Embraer e Flexjet assinam acordo avaliado em até US$ 7 bilhões

- Flexjet reforça compromisso com a Embraer como primeiro cliente frotista de jatos Praetor e introduz o aprimorado Phenom 300E em sua frota
- Novo acordo é avaliado em até US$ 7 bilhões, incluindo um pedido firme de 182 aeronaves e 30 opções, além de um abrangente pacote de serviços e suporte
- Com essa encomenda histórica, frota da Flexjet quase dobrará de tamanho nos próximos cinco anos
Melbourne, Flórida, 5 de fevereiro de 2025 – A Embraer Executive Jets, uma divisão da Embraer (NYSE: ERJ / B3: EMBR3), anunciou hoje um contrato de compra com a Flexjet, líder global no mercado de propriedade compartilhada de jatos executivos. O acordo compreende uma frota que inclui os modelos Praetor 600, Praetor 500 e Phenom 300E, bem como um abrangente pacote de serviços e suporte.
O acordo está avaliado em até US$ 7 bilhões a preços de tabela atuais. Este é o maior pedido feito pela Flexjet em seus 30 anos de história, e também é o maior pedido firme para jatos executivos da Embraer. A Flexjet reafirma seu compromisso de longa data como primeiro cliente frotista dos jatos Praetor da Embraer e agora introduz a nova geração do modelo Phenom 300E em seu crescente portifólio global.
“Estamos muito satisfeitos com o compromisso renovado da Flexjet com a Embraer por meio desse abrangente contrato de compra, que fortalece ainda mais nossa parceria estratégica de mais de 20 anos”, disse Michael Amalfitano, presidente e CEO da Embraer Executive Jets. “Estamos muito animados em poder continuar oferecendo aos clientes da Flexjet acesso aos nossos jatos Phenom, líderes de mercado, e aos jatos Praetor, os melhores de suas respectivas categorias.”
A parceria entre a Embraer e a Flexjet teve início em 2003, quando a Flight Options, empresa que passou a fazer parte do grupo Flexjet em 2015, se tornou a primeira empresa de propriedade compartilhada a introduzir o jato Legacy Executive em sua frota. Essa parceria de longa data cresceu significativamente ao longo dos anos e continua hoje com uma presença crescente de aeronaves Praetor 600, Praetor 500 e da série Phenom 300 na frota global da Flexjet.
“Ao completarmos 30 anos de Flexjet, nos parece apropriado estender nosso relacionamento profícuo e de longo prazo com a Embraer com este pedido firme histórico. Desde 2003, recebemos mais de 150 aeronaves Embraer”, disse Michael Silvestro, CEO da Flexjet. “Ambos, o Praetor 500 e o Praetor 600, são aeronaves de alto desempenho na frota da Flexjet. O Praetor 600 foi tão bem aceito na Europa que optamos por incluí-lo em nossa frota norte-americana em 2023, aumentando nosso portifólio de jatos Embraer nos dois continentes. E como primeira empresa a oferecer propriedade compartilhada do Praetor 500, nossos técnicos de manutenção e pilotos estão intimamente familiarizados com a aeronave e animados com o crescimento contínuo dessa frota.”
A Flexjet tem um histórico como primeiro cliente frotista de três produtos da Embraer: o Legacy Executive em 2003; o Phenom 300 em 2010; o Legacy 450 em 2016; e o Praetor 500/Praetor 600 em 2019. Além disso, a Flexjet celebrou marcos importantes com a Embraer, como a entrega do 100º jato Phenom 300, em 2012, e do 1.000º jato executivo da Embraer, um Legacy 500, em 2016. Essas aeronaves quebraram barreiras em suas respectivas categorias, sendo que o Phenom 300 é o jato executivo leve mais entregue no mundo por 12 anos consecutivos, de acordo com números divulgados pela GAMA (General Aviation Manufacturing Association). O Legacy 450 e o Legacy 500 foram as primeiras aeronaves fly-by-wire na frota da Flexjet, oferecendo desempenho de aeronaves maiores com economia de médio porte.
Siga-nos no X: @embraer
Sobre a Embraer Aviação Executiva
A Embraer está fortalecendo o setor aeroespacial global por meio da eficiência e inovação, criando hoje o mundo de amanhã com viagens aéreas privadas sob medida, utilizando inovação, design e tecnologia líderes do setor, ao mesmo tempo em que incorpora práticas sustentáveis e socialmente responsáveis. Como uma empresa global com mais de 55 anos no setor aeroespacial, a Embraer oferece a melhor experiência em aviação executiva por meio de aeronaves que apresentam desempenho, tecnologia e conforto disruptivos. Seu portfólio é composto pelo Phenom 100EX, que oferece conforto de cabine inigualável, os mais altos níveis de versatilidade operacional e aviônicos aprimorados; o Phenom 300E, que é o jato leve mais vendido nos últimos 12 anos consecutivos; e o Praetor 500 e o Praetor 600, os jatos executivos de médio e supermédio porte mais disruptivos e tecnologicamente avançados. Todos os dias, as aeronaves executivas da Embraer operam em todo o mundo, apoiadas por uma rede de suporte ao cliente forte e responsiva, com a melhor classificação em serviço em todo o setor. Para mais informações, visite executive.embraer.com.
