Lockheed C-130J Super Hercules

Segundo o site indiano IDRW, surgiram novos critérios na concorrência da Força Aérea Indiana (IAF) para o projeto de Aeronave de Transporte Médio (MTA), destinado a substituir as antigas plataformas An-32 e Il-76.

Um dos novos requisitos tornou-se decisivo para limitar os concorrentes: a capacidade de transportar o tanque leve Zorawar, de 25 toneladas, para posições avançadas. Esse requisito eliminou o Lockheed Martin C-130J Super Hercules da competição.

Os principais concorrentes restantes são o Embraer C-390M Millennium e o Airbus A400M Atlas, ambos com capacidade para atender às exigências da IAF. O C-390M é capaz de transportar até 26 toneladas de carga, enquanto o A400M suporta até 37 toneladas. Além disso, o compartimento de carga do A400M mede 17,71 metros de comprimento, 4,00 metros de largura e 3,85 metros de altura, proporcionando um espaço generoso para veículos pesados.

A IAF planeja adquirir entre 40 e 60 unidades da MTA, com uma parte significativa sendo fabricada localmente por meio de transferência de tecnologia (ToT). A inclusão do tanque leve Zorawar como critério essencial reflete o compromisso da Força Aérea Indiana em modernizar sua frota e fortalecer sua capacidade de apoiar forças terrestres em cenários operacionais variados.

SAIBA MAIS:

Zorawar: O novo tanque leve indiano para operações em altas altitudes

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zehpedro

Eita! Podiam comprar 20 de cada e tá tudo certo!

Camargoer.

A ideia é boa…. tem coisas que o A400 é grande… tem coisas que o Kc3i90 é pequeno. É uma situação parecida á dupla C105/Kc390 na FAB.

Os custos de operação são tão grandes ou até maiores que o custo de aquisição e neste ponto, o A400 é caro de comprar e caro de operar.

Não sei se a conta seria 20/20 ou 15/25 ou 10/30… os dois aviões são classes diferentes. Faria sentido compor uma frota mista se a gente não soubesse que a Índia nem sempre segue os mesmo paradigmas com os quais estamos acostumados

André Sávio Craveiro Bueno

Quanto ao veículo a ser levado, cada somente pode levar uma unidade. O A400 pode transportar muito mais pessoal e equipamentos além do veículo mas aí entra o custo de aquisição e manutenção. De qualquer forma, a Índia é a Índia, em sua diversidade étnica, cultural e de variedade na frota de aeronaves. Se 30 unidades forem adquiridas, eu apostaria num 20:10, sendo 20 KC-390.

Marcelo

A Embraer vai vencer esse contrato.
O A-400 esta só de enfeite nessa contrato,os indianos não precisa do A-400.
Os indianos tem 11 C-17 operacionais comprados dos americanos.
O vencedor desse contrato é Embraer.

Rodolfo

Os indianos tem apenas 11 C17. O aviao que vai aposentar ate 2035 é o IL76 que operam 17 unidades e tem capacidade de carga de 48ton, nessa concorrencia o mais proximo é o A400M. Capacidade de transporte de blindados até o Himalaia é vital pra FA Indiana em caso de conflito na fronteira com Paquistão e China. Nesse quesito, o KC390 está 12 toneladas abaixo do A400M.
Pouco provável que os indianos estejam preocupados com off sets, venda de Tejas, ToT, vai vencer o que melhor atender a sua necessidade, como deveria ser em qualquer concorrencia.

Carlos Pietro

Amém!

Douglas Rodrigues

O C390 tá com a faca e o queijo na mão!
Torço para que essa venda se concretize e assim coloque o C390 no patamar de melhor aeronave de transporte médio militar do mundo.

Camargoer.

Acho a Embraer está com o queijo e a Airbus com a faca..

