• Aeronave de transporte KC-390 Millennium é o destaque do portfólio de defesa e segurança da Embraer
  • Índia abriga uma gama diversificada de aeronaves Embraer em defesa e aviação comercial

Bangalore, Índia, 5 de fevereiro de 2025 – A Embraer (NYSE: ERJ / B3: EMBR3), terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, com sede no Brasil, apresentará sua aeronave de transporte aéreo tático KC-390 Millennium e soluções que abrangem seu portfólio de defesa na Aero India 2025, em Bangalore, de 10 a 14 de fevereiro de 2025. Junto com a aeronave multimissão militar KC-390 Millennium, a Embraer oferecerá aos visitantes a oportunidade de conhecer melhor o abrangente portfólio e as soluções inovadoras de Defesa & Segurança em seu estande, localizado no Hall J:JR2.3.

“A Embraer está entusiasmada em voltar à AeroIndia, com a apresentação do KC-390 Millennium e do nosso amplo portfólio de soluções de defesa e segurança para o setor”, afirma Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “É uma aeronave que está expandindo sua base global de operadores e impressionando o setor com suas capacidades, que refletem a versatilidade e confiabilidade pelas quais nossas aeronaves são conhecidas. A equipe da Embraer e seus parceiros estarão na AeroIndia trabalhando arduamente, apoiando os objetivos de aviação e defesa da Índia”.

A Embraer apresentará a excepcional versatilidade e desempenho do KC-390. A aeronave comprovou sua capacidade, confiabilidade e desempenho em uma variedade de missões. Ao transportar mais carga útil (26 toneladas) em comparação com outras aeronaves de transporte militar de médio porte e voar mais rápido (470 nós) e mais longe, o KC-390, que é configurado com equipamento de reabastecimento aéreo, é capaz de realizar uma ampla gama de missões, como transporte e lançamento de carga e tropas, evacuação aeromédica, busca e salvamento, combate a incêndios e missões humanitárias, operando em pistas temporárias ou não pavimentadas, como terra batida, solo e cascalho. A aeronave já comprovou sua capacidade de reabastecimento aéreo tanto como reabastecedor quanto como receptor, neste caso, recebendo combustível de outro KC-390 utilizando pods instalados sob as asas.

Desde a entrada em operação com a Força Aérea Brasileira em 2019, com a Força Aérea Portuguesa em 2023 e, mais recentemente, com a Força Aérea Húngara em 2024, a aeronave demonstrou uma taxa de capacidade de missão de 93%, com taxa de conclusão de missão acima de 99%, e com a frota atual de aeronaves em operação acumulando mais de 16.300 horas de voo, demonstrando produtividade excepcional na categoria.

Além do Brasil, Portugal e Hungria, a Holanda também anunciou a escolha pelo Millennium em 2022. Em 2023, a Áustria, a República Tcheca e a Coreia do Sul também selecionaram o KC-390, confirmando o sucesso dessa plataforma revolucionária. Em 2024, a Suécia, a Eslováquia e um cliente não revelado também optaram pelo KC-390.

A Embraer tem mais de 40 aeronaves e 11 tipos operando na Índia em defesa, aviação comercial e jatos executivos, refletindo a diversidade do portfólio da Embraer no país. Isso inclui a aeronave Legacy 600 usada para o transporte de autoridades governamentais e VIPs pela Força Aérea Indiana (IAF) e Força de Segurança de Fronteira (BSF), e a aeronave ‘Netra’ AEW&C baseada na plataforma Embraer ERJ145 operada pela IAF. A operação da Star Air, uma das maiores companhias aéreas regionais do país, é composta somente por aeronaves da Embraer, com modelos E175 e ERJ145 em sua frota.

Sobre a Embraer

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.

Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 9 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos, uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 150 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Willber Rodrigues

Vai lá, 390. Vai lá, co quiste a Índia, e garanta umas 50 unidades como encomenda logo de uma vez.
Pode prometer ToT e fabricar peças lá, tem problema não.

bit_lascado

E aproveita e muda a produção de peças da Argentina pra Índia, já que os primeiros não compraram nenhuma unidade.

adriano Madureira

Acho que aoesar dos hermanos não terem comprado nada, deixar de receber peças fabricadas que poderiam ser entregues até de caminhão para receber bem dizer do outro lado do mundo, não é algo inteligente amigo…

Willber Rodrigues

A Índia tem política de “nade in Índia”, e adoraria fabricar essas peças e fazer parte da cadeia de fornecesores do 390.
Eles provavelmente comprarão 40 ou mais unidades do 390, enquanto a Argentina não vai comprar nenhum 390.

