F-35 receberá novas capacidades com atualização do software TR-3
A Lockheed Martin planeja lançar as primeiras melhorias do Bloco 4 para o F-35 neste verão, conforme anunciado por Chauncey McIntosh, vice-presidente e gerente-geral do programa, no AFA Warfare Symposium. A empresa pretende atualizar o software Technology Refresh 3 (TR-3) da aeronave, permitindo novas funcionalidades.
A atualização TR-3 representa um avanço significativo para tornar o F-35 apto para combate, segundo McIntosh. Ele afirmou que os pilotos notarão uma melhora substancial na estabilidade do software, essencial para operações militares. O TR-3 aprimora a memória, o processamento e os sistemas de exibição da aeronave, preparando o terreno para melhorias mais avançadas no Bloco 4.
As atualizações do Bloco 4 trarão sensores aprimorados, melhor fusão de dados e suporte para uma gama ampliada de armamentos. No entanto, McIntosh não detalhou quais recursos específicos serão adicionados ainda este ano, alegando sigilo. Ele apenas afirmou que os pilotos “ficarão empolgados” com as novidades.
Um avanço anterior significativo do Bloco 4 foi a adoção acelerada do sistema automático de prevenção de colisão com o solo (auto-GCAS), instalado desde 2019. Esse sistema salva vidas ao impedir que a aeronave se choque com o solo caso o piloto não responda.
A implementação do TR-3 sofreu atrasos devido a problemas persistentes de software e hardware, o que levou o governo a suspender a entrega de novos F-35s por cerca de um ano. A paralisação foi suspensa em julho de 2024, após a Lockheed fornecer uma versão provisória do software, permitindo voos de treinamento, mas ainda sem capacidade de combate.
Atualmente, os F-35s ainda não estão certificados para combate, e o governo reteve milhões de dólares da Lockheed até que isso aconteça. A expectativa oficial é que o TR-3 esteja pronto para combate até o final de 2025, mas a Lockheed alertou que essa data pode ser adiada para início de 2026.
A Lockheed Martin prevê entregar entre 170 e 190 unidades do F-35 em 2025, superando as 110 entregues em 2024. Enquanto isso, a empresa e o governo devem definir os termos do contrato para o Lote 18 da aeronave no segundo trimestre de 2025.
Sobre os custos, a Lockheed tem monitorado o impacto da inflação, especialmente no preço do aço, e os efeitos das tarifas de 25% sobre aço e alumínio impostas pelo governo Trump. A empresa busca alternativas para minimizar os custos, como novos fornecedores ou diferentes estratégias de compra.
FONTE: Defense News
Atualizações sem fim.
O avião foi concebido para receber atualizações constantemente, imagina só são mais de mil aviões do modelo voando no mundo.
A Lockheed Martin recebe um numero gigantesco de informações relativos desde a parâmetros de voo até desempenho de sensores, isso da a oportunidade para que o fabricante desenvolva melhorias constantes.
O mesmo acontece na aviação comercial, nos nossos computadores pessoais e smartphones, que recebem atualizações constantes dos fabricantes em seus componentes.
Creio que o F39 também tenha essas características.
Talvez os E99 depois da ultima atualização também.
O F-35 não está apto para o combate? Foi isso que li?
Não entendi as negativações (não que me importe), mas é o que está no texto.
Concordo. O texto está muito claro. Pelo menos a versão TR3 não está liberada para combate.
Caro Rinaldo, também assim entendi.
Mas a afirmação no texto é dúbia; a frase, a seguir replicada, pode se referir “apenas” ao TR3 não estar apto.
“Atualmente, os F-35s ainda não estão certificados para combate, e o governo reteve milhões de dólares da Lockheed até que isso aconteça. A expectativa oficial é que o TR-3 esteja pronto para combate até o final de 2025″
Bom, certamente as promessas da LM ainda estão sendo preparadas…
Fui no original em ingles, e pelo que entendi o problema está na atualização do TR3, cujo software está enrredansi em uma série de problema. Nas versões anteriores as aeronaves estão aptas para o combate.
Tal o problema no TR3, que o Pentágono tem retido os pagamentos. De Qquer modo uma versão TR4 logo estará disponível.
Parece aquelas atualizações do Windows, que obriga a MS a fazer novas atualizações constantemente.
Obrigado.
Pois é … é o que está escrito..
“Atualmente, os F-35s ainda não estão certificados para combate”
“ A Lockheed Martin prevê entregar entre 170 e 190 unidades do F-35 em 2025, superando as 110 entregues em 2024…”
Constroem “poucas” unidades por ano …
Na segunda foto, aparecem um F-35C (acima) e um F-35A (abaixo). As diferenças mais visíveis são as asas maiores no C e a carenagem do canhão, sobre a entrada de ar esquerda do A.
Caro Santamariense: entendo que todas essas unidades prometidas para 2025 ainda não estarão upgraded para o TR3. O que me deixa mais perplexo é que certamente serão um dia atualizadas…ou há esperanças (promessas…) de que serão. Notar que estas atualizações para a versão TR3 envolvem, pelo que se dá a entender, em alguns detalhes, modificações de itens estruturais, superfícies aerodinâmicas, substituição de sistemas e transdutores, etc etc, certamente de dificil e demoradas realizações. Voltando às fotos, o que tenho dito há muito tempo é que os F-35 são muito diferentes entre si, praticamente aeronaves distintas. Os TR3s de cada uma… Read more »
O que mais muda são as portas nas ‘costas’ pros fans da versão A.
Tá ai o motivo pra esse programa ser um fiasco: O TR-3 é supostamente o maior upgrade de um caça na história, e vai ampliar exponencialmente a capacidade de combate do F-35. No papel tudo é bonito, mas a conta da realidade chega: Ultrapassa o orçamento em milhões ou bilhões, estoura a previsão pra ser implementado, junta com outros problemas já existentes (como o motor) e por aí vai. Não adianta enfiar todas as tecnologias do mundo num caça dessa forma, seria muito melhor dividir de forma semelhante ao que fizeram na Century Series, ao invés de prometer mundos e… Read more »
170 serão entregues em 2025… Mais de 1200 fabricados… Bateram 1 milhão de horas de voo… Ja foi ate usado em combate…
E tem gente ainda nessa ? Heheh
Isso tudo e tá cheio de gambiarra e problemas do projeto, pra tu ver!
Quem sabe fazer marketing vende até terreno na Lua, como um bom tempo atrás kkkkkk
As de Israel sim(devido ao recheio de tecnologias que só eles tem), as demais não, segundo o texto, não estão liberados pra combate. 1200 aviões, caríssimos, e não estão aptos ao combate.
Pode isso, Arnaldo?
O efeito Trump causando dificuldades para os fornecedores das forças de defesa.
Isso é o efeito Tuvalu (a ilha)
Não entendi a relação. Pode explicar melhor?
Os problemas desse contrato da LM nada tem a ver com o laranjão… Precisava identificar quem assinou e investigar a fundo, não é possível que um contrato tão lesivo ao governo tenha passado sem ter muitas mãos molhadas…
Também penso asim.