A Base Aérea de Santa Maria (BASM) sedia, de 10 a 24 de março de 2025, o Exercício Operacional de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR).

O objetivo é capacitar militares das três Forças Armadas em diversas ações, como Reconhecimento Aeroespacial, Patrulha Marítima e Defesa Cibernética.

O treinamento envolve aproximadamente 350 militares, aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) Exército Brasileiro (EB) e Marinha do Brasil (MB), entre elas: A-1M, R-99, E-99M, P-3AM, H-60L, P-95M, Aeronaves Remotamente Pilotadas RQ-900, RQ-1 SCAN EAGLE, NAURU 1000C, de meios de Defesa Antiaérea IGLA-S, da FAB e RBS-70 do EB, além dos blindados Centauro 2, Leopard 1A5BR, M-113 e Gepard, do EB e do Navio Patrulha Oceânico (NaPaOc), da MB.

A iniciativa aprimora táticas e tecnologias para garantir a eficiência das operações de defesa do Brasil.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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Rodrigo Maçolla

Rara aparição do P3-AM Orion, quantos temos atualmente em operação?

Paulo

São 8 unidades conforme informação de sites especializados. A FAB já pensa em substitui- los pelo futuro KC 390 ISR ,que aliás prevê municia- los com misseis navais ar superficie. Hoje os P3 Orion levam misseis Harpoon ,mas a ideia ( bem recente, aliás ) é substituí- los pelos Mansup /Mansup er M.A. S . O que se nota nos ultimos tempos é uma corrida desesperada das FAs por independência tecnológica dos EUA. Coisa que a UE também está empenhada. A Siatt com recursos dos emirados Árabes apresentou para a MB uma família completa de misseis derivados do mansup ,incluindo… Read more »

Rinaldo Nery

De onde vem essa informação da substituição do P-3 pelo C-390? E a da substituição dos mísseis?

Matheus

Isso foi afirmado pelo Bosco da Costa, CEO da EDS. Estão trabalhando nisso a pedido da FAB. eu particularmente odeio essa proposta. Qualquer outra versão especializada deveria ter como base o E2.

Paulo

Sinto discordar de você. Utilizar o E2 como plataforma para um vetor IVR demandaria muito mais estudo e muitas adaptações para uma aeronave pensada e projetada para transporte civil. Sim, levaria muito tempo. Já utilizando o KC 390, as adaptações seriam muito menores ,visto que o multimisão já possui todos os requisitos para um vetor IVR : contra medidas anti misseis, contra medidas eletrônicas, alta robustez, grande capacidade de carga, longo raio de ação e capacidade Revo ,o que lhe dá um raio de ação muito maior. Creio que a missão IVR seja modular, fazendo com que qualquer KC 390… Read more »

Matheus

Olá, eu entendo as capacidades do C-390. Mas querer carregar toda a FAB nas costas de um só vetor não dá. O C-390 foi pensado acima de tudo para transportar cargas. O E195-E2 que poderia ser utilizado para MPA tem muito mais alcance que o C-390, sem falar que pode ser adicionado sistema de REVO e ainda ter bomb bay e lançamento de sonobóias. C-390 Cargas, E195-E2 MPA e E190-E2 AEW&C.

BlackRiver

Por acaso vc teria o link da reportagem? Entrevista?

Renato Solon

Acredito que dedução devido ao acordo Embraer FAB de dez/24 para estudo conjunto de uma versão KC390 IVR focada em patrulha marítima. Mas ainda está longe de algo mais concreto.

Rinaldo Nery

Também acho bem longe de algo concreto. Vou perguntar no próximo sábado.

BlackRiver

E aí?
Tudo bem, lembrou de perguntar?

Santamariense

Meu caro, não são mais 8 P-3AM faz uns 3 anos, pelo menos. Os exemplares 7200, 7201 e 7208 foram desativados e leiloados. Então, das 9 aeronaves modernizadas e recebidas pelos FAB, hoje são, no máximo, 6 exemplares. Mas, desses 6, devem operar uns 2 ou 3, não mais que isso.

BlackRiver

Loucura total substituir os P3 por KC390, os custos de operação de um KC390 devem ser ao menos o dobro dos custos de operação de um E2, sem contar que ninguém mais no mundo usa aviões cargueiros para essa função, ou são modelos vindos da aviação executiva ou da aviação comercial.

