No dia 7 de março de 2025, a Base Aérea de Edwards sediou o evento “Red Tail Rendezvous”, reunindo aeronaves históricas e contemporâneas de cauda vermelha em uma celebração da resiliência dos combatentes e da rica história dos Tuskegee Airmen.

O evento contou com uma variedade de atividades, incluindo discussões em painel, exposições estáticas de aeronaves e uma corrida de 5 km. Participantes tiveram a oportunidade de aprender sobre a história dos Tuskegee Airmen, a primeira unidade de pilotos afro-americanos das Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, conhecidos por seus aviões de cauda vermelha.

Entre as aeronaves exibidas, destacaram-se o P-51 Mustang da era da Segunda Guerra Mundial, o moderno T-7A Red Hawk e o avançado F-35A Lightning II, todos alinhados na pista da base. Esta formação simbolizou a evolução contínua da aviação militar e prestou homenagem ao legado duradouro dos Tuskegee Airmen.

O “Red Tail Rendezvous” não apenas celebrou a história, mas também enfatizou a importância da resiliência e do espírito de equipe entre os militares. A corrida de 5 km, por exemplo, promoveu o bem-estar físico e a camaradagem entre os participantes.

Tuskegee Airmen

Além das atividades físicas, o evento ofereceu sessões educativas, incluindo discussões sobre a história dos Tuskegee Airmen e o impacto duradouro de suas contribuições para a aviação e os direitos civis. Estas sessões proporcionaram uma compreensão mais profunda dos desafios que esses pioneiros enfrentaram e superaram.

O “Red Tail Rendezvous” também serviu como uma plataforma para inspirar as gerações futuras. Estudantes e jovens presentes tiveram a oportunidade de interagir com pilotos e veteranos, aprendendo sobre as possibilidades de carreiras na aviação e nas forças armadas.

A Base Aérea de Edwards, conhecida por seu papel central no teste e desenvolvimento de aeronaves, demonstrou mais uma vez seu compromisso com a preservação da história e a promoção da educação através deste evento.

O sucesso do “Red Tail Rendezvous” reflete a dedicação da comunidade da base em honrar o passado enquanto olha para o futuro, garantindo que o legado dos Tuskegee Airmen continue a inspirar.

Eventos como este ressaltam a importância de reconhecer e celebrar a diversidade e a coragem daqueles que pavimentaram o caminho para as gerações atuais e futuras nas forças armadas.

A Base Aérea de Edwards planeja continuar esta tradição, com a expectativa de que o “Red Tail Rendezvous” se torne um evento anual, fortalecendo os laços entre a história e o progresso contínuo na aviação militar.

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Camargoer.

OFF TOPIC… gente, coisa de maluco. Segundo uma matéria na FSP, a Força Aérea dos EUA está removendo de suas páginas na internet a menção ao avião da II Guerra que bombardou HIroshima.. o “Enola Gay”…

https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2025/03/12/por-que-aviao-da-2-guerra-censurado-por-trump-se-chamava-enola-gay.htm

Lembrei do caso dos militares que apreenderam uma enciclopédia Barsa porque a capa dura era vermelha durante a ditadura militar no Brasil

André Macedo

Essa galera não muda no mundo inteiro, “Karl Marx escreveu um LIVRO? Nunca vou ler um livro na minha vida!”

Camargoer.

Riso.. e quando souberem que Marx escreveu vários livros?

Vão ter que queimar bibliotecas..

comenteiro

Essas fotos com pessoas de pele escura vão sumir. Me lembra o emprego do Winston Smith na Pista de Pouso Número 1.