Pedro I

kkkkk… Boa….
Ainda mais agora que o queijo minas virou patrimônio da humanidade…rsrs…

curioso

figuras de linguagem são um perigo… Nesse caso, Embraer e Airbus oferecem cada qual seu queijo, mas quem tem a faca afiada na mão são os indianos. Qualquer coisa que envolva a Índia é briga de cachorro muito grande – o maior Estado indiano, Uttar Pradesh, tem mais de 230 milhões de habitantes, Precisaria somar o Equador ao Brasil inteiro pra chegar perto. E ainda faltariam bem mais de um bilhão de indianos pra completar a população deles. É um país belicoso e militarista, que em menos de um século de independência já se meteu em guerras com os vizinhos… Read more »

Rodrigo LD

Como diria um famoso locutor esportivo: ” Vai que é tua, Embraer!!!” Espero o resultado não esteja atrelado ao Tejas, como moeda de troca.

Filipe Prestes

Não creio até porque nenhum país do consórcio A-400 compraria o Tejas. Uma cláusula de compra e offset gov to gov somente aplicada á Embraer poderia configurar desigualdade de condições na concorrência. E acho mesmo que a Índia vai escolher os dois modelos, 40 Millenium e 40 Atlas, com ToT de ambos, claro.

Matheus R

30 KC-390 e 12 A400.

Padofull

Não sei o número exato, mas meio a meio é demais no A-400. É um ótimo avião e muito bem construído, mas é muito mais caro que dois k-390 juntos. E geralmente grandes volumes unitários não aparecem para serem transportados com grande frequência, ao contrário de cargas fragmentadas. Então creio que se a Índia querer os dois, vai ser numa proporção de 4:1 ou 5:1 do KC-390 e A-400 respectivamente.

Wilson

Muito se tem falado sobre o Missil Brahmos, mas acho uma viagem ainda maior que o Tejas.

737-800RJ

Tão deixando a gente sonhar!
KC-390 pra eles; Akash NG e BrahMos pra gente!

Jadson S. Cabral

Meu Deus… comprar Brhamos é enterrar o Mansup e o MTC300

Guizmo

MTC 300 ja nasceu enterrado. Daqui 10 anos vao lançar um protótipo e la por 2045 o EB encomenda 12 unidades

Marcelo

já lançaram vários protótipos do MTC300

O Comentador

A desinformação…. o MTC já realizou mais de 16 voos de testes, no último, em 2023, acertou o alvo com uma precisão de 9 metros… Estamos falando de um produto que funciona, com um alto potencial de vendas e geração de receitas para a BID Brasileira. Quantos países fabricam mísseis de cruzeiro?

Comprar o Brahmos seria enterar 20 anos de P&D em tecnologia de mísseis no Brasil.

Rafael Oliveira

Qual a fonte dessa informação de que acertou o alvo com essa precisão?

Até hoje o EB não divulgou imagens de qualquer impacto do MTC (ao contrário do que fez com o Max e Spike, por exemplo).

O Comentador

Isso foi dito em entrevistas do EB para o jornalista Caiafa.

Guizmo

Discordo de vc. Em 1o lugar, não tem fonte informativa crível; em 2o lugar, vc deve conhecer o modus operandi das FFAAs brasileiras – não teremos míssil de cruzeiro nacional nos estoques nos próximos 15 anos; 3o Acha mesmo que a compra de um missil vai atrapalhar o desenvolvimento de outro?? Isso é descabido!

TeoB

infelizmente o MTC300 esta enterrado junto com a Avibras, só um milagre para salvar eles. alias o milagre poderia ser a compra dela por parte da embrear defesa e segurança, mas eles não vão quer esse abacaxi…

adriano Madureira

/milagre seria se o governo perdoasse as dívidas da avibras…

Coisa que poderia e deveria ser feito, especialmente sendo a empresa estratégica.

Já cansei de ver todos os governos que passaram, perdoar dívidas bilionárias dos empresários brasileiros, indiferente do segmento: Alimentício, farmacêutico, bebidas alcoólicas,e até do afamado agronegócio.

Willber Rodrigues

MANSUP não, pois MANSUP e BrahMos são classes diferentes, então eles se complementariam.
Agora o MTC, como disseram abaixo, é um natimorto, nem o próprio EB liga pra ele.

O Comentador

Não liga ? O mokup do MTC foi exposto recentemente na operação Perseu 2024, também já apareceu em propagandas do EB.