Rafael Coimbra

É um absurdo o quanto ainda estamos esperando iniciar um conflito para termos meios não tripulados para reconhecimento tático em números suficientes, doutrina etc…

Rinaldo Nery

Doutrina já temos. Quem disse que não? O 1°/12° GAV serve pra que?

BlackRiver

Esse é um dos melhores esquadrões da FAB, merece investimentos constantemente, faz um serviço que poucos enxergam.

Renato Solon

Parece que a maior lacuna nem é na questão da vigilância e reconhecimento, mas sim no uso ofensivo de drones, tanto como plataforma de lançamento de armas quanto como armas em si (drones “kamikazes”).

MMerlin

A verdadeira lacuna são os problemas de entrega referente à espinha dorsal da aviação de caça da FAB. A princípio, o programa do KC390, depois das mudanças no contrato, andam de acordo. Mas é preciso resolver o primeiro. Nove aeronaves entregues até agora é muito pouco. Estamos falando de um programa de longo prazo que se for tocado apenas do modo planeado, pode elevar a FAB à um outro patamar. Inclusive, trazer junto a Embraer e outras empresas envolvidas.

Last edited 8 dias atrás by MMerlin
Guizmo

Os meios sempre faltam……Me lembro que no final dos anos 80, o anuário Jane´s (acho que foi na Jane´s), elegeu a FAB como a “maior Força Aerea Civil do mundo”, para vc ver como desde sempre somos capengas em equipamento.

Renan Nunes

Alguém sabe da situação atual dos RQ-1150 Heron que eram da PF e foram cedidos à FAB?

Last edited 8 dias atrás by Renan Nunes
Rinaldo Nery

Voando no 1°/7° GAV.

Santamariense

Ontem ouvi um som de C-130 sobre a cidade, e fiquei curioso, visto que não opera mais…nem lembrei do P-3AM…talvez seja por essa aeronave voar tão pouco. A última vez que estiveram por aqui foi no ano passado, na mesma Operação IVR.

Leandro Costa

Eu nunca vi um P-3 voando, mas lembro com saudade dos tempos em que ia na Marina da Glória e assistia os Electra II e lembro perfeitamente do som dos motores. Bons tempos.

Santamariense

Leandro, o som é idêntico ao C-130 (até porque são os mesmos motores). Hoje estive na BASM e fiz umas fotos do P-3AM. O exemplar que está aqui é o 7205. Vi também um R-99 e um E-99M, ambos lado a lado com o P-3AM.

Last edited 8 dias atrás by Santamariense
Marcelo Tatsch

Exatamente. Mesmo motor do C-130, mas na posição invertida da entrada de ar. Eles também eram usados na primeira motorização dos Grumman E-2 Hawkeye. Saudações Santamarienses de um conterrâneo desgarrado do pago!!

Santamariense

Saudações, caro Marcelo!

Angus

Você está falando sério sério ou sério de brincadeira?

Medina

Olá, o que será da base aérea de Santa Maria com a provável desativação dos A1, prevista para 2025/26 ?

Marcelo Tatsch

A FAB provavelmente deve ter algum plano sobre isso. Não podemos perder as capacidades adquiridas e especialidades destes 2 esquadrões.

Last edited 6 dias atrás by Marcelo Tatsch
Santamariense

Hoje, dos 11 A-1M modernizados, somente 5 estão em operação e vão continuar assim até o final de 2025. E dos dois esquadrões de A-1M da BASM, somente o 1°/10° GAV, esquadrão Poker, opera esses 5 exemplares, pois o 3°/10° GAV, esquadrão Centauro, foi desativado (ou pelo menos colocado em condição de espera) em dezembro passado. Hoje, na BASM, são 5 A-1M no 1°/10° GAV, 6 H-60L no 5°/8° GAV, 3 RQ-900 no 1°/12° GAV e 1 C-98 Caravan como aeronave de ligação e apoio … nada mais … para uma base que já operou 21 A-1 em 2 esquadrões… Read more »

Marcelo Tatsch

Será que o Centauro não deixou de operar o A-1, também para se preparar para alguma outra aeronave? Seja Gripens ou um segundo modelo estudado pela FAB (novo ou tampão). Essa não desativação do Esquadrão, indica uma provável carta na manga da FAB.

Last edited 5 dias atrás by Marcelo Tatsch
Santamariense

Pode ser. Mas, qualquer que seja a opção, até ele voltar a voar, se voltar, vai uns dois anos ou mais.