Sobre a Flexjet
A Flexjet ingressou no mercado de propriedade compartilhada em 1995. A Flexjet oferece leasing e propriedade compartilhada de jatos. O programa de aeronaves compartilhadas da Flexjet é o primeiro do mundo a ser reconhecido por ter alcançado o Padrão de Auditoria da Indústria (do inglês, Industry Audit Standard) pela Fundação de Segurança de Fretamento Aéreo (do inglês, Air Charter Safety Foundation). A Flexjet é a primeira e única empresa a ser honrada com 20 Prêmios Diamante de Excelência (do inglês, Diamond Awards for Excellence) pela agência regulatória de aviação dos EUA (FAA, do inglês, Federal Aviation Administration) e mantém o padrão de segurança (do inglês, Platinum Safety Rating) da ARG/US, entidade norte-americana privativa de auditoria de segurança da aviação geral, além de preservar o nível 2 de aferimento de segurança pela IS-BAO, entidade internacional de segurança da aviação executiva. O programa de propriedade compartilhada da Flexjet dispõe de uma seleção exclusiva de aeronaves executivas – algumas das mais novas na indústria de compartilhamento, com idade média de aproximadamente seis anos. Em 2015, a Flexjet criou o Red Label by Flexjet, programa que oferece a frota mais nova da indústria com tripulação dedicada a uma só aeronave e a coleção de design de interior LXi Cabin Collection. Constam hoje mais de 30 designs de interior na frota, que inclui o Challenger 350, o Embraer Legacy 450 e Praetor 500, o Global Express, o Gulfstream G450, G500 e G650, e o Aerion AS2, jato executivo supersônico. Além disso, a coleção geral de jatos inclui o Embraer Phenom 300 e o Bombardier Challenger 300. A Flexjet é membra da família de empresas Directional Aviation. Para maiores informações sobre programas inovadores e soluções flexíveis, visite https://flexjet.com ou siga-nos no Twitter @Flexjet ou Instagram @FlexjetLLC
DIVULGAÇÃO: Embraer
Jesus amado, R$40 bi num único contrato
Isso explica a alta forte da Embraer na bolsa hoje.
Ain…tem que vender a Embraer, senão vai quebrar…
É o tipo de negócio que muda o status da empresa. Consolida a Embraer nos jatinhos. Gulfstream, Bombardier, Dassault e demais players tem um grande concorrente vindo do Brasil.
Esses operam numa faixa acima da Embraer, a de executivos pesados de alcance intercontinental. Embora os modelos maiores da Embraer concorram com os menores deles, o grosso das vendas são em segmentos diferentes.
O Lineage seria desta categoria superior, correto? Já que é um E séries adaptado.
O lineage não é mais produzido e parece que a Embraer não tem mais interesse em adaptar aeronaves civis para o mercado executivo.
Lineage é da categoria Ultra Large. Mas não é mais fabricado. Nesta categoria hoje tem apenas os BBJs da Boeing e ACJ da Airbus, Airbus anunciou o novo ACJ 220 baseado no Airbus 220 ex Bombardier.
Em volume, tamanho, de cabine sim, porem com alcance bem menor que os G650 e Global6000
Embraer não tem nenhum produto Longe Range e Ultra Longe Range, portanto não concorrente com nenhum avião da linha Global da Bombardier, nem G4,G5,G6,g7 e G8 da Gulfstream. Este mercado mais lucrativo é de altíssimo valor agregado continuará sendo dominado pela Bombardier e Gulfstream. Falcon 10x está em desenvolvimento. Embraer chegou a estudar este mercado mas o investimento e tecnologia necessários foram impeditivos.
Já foge de eventuais tarifas extras do Laranjão, caso ele imponha mesmo algumas tarifa ao Brasil sei lá pq.
Vc sabe que muitos componentes das aeronaves da Embraer são produzidos por empresas americanas, não é? Um eventual embargo, embora não faça sentido comercial, paralisaria a produção.
Toda linha de jatos executivos da Embraer são produzidos em Melbourne na Florida
A linha Phenom é produzida na unidade da Embraer na Florida e a linha Praetor era feita aqui e voava p/ finalização nessa unidade – não sei se isso mudou.
Se o Big Orange fizer isso, ele estará passando atestado de burro pq não só Embraer perde como empresas fornecedoras da Embraer nos EUA também perde.
A verdade é essa 🤷♂️