‑47 antes de 2029.
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A torneira de dinheiro está aberta no volume máximo…
Quero ver o que vão fazer com o F22, vão aposentar ou será um complemento do F47?
O ideal seria uma modernização
Rapaz, com o avanço chines na construção de caças, eu acredito mais na modernização do F-22 para complementar o F-47. O F-22 possui muito caldo ainda para extrair, mas é fato que terão que desenbolsar muito mais dinheiro do contribuinte americano para mordomiza-lo com novas tecnologias.
Pelo divulgado os planos atuais da USAF são de na década de 30, aposentar e substituir o F-22 com o F-47.
Acho pouco provável já que uma quantidade de células está passando por um amplo programa de modernização. Considerando o tempo que o NGAD demorará e que vetores como B52, F15 e A10 também já deveriam estar aposentados, acho que o Raptor ainda estará por aí por um bom tempo.
Extremamente curioso pra ver uma aeronave dita 6 geração supersonica. A China não informa nada institucionalmente, então pra mim é tudo jato de ataque subsonico com capacidade de autodefesa.
Qual seria a lógica disso?
Os J-10A e J-11 de 4a geração são supersônicos
Os J-10C e J-16 de 4,5a geração são supersônicos
Os J-35 e J-20 de 5a geração são supersônicos
Os J-50 e J-36 de 6a geração serão subsonicos?
Completamente sem sentido este pensamento.
Prioridades
1 – Stealth
2 – Stealth
3 – Stealth
4 – Sensores
5 – Troca de dados
6 – ….
Tamanho continental, Economia, Escala, Motores e etc características operacionais.
Quem disse que o sexta geração já não é o J-20/35 (claramente supersônico) e os outros sejam ataque.
A gente é tão acostumado a hegemonia americana que não consegue pensar fora dela, dos seus relatórios e planejamentos…
A China não é a URSS, pelo contrário, ela testemunhou o seu fim.
J-20 e J-35 também tinham Furtividade e fusão de dados, sensores avançados como prioridade, nem por isso abriram mão de motores com pós-combustores e velocidades supersônicas.
O J-36 possui quase 20 m de envergadura, segundo estimativas, mas colocaram 3 motores, isso é indicativo que desempenho e altas velocidades é um dos requisitos, caso contrário teriam mantido o padrão de 2 motores.
Ok, espero por notícias oficiais, ou algum maluco colocar num software CFD e mostrar que é um formato extremamente eficiente pra altas velocidades. É uma dúvida, só isso, seja lá o que os chineses estão fazendo o que estamos falando aqui não muda nada.
Já fizeram isso. Vários analistas e experts militares ocidentais opinaram que o design do J-36 indica capacidade avançada de voo supersônico, inclusive com grande possibilidade de poder ser do tipo supercruise, ou seja, conseguir manter velocidades supersônicas sem usar o PC.
Eu vejo, uma análise mais geral e superficial, um ou outro falando sobre o formato da asa, ou a altura da barriga do avião, procurando modelagem em artigos ainda não vi, acho que faltam informações pra um modelo 3D próximo da realidade, talvez agora já seja possível chegar perto.
Ainda não está muito claro para mim o que distingue os caças de 5ª e 6ª geração. Em relação à velocidade, os de 5º têm supercruise e a evolução disso seria alcançar velocidade hipersônicas, mas não parece que os caças de 6ª geração vão conseguir sustentar hipervelocidade. em relação à furtividade, os de 5ª geração são furtivos, mas não parece haver uma grande evolução nos de 6ª geração em relação a isso, salvo de ele conseguiram melhorar o desempenho da tecnologia para radares de baixa frequência via RAM. Em termos de sensores, a 5ª geração tem aviônicos avançados e fusão… Read more »
Muito blá blá blá ….
– F-22 → Alcance de combate: 850 km
– F-35 → Alcance de combate: 1.239 km
– F‑47 → Alcance de combate: 1.850 km
É evidente o aumento do raio de combate a cada novo caça produzido, será que o aumento do foco dos EUA no teatro do Pacífico [e China] , é uma das razões para este desenvolvimento?
*Lembrando que o J-20 [segundo a informação disponível], tem um alcance de combate de 2.000 km.
Principalmente em relação ao F-35. acho que a falta de alcance é um defeito caro de projeto. tiveram que projetar outro avião e anexaram tecnologia que foram surgindo durante o tempo: 6º geração….
Se for considerar o alcance de combate como ”defeito de projeto”, então o F-22 é ainda mais limitado que o alcance do F-35, que é bom… [segundo a wiki].
Embora não ache que seja por um defeito de projeto e sim por limitações técnicas, objetivos e circunstancias da época em que foi projetado,onde está dentro do padrão…
Defeito pela falta de visão do crescimento chinês, O F-22 foi o avião da derrocada soviética, estava ótimo…
Edifício é ninharia comparado com maquinário, ferramental, materiais e o próprio aviãozinho. Cem mil metros quadrados bem construídos de galpões e laboratórios não chegam, talvez, a cem milhões de dólares… Dinheiro de pinga apreciada por Hegseth. Mas, que diabo, não tem projeto do F-47°PotUS nem um rol estável de características de um 6a geração. E demonstrador não é protótipo. Enfim, jogar verde pra colher maduro é protocolo do estelionatário profissional.