Saab revela conceitos de caça de próxima geração e drones furtivos para o futuro sistema de combate aéreo
A empresa sueca de defesa Saab apresentou conceitos para um caça tripulado de próxima geração e drones furtivos projetados para operar em conjunto. Os designs, destacados no canal sueco SVT, foram apresentados por Peter Nilsson, chefe de Programas Avançados da Saab, e rapidamente compartilhados nas redes sociais, oferecendo uma visão de um futuro ecossistema de combate que combina sistemas tripulados e não tripulados.
O conceito, que parece integrar a série F da Saab, apresenta um ecossistema avançado com o tema “Mesmo cérebro em corpos diferentes”. A linha inclui um caça tripulado de próxima geração, o atual Gripen E multifunção, e três plataformas não tripuladas: um drone subsônico de menos de uma tonelada, um drone subsônico de até cinco toneladas e um drone supersônico de mais de cinco toneladas. Essas plataformas refletem o foco da Saab em velocidade, furtividade e interoperabilidade tecnológica.
O caça tripulado enfatiza velocidade e furtividade, com um design aerodinâmico de asas e fuselagem integradas, bordas dianteiras angulares e estabilizadores inclinados para fora. O drone supersônico não tripulado segue um design semelhante, sem superfícies de cauda, com entradas de ar furtivas e capacidade significativa de armazenamento interno para combustível e armamento, embora detalhes específicos não tenham sido divulgados.
Os drones subsônicos apresentam designs variados: o modelo de até cinco toneladas assemelha-se a caças de quinta geração, enquanto o modelo de menos de uma tonelada tem um design leve, semelhante a um míssil de cruzeiro, com asas longas e barbatanas retas. Este último pode ser lançado a partir do caça tripulado ou outras plataformas, funcionando como um vetor remoto ou ativo semelhante a um míssil, ideal para missões de alto risco.
A Saab planeja que o sistema de combate aéreo do futuro (FCAS) substitua o Gripen até 2050, alinhando-se ao desenvolvimento de sistemas semelhantes na Europa. Componentes compartilhados entre as plataformas, como elementos do Gripen E e drones furtivos supersônicos, visam reduzir custos e simplificar a logística. Este ecossistema em evolução reflete a abordagem inovadora da Saab para os desafios do combate aéreo do futuro, equilibrando acessibilidade e capacidade estratégica.
Infelizmente, com a crise fiscal que se agrava no Brasil e os atrasos nos pagamentos do Gripen E, a chance da FAB e Embraer participarem do desenvolvimento dessa família deve ser quase remota.
Link do video da tv sueca sobre a nova familia de sistemas “F” que entraria em operação em meados do século.
https://www.svt.se/nyheter/inrikes/dronare-central-del-i-nasta-generations-stridsflyg
O Brasil nunca perde uma oportunidade de perder uma oportunidade.
O atraso do Gripen é problema da FAB. O orçamento é dela.
A crise fiscal não é desculpa.
Não existe isso de orçamento da FAB, a força não gera recursos, não tem dinheiro dela. A origem do dinheiro é o imposto controlado pelo governo.
Povo tem a mania de falar de orçamento público como se o Estado gerasse a riqueza do nada.
Sério? Defesa funciona sem orçamento?
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O orçamento foi contingenciado. Ou você perdeu essa parte?
Coronel Nery,
Ótimo Natal e Excelente 2025.
A FAB é uma “estatal”…
Quem administra e libera o dinheiro é o governo.
Então, no teu entendimento, a FAB está se auto-sabotando? O ministério da fazenda não tem nada a ver com isso? Ele libera todo o dinheiro necessário e a FAB pega o dinheiro que seria para pagar o contrato do Gripen e usa em outra coisa?
PS: escrevi esse comentário antes de ler todos os outros escritos abaixo. Eu vou lendo e respondendo.
Tu também. Mantenha o Blog limpo.
Ótimo Natal e Ótimo 2025 pra todos aí.
“Tu também. Mantenha o Blog limpo.”
Não te entendi…talvez tu não queira responder por conta dos editores.
“Ótimo Natal e Ótimo 2025 pra todos aí.”
Obrigado e igualmente para ti e teus familiares.
Duplamente errado! Os recursos são todos do tesouro nacional e a prioridade de gastos é de quem governa. Como o governo gasta mal, temos uma crise fiscal que obriga uma nova priorização, sendo que na Defesa é a primeira a sofrer. Já ouviu falar em contingenciamento?
Mantenha o foco na matéria.
Creio que a Embraer, a Akaer e outras empresas brasileiras podem participar do projeto e de uma eventual cadeia produtiva mesmo que não haja disponibilidade financeira da FAB para tal. Basta haver interesse das mesmas e dos suecos.
