Rafale M e UCAV nEUROn - © Dassault Aviation - A. Pecchi

Em declaração recente, Éric Trappier, CEO da Dassault Aviation, anunciou que o novo UCAV – Veículo Aéreo Não Tripulado de Combate – será significativamente maior do que o atual modelo nEUROn, conhecido como “um pequeno drone” com peso máximo de decolagem entre 5 e 6 toneladas.

Segundo o executivo, a nova plataforma ultrapassará esse limite, permitindo que a aeronave transporte armamentos e alcance operações com maior autonomia.

“Vamos ultrapassar mais do que o dobro do peso do nEUROn para possibilitar o transporte de armas e garantir um determinado alcance”, afirmou Trappier, ressaltando que a ampliação da capacidade de carga é essencial para enfrentar os desafios das missões modernas. A estratégia de aumentar o peso operacional do drone reflete uma tendência crescente na indústria de defesa, onde veículos aéreos não tripulados estão se tornando cada vez mais sofisticados e multifuncionais.

O anúncio acontece num contexto de intensificação dos investimentos em tecnologia de UCAVs, que prometem revolucionar a forma como as operações de combate são conduzidas. Ao oferecer maior capacidade de carga e alcance, o novo drone não só ampliará a eficácia das missões de ataque, mas também reforçará a flexibilidade tática dos comandos militares, possibilitando a execução de operações em ambientes mais complexos e de alto risco.

Rafale e nEUROn
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Underground

A era dos drones já chegou.
E, pela segunda vez, perdemos o bonde história.

Macgaren

Pela centessima vez

Underground

Sim, claro, no todo é isso. É que me referi ao drones especificamente. Primeiro aquele drone BQM-1 na década de 80, agora, recente o drone de combate da Embraer.

Carlos Campos

Não acho que perdemos ainda, temos empresas que podem fazer, só precisamos alocar dinheiro, o que me mete medo atualmente, é volta do cada um por si no mundo, usamos motores dos EUA, e se eles nos embargarem? não precisamos só do drone, precisamos de um motor para ele

Underground

Do motor, da eletrônica, do satélite…

Carlos Campos

A eletrônica podemos comprar, China, Suécia, Itália, Israel, mas motor poucos fazem e vendem, além de ser um produto caríssimo, satélite graças a Deus temos a Akaer e EMBRAER que estão fazendo satélites.

ALTAIR IGNEZ DE SOUZA

Motores para ja fabricamos, tanto para drones como para misseis, falta uma turbina potente o suficiente para um caça ou avião a jato, mas ai e muito mais dificil, quantos fazem isso, uns quatro ou mais.

Marcos R

Só consigo pensar em 5, RR, Pratt, Safran,UEC e AECC.

Rodolfo

O drone que a Embraer apresentou iria precisar de uma turbina maior.

Rinaldo Nery

Satélite já temos. SGDC.

Luís Henrique

Nós temos 1

Ai vai o Top 5

Os EUA têm 247
A China tem 157
A Rússia tem 110
A França tem 17
Israel tem 12

A Otan toda sem os EUA tem cerca de 50.

Rodolfo

Mas isso nao deveria ser motivo para nao tentar. Os turcos por exemplo vem desenvolvendo drones, ja tiveram a compra do F35 embargada. A Embraer é seria, produz o KC390 que está sendo exportado para países da OTAN e se houvesse dinheiro do GF, o prototipo apresentado em 2021 teria continuado o desenvolvimento. Com o Gripen E e tantos outros caças usando a F414 da GE, seria possivel sim um acordo com americanos para usar essa turbina, ou a F404 mais antiga do Gripen C. E com a SAAB, Leonardo e tantas outras europeias para usar seus sensores caso nenhuma… Read more »

francisco

Enquanto as FA derem preferencia a equipamentos estrangeiros, indústria local n ão se desenvolve. além do mais sempre há as preferências por empres A ou B.