Willber Rodrigues

Esse “mockup” tem…quantas décadas mesmo?
A quanto tempo esse MTC está em desenvolvimento mesmo? Já tem prazo pra que ele finalmente fique pronto?
Não.
E isso porque o EB se “importa” com ele, imagine se não se importasse…

Guizmo

kkkkk mock up de 10 anos……cade a arma no paiol?

Jadson S. Cabral

Tem que ser muito inocente para acreditar que se a MB comprasse Brahmos iria sobrar espaço pra Mansup…
Temos o Mansuo-er em desenvolvimento, com 200km de alcance a chance de continuar evoluindo. Temos que investir é nele, que nos dará vantagenzonas estratégica.

Carlos Campos

Não vejo assim, o Brahmos seria mais para bateria costeira ou ir nos Gripens, o MTC 300, tem alcnce bem maior se colocarem combustível nele

Jadson S. Cabral

Brahmos é grande demais para ser carregado pelo Gripen e já temos o mansup em fase final de desenvolvimento, agora com a versão ER, com 200km de alcance. Se for pra criar bateria costeira, que seja com o Mansup-ER

Rodolfo

O MTC300 morreu junto com a Avibras. Tem start up em outros paises produzindo misseis de cruzeiro de baixo custo já, nao vai ter mercado para esse missil, muito menos ordens do GF.

Jadson S. Cabral

Tem o Mansup e Mansup-ER, que é basicamente a mesma coisa que o MTC-300, só que melhor, por ser mais novo e estar dentro do conceito de família de mísseis, além de ter dinheiro árabe, com mais de 200 pedidos já realizados, divididos entre MB e Emirados Árabes.

Reclamamos tanto de não investirmos na nossa industria, e quando temos a chance, vocês mesmos inventam umas ideias mirabolantes?

Rafael Oliveira

Pedido da MB.

Esse pedido não vale nada.

Se e quando ficar pronto o míssil a gente vê quantos a MB vai realmente comprar.

Wilson

Brahmos é sem fundamento para a realidade Brasileira, mas o Akash seria interessante.

Clésio Luiz

Aí vem a pergunta: esse tanque Zorawar cabe no C-390? Não basta apenas estar dentro do peso permitido.

Rafael Costa

Acredito que se não coubesse, teria sido eliminado junto com o C-130J.

Saudações.

Fabio Araujo

Também acho que cabe, se não coubesse seria eliminado, como não foi eliminado é que deve caber no limite. Já vimos o KC-390 levar vários tipos de blindados e como esse é um tanque leve não deve ser tão grande.

André Sávio Craveiro Bueno

Boa questão, as dimensões são importantes.

André Sávio Craveiro Bueno

Por outro lado, é possível que se qualquer dos competidores restantes não atendesse a questão das dimensões, já teria sido eliminado.

Last edited 1 mês atrás by André Sávio Craveiro Bueno
Matheus

Zorawar pesa 25t, C-390 carrega 26t.

Jadson S. Cabral

A pergunta é sobre volume, não sobre peso

Rafael Oliveira

A altura é a medida mais preocupante.
Não achei as medidas do veículo indiano na internet.

Padofull

Até agora só vi o Zarowar com as blindagens adicionais laterais instaladas. Se elas forem removíveis seria fácil em situações tranquilas. Mas como os requisitos são para colocar o blindado dentro do cenário de conflito, creio que seria com elas já montadas.

Last edited 1 mês atrás by Padofull
Fabio Araujo

Acho que seria próximo a região do conflito numa base logistica avançada mas fora do alcance da artilharia inimiga, se for assim as blindagens laterais se forem removíveis poderiam ser colocadas na base logistica antes do blindado chegar na frente de batalha. Esse blindado foi projetado para ser levado para linhas de frente no Himalaia em grandes altitudes e decolar e pousar de altitudes tão grandes exige muito do avião principalmente com tanta carga.

Rodolfo

O A400 alem do blindado teria capacidade de sobra para transportar munição e suprimentos.

Padofull

O Guarani entra com sobras nas laterais.

Jadson S. Cabral

Já quer vender Guarani pra Índia tbm?

