Treinamento de operação do míssil Igla S.

O novo sistema será empregado nos Grupos de Defesa Antiaérea da Força, tendo como objetivo melhorar a capacidade de defesa aroespacial do país

O Comando da Aeronáutica iniciou o processo de levantamento de informações para a realização de um Estudo de Viabilidade com o objetivo de substituir futuramente o Subsistema de Armas atualmente empregado pelos Grupos de Defesa Antiaérea.

O levantamento está sendo realizado por meio de uma resposta a um pedido de informações (Request For Information – RFI), enviado ao mercado para identificar fornecedores potenciais capazes de atender aos requisitos do projeto.

O novo equipamento continuará a desempenhar, nos próximos anos, as missões de Defesa Antiaérea atualmente realizadas em prol da Defesa Aeroespacial do Brasil.

Após a conclusão do Estudo de Viabilidade, caso o Comando da Aeronáutica opte por prosseguir com o projeto, os requisitos técnicos, logísticos e industriais do novo equipamento serão refinados para a realização do processo de aquisição.

As empresas interessadas devem entrar em contato com a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate, por meio do e-mail: estudodeviabilidadespda.copac@fab.mil.br.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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Jefferson Henrique

RBS-70NG ou FIM-92 Stinger?

JuggerBR

Mais um estudo que encherá algum armário e jamais se tornará operacional…
Muitas viagens e diárias pagas pela Viúva.

Rodrigo

Na área publica é o único lugar onde tudo tem que ser presencial…impressionanteno descaso com nosso dinheiro

Davi Pinheiro

Alguma empresa nacional poderia fabricar o RBS-70NG sob licença?

Carlos

Sim, há empresas com essa capacidade por aqui. Talvez, com investimento e interesse real de compra dos militares, poderiam até desenvolver algo do zero com tecnologia nacional. Só não há vontade governamental e nem dos milicos sobre. O Brasil, mesmo com todas as limitações, consegue produzir misseis de cruzeiro, embarcações, radares, aviões de patrulha, aviões de ataque ao solo, aviões transporte e alerta, veículos de lançamento de foguetes e misseis, blindados leves e torres para os mesmos, anti tanques e até drones dos mais variados tipos. O difícil é achar alguma liderança que saiba a importância da autonomia industrial e… Read more »

Jadson S. Cabral

Achei que o RBS-70 fosse bom e que a opção mais fácil fosse comprar mais… Achei tbm que a melhor opção, embora mais demorada, fosse encomendar algo do tipo para a SIATT, que está se tornando a casa dos mísseis no Brasil, com um excelente conceito de família de mísseis. O seeker nós temos (A-dartar) e todo o resto… bom, não é muito diferente do que tem no mansup, no avmtc-300, no Max 1.2ac e em uma série de propostas e projetos que existem na área mo Brasil. Mas é demais pedir isso de um país que diz que possui… Read more »

Rinaldo Nery

Colocar um civil que não entende po*** nenhuma de defesa à frente do MinDef também não ajuda muito. Se bem que anterior não fez muito….

Jadson S. Cabral

Com todo respeito, como disse mesmo o senhor, colocar um militar também não adianta. Acredito que devam existir nomes civis e militares excelentes nesse país (inclusive acredito alguns já tenham passado pela pasta). Mas cá para nós, um ministro da defesa é o que realmente faria a diferença? A falta de entendimento entre as forças, muitas vezes com cada uma querendo fazer a mesma coisa sozinha, a falta de um congresso consciente, uma elite acadêmica pensante e atualizada e, principalmente, um povo consciente devem ser os principais (se não os únicos) problemas para isso. Por isso eu acho que não… Read more »

Carlos Campos

Os militares que passaram por lá não foram grande coisa também. ainda vemos as picuinhas da FAB com EB sobre avião, hora de voo e etc

Renato Pereira

Nós, entusiastas, temos que assistir o Paquistão (junto com a Leonardo) pegar nossos Lineage e transformar no Sea Sultan… Os C95 estão chegando ao fim de sua vida útil e temos uma opção interessante com os ATL100 da Desaer mas, ao invés de trabalhar junto para amadurecer o projeto e efetuar a substituição, vão preterir e fazer a compra fora do país, provavelmente Cessna… Etc…etc…etc… Será tão difícil assim estudar a integração dos A-Darter no Astros? Radar hoje temos, os Saber M60 e M200… Mesmo que aos trancos e barrancos temos condições de projetar e produzir muitos equipamentos no Brasil!… Read more »

José Luis

Mais estudos, estudos e estudos kkkkk, já somo PhD em Estudos de Defesa Aérea, precisamos pra ontem…

Aéreo

A FAB já opera o Igla há quase 30 anos. Algo que é (ou deveria ser) apenas um quebra galho se tornou definitivo. Esse tipo de “estudo” parece ser o que um ex professor meu chamava de PGD (Projeto gerador de diárias). Mesmo na subdesenvolvida América do Sul, nações como o Chile (NASAMS), Peru (Spyder) e Venezuela (Buk, S300) contam com sistemas AA acima do nível de Manpad que são complementos e não a estrutura central do sistema, como no triste caso brasileiro. Até mesmo a combalida Argentina operou até recentemente quatro baterias de Roland II formando um embrião de… Read more »

juggerbr

Mas os banquetes são de primeiro mundo na caserna dos oficiais…

Jadson S. Cabral

Não esqueça das diárias, das viagens para conhecer o mundo, dos intercâmbios… (que têm até o seu valor) ou teria, se o que é aprendido fosse utilizado na prática, em prol do estado. O que veio na prática é o estado gastando fortunas com a formação de oficiais, que acredito eu pelo menos, em sua maioria são bem formados e são desperdiçados, entrando para a reserva com 30 anos de serviço. E a minha crítica nem é direcionada ao militar em si, mas sim ao mal uso dele ou o a subutilização pelo estado. Nós gastamos uma fortuna formando um… Read more »

Maurício

Essa do harpoon não dá pra aceitar.

Henrique A

Não é negando a necessidade de sistemas como os mencionados por você mas nesse caso específico a FAB quer um sistema para defesa de ponto, para a auto defesa aérea de suas bases.

Maurício Veiga

Daqui uma década teremos o primeiro protótipo…

Carlos

Protótipo de um equipamento estrangeiro já lançado há décadas, mas que, talvez, poderão comprar quando já estiver obsoleto ou quando, nas limpezas das estantes empoeiradas, algum recruta encontrar o arquivo e lembrar os oficiais do projeto em questão.

Leonardo Cardeal

Eles querem fazer isso com a ameaça já em cima da cabeça….meio doido isso

Lucas

Poderiam para de perder tempo com misseis de curto alcance e começar a pensar em viabilizar umas defesas de médio/longo alcance.

Carlos

Depois que deixaram a Avibras passar pelo perrengue que vem passando, mesmo com a empresa tendo mandado um projeto relacionado de um Astros anti-aéreo, dificilmente isto seja algo que eles tenham interesse.

Pet

Cadê o AKASH NG ?

Jadson S. Cabral

Não sei quem foi que colocou na cabeça de vocês que viria Akash NG para o Brasil.
E mesmo que esse venha, é uma licitação diferente, de um sistema diferente, que está em estudos ad aeternum

Fabio

Estudos vão durar 10 anos , vão escolher um sistema com transferência de tecnologia mais caro que tiver e depois de mais 10 anos vão receber um lote de 1 e depois de mais 5 anos outro lote de 1 e todo mundo fica contente .

Gabriel BR

Uma excelente alternativa seria fabricar sob licença o PPZR Piorun polonês.
Dai substituiríamos os Igla S e poderíamos envolver a indústria nacional no processo de nacionalização de componentes.

Jadson S. Cabral

Não aprendeu nada com essa coisa de transferencia de tecnologia e fabricação nacional, meu jovem Padawan? Deixa eu lhe refrescar a memória IKL de fabricação nacional – bilhões a mais gastos e projeto sem continuidade Niteroi de fabricação nacional – bilhões a mais gastos e projeto sem continuidade AMX de fabricação nacional – bilhões a mais gastos e projeto sem continuidade Agora estamos repetindo tudo, com fabricantes diferentes e a história está se repetindo Scorpene de fabricação nacional – de fabricação nacional – bilhões a mais gastos e projeto a beira do abismo, com estaleiro ameaçando demitir gente se não… Read more »

José Luís

Perfeito, lúcido, é exatamente disso que falamos, pra que TOT?

Gabriel BR

Critica pela critica não leva ninguém a lugar nenhum

José Luís

Crítica por crítica? São bilhões que foram empenhados e não tiveram retorno, leu o que o amigo Jadson postou acima, ou precisa desenhar? Porque será que as FAs estão defasadas? Faltou dinheiro?

Last edited 1 mês atrás by José Luís
Gabriel BR

E sua proposta é qual ? Apontar problemas qualquer um faz…

JS666

Fala Gabriel, tbm acho que podia ser esse o caminho, o Piorun parece ser relativamente barato inclusive, mas o problema é a escala né…

O EB vêm comprando RBS-70NG nos anos anteriores, essa compra da FAB deve ser conta gota. Para justificar a fabricação aqui a compra deveria ser conjunta das 3 forças em boa quantidade. O atenuador seria versões SHORAD do Guaicuru e do Guarani, se estas fossem adquiridas em quantias decentes.

Bardini

A FAB adquiriu radares Ground Master 200… Ao invés de um RFI de MANPADS, poderiam muito bem comprar o resto do sistema de defesa aérea, para operar IRIS-T com estes radaes aí. . Além de aumentar a quantidade desta importante munição, poderíam usar neste sistema, mísseis já voados nos Gripen… . Além disso, caberia o complemento, que é um sistema como o Skyshield, para lidar com UAS e PGMs, por exemplo. . Com uma bateria de cada um destes sistemas, já poderíamos sonhar com uma defesa cível de uma base aérea, caso surja algum problema no norte do país, por… Read more »

DanielJr

Como fariam grupos de estudos, cadeia de suprimentos novos e equipes de burocratas fazendo planos se o míssil já está aqui no Brasil, bastando aumentar o estoque? Isso dá pouco trabalho.

paulop

Boa noite Sr. Bardini. Eu penso que talvez a FAB poderia ir por outro caminho. Lembrar que o Ground Master 200 é o radar do sistema ForceShield da Thales (representada pela Omnisys no Brasil) e que engloba os seguintes sistemas: Detecção: Radar Ground Master 200 Coordenação: sistema ControlMaster200 Engajamento: RapidRanger e/ou Lightweight Multiple Launcher, utilizando o míssil Lightweight Multi-role Missile (LMM) e/ou RapidFire (sistema canhão produzido pela Thales juntamente com a KNDS). De forma que esse sistema possui uma capacidade maior que o Mandaps e cobriria uma área de baixa-média altura. Seria possível também, integrar o míssil a plataformas aéreas,… Read more »

Tutu

Tendo em vista que o EB opera RBS-70NG e a Marinha opera Mistral obviamente pela tradição de desagregação a FAB vai optar pelo FIM-92 Stinger ou outros que não já operados no Brasil.

Jadson S. Cabral

kkkkkkkkkk pior é que é verdade

DanielJr

Stinger é muito fácil, tem que ser algo chinês, uma cópia soviética de 1970 com um sensor mais novo.

Klay Silva

Estudos e mais estudos, se chegarem a um resultado, não será convertido em nada prático.