Sobre a crise fiscal, há anos que se fala em uma auditoria da dívida pública da União que nunca é levada à cabo, mas isso é off-topic e não deve alongar-se nessa notícia.
Se não houver demanda interna, essas empresas não vão rasgar dinheiro.
Crise fiscal é receita ou arrecadação menor que a despesa. Dívida Pública é outra história.
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A SAAB só convidaria empresas associadas a estados interessados em rachar os custos do desenvolvimento e adquirir o sistema.
A Embraer tinha uma proposta para um drone de combate supersonico, inclusive tinham assinado uma carta de intenções.
Dinheiro há, tanto que o governo está gastando dinheiro como se não houvesse amanhã.
Traduz isso em argumentos. Quais foram os gastos do amanhã?
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Foi anunciado em Abril se 2021, um ano depois nao foi anunciado oficialmente o fim mas a FAB deu prioridade ao Gripen E. Mas tem uma apresentação da Embraer no youtube onde se da ideia que o projeto ainda estava em continuidade… o desenho do CCA aliás estava ligeiramente diferente.
https://www.aereo.jor.br/2022/05/24/comando-da-aeronautica-vai-encerrar-projetos-stout-e-ucav/
É disso. É sobre isso.
A Defesa precisa de ThinkTanks. Para 2040. Para 2050.
Concordo. É necessário implementar uma cultura de defesa para além das fronteiras das organizações militares.
Isso.
Defesa não precisa contar com pensamento e com estratégias exclusivamente militares.
Compartilhar e cooperar.
O assunto de defesa precisa se popularizar no Brasil, antes de 2022 o ‘Hoje no Mundo Militar’ estava fazendo bem esse trabalho pro público mais leigo, até virar um canal com foco em propaganda.
Crise fiscal cortes de gastos mas as forças armadas continua com pensões astronômicas e eternas as viúvas
Será que está mamata tem na Suécia ou até mesmo nos EUA.
O orçamento da nossas força está no mesmo patamar da Itália!
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“Componentes compartilhados entre as plataformas, como elementos do Gripen E e drones furtivos supersônicos, visam reduzir custos e simplificar a logística. Este ecossistema em evolução reflete a abordagem inovadora da Saab para os desafios do combate aéreo do futuro, equilibrando acessibilidade e capacidade estratégica.”
Aqui podemos entrar. Compartilhar soluções.
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“A Saab planeja que o sistema de combate aéreo do futuro (FCAS) substitua o Gripen até 2050” Espero que a FAB não espere até 2040, 2045 ou 2050 para substituir os Gripens. Se quiserem assumir a dianteira do desenvolvimento aeronáutico, deveriam começar a trabalhar desde já nisso, para quando chegar a hora, ter tudo projetado e encomendado. Para evitar atrasos, é preciso sempre trabalhar muito adiantado. E tratando-se de Brasil, é dever obrigatório de todos (tanto no setor privado, como no público, mas especialmente no público) trabalhar com pessimismo. Agora, mesmo outros países que têm o setor da Defesa com… Read more »
Na realidade Espanha e Itália tem um orçamento da defesa bem parecido com o orçamento brasileiro
Uma pergunta: por que, mesmo na era dos drones, os caças tripulados ainda possuem tanta importância? O que um avião tripulado faz que um drone não faz? Eu entendo a necessidade de aviões tripulados na aviação comercial e em outros setores militares, mas na aviação de caça, me pergunto até quando continuarão a existir.
Porque um drone, seja lá qual for, ainda pode sofrer interferências nas comunicações e se tornar inútil. Mesmo com todas as salvaguardas essa possibilidade ainda existe. Ainda não existem sistema autônomos maduros o suficiente para garantir que um drone possa operar de forma independente de maneira eficaz.
Assim como carros autônomos, é uma questão de tempo. Vide O Vingador do Futuro.
Eu aposto que a Anduryl que ganhou um dos contratos pro programa CCA da USAF com o Fury (a outra foi a General Atomics) e que já tem um sistema IA cross plataform chamado Lattice vai ser a primeira a conseguir um drone/ucav full autonomous com IA. A Anduryl ainda será a maior empresa de defesa nos EUA, o impacto dessa companhia vai ser o mesmo da SpaceX no setor espacial. Os seus sistemas submarinos já estao sendo testados pela US Navy e Royal Australian Navy, e o sistema de guerra eletronica com IA e GPUs on board na Ucrania.… Read more »
O que faríamos com os caçadores?
Virariam carroceiros. É como eles chamam os pilotos de transporte. Os editores não sabem.
