Pilatus fornecerá 19 aeronaves PC-21 para treinamento de pilotos militares no Canadá

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A Pilatus assinou um contrato para entregar 19 aeronaves de treinamento PC-21, oferecendo ao Canadá um sistema de treinamento tecnicamente avançado, eficiente em termos de custos e ambientalmente sustentável para pilotos militares. A parceria foi firmada com a KF Aerospace como parte do programa “Future Aircrew Training” (FAcT) da Força Aérea Real Canadense (RCAF).

As 19 aeronaves PC-21 serão baseadas na base aérea de Moose Jaw, em Saskatchewan, a partir de 2026, sendo utilizadas principalmente para treinamento avançado de novos pilotos militares. O programa FAcT, com duração de 25 anos, tem como objetivo modernizar e expandir significativamente as capacidades de treinamento da RCAF.

Kevin Lemke, executivo da SkyAlyne, destacou os benefícios do PC-21 em relação a aeronaves de treinamento convencionais, ressaltando sua avançada aviônica e transição facilitada para aeronaves de combate. Ele também enfatizou a redução nos custos operacionais e a maior eficiência nas operações de treinamento, características que tornam o PC-21 a escolha ideal para o Canadá.

Markus Bucher, CEO da Pilatus, afirmou: “Este contrato é mais uma prova das capacidades do nosso sistema de treinamento PC-21. É uma honra fazer parte deste projeto inovador com uma força aérea de renome como a do Canadá. Estamos comprometidos em fornecer o melhor sistema de treinamento e o melhor suporte possível.” Ioannis Papachristofilou, vice-presidente de aviação governamental da Pilatus, acrescentou que o PC-21 será a base do treinamento de pilotos militares no Canadá por décadas.

O PC-21 é uma plataforma de treinamento avançada projetada para atender às demandas do treinamento de pilotos modernos. Além da aeronave, o sistema integrado de treinamento inclui ferramentas de planejamento de missões, sistemas de análise de desempenho e materiais didáticos, essenciais para o suporte ao treinamento em solo.

Atualmente, a frota mundial de PC-21 possui quase 250 aeronaves, com clientes entre as principais forças aéreas da Europa, Oriente Médio, Extremo Oriente e Austrália. A Força Aérea Suíça adotou o PC-21 em 2008 e tem utilizado a aeronave com sucesso no treinamento de futuros pilotos militares desde então.

 

FONTE: Pilatus

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Guacamole

O que que está havendo que o Super Tucano parece que não vende mais?

O valor que estão pedindo está muito caro ou o que?

Ozires

Super Tucano não é aeronave de treinamento. Quando o que quer é uma aeronave apenas para treinamento, o Super Tucano não entra no páreo, pois é uma aeronave para ataque leve, treinamento armado e etc. Aeronave para outra propósito.

Nilo

Boa explanação. Se a FAB quisse um treinador novo teria feito a encomenda de desenvolvimento para a Embraer, mas o Tucano com “upgrade” foi a escolha. Como dito recursos não são infinitos, a escolha por um produto de maior valor estratégico, a envase no ST, com maior retorno de investimento é assertivo. O Pilates na sua categoria vai continuar a aumentar suas vendas, na sua categoria é uns dos melhores, mas terá muitos competidores.

Camargoer.

Como não? A gente sempre lê que estão comprando o A29…

agora, o A29 é uma aeronave de combate. O avião de treinamento da FAB é o T27.

Em Natal, os futuros pilotos dos “terceiros” fazem um curso de formação.

O ponto é entender que corrobora a ideia de usar um turboélice para preparar pilotos para a avião de caça.

KarlBonfim

Vende sim, para quem procura um avião de ataque leve, já para quem procura só um treinador ele é muito caro, fica mais em conta comprar um treinador como o cp-21.

Renato Solon

Mas o aspecto treinamento no tucano ainda é primordial em seu projeto, tanto que é biplace. E sua capacidade de uso de armamentos só favorece a última etapa de treinamento, antes de passar para uma caça de linha. Mas, de fato, as concorrências que o Super Tucano tem perdido são de países que não pensam em usar a aeronave na função de ataque tendo o foco no treinamento puro (Espanha;França; canada).

Rinaldo Nery

O A-29 não foi pensado para “treinamento”. Foi pensado para o ataque leve em regiões de selva. Devido à desativação do Xavante o EMAER determinou sua adoção em Natal, no 2°/5° GAV.

Renato Solon

Mas o fato de ter sido construído biplace com comandos de voo nas duas posições deixa claro que a função treinamento é muito importante, mas obviamente não exclusiva. Se fosse pensado só para ataque leve seria monoplace, o que o deixaria mais barato e com maior capacidade de carga útil que o biplace.

Rinaldo Nery

Não, amigo. Foi um aproveitamento da célula do JPATS, oferecido à USAF/US Navy, em 1992. Há o A-29 monoplace, com um tanque de fuselagem na nacele traseira. Creio (não tenho certeza) que os biplace (A-29B) são em menor número.

Last edited 1 mês atrás by Rinaldo Nery
Fernando "Nunão" De Martini

É o contrário. O A-29 biposto supera em número o monoposto.

Se não me engano (estou escrevendo de cabeça) a conta é mais ou menos 25% monoposto e 75% biposto.

Rinaldo Nery

Grato.

Santamariense

Em números exatos, foram adquiridos pela FAB, 33 A-29A (monoplaces) e 66 A-29B (biplaces).