Renato B.

Tudo tem que ser calculado, não é incomum sair mais barato produzir longe e trazer do que produzir aqui perto. A China nos mostra isso todo o dia.

Neto

Excelente.
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Reverbero a percepção do Caiáfa que o Trump será um excelente marketeiro para o Gripen.
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No caso será um divisor (perdão pelo trocadilho) para a Embraer com os tradicionais parceiros comerciais, potencializando a migração do C-130 para o C-390, tanto quanto é um divisor em relação ao F35, potencializando a venda dos F39s.
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Esperar para ver.

Jadson S. Cabral

Sei não… do jeito que o laranjão do norte é mimado e ameaça todo mundo que não faz o que ele quer com tarifas… tá mais pra ele começar a ameaçar quem não quiser comprar F-16 em detrimento do Gripen e até Super Hercules em detrimento do C-390. E no caso do Millennium pode ser até um “castigo a mais” pelo fato do Brasil não ficar completamente de quarto pra eles e fazer negócios com a China. Queria Deus e o universo que não, mas nossa vez vai chegar.

Fawcett

Nesta licitação o maior concorrente do KC-390 não é o Hércules, mas sim o A400M. Os indiano terão que escolher entre custo operacional e capacidade de carga e tudo dependerá das funções que eles esperam que o avião cumpra.

Neto

Fugindo um pouco do assunto militar, a guerra tarifárica dos EUA com a China vai fazer a China cair no nosso colo agrícola. Temos o maior potencial de crescer nosso mercado de alimentos com a China.
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Se ocorrer, podemos esparar nossos alimentos encarecerem no mercado. Será mais lucrativo enviar pra China, diminuindo a oferta interna e aumentando, assim, o preço interno.
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Vai ser bom pra balança comercial, vai ser péssimo para nós pagadores de impostos.

Sensato

O grande problema com a China será no momento em que eles resolverem invadir Taiwan e o ocidente os embargar. Se não fizermos nosso trabalho de casa, vai dar problema põe aqui

Renato B.

A depender da negociação, Trump rifa Taiwan sem piscar.

Willber Rodrigues

“Reverbero a percepção do Caiáfa que o Trump será um excelente marketeiro para o Gripen.”

Considerando-se que:

1- o Gripen é caro;
2- o F-16 tem todo o peso geopolítico e econômico dos EUA por trás dele;
3- a quantidade de componenter norte-americanos que o Gripen tem;

Eu não seria tão otimista em achar que o “homem-laranja” vai virar garoto propaganda do Gripen não…

JuggerBR

o Gripen é caro” onde está isso? Não faz muito tempo este site publicou uma pesquisa mostrando o preço relativo total de cada caça de quarta geração, e o Gripen era o mais barato…

Willber Rodrigues

Se for a matéria que eu estou pensando que é, foi uma matéria encomendada pela SAAB, Brasil e Suévia serão os primeiros a implementar o “novo Gripen”, e o F-16 já tem décadas de uma cadeia logística e fabricação de peças implementada.
Mesmo que o Gripen, em sí, talvez seja mais barato que o F-16, veremos ao longo dos anos como vai ficar a manutenção dele…

Iran

A questão não é se o F-16 tem mais peças ou algo assim, é geopolítica, no Canadá a discussão de retaliar os EUA cancelando a compra do F-35 e escolhendo o Gripen E (pelo q falaram era o favorito, mas escolheram o F-35 por motivo político aka lobby) seria política e bastante gente já está comentando, mesma coisa a Colômbia.

adriano Madureira

Seria muito bom ver trudeau ou os parlamentares canadenses cancelar a compra dos f-35 do laranja esclerosado,

Ainda dá tempo, os primeiros F-35 serão entregues em 2026 e a frota estará toda operacional entre 2032 e 2034, 
de acordo com a ministra da Defesa, Anita Anand.

Sem esquecer a aquisição dos caros P-8 poseidon, que valem uma boa grana,

Vejam essa postagem no X, de Alex McColl

https://x.com/AlexRMcColl/status/1885874585419325885

Neto

Apenas pra deixar claro: a política tarifária de Trump, junto com a arrogância declaratório pode empurrar muita gente do F35 para outro avião (Rafale ou Gripen, por exemplo). As chances do Gripen aumentam.

