Espanha encomenda 25 caças Eurofighter adicionais
Getafe, Espanha, 20 de dezembro de 2024 – O governo espanhol assinou um contrato com a Agência de Gestão Eurofighter e Tornado da OTAN (NETMA), com sede em Munique, Alemanha, para a aquisição de 25 aeronaves Eurofighter. Conhecido como programa Halcon II, o pedido inclui a entrega de 21 aeronaves de última geração monoposto e quatro bipostos, substituindo parte da frota de F-18 operada pela Força Aérea e Espacial da Espanha.
O acordo, que sucede um contrato anterior assinado em 2022 para um lote de 20 caças, aumentará a frota espanhola de Eurofighter para 115 aeronaves. Com a primeira entrega prevista para 2030, estas novas aeronaves irão: ampliar as capacidades operacionais de poder aéreo da Espanha, reforçar sua posição de destaque na OTAN e assegurar a pegada industrial do programa.
“O Eurofighter é o caça mais avançado e bem-sucedido da produção europeia e constitui a espinha dorsal da superioridade aérea europeia. É também um símbolo de cooperação industrial entre nações e empresas – um exemplo de como a Europa pode trabalhar no contexto atual de defesa. Agradecemos a confiança do governo espanhol no nosso Eurofighter e na Airbus Defence and Space. Este pedido não apenas representa uma demanda importante e um sinal de defesa, mas também assegura a cadeia de suprimentos na Espanha e em toda a Europa”, disse Mike Schoellhorn, CEO da Airbus Defence and Space.
Todos os Eurofighters espanhóis são montados, testados e entregues na unidade da Airbus em Getafe (Madrid, Espanha), cuja pegada industrial resulta em mais de 16.000 empregos diretos e indiretos somente na Espanha. As principais empresas nacionais de defesa e tecnologia estão envolvidas no processo de fabricação.
A aquisição foi aprovada pelo Conselho de Ministros da Espanha em setembro de 2023 e inclui as aeronaves, motores e os serviços de suporte necessários.
A saga Halcon
Projetado para substituir a frota de F-18 do país, o programa Halcon representa uma atualização significativa nas capacidades aéreas da Espanha: um total de 45 Eurofighters (20+25) encomendados desde 2022, equipados com aviônicos avançados, radar de varredura eletrônica (E-Scan), sistemas de armas aprimorados, capazes de operar os mísseis Brimstone III e Full Meteor, novos sensores e conectividade melhorada. Essas aeronaves se juntarão à atual frota de 70 Eurofighters da Força Aérea Espanhola a partir de 2026.
Em operação na Espanha desde 2003, a Força Aérea do país opera o Eurofighter a partir das bases aéreas de Morón (Ala 11), perto de Sevilha, e Los Llanos (Ala 14), em Albacete. Gando (Ala 46), nas Ilhas Canárias, será em breve a próxima base operacional.
No total, o programa Eurofighter garante mais de 100.000 empregos na Europa, que serão ampliados com a produção de aeronaves de última geração e, no futuro, com os avanços tecnológicos no desenvolvimento do Eurofighter.
Até o momento, mais de 700 Eurofighters foram encomendados por oito nações.
FONTE: Airbus
45 Eurofigthers Typhoon novos, só para a Espanha, mais 24 para a Itália e 38 + 14?? EW para a Alemanha.
Só aqui mais 130 Typhoons novos para juntar aos cerca de 400 Typhoons em serviço, que estão a ser modernizados.
Depois ainda tem o Qatar que já encomendou mais 18???, isto confirmado.
A Turquia pode ser a próxima cliente.
Muito trabalho para Airbus, Leonardo, Bae Systems e Indra, só com os Typhoon.
Isto que é tida como uma das mais caras aeronaves em operação. Deve ser bem capaz nas missões, um sucessor digno ao Tornado.
Realmente, as empresas e pessoas associadas à produção e modernização do vetor terão bastante trabalho pela frente.
É uma aeronave que gosto bastante, voei muito num simulador que tinha no meu antigo Pentium 3. E é uma das poucas que acho o biposto mais feio que o monoposto.
A Europa se preparando para a guerra com a Rússia.
Se prevenindo, com certeza… heheh
Que foto fantástica!!! Parabéns ao fotógrafo.
É uma foto ou uma imagem digital?
Foto de release do fabricante é sempre trabalhada.
O Eurofighter é o caça europeu mais bem-sucedido desde a série Dassault Mirage III, IV e 2000.
Observando a escalada do conflito na Ucrânia, é possível concluir que, com o elevado número de Typhoon operacionais nos países europeus, a Rússia dificilmente conseguiria alcançar a supremacia aérea em um cenário de guerra contra a OTAN.
Acho que você quis dizer Mirage V. O Mirage IV era avião de ataque nuclear, imenso, que depois foi convertido para reconhecimento. Só foi operado pela França e em poucas quantidades.
Pelo valor do contrato fica nítido que a Rússia não consegue superioridade aérea contra a Otan poder existe uma disparidade gigantesca de poder econômico, afinal são 32 países contra 1.
Mas fica também bem claro que o modelo russo e chinês de empresas estatais de defesa tem as suas vantagens. Com o valor deste contrato a Rússia constrói mais de 100 caças equivalentes como Su-35 ou Su-30.
Nem em sonho a Rússia conseguria supremacia áera contra OTAN, além do Typhoon, a força área da aliaça ainda é composta por caças F-16, Rafale, Gripen, F-18, F-35, vários sistemas anti-áereos, etc, etc…
Só F-35 já entregues e em construção, serão +- 600.
A Europa esta acordando e se rearmando, e vão ter logo logo alguns F-18 de segunda mão no mercado.
Eu sei o que você está pensando, mas tomara que o comandante da FAB tenha saído de recesso de fim de ano e não leia isso. Vai que ele pensa a mesma coisa.
Esses F18 são de versões antigas e estão na capa da gaita
Mesmo que não estivessem. Desejar esses caças não tem nada com nada no contexto da FAB.
Os Suíços e os Filandeses são Hornets modelo C e D modernizados.
Os Espanhóis estão modernizados mas são A e B e os que estão nas Canárias, estão no osso.