Contrato irá dobrar a capacidade de atuação da FAB em combate a incêndios

São José dos Campos, 18 de dezembro de 2024 – A Embraer (NYSE: ERJ/B3: EMBR3) assinou um contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB) para venda de uma nova unidade do Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS II, na sigla em inglês). Essa será a segunda unidade operada pela FAB, que poderá instalar esse equipamento rapidamente em qualquer aeronave multimissão KC-390 da sua frota. Com o MAFFS II, o KC-390 oferece uma capacidade de lançamento de cerca de 12 mil litros de água em sete segundos, a cada voo.

“O Sistema MAFFS II demonstrou alta capacidade de resposta em situações emergenciais ocorridas nas diversas regiões do Brasil. O KC-390 equipado com o sistema já lançou este ano mais de um milhão de litros de água no total. Nossa decisão em ampliar a capacidade se dá pela grande eficiência do MAFFS II, demonstrada em mais de 100 voos, e à demanda que temos por ferramentas dessa natureza”, aponta o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Marcelo Kanitz Damasceno, Comandante da Aeronáutica.

“O KC-390 tem provado a sua versatilidade em missões fundamentais para o País, como o combate aos incêndios no Pantanal, na Amazônia e em São Paulo durante o ano de 2024. Com a aquisição desta nova unidade do MAFFS II, a FAB irá dobrar a sua capacidade de atuação nessas operações. Estamos muito satisfeitos com o avanço da plataforma multimissão fabricada pela Embraer no atendimento às necessidades do País”, afirma Bosco da Costa Junior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.

Desde sua entrada em serviço na Força Aérea Brasileira, em 2019, na Força Aérea Portuguesa, em 2023, e na Força Aérea da Hungria, em 2024, a aeronave tem demonstrado disponibilidade operacional de 93% e taxas de conclusão de missão acima de 99%, demonstrando produtividade excepcional na categoria. Além de Brasil, Portugal e Hungria, o C-390 foi adquirido por Holanda, Áustria, República Tcheca e Coreia do Sul. Recentemente, a Suécia também confirmou a seleção do C-390 Millennium, e a Eslováquia informou que o C-390 foi indicado como a melhor opção para renovação da sua frota de aeronaves de transporte.

Sobre a Embraer

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.

Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 9 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos, uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 150 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Carlos Pietro

Ótimo.

Bernardo Santos

Já deveria ter pedido mais que uma unidade, já que queimadas estão cada vez mais frequentes.

JSilva

Talvez um consórcio formado por todos os Estados, adquirindo uma unidade, fosse melhor ( precisando de mais, entraria a FAB).
Um KC390 dedicado a combate a incêndios, servindo aos Corpos de Bombeiros, e podendo transportar cargas fora da época dos incêndios.
Diluindo o custo de operação pelos 27 Estados, uma parte fixa pra todos e outra pelo quantidade de uso de cada Estado, poderia ficar razoável.

Last edited 1 mês atrás by JSilva
Rafael Oliveira

Não tem nada de fácil em formar um consórcio entre vários estados para arcar com esse custo. Diferenças ideológicas, diferenças de recursos, fora o fato de que se dois estados precisarem do avião ao mesmo tempo vai dar briga e o que ficar sem será cobrado pela opinião pública para deixar o consórcio. A União fica com a maior parte dos impostos cobrados no Brasil. Esse investimento é pequeno para ela e evita vários problemas. Fora que a FAB tem 9 KC-390 e com previsão de receber mais 10. Não precisa comprar mais aeronaves. E ainda tem uns 70 mil… Read more »

Fernando Vieira

Seria interessante se fizessem isso não só para operar um KC-390 mas como uma espécie de Corpo de Bombeiros Federal, pois não seria só uma aeronave de combate a incêndio, poderiam ser mais como helicópteros e viaturas especializadas além de homens prontos para esse tipo de cenário. Agora dizendo porque não vai acontecer: Estados brasileiros vivem brigando entre si, seja para jogar a culpa de mazelas de um em outro, seja por governos de ideologias diferentes, seja por alíquotas de impostos… Nesse cenário é impossível surgir algo que envolva a cooperação entre estados. Veja que um simples banco de dados… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Hoje todo mundo está dando essa notícia, mas os leitores do Poder Aéreo souberam da compra já na semana passada, em primeira mão, aqui no site:

https://www.aereo.jor.br/2024/12/10/dou-forca-aerea-brasileira-adquire-sistema-maffs-ii-para-o-kc-390/

Lucas Emanuel

Bosco, off topic.
não vi matéria aqui, mas tem uns 15 dias que o C-105 posou na antártica. Pelo que deu a entender, os C-105 que vão assumir esse papel, e não os KCs. Talvez falha um post.

Fernando "Nunão" De Martini

Bosco?
Eu ainda não mudei meu nome, quem perdeu a aposta para mudar de nome foi o… Bosco!

Sobre o pouso do C-105, o motivo que chegou pra mim foi que a pista da base chilena precisa voltar a ser homologada para aeronaves com categoria de peso do C-130 / KC-390.

Last edited 1 mês atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Ed Sanches

12 mil litros é muito pouca agua.

Fernando Vieira

Geralmente essa água vai misturada com um retardante de fogo que faz ela ficar mais eficiente no combate a incêndios. Aí esses 12 mil litros acabam sendo mais eficiente do que 12 mil litros de água pura.

Sobre aumentar o volume, o problema é que todo o equipamento tem um peso, mais as 12 toneladas de água. Fora o espaço que ocupa. Não deve ter muito espaço pra mais no KC-390

Welington S.

Seria bom se a FAB tivesse um quantitativo exato necessário de compra. A tendência de incêndios é aumentar cada vez mais, e, somente 2 unidades adquiridas, é muito pouco.

J R

O estados também poderiam ajudar nessa função, adquirindo aviões/helicópteros dedicados para isso, ou formando um consórcio, adquirindo equipamentos para a FAB.

EduardoSP

Embraer vendendo o que não fabrica. Deve estar recebendo uma boa margem para fazer a intermediação de US$ 10 milhões.

Fernando Vieira

O supermercado também não fabrica nada que vende, mas você vai lá fazer suas compras.

EduardoSP

Sim, mas se eu pudesse comprar do fabricante possivelmente sairia mais em conta. Pelo menos a comissão eu poderia negociar.

Salim

Ai vc tem a integração fabrica, ai perde garantia se comprar fora rsssssss Segundo, aiiiiii, quando comprar terceiro ja queimou tudo, aiiiii

Fabio Araujo

Boa notícia, mas dois aina é pouco, num país tão grande e com tantas regiões com risco de incêndios deveríamos ter muito mais, o problema orçamento para comprar.

Vila Nova

O Brasil deveria ter no mínimo 14 aviões desse, com o equipamento disponível para serem usados exclusivamente nessas missões!

Pelo menos nos meses mais drásticos!

Shiryu

Deveríamos ter muito mais! Mas o valor não deveria sair do orçamento da Defesa e sim do Meio Ambiente.

Marcelo Andrade

Exatamente! Existe Força Nacional, Bombeiros , 27 Secretarias Estaduais de Defesa Civil, Aspones Municipais, etc, Por que so a FAB tem que fazer isso? Nada contra as operações subsidiarias das FFAA, mas antes os Estados onde os incêndios são anuais, deveriam ter seus aviões e helicopteros.

rogerio

10 milhoes de dólares, isto é, 60 milhões de reais ! por (simplificando) um tanque de agua e um sistema de ar comprimido de alta pressão (além de uma porta nova). Acho que perdi a noção dos preços. 7 ou 8 desses eh o preço de um KC-390.

GRAXAIN

Q bom! Quem tem 1, não tem…

Matheus

Isso parece tão ineficiente…

Salim

Temos a segunda maior frota de aviões agrícolas, com capacidade igual ou superior a 2000 litros. Os Ipanemas rodam a álcool e seu custo operacional e muitíssimo inferior. Na minha visão o interesse e deixar queimar