Raytheon conclui primeiro teste de voo do radar PhantomStrike, nova geração de sensores de defesa aérea

ONTARIO (EUA), 6 de maio de 2025 — A Raytheon, subsidiária da gigante de defesa RTX, anunciou nesta terça-feira a conclusão bem-sucedida do primeiro teste de voo do radar PhantomStrike, uma nova tecnologia de controle de tiro totalmente refrigerada a ar, voltada para plataformas aéreas leves e não tripuladas. O teste foi realizado na cidade de Ontario, Califórnia, utilizando uma aeronave Multi-Program Testbed da empresa.
Durante o voo experimental, o PhantomStrike demonstrou sua capacidade de rastrear múltiplos alvos aéreos simultaneamente, além de realizar mapeamento de terreno com alta precisão. A novidade promete ampliar significativamente a consciência situacional de aeronaves militares, com um sistema leve, de custo reduzido e altamente resistente a interferências eletrônicas.
“Este radar de nova geração muda radicalmente a forma como identificamos e respondemos a ameaças. Ele oferece desempenho incomparável com integração potencial de armamentos dos EUA, a um preço acessível para aliados e parceiros”, destacou Bryan Rosselli, presidente da divisão de Produtos e Soluções Avançadas da Raytheon.
O PhantomStrike é alimentado por tecnologia de nitreto de gálio (GaN), o que garante maior potência com menor peso — aproximadamente metade do peso de radares AESA (Active Electronically Scanned Array) convencionais. Seu feixe digital mais ágil permite detecção e rastreamento de ameaças em longa distância com velocidade e precisão superiores.
Projetado para ser modular e versátil, o radar poderá ser instalado em uma ampla gama de plataformas, incluindo aeronaves de ataque leve, caças, helicópteros, drones e torres fixas em solo. Isso o torna ideal para forças que buscam modernização com custo-benefício, sem abrir mão da tecnologia de ponta.
A produção do PhantomStrike será realizada em unidades da Raytheon em Forest (Mississippi), Tucson (Arizona) e na Escócia, com apoio da Raytheon UK.
O desenvolvimento da tecnologia faz parte da estratégia da RTX de consolidar sua liderança no setor de defesa aeroespacial global. Com vendas superiores a US$ 80 bilhões em 2024 e mais de 185 mil funcionários em todo o mundo, a empresa continua a expandir sua atuação em sensores, defesa antimíssil, sistemas espaciais e hipersônicos.
O PhantomStrike deve entrar em fase avançada de testes com operadores internacionais já no segundo semestre deste ano.
Muito legal, os primeiros F35 não tem radar de GaN, a SAAB tem um que ela mesmo faz e pode ser colocado no Gripen, o nosso radar veio da Leonardo que não é de GaN, na época era o que tinha no mercado, mas torço para que seja feita essa susbstituição, mas já sei que a FAB mão de Vaca não fará isso,
Verdade Carlos.
O fato é que a demora em receber as aeronaves JAS-39E é grande e o radar já começou o processo de obsolescência.
Seria possível atualizar o ES-05 Raven com tecnologia NGa? O que seria necessário mudar no JAS-39E e qual o custo?
Quem sabe numa atualização futura os operadores OTAN do tucano vão poder usar isso num pod com look-down? Não vejo porque não seria possível