Fernando "Nunão" De Martini

Ok, obrigado. Não me lembrava do número exato. Então a relação original é 1/3 A-29A e 2/3 A-29B.

Santamariense

Exato, Nunão.

Fernando EMB

O A-29 foi pensado como uma aeronave de ataque leve e um treinador armado. Um treinador de combate. Foi pensado especialmente numa aeronave de transição para o F-16, e por isso seu cockpit foi inspirado neste.

Rinaldo Nery

Fernando, não foi escrito isso nos ROP, essa transição para F-16. A não ser que tenha sido uma idéia do Katsanos, à época.

Last edited 1 mês atrás by Rinaldo Nery
KarlBonfim

Na minha opinião, eu acho um erro da EMBRAER ter descontinuado o O EMB 312 Tucano que era um avião bem conceituado com vários operadores e com muitos em potencial. O A-29 Super não é só um treinador puro, é um aeronave de ataque leve com equipamentos mais sofisticado para essa missão, custando muito mais caro, quem procura só um treinador naturalmente tem no Pilatus PC-21, uma boa opção, ainda mais quem já opera os excelentes PC-7…

Ozires

O fato da Embraer ter descontinuado sua linha de treinadores precisa ser entendido dentro do contexto histórico.

Uma empresa não consegue tocar todos os projetos que gostaria, e precisa dar foco, especialmente em época de crise e de poucos recursos.

A Embraer focou no mercado de aeronaves regionais, por ser um mercado maior e maior rentável (e veja onde ela chegou).

Quem sabe no futuro não volte a este mercado, mas atualmente ela tem outras prioridades.

ERIVELTON

Falta de capital humano para tocar varios projetos?

KarlBonfim

Falta é vontade, isso sim!

Ozires

Sim falta vontade para se meter negócio que não é interessante para ela quando tem tantos outros mais atrativos e de melhor retorno. Quando se tornar atrativo, pode ter certeza que ela entra….

Underground

A verdade é que a Embraer abandonou uma aeronave de treinamento leve simplesmente porque o contratante principal, a Poderosa República do Brasil, não demanda interesse. Recursos há! A questão é que tais recursos são direcionados a interesses outros, não necessariamente os interesses da população.

Rafael Oliveira

Espaço na fábrica, ferramental e trabalhadores treinados custam dinheiro. Não dá para manter uma aeronave em produção sem pedidos. Quando foi vendido o último Tucano? Quantos ela teria conseguido vender de lá até agora se tivesse mantido no seu catálogo?

Quantas aeronaves vende a Pilatus e quantas vende a Embraer?

Os diretores da Embraer conhecem melhor o mercado e o produto do que a gente. Fizeram o certo em descontinuar a aeronave e lançar o Super Tucano.

J R

A Embraer poderia sim investir em um Tucano NG, com aerodinâmica mais refinada, mais potência e desarmado, aos moldes da Pilatus, pode ser que venderia muito bem, mas vale o risco? Não sei… Poderia por exemplo colocar sob a bandeira da Neiva por exemplo…

Fernando EMB

Neiva já não existe…

Rafael Oliveira

Mesmo que existisse não consigo imaginar qual a vantagem de fazer um avião com a marca “Neiva” em vez de usar a marca “Embraer”, Aliás, só vejo desvantagens.

J R

Tem razão, o Ipanema hoje é comercializado pela Embraer.

Fernando EMB

Sim, o Ipanema sempre foi um produto Embraer.

Rinaldo Nery

Parece que esse avião vem desbancando os treinadores à reação para a formação de pilotos de caça.

Camargoer.

Pois é… tenho esta impressão também,

JS666

Por conta dos custos, penso eu.

Jagder#44

Bom, bonito e barato.

Santamariense

Sim. França escolheu o PC-21 como último degrau da formação antes dos pilotos irem para o Rafale. A Espanha fez o mesmo, antes dos pilotos irem para o Eurofighter.

Magalhaes

Não sei onde li, mas pelo que falaram ele simula melhor o “voo” de caça, por ser bem rápido e ágil. Posso estar enganado, mas acredito ter lido isso quando a França os adquiriu.

Santamariense

Sim, é muito ágil, rápido e com comandos muito precisos. Aeronave com desempenho excelente.

J R

sim pode ver até pela aerodinâmica das asas, é uma avião pensado para mimetizar avião a reação, um treinador excelente, agora se a versão N do ST também for equipada com aquela tela do Gripen E vai ganhar uma ótima vantagem para esse mercado.

A C

Para lembrar que a KF Aerospace eh uma empresa privada, contratada para treinamento de pilotos da RCAF atraves da KF Defense.

https://www.kfaero.ca/defence-programs/contracted-flying-training-support-cfts/kf-defence-careers/

Santamariense

Um ainda adolescente Christian Bale chamou, no filme Império do Sol, de 1987, o P-51 Mustang de “Cadillac do céu” (o caça da North American tinha essa alcunha nos tempos da 2ª GM). Esse PC-21 pode ser chamado de “Ferrari do céu”. Que avião bonito e elegante ! E tem um desempenho fantástico!

Last edited 1 mês atrás by Santamariense
Carlos Campos

OFF Topic
a Stella está apresentando um Drone com Turbina nacional, velocidade de 700Km/h, 500K de carga, sensores acho que são Hensoldt que é parceