França e Espanha consideram reduzir pedidos do Airbus A400M, enquanto Polônia demonstra interesse no avião

Airbus A400M
A Airbus enfrenta desafios significativos após a Espanha e a França anunciarem reduções em seus pedidos da aeronave de transporte militar A400M. A Espanha pode cortar 13 unidades de sua encomenda original de 27 aeronaves, enquanto a França planeja reduzir seu pedido de 50 para 40 unidades. Essas decisões representam uma diminuição substancial na produção planejada do A400M, afetando diretamente a linha de montagem da Airbus.
A redução nos pedidos ocorre em meio a preocupações orçamentárias e mudanças nas prioridades de defesa desses países. Tanto a Espanha quanto a França estão reavaliando suas necessidades militares e buscando otimizar gastos, o que levou à decisão de diminuir as encomendas do A400M. Essa situação coloca a Airbus em uma posição delicada, já que a viabilidade econômica do programa A400M depende de volumes de produção mais altos.
A Airbus expressou preocupação com as reduções, destacando que elas podem impactar negativamente a sustentabilidade do programa A400M. A empresa está buscando soluções para mitigar os efeitos dessas diminuições, incluindo a busca por novos clientes internacionais e a exploração de mercados alternativos para a aeronave. No entanto, a concorrência no mercado de aeronaves de transporte militar é intensa, e conquistar novos pedidos pode ser desafiador.
Além das reduções de pedidos, o programa A400M já enfrentava desafios técnicos e financeiros, incluindo atrasos na produção e custos excedentes. As recentes diminuições nas encomendas agravam esses problemas, aumentando a pressão sobre a Airbus para encontrar soluções viáveis que garantam a continuidade do programa e minimizem perdas financeiras.
A situação também tem implicações para a força de trabalho da Airbus e para a cadeia de suprimentos associada ao A400M. Com a redução na produção, há preocupações sobre possíveis cortes de empregos e impactos negativos em fornecedores que dependem do programa. A Airbus está avaliando medidas para gerenciar esses desafios e manter a estabilidade operacional.
Em resposta às circunstâncias atuais, a Airbus está intensificando esforços para atrair novos clientes e garantir a viabilidade a longo prazo do A400M. A empresa está promovendo ativamente as capacidades avançadas da aeronave, como sua versatilidade em missões táticas e estratégicas, na esperança de assegurar novos contratos que compensem as reduções recentes e sustentem o programa no futuro.
Polônia interessada no A400M
A Polônia está demonstrando interesse na aquisição do avião de transporte militar Airbus A400M, conforme relatado pelo site Hartpunkt em 24 de janeiro de 2025. Este interesse surge em um momento em que a produção do A400M enfrenta incertezas devido à redução de pedidos, especialmente após a França considerar a diminuição de sua frota planejada. A entrada da Polônia como cliente potencial poderia revitalizar a linha de produção e assegurar empregos na Airbus Defence and Space em Bremen.
O A400M é uma aeronave de transporte tático e estratégico que oferece capacidades superiores em termos de alcance, carga útil e versatilidade em comparação com modelos mais antigos. Para a Polônia, a aquisição deste avião representaria um avanço significativo em sua capacidade logística militar, permitindo operações mais eficientes e de longo alcance, alinhadas às necessidades de defesa contemporâneas.
A possível compra pela Polônia também reflete uma tendência de modernização das forças armadas europeias, buscando substituir aeronaves de transporte mais antigas por modelos avançados como o A400M. Além de fortalecer a capacidade de resposta rápida em cenários de crise, essa modernização facilita a interoperabilidade entre as forças da OTAN, uma consideração estratégica importante para a Polônia, dada sua posição geopolítica.
A Airbus, por sua vez, vê na Polônia um mercado promissor para o A400M, especialmente em um momento em que a continuidade da produção depende da obtenção de novos pedidos. A empresa está empenhada em demonstrar as vantagens operacionais e econômicas da aeronave às autoridades polonesas, destacando sua capacidade de atender às exigências militares atuais e futuras.
Embora as negociações estejam em estágios iniciais, a possível aquisição do A400M pela Polônia poderia servir de catalisador para outros países da região considerarem investimentos semelhantes. Isso não apenas fortaleceria as capacidades de defesa europeias, mas também promoveria uma maior integração e cooperação industrial no setor de aviação militar do continente.
A400M é uma aeronave revolucionária com novo sistemas de propulsão e grande capacidade.
Mas extremamente cara e complexa na manutenção, somente países muito alinhados para adquirir este modelo.
Fadada ao fracasso comercial.
Não é um fracasso comercial, mas não é um projeto de sucesso, desde o início teve vários problemas, o UK queria pular fora, agora os participantes querem uma redução das compras
O que nao falta na europa é paises para comprar esse avião !!!
Da maneira como você fala, fica parecendo que TODOS os países europeus tem o PIB da Alemanha, França e Inglaterra e que irão adquirir essa aeronave na casa das dezenas de unidades…
Esse avião chegou atrasado ao mercado,os paises que tinha interesse nesses aviões gigante acabou comprando o C-17 que foi lançando antes e acabou suprindo a demanda do mercado na época.
O C-17 é bem maior que ele. Não tá cheio de países na Europa querendo adquiri-lo. Muito pelo contrário, quem comprou está diminuindo as encomendadas e a Airbus está desesperada em busca de novos clientes.
A maior parte da Europa é composta por países minúsculos, com PIB pequenos e nem necessidade de uma aeronave cara e com essa capacidade.
Tem muito mais chances por lá o C-390, e isso está sendo provado pelo número de países europeus que compraram a aeronave
A Europa vive uma das piores crises de sua história.
Nossa!… Se ainda dissesse “desse século”, mas DA HISTÓRIA?????????
Verdade, as Nações Unidas devem lançar em breve um programa de assistência humanitária bilionário para ajudar a Europa. A China e os países africanos irão liderar esse programa de assistência.
Rainha de hangar, baixa disponibilidade, operação cara e complexa.
Todo mundo malha o F-35 e seu desenvolvimento, mas poucos se lembram que esse A-400 teve um “parto” ainda mais complicado.
Sobre a Polônia…não, Polônia, não faz isso não…vem pro lado “390” da Força você tambem, vem…
Eu, se vejo que quem adquiriu a aeronave mostra sinais de arrependimento, e dois dos principais clientes, que inclusive são os fabricantes, estão reduzindo encomendas, não compraria, pois está claro que a vida dessa aeronave será curta e que sua manutenção se tornará ainda mais cara. Mas… tem louco pra tudo. Além do mais, a polônia tem se modernizado bastante, adquirindo tudo quanto é blindado, e acho que um dos requisito deles deve ser carregar algum tipo de blindado que o C-390 não conseguiria transportar. Se isso é realmente necessário, levando em consideração o tamanho diminuto do país, sua malha… Read more »
Se o maior pré-requisito da Polônia fosse transportar blindados pesados pra cima e pra baixo, eles não comprariam nem Atlas e nem 390, comprariam Galaxy.
Pro “dia-a-dia”, transportar suprimentos ou transportar blindados na faixa do M113 ou Boxer, o 390 cumpre essa função com folga.
Mas óbvio, a Polônia compra muito material norte-americano, e uns Super-Hércules nesse pacote todo seria a lógica pra Polônia.
O Boxer não é com folga nenhuma, e o A-400M leva mais 13T. do que o C-390, agora se fosse para transportar MBT’S, isso só seria possível, com o C-17 Globemaster.
Acho que um C-390 não transporta um Boxer com uma torre montada. Na verdade, com torre nem um Guarani. Mas suponho que a Polônia opere blindados na faixa das 30ton e que talvez transportá-los seja um requisito. Nós adquirimos o Centauro II. O C-390 não carrega o Centauro II. Isso dificulta a logística do EB, que prioriza reunir o material em um só lugar e o mover conforme a necessidade. Imagina ter 98 Centauros no Sul e Sudeste e precisar transportá-los para o Norte… Mas, novamente, a Polônia é pequena e faz parte da OTAN. Acho que eles teriam C-17… Read more »
Quase 150 aviões vendidos, aviões desta categoria, é pouco???
É pouco para o custo do programa tanto que os países que têm interesses na Airbus fizeram pedidos além de suas necessidades. E o desenvolvimento da propulsão encareceu muito o projeto.
Não custa tentar vender o que era esperado, não é mesmo ?
Quase todas as vendas concentradas em 4 clientes. 3 deles fabricantes que compraram muito mais do que precisam.
10 compradores no total.
Não é um fracasso, mas também não é o sucesso esperado.
Já malhava ele aqui a muito tempo, principalmente quando vinha um certo Português aí falar mal do C390, eu falo mal do H225M, falava do Rafale a Jaca.
Que coisa heim…?!!!!!
Sera que vão ter de complementar com alguns carrinhos de mão????
rzrzrzrz
Eu entendi a referência kkkkkk
O deles tá guardado….rzrzrzrz
Ia falar exatamente isso.. kkkkk. Agora o francês terá que resolver o problema da sua carreta de boi….
Esse avião foi tão ruim, que quiseram abandonar ele no início, até o motor dele não prestava, estourou o orçamento parece uma coisa do Pentágono, atrasou muito também, mas saiu, é um bom avião, mas caríssimo de manter e acredito que essa seja a razão de diminuírem as compras dele, isso passa um mal sinal para os compradores, espero que a índia veja isso e escolha o C390
Lembro que o maior problema foi o controle eletrônico do passo das hélices. Teve acidente com mortes na fase de ensaios.
Lembrar que também sofreu com a caixa de engrenagens para inverter o sentido de rotação de metade dos motores.
Tentaram reinventar a roda, utilizando o motor do Rafale e o projeto ficou varo por causa disso, né?
Lembro que os outros países queriam uma abordagem mais conservadora, mas a França fez lobby pra beneficiar sua indústria e garantir uma fatia maior do projeto
O Brasil não reduziu o número de pedidos do C-390????
Mas aqui é normal ! rs
O Brasil reduziu o numero de C390 pq ele caro de comprar ou operar ou pq não damos valor a nossa defesa?
Aqui é normal, amigo. Anormal é se o contrário tivesse ocorrido
Tomara que tenha indiano do departamento de defesa frequentando a trilogia.
Cadê o Nostra? Não sei se ele é indiano, mas sempre o via comentando em notícias que envolviam a India
Lembro que na Espanha um A400 caiu em uma rodovia ao lado de uma base militar, se não me engano.
O motor é uma aliança de Rolls Royce & MTU. É o mais potente em sua categoria de turboélice. Antes ele tinha fama de não confiável, mas acho que eles melhoraram.
Será possivel o C-390 na RAF e Armée d l’Air no futuro?
Possível seria, mas o KC-390 ainda tem muito para provar, embora para vocês já seja garantido.
Vocês têm noção do custo operacional e manutenção na Europa?
Não entendi bem. O que o continente tem a ver com os custos de um avião? Depende da frota, condições contratuais, apoio de solo, infraestrutura, pós venda etc.
Sim, temos.
pois é….como disse…vão ter de comprar alguns carrinhos de mão…..cuspir ao alto, cai na testa….quem lembra…lembrou….
Então a Força aérea Francesa não pode reduzir 10 aviões??
O Brasil não reduziu nos seus pedidos de C-390???
E com muito menos aviões pedidos que a França.
A Espanha ĵa nem é notícia actual, já se sabe á anos, que só quer 14 A-400M, porque acha suficiente, mas ninguém está a reduzir, por não estar contente com o avião, pelo contrário,
Mas a França mesmo assim terá 40 A-400M, a Alemanha já recebeu o seu 47° A-400M, a Turquia quer mais A-400M, todos os que o operam, estão satisfeitos, a França e Alemanha, também têm 4+6 C-130J.
Vão é acabar complementando com c390
Quem falou em crise foi a própria Airbus
A própria Airbus diz estar preocupada com o futuro da linha de produção e vem você querer dizer que está tudo bem?
Quando a FAB diminuiu as encomendas quase pela metade todo mundo aqui tbm ficou preocupado. No entanto, a Embraer seguiu e vendendo. Me menor quantidade, mas para nós, aos poucos, já faz toda a diferença.
Se o Millennium vender 80 unidades no total já foi um sucesso. O Atlas não.
E você nao lembra bem, os brasileiros pegaram no pé pela simples antipatia , mas o contexto no qual foi dita a frase do ” carrinho de mão” era uma tentativa do ministro francês de justificar uma eventual e futura aquisição do “390” por parte das forças armadas francesas. A imprensa questionou porque a França deveria adquirir o C-390 se estava comprometida com o Atlas e se poderia afetar negativamente este programa europeu. Na tentativa de justificar, tentou explicar para o grande público, leigo, que os dois aviões são diferentes, cumprem tarefas diferentes e complementares, mas os brasileiros acabaram distorcendo… Read more »
È interessante essa antipatia em relação aos franceses dos brasileiros… São décadas que as nossas FA compram material bélico francês , não pequenas ou esporádicas aquisições, mas frequentemente programas estratégicos …. A influência francesa e a colaboração com o dito país foi uma das mais importantes para as nossas forças armadas, tanto doutrinária como tecnicamente, não apenas meras compras de oportunidade.
Acho de verdade bizarra essa atitude dos brasileiros de cuspir no mesmo prato onde comem e já comeram .
Tem nada a ver, a Francesa nunca deu nada para nós, sempre compramos deles, eu tenho antipatia com a França pelo seu colonialismo, pela imperialismo que tentou impor até ao Brasil, na guerra da lagosta, e por falarem o que devemos ou nao fazer com a amazonia, nos anos 2000, o Lu.l.a queria um acordo estratégico com a França, ia nos ajudar a chegar no CS da ONU, ia nos ajudar a vender mais na UE, nada disso aconteceu, e a ajuda francesa nunca teve, eu vi a França bombardear a líbia, e tranformar o país num inferno sem governo,… Read more »
Agora estamos curiosos quanto a sua opinião sobre os EEUU, Reino Unido…
Mesma coisa, farinha do mesmo saco, os EUA pegaram as filipinas dos Espanhóis, e isso pq eles eram aliados, o UK é tem uma das piores histórias de imperialismo, desde vender ópio na marra para os chineses, ao genocídio de Bengala, em que eles confiscaram a comida dos indianos para sua guerra na Europa
Meu senhor amado, tenha paciência meu nobre você está falando de uma das maiores potências do mundo que obviamente tem seus lados obscuros assim como todas as demais. Até o Brasil, que se pinta de país pacífico e alegre ( e os tolos acreditam) tem seus podres inclusive contra a sua própria população. Não cabe a mim relatar esses episódios, mas é só você pesquisar. A sua argumentação chega a ser pueril. “, a Francesa nunca deu nada para nós,” Você deve ainda acreditar em papai Noel para vir com essa conversa. Eles não são seus pais para lhe fazer… Read more »
“Você deve ainda acreditar em papai Noel para vir com essa conversa.” Parece que vc não leu essa parte do comentário: sempre compramos deles, ou seja, já expliquei brevemente que fazemos negócios sempre, nada demais aí, eles não devem nada a nós e nem nós à eles. Missão Francesa: Já li, e achava que na época melhor seria aprender com os EUA ou Império Alemão, até o Britânico, não via nada demais nos franceses, ainda mais pq levaram uma surra dos Prussianos antes da 1 guerra mundial. Sobre o 1º caça supsersônico da FAB lembro que foi um francês, Mirage,… Read more »
só uma correção, não era Império Alemão, era Alemanha ou Weimar, os Frances levarem uma surra dos Prussianos, a França não lutou bem na minha opinião, se não fosse pelos EUA aopiarem o UK e a França, deixando de vender para os Alemães, o resultado da guerra seria outro
Altura perfeita para Portugal se chegar á frente em adquirir cerca de 3/4 A400M da encomenda de Espanha para verdadeiramente substituir os C-130H com um avião com as necessidades que Portugal precisa.
Melhor a Polônia comprar o KC 390 da Embraer.
O A-400M esta maia para um transporte estratégico do que pata um transporte tático como o KC-390 e o C-130, e o erro é querer colocar um avião de transporte estratégico para fazer as funções de um transporte tático com a desculpa de economia mas termina ficando mais caro pois operar o A-400M é mais caro principalmente numa função para a qual ele não foi projetado. Se a Polônia estiver querendo um transporte estratégico ele pode ser a solução, mas se quer um transporte tático ou para desempenhar as duas funções vai errar.
Só para lembrar o que foi o programa do A400, uma reportagem daqui do portal de seis anos atrás. Em destaque o depoimento de um ex-ministro da defesa do RU.
No Parlamento, na semana passada, Mark François, ex-ministro da Defesa, disse: “Pagamos 2,6 bilhões de libras por uma aeronave com péssima confiabilidade, motores ruins, uma caixa de redução praticamente quebrada, hélices problemáticas, enormes problemas de vibração e uma incapacidade de lançar paraquedistas”
Fonte:: https://www.aereo.jor.br/2019/07/15/somente-dois-dos-20-cargueiros-a400m-atlas-da-raf-podem-voar/
Me lembro que no final dos anos 90, quando o A400M ainda estava na fase inicial de discussões sobre configuração (antes do sinal verde de todos os países para o programa), acho que foi a Alemanha que primeiro alertou para os custos elevados, que já estavam sendo visíveis. E defendeu a adoção do Antonov An-70 pois, segundo noticiado na época, esta uma aeronave já pronta e com uma capacidade bem parecida, ou seja, custaria bem menos adotá-la do que iniciar e terminar o A400M do zero. Com tudo o que ocorreu desde então, não sei se teria sido uma boa… Read more »
Viva o KC – 390 da EMBRAER!
Para qualquer país que tenha um IFV de primeira linha e queira transportá-lo por via aérea, o A400 é o caminho.
Um.blindado dessa categoria não começa com menos de 30 toneladas de peso e o A400 é o menor avião disponível com capacidade para essa carga.