Rodolfo

O Guarani tem 16 ton, ja o Centauro que o EB pretende adquirir pesa 30ton+, acima das capacidades do KC390. Até a FAB precisaria de alguns A400, já que não existe opcao de C17 no mercado.

Victor bueno

Esse contrato esta perdido para o C390 como disse os blogs indianos, Eles vão escolher o A400M, pois Airbus esta oferecendo desconto nos futuros aquisição de rafales, e o mais importante é que os franceses da Thales e Safran fornecem varios componentes chaves para os Rafale, Mirage, sepecat Jaguar, Tejas e SU-30MKI etc, que são vitais para essa escolha.

Willber Rodrigues

Pode ser…ou pode ser que não.
Se os indianos escolherem o 390 ( Deus queira, habemus ) os europeus vão deixar de vender os itens acima, e deixar de ganhar bilhões de dólares?
A meu ver, as FA’s e o GF brasileiro tem que oferecer melhores off-sets.
Já disse que os indianos tem vários itens e produtos que são interessantes ( não, o Tejas não é um deles ), poderíamos começar por BraHMos nas FCT’s.

Wilson

Brahmos é um missil de 8 metros e 40 centímetros pesando cerca de 3 toneladas (mais que o dobro do comprimento de um exocet e 5 ou 6 vezes o peso deste). Só cabe em uma Fragata se ela for projetada desde o início para operar esse mastodonte, não é só tirar os lançadores atuais e colocar os lançadores do Brahmos.

André Sávio Craveiro Bueno

Bons argumentos, mas eu ainda aposto na compra dual. E o Willber também colocou bons argumentos.

Willber Rodrigues

Já disse antes:
Queremos que os indianos comprem o 390, mas….
O que compramos dos indianos até hoje?
É certeza que os indianos estão se perguntando isso. E eles tem razão.

André Sávio Craveiro Bueno

Exato.

Jadson S. Cabral

Exato por quê? O que foi que os americanos e franceses compraram da Índia?
Desde quando a Índia compra equipamento condicionado a venda de alguma coisa?

André Sávio Craveiro Bueno

Exato pq os indianos podem querer uma contrapartida!!! Seja ela de que tipo for. É uma possibilidade e não uma certeza.

Luís Henrique

Desde quando o fornecedor não é tradicional, não está no topo do ranking e não tem o mesmo peso geopolítico.

Carlos Campos

Cobertura

Pedro Fullback

E oque os europeus compraram dos indianos?

Pra negociar o Kc-390 é mais fácil que só possui a dupla Governo Federal e Embraer, no caso do A-400, são mais empresas envolvidas e mais países, que podem um bater cabeça com outro.

Eu aposto na Embraer não por ser brasileiro, mas sabendo que eu posso mais tirar proveito dela por ser uma empresa de menor porte e pouca pressão política do Brasil.

Mesma coisa com a Coréia do Sul, que muitos achavam que o KC-130 ia ganhar.

Jadson S. Cabral

Ué… e o que os franceses e americanos compraram dos indianos??? Desde quando a Índia está condicionando o negócio a uma aquisição nossa seja lá do quer for??? Isso está na cabeça de vocês.
A Índia só quer uma aeronave que atenda às suas exigências.

Willber Rodrigues

Ok, mas vocês se esquecem de alguns “pequenos detalhes”:

1- os países aonde a Índia compra suas armas são grandes parceiros comerciais deles;
2- esses países são grandes exportadores de armas e potências tecnológicas. O Brasil, não.
3- França e URSS/Rússia nunca se implrtaram com o que seus compradores faziam com suas armas ( ao contrário dos EUA ) e, principalmente, nunca viram problema em fazer ToT de suas armas pra Índia, por isso a Índia sempre comprava deles.

Nenhuma das situações acima se aplica ao Brasil.

Jadson S. Cabral

1- são grandes parceiros comerciais da India e continuarão sendo, porque o que manda é o dinheiro e isso os indianos têm
2- não quer dizer nada, dado que o Brasil já exportou equipamento de alto teor tecnológico para a India, com tot, como foi o caso dos E-99
3- o Brasil tbm não vê problema em fazer tot para a India. A Embraer está, inclusive, disposta a abrir uma linha de produção na India, já que a compra será de grande volume.