Rinaldo Nery

Por que iriam sumir?

comenteiro

Estão apagando fotos que possam ferir suscetibilidades do Presidente. Não que elas serão pagadas como o Winston Smith fazia com esmero, mas não vão mais ficar em sites oficiais.

https://www.newsweek.com/military-remove-enola-gay-photos-dei-rules-2041029

Last edited 8 dias atrás by comenteiro
Bitten

Professor, boa tarde. Essa história não é nova. Os debates com relação aos ataques nucleares ao Japão remontam aos anos 1980, e acabaram resultando numa querela q foi chamada, na época, de “Cultural Wars”. Um grupo bem grande de acadêmicos queria impedir que o “Enola Gay” fosse colocado em exposição no Museu Nacional de História dos EUA, em Washington. Se trata de um tipo de revisionismo histórico que acontece de tempos em tempos, com relação aos mais diversos temas, com acadêmicos de maior ou menor nomeada querendo para além de re-interpretar fatos históricos, querem negar sua existência. Mas em geral… Read more »

Camargoer.

O problema aqui é a palavra “Gay” que viola a recente diretriz do governo dos EUA..

Jagderband#44

Daqui a pouco consertam o erro.
Fazer um escândalo por causa disso sim, é uma “guerra cultural” desnecessária.
Típico destes jornalecos.

Jagderband#44

Aliás, uma repórter deste mesmo jornal estava de férias no interior de SC.
Notou telhas formando a palavra “Heil” em vários telhados da cidadezina.
Voltando a SP, escreveu um mega artigo na Folha, alarmada com o crescimento do N..*..ismo em SC.
O único detalhe que ela não notou, é que o sobrenome da família proprietária da olaria que fabrica telhas na região é “Heil”.
Lamentável.

Camargoer.

Ora.. denunciar o erro da jornalista também é necessário… perceba que vocẽ fez agora exatamente o se espera de quem identifica um absurdo certa vez, o Estadão publicou uma besteira sobre nanotecnologia (nem vale a pena contar a bobagem).. fiz uma crítica e a matéria foi removida. teve o caso clássico do “boimate”…. mas ai, a besteira foi de quem leu a matŕia de 01 de abril e a levou como verdade Outro caso foi o erro foi o do “Bar Bodega” e da “Escola Base”… esta semana outra barrigada foi o caso do envolvimento do pai da menina Vitória,… Read more »

Rinaldo Nery

É o sobrenome da minha mãe, filha de alemães, nascida em Brusque. Outro exemplo. E não me consta que meus avós fossem nazistas.

Camargoer.

Teria sido ruim se tivesse pintado 88 no telhado

Last edited 8 dias atrás by Camargoer.
Camargoer.

Ora… o papel da mídia é divulgar os erros.. isso aqui, nos EUA e no Timbukitu.

sabe… se o cachorro morde a perna da pessoa, é preciso tomar uma antirrábica. Quando o homem morde a perna do cachorro é notícia.

Neste caso, a “guerra cultural ” está sendo feita pelo executivo dos EUA.

É necessário mostrar o absurdo das coisas por meio dos absurdos dos fatos.

Um pouco de psicologia comportamental.. tolice são combatidas por meio de reforço negativo.

Leandro Costa

Eu só discordo que isso seja um fato digno de nota. Foi um erro. Uma ação não proposital ao invés de uma tentativa deliberada de apagar o ‘Gay’ de ‘Enola Gay.’

Camargoer.

Olá Leandro… o erro é do Executivo dos EUA. O jornal só publicou o fato.

Leandro Costa

Não. O erro não foi do executivo dos EUA. Não há intenção do executivo dos EUA em modificar a História do Enola Gay ou mesmo como ele é apresentado ao público. O erro foi de algum estagiário que saiu passando o rodo em tudo que tem a palavra ‘Gay.’ São coisas diferentes. O jornal apresenta como se isso fosse uma patacoalhada da Presidência dos EUA. Não foi. Foi um erro de execução, que muito provavelmente já foi consertado. Nós mesmos cometemos o mesmo erro. Antigamente, na página da FAB, na parte de aeronaves históricas, aonde deveria ter o Vought V-66B… Read more »

Camargoer.

Imagino…

estes estagiários.