Porque apesar da possibilidade, um drone que possa ombrear com o F39 ainda seria tão caro quanto tô ele ea Inteligência artificial idem….além de que guerra em rede é bom, mas se a rede cai…então tudo cai…
O plano da USAF seria que cada CCA custasse 1/3 do valor de um F35 (cerca de 30 milhoes de dolares cada), mas sem piloto o custo de manutencao e operaçao tambem cai. Como a aeronave seria controlada por IA, nao como um drone que depende de um operador humano a distancia que puxa o gatilho, o sistema poderia funcionar de maneira independente e tomar decisoes mesmo num ataque a rede. Mas ainda sim, países como EUA e China estão investindo em rede de satelites em orbitas baixas visto a chance quase nula de um adversário conseguir neutralizar esse tipo… Read more »
enquanto existir bits circulando em tomada de decisão….nada é seguro….inclusive, que mesmo uma AI é programada para replicar o conhecimento nela já previsto….ou seja, ela aprende….mas não é criativa….e truque novo, é o que mais existe na mente humana e na guerra… Se remotamente controlado, a rede pode ser jameada em algum momento… se for independente com IA…..não saberá atuar em truques novos…. Vou dar um exemplo….IFF…..como ela vai saber diferenciar…??? os sinais de identificação, replicação, ecos, tudo pode ser replicado…e a AI terá o desafio de tentar interpretar quem é “A” ou “B” em infinitos cenarios…. Não é facil… Read more »
De acordo com alguns na USAF e o Elon Musk que vai coordernar o departamento de eficiencia governamental na Adm Trump, já nao existiria muita razão pra continuar investindo em caças tripulados. O programa de 6a geração CCA que faz parte do programa NGAD vai realmente mostrar a capacidade de sistemas independentes controlados por IA. Aliás, já se discute na USAF que talvez mais B21 Raider com pilotos humanos coordenando CCAs para controle e dominio do espaço aereo seria o futuro da USAF, e não mais caças como F35 e F22.
Esses alguns na USAF não incluem o Comandante da USAF, de acordo com a resposta dada à Musk.
“B-21s With Air-To-Air Capabilities,” Drones, Not 6th Gen Fighters To Dominate Future Air Combat
https://www.twz.com/29690/b-21s-with-air-to-air-capabilities-drones-not-6th-gen-fighters-to-dominate-future-air-combat
https://www.twz.com/air/what-would-a-far-cheaper-next-generation-air-dominance-fighter-actually-look-like
Clarity on NGAD must evolve much earlier. Can B-21s take on the air dominance mission against China in the Western Pacific? This will remain the main discussion point. The reduced cost of the B-21 and the capability to carry a much larger arsenal for a longer range and duration is a big plus for the Raider. Can the USAF really stay ahead of China by going the much cheaper route for its crewed NGAD component? Or is it better, as Elon Musk says, to take the uncrewed technology route and divert funds away from a crewed NGAD aircraft altogether? USAF… Read more »
“I have a lot of respect for Elon Musk as an engineer,” Kendall said during a webcast with the Mitchell Institute for Aerospace Studies. “He’s not a warfighter, and he needs to learn a little bit more about the business, I think, before he makes such grand announcements as he did.”
https://www.airforcetimes.com/air/2024/12/19/air-force-secretary-elon-musk-not-a-warfighter-needs-to-learn-more/
“…capacidade de sistemas independentes controlados por IA…”
O dia que colocarem a Defesa e suas funções sob responsabilidade disso aí, nós estaremos ferrados. IA não pensa…não toma decisões para enfrentar situações imprevistas. E, se um dia ela pensar e tomar suas próprias decisões, aí é que, mais ainda, não poderemos confiar nossa Defesa para ela!
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Interessante. Uma visão e conceito que a própria Embraer já “apresentou” lá em 2021. Uma pena que foi cancelado.
https://www.aereo.jor.br/2021/04/23/embraer-e-forca-aerea-brasileira-assinam-memorando-que-visa-estudo-de-aeronaves-nao-tripuladas/
🤔
Esta estratégia faz parte do processo e antecede a prototipagem.
Solta-se um esboço de projeto e, a partir daí, são levantadas as opiniões do mercado, as empresas e pareceirias, movimentos de concorrentes e possíveis países e compradores interessados.
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pelo que entendi , planejam um alto percentual de comunalidade de componentes do Caça Furtivo e o Caça Não tripulado , se conseguirem isto amortizara o custo de manutenção durante o ciclo de vida dos vetores, acho que só a china que esta planejando fazer algo assim, os EUA já esta testando seu caça furtivo não tripulado que parece nao ter muita coisa comum com o F-35 , ja o de 6G da EUROPA segue algo parecido mas nada de definido. No mais ,creio qeu agora a Suecia SAAB estara buscando parceiros para este projeto , e entra a em… Read more »
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