Caravaggio

O BRICS vale alguma coisa aí?

Luís Henrique

Também li em sites indianos que a oferta poderia ser o Brahmos NG que é menor e mais leve e poderia ser carregado pelo Gripen E.
E támbem uma versão para disparo por submarino que poderia ser utilizado nos submarinos convencionais Riachuelo e no nuclear Álvaro Alberto.

Jadson S. Cabral

E pra que estamos desenvolvendo Mansup, Manaer e Mansup-er não é mesmo? Coloca na gaveta como todos outros projetos, fecha a SIATT, assim como a Avibrás e compra míssil indiano/russo pra depois você virem aqui reclamar que o Brasil mata sua industria🤡🙄

Marcos

O Rafale não produzido pela Airbus, mas sim pela Dassault

Rafael Oliveira

Ia comentar isso. A tese é furada desde o começo.

Marcelo

quem fabrica o Rafale é a Dassault, nada a ver com Airbus, que produz o Eurofighter.

Rodolfo

O problema pra Embraer é que esse contrato é pra substituir os IL76 russo até 2035, um avião de transporte que comporta até 48 toneladas, desses o mais próximo é o A400M. Também não ajuda que a India vai receber 56 C295 até 2031 (produzidos na Índia) o que abre espaço pra uma aeronave mais pesada levar essa concorrência.

Santamariense

“ Eles vão escolher o A400M, pois Airbus esta oferecendo desconto nos futuros aquisição de rafales”

A Airbus está oferencendo desconto na aquisição de um produto que não é ela que, fabrica?? Quem fabrica o Rafael é a Dassault!

Luciano

Elemento diferencial. Mas o Brasil ainda tem o coringa da troca comercial.

Por falar nisso, e a visita da comitiva indiana ao Brasil? Novidades?

Willber Rodrigues

“Mas o Brasil ainda tem o coringa da troca comercial.”

Não, não temos. O Brasil não está nem entre o TOP 15 de maiores parceiros comerciais da Índia.

Luciano

Caso tu não saibas, a India é nosso 5° parceiro comercial em compras, e 13° em vendas nossas. Balança desfavorável, mais um motivo. E além disso, reuniões de alto nível estão acontecendo a 3 anos, que inclui acordos agrícolas, aeroespaciais, e tecnologia. Nesse momento há uma comitiva indiana com inclusive jornalistas, fazendo uma visita de vários dias e abordando diversas áreas de interesse. O Tejas, o Bhramos, e o Akash, são micharia, migalhas, perto de tudo que se está alinhavando.

Jadson S. Cabral

Que Coringa??? Quando vale um Tejas e um KC-390? Para a Índia comprar no mínimo 40 KC-390 com tot, onde o preço dobraria, o Brasil, para compensar, teria que comprar quantos tejas? 100? Porque 24 não faz a menor diferença para a Índia como alguma compensação. E iríamos fazer isso com qual dinheiro, se nem para cumprir o contrato atual do Gripen nós temos??? A Força aérea indiana não está condicionando a aquisição da aeronave a nenhuma venda. Diferente de nós, eles são pragmáticos e têm dinheiro. A compensação que eles querem é transferência de tecnologia e fabricação local e… Read more »

Victor bueno

Pra quem já assistiu cães de guerra vai lembrar da frase “o dinheiro é feito nas entrelinhas” e contratos grandes assim vão para os tubarões da industria belica, Embrear vai ficar com os contratos pequenos de 2 ou 4 unid. por encomenda. Os franceses fornecem muitos equipamentos criticos para os Indianos, qualquer caça ou navio indiano tem componente critico da frança e o loby vem forte em cima deles para esse contrato.

Jadson S. Cabral

Os indianos compram tanto que estão pouco se____________pra isso. Eles não vão deixar de comprar outros equipamentos da França em grande quantidade por isso, e nem a França vai se negar a vender.
O que pode pesar na decisão é a capacidade de carga e volume maior do A400M. O C-390 está no limite desse novo requisito, enquanto o A400M ainda tem folga

EDITADO:
3 – Mantenha o blog limpo: não use palavras de baixo calão ou xingamentos.