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comenteiro

Mas é uma diretriz oficial do Governo americano… Talvez os militares por excesso de zelo tenham exagerado, mas que essas ordens executivas existem, existem como listas de palavras proibidas em documentos oficiais.

https://www.nytimes.com/interactive/2025/03/07/us/trump-federal-agencies-websites-words-dei.html

Leandro Costa

Alguém deve ter feito uma busca por ‘gay’ e deletado tudo que apareceu, inclusive isso.

Daqui a pouco consertam, da mesma forma como foi a retirada das WAACS e Tuskegee de uma aula, apenas para serem realocados para outra aula.

Sem motivo para escândalo.

Camargoer.

Então… a notícia é a barbeiragem de quem fez a remoção.. porque no mínimo deveria saber do que significa “Enola Gay”… agora, foi preciso o alarde da mídia parar que revisassem a tolice no caso do Tuskegee mencionado por vocẽ.

É o papel da mídia.. agora se ela erra na notícia, as crítica devem ser sobre a mídia…

Ignorar isso é um equívoco esférico.., fiz o paralelo com a enciclopédia Barsa para vem com tolices acontecem

Leandro Costa

Na verdade, o conserto sobre as WAACS e Tuskegee não ocorreu porque a mídia alertou para a retirada. Já estava previsto e sendo implementado. A USAF nunca vai permitir que apaguem as colaborações das mulheres e negros durante a Segunda Guerra Mundial e além. O próprio T-7 esta aí para mostrar isso e ele recebeu o nome de Red Hawk durante o primeiro mandato de Trump em 2019. Todo e qualquer piloto da USAF vai passar pela aeronave e vai aprender por que ele tem esse nome. Acho que isso já demonstra muito bem o comprometimento da instituição com sua… Read more »

Guizmo

Enola Gay, em tradução livre, significava: Enola feliz!, Enola, mãe de Paul Tibbets

Franz A. Neeracher

Em países de língua inglesa, “Gay” tb é um nome de família.

Como “May”, “Bay”, “Lay”, “Post”, “Day”, “Hay”, “Jay”, “Pay” entre vários outros que podem soar estranho para pessoas de outros idiomas.

Guizmo

Se não estou enganado, Enola era o nome da mãe do piloto, Paul Tibbets

Last edited 7 dias atrás by Guizmo
André Macedo

Já o Trumpete vai mandar encerrar isso aí também.

JuggerBR

Na primeira foto, ao fundo, aparecem estruturas que parecem tanques ventrais, é isso mesmo? Alguém sabe dizer porque armazenam ao redor da pista?

Rinaldo Nery

Porque é mais rápido de instalar, sem ter que buscar num hangar.

109F-4

P-51 Mustang. O mais belo entre as aeronaves presentes.

JuggerBR

O mais belo de todos os tempos… Tomcat é o segundo na lista.

Camargoer.

Olá Gustavo., apenas uma observação.. parte dos EUA é racista.. talvez a maioria, talvez a minoria, mas há um enorme movimento de direitos civis e antirracista nos EUA…

Parte do Brasil também é racista… sugiro o livo “Racismo estrutural”.. estou lendo a trilogia “Escravidão” que também é ótima.

Marcelo Andrade

Tenho os 3 volumes pois sou fã do Laurentino Gomes(tenho todos os livros dele) .
Agora não sei se vc vai ler. Senzala Ideologica do Fernando Holiday!

Last edited 8 dias atrás by Marcelo Andrade
Camargoer.

Não sei se vou ler, pelo menos nos próximos meses.. estou com uma pilha de mais de 30 livros (alguns dentro do plástico) nas lista.., o livo do Laurentino ficou mais de um ano na pilha.., aliás, quem é Fernando Holiday? riso.. claro que eu sei.. é apenas uma comparação irônica entre Holiday e o Laurentino. Os livros do Laurentino são baseados em farta documentação histórica. Não posso dizer nada sobre o Holiday,,, se o livro dele é um manifestou ou um livro algo como fez o Laurentino (também tem a trilogia 1808, 1922 e 1889 que a gente lê… Read more »