LucianoSR71

A Índia tem 11 C-17, que não está mais em produção, assim não me surpreenderia se dividissem a compra, algo como 60 KC-390 e 20 A400M – teriam um tipo de aeronave mais adequada p/ cada situação.

Leandro Costa

Caro Luciano, essa opção para mim não faria sentido. Mas em se tratando de Índia, eu acho que faz muito sentido hehehehehe

Não sei se me fiz entender, mas concordo com você.

LucianoSR71

Eles já lidam c/ tantas linhas de suprimentos diferentes, que logística deve ser uma das especialidades mais valorizadas nas forças armadas da Índia, deve meio caminho ao generalato, rs.

Rommelqe

Meu caro Luciano, esta questão de complexidade logística, tão recorrentemente citada aqui – e em outros bloogs e midias – deve ser vista de forma não so qualitativa (mais do que um vetor em uma determinada função…) mas também quantitativa. Olhando, por exemplo e muito simplificadamente, aqueles que tem uma força aerea dotada com apenas 12 caças tem, ao que me parece, mais problemas logísticos do que aquelas com, digamos, 100 F16 e 40 Eurofighter Typhoon. Em outras palavras, entendo que para os indianos conviver, em termos de logistica, por exemplo, com C-130/C-17 remanescentes ao mesmo tempo com KC390/C390/A400 novos… Read more »

LucianoSR71

Bom dia Rommelqe, tudo bem? O problema é que além da variedade de tipos e origens, eles têm aeronaves de idades bem diferentes, convive Rafale c/ Jaguar, Apache c/ Alouette III e assim por diante e cada tipo tem centenas, provavelmente milhares de itens que têm que ser monitorados e substituídos conforme sua idade e horas de uso (fora manutenções não programadas). Uma aeronave pode ficar indisponível pela falta de simples aneis de vedação do sistema hidráulico por exemplo, e isso p/ vetores mais antigos ou vindos da Rússia que está em guerra torna a tarefa ainda mais complicada, então… Read more »

Rommelqe

Sim, exatamente, pois na India há a necessidade de transporte de veiculos militares com peso e dimensões superiores aos limites do KC390. Me parece que uma quantidade da ordem de 8 a 12 uidades de A400 será comprada pelos indianos com uns 80 KC390!!!! Não é só um desejo, entendo que é uma realidade, uma vez que a necessidade de aviões com os parametros do KC390 (C130) é maior ainda do que A400 (C17). Notar que em termos de tropas/paraquedistas, dois C390 são muito mais seguros e eficientes do que um A400…

JuggerBR

Já deixa essa aeronave lá com eles como a primeira entrega de um grande contrato…

Rafael

É um encontro cheio de desejos…A Embraer desejando o que pode ser o maior cliente para o C-390 e a Índia desejando empurrar o Tejas para o Brasil.
Eu desejo êxito para o C-390.
E apenas isso.

Gilson

O que será que: a EMBRAER, vai aprontar na Aero Indía?

Claudio Moreno

Realmente se a encomenda inicial for de 60 (sessenta) aparelhos, aí já era… O KC390 ninguém mais segura, periga de até a Rússia adquirir para complementar sua aviação tática que está em frangalhos (a carnificina na Ucrânia está com dias contados e Washington não vê a hora de fazer negócios lucrativos com a Rússia para dar uma freiada no crescimento chinês), dito isso não haveria impedimentos de vendas do KC390 para Moscou. Mas alguém pode dizer: _”Tem componente americano no KC390!” Sim tem…nada de novo no mundo globalizado, tem componentes chineses em produtos de defesa dos EUA, UE e até… Read more »

Vila Nova

Em relação ao Brasil e essas vendas de produtos de defesa que pode deixar EUA e UE engolindo fumaça, não é recomendável comemorar antes da hora!
Deveríamos estar trabalhando pela estatização da AVIBRAS!

LucianoSR71

Ontem comentei sobre os 11 C17 da Força Aérea da Índia, que já estão fora de linha de produção, e eis que surge hoje um vídeo do grupo indiano de mídia Jetline Marvel no YT abordando a busca de +5 und, inicialmente estariam tentando que a USAF vendesse p/ eles – não sei se isto é real, mas quem quiser, é só conferir.

LucianoSR71