Fabio Araujo

O KC-390 ficou dentro do limite por pouco, mas ficou e segue na briga!

EduardoSP

Devagar com o andor porque quem está dizendo que p C-130J foi eliminado é um site indiano, baseado apenas no critério do peso. Não é manifestação oficial da Força Aérea Indiana. E se o blindado Zorawar não couber no KC-390? Vai sobrar somente o A-400. Nesse certamente cabe, pois ele é bem maior do que o KC-390. Um detalhe é que o blindado foi desenvolvido para ser utilizado em elevadas altitudes. Pode-se inferir que a inclusão do blindado entre os requisitos será acompanhada também da exigência de que a aeronave selecionada seja capaz de transportá-lo para as regiões mais elevadas… Read more »

RDX

Ninguém compra aeronave para operar no limite do peso, muito menos em elevadas altitudes.

EduardoSP

Sim, por isso a inclusão do blindado entre os requisitos pode favorecer o A-400.

Rodolfo

Que também é a aeronave, nessa concorrência, mais próxima das especificações do IL76 que a FA indiana vai aposentar até 2035 (aliás a razão dessa concorrência).
A FA indiana também está recebendo 56 C295 ate 2031. Me parece que o A400M caberia bem no nicho entre os 56 C295 e os 11 C17 que eles operam.

RDX

Registre-se que o C295 substituiu o Avro.
A Índia ainda opera mais de 100 An-32.
Não parece ser financeiramente viável substituir o An-32 pelo A400M ainda que não seja na proporção 1:1.

RDX

KC-390 para substituir o An-32
A400M para substituir o Il-76

Luther

Não haverá compra dividida entre o C390 e o A400, os custos de manutenção serão caros pois haverá treinamento, peças e logística para duas aeronaves. A Índia escolherá um só.

Wilson

A força Indiana sempre foi uma salada mista e eles acham isso bom (proteção contra embargos e decepções) mesmo com custos operacionais mais altos.

Rafael Oliveira

São aviões de classes diferentes. Muitos países operam duas aeronaves (ou até mais, no caso das grandes potências militares), uma de cada classe. Não é nenhum absurdo a Índia comprar as duas, pois investe pesado em Defesa.

Camargoer.

Neste caso, a conta é mais complicada. Por exemplo, a FAB tem duas aeronaves de transporte de classes diferentes (C105 e Kc390) com logísticas diferentes mas cujos custos de aquisição e operação resultam em ganhos maiores do que o que seriam obtidos com uma frota unificadas. Quando discutimos unificação de frota é sempre focado em uma classe. Por exemplo, caças médios… muitos países estão padronizando as suas frotas, ainda que vários países preferem operar frotas mistas. Perceba que a FAB também tem duas classes de caças …. o Gripen e o A29. São aviões diferentes, de classes diferentes e linhas… Read more »

Augusto

Hora comprar ações da Embraer.

Hélio J

O compartimento de carga do c390 tem 3,45 de largura por 2,90 de altura.
Se o Zorawar seguir os concorrentes russos (Sprut 3,15 x 2,72) e chineses(type 15 3,30 por 2,50)….estara bem próximo do limite.
Pelas fotos ele lembra mais o type 15, perfil mais baixo e largo….

Bardini

Atenção para esta parte: “…destinado a substituir as antigas plataformas An-32 e Il-76“ . É certo que o C-390 pode substituir o An-32, dada suas capacidades. Já no caso de substituir Il-76, complica muito! . A carga concentrada máxima que é divulgada para o C-390, é de até 26 toneladas. Se for olhar apenas por este aspecto, no tocante ao peso do blindado indiando, tudo bem. Só que tem um grande “mas” aí, que é a questão do alcance. . C-390 com o máximo de 26 toneladas: 1140 nm. A400M com 30 toneladas: 2450 nm. É uma diferença considerável. .… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Bardini
arcanjo

É sério isso? O Guarani equipado com SARC UT30BR não entra no KC-390?

Santamariense

Claro que não entra! Olha a altura da UT30. Mesmo com ela recolhida, na menor altura possível, quando montada no Guarani a altura é bem grande, passa dos 3 metros, e a altura máxima do compartimento de carga do KC-390 é de 2,79 metros.

RDX

Assim nasceu o 6×6 Guaraní, o futuro blindado do Exército Argentino

Nesta matéria mostra um Guarani com UT30 no interior do compartimento de carga do KC-390 durante teste de compatibilidade.

Bardini
arcanjo

O Guarani equipado com SARC UT30BR é aerotransportável pelo KC-390 (Respondido acima)

Bardini

O EB literalmente pegou um Guarani, colocou dentro do C-390, para testar seu transporte e viu que não cabe um blindado com torre montada. Está tudo descrito ali, no artigo do link acima, inclussive, com as medidas de interesse… Mas se você quer teimar com isto, seja feliz.

Last edited 1 mês atrás by Bardini
arcanjo

Ok, então. Vou entrar em contato com o CCOMSEX para ver quem tem razão. Abraços.

Last edited 1 mês atrás by arcanjo
Rafael Oliveira

A Embraer diz que altura mínima do compartimento de carga é de 2,95m. Mas na parte de trás a altura é de 3,20m Se for possível deixar o Guarani com a torre nessa parte que a altura é de 3,20 e levando-se em conta que o Guarani com UT30BR na modalidade transporte tem 3,25m, o velho truque de murchar os pneus seria suficiente para caber o veículo. O problema é que o militar do EB diz que a altura mínima utilizável é de 2,79m no compartimento. O cerne da questão é: o que significa utilizável? É uma folga para minimizar… Read more »

Rafael Oliveira

Há muita diferença entre as duas fotos.

Mesmo levando em conta que murcharam os pneus, é muita diferença.

Será que a foto que você trouxe é de um KC-390 mesmo ou só de um compartimento de carga incompleto dele? E por estar incompleto é “maior”.

Ademais, tem a limitação da rampa de carga também que, por causa do ângulo de subida, acaba sendo “mais baixa” do que o compartimento.

Santamariense

Trecho extraído da matéria do link colocado pelo Bardini:

“ Tomando-se por base as dimensões das variantes de torres e comparando-se esse dado em relação à disponibilidade de altura utilizável do KC-390 Millennium, facilmente se verifica a impossibilidade de ingressar com esse tipo de viatura com essas torres montadas, mesmo em modo de transporte, como ocorre com a VB Guarani dotada do canhão UT-30 BR.”

Então, o Guarani equipado com REMAX, Platt ou UT30 não consegue embarcar no KC-390.

Rafael Oliveira

Eu não sei o tempo que demora para instalar uma torre dessas. No caso da Platt e da Reman deve ser relativamente rápido.
As torres que demandam conexões elétricas devem demorar um pouco mais (mas nada absurdo).

Também é necessário um mínimo de infraestrutura (guindaste) para as torres mais pesadas.

Mas não me parece um problema tão grave levar o Guarani com a torre separada para instalação no local. É o ideal? Não. Mas não é um problema grave.

arcanjo

No “Jane’s Armour and Artillery Upgrades 2008-2009” para a torre temos:

Altura da torre: 0,98 m (esta altura pode ser reduzida para 0,52 m para transporte)

No folder do Embraer KC-390 temos as seguintes dimensões internas:

Altura ref. metade dianteira do compartimento de carga (2,90 m) e altura ref. metade traseira (3,20 m)

Portanto temos:

Altura do Guarani até o topo do casco: 2,34 m
Altura da torre modo transporte: 0,52 m
Altura KC-390 (dianteira) 2,90 m
Altura KC-390 (traseira) 3,20 m

Com estas dimensões o Guarani equipado com SARC UT30BR é aerotransportável pelo KC-390.

Rafael Oliveira

Bardini, você saberia o tempo de montagem dessas torres?

Bardini

Não.

Comte. Nogueira

Tejas, não!!!

Fabio

KC-390 passou na régua nesse requisito, acho que nem validaram isso ainda.

Last edited 1 mês atrás by Fabio
Emmanuel

A galera vai me negativar, mas paciência. Essa licitação tá com toda a cara de A400. Os franceses há muito vem tentado fazer com que os indianos comprem mais Rafales. Um mega desconto na compra desses caças, ocasionado pela compra do A400, seria a escolha mais lógica a ser fazer. São dois peixes grandes. Dois países que fazem negócios pesados há bastante tempo. O C-390 tem chance? Tem. Mas o favorito é o A400. Nossa venda está amarrada a uma compra que ninguém quer fazer. Talvez essa tenha sido a maneira de “cortar” o C-390 de uma forma elegante. Os… Read more »

Santamariense

Como peso com o que você escreveu. Mas, somente para complementar, o A400M não é uma aeronave francesa. Ela é multinacional.

EduardoSP

Pois é, Rafale é da Dassault, nada a ver com Airbus.
E a antiga urgência de vender o Rafael para a Índia foi eliminada com os diversos contratos de exportação firmados pela Dassault nos últimos oito anos.

Santamariense

Penso como*

Carlos Campos

Agora ficou claro, se o A400 vencer é pq eles quiseram um maior volume de carga, mesmo que pagando bem mais por isso, agora se eles querem um avião com capacidades médias barato de comprar e manter vai ser o C390

Rodrigo Silveira

Loby por loby os EUA não perderiam uma…

Maurício

Pelo jeito pra vender kc390 o Brasil terá de comprar algo ou o tejas ou as fragatas ou até o Akash NG.

Jadson S. Cabral

Nada a ver. A India vai comprar o que eles precisam, e não é uma compra de duas dúzias de temas, ou akash, ou seja lá o que for que vai fazê-los mudar de ideia. Já pensou em quanto custa um KC-390? A índia quer no mínimo 40, não é? E com tot… com tot fica mais caro… já pensou quantas centenas de tejas o Brasil precisaria comprar para compensar, caso a India estivesse exigindo isso? Agora pensa comigo… se mal temos dinheiro para honrar nosso contrato de 36 Gripens… de onde tiraríamos dinheiro para comprar… sei lá, 100 tejas,… Read more »

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

É uma concorrência. A ìndia adquire aeronaves russas, americanas e francesas, ela não vai empurrar Tejas para ninguém, se decidir comprar KC-390, ela fará como faz sempre: compra o que achar que cumpre os requisitos e se for necessário, muda os requisitos para adquirir outra tipo de aeronaves depois.

Não confundam negociações governo-governo com as necessidades militares. O Brasil caiu na besteira de adquirir helicopteros para vender carne, mas os indianos não farão isso, eles não improvisam negócios que afetem sua defesa nacional.

Camargoer.

Olá Fabio. É comum a assinatura de compensações comerciais principalmente em contratos de importação dos governos. Estes acordos são de todo tipo. Podem envolver mudanças nas cotas de importação de produtos agropecuários ou commodities, pode implicar a abertura do mercado por meio de redução ou ajuste de impostos, etc… Por exemplo, o Brasil era um grande importador de petróleo iraquiano desde a década de 60… um dos meios encontrados para reduzir o desequilíbrio foi a exportação de bens industrializados brasileiros, como veículos, de produtos militares e até de serviços (por meio da contratação de empreiteiras brasileiras para realizar obras no… Read more »

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Compensação comercial não significa empurrar o que bem entende para o outro lado. Sempre tem o lado da necessidade…

Jokerjp125

Que a parceria do BRICs possa fazer valer nessa disputa.

Rommelqe

O veiculo a ser embarcado no KC390 deve possuir não só o seu gabarito geométrico compatível com os limites internos do compartimento de carga, mas também o seu peso máximo de 26t, deve possuir centro de gravidade específicamente compatível e coincidente geométricamente com o centro de carga extendido do KC390 para esse peso. O Zorawar parece que não é compatível com o KC390. Infelizmente.. Por outro lado, também entendi que a India procura substituir pelo menos em parte a sua frota de C-130. Assim, a licitação da frota incremental parece que possa (e deva) contar com um mix de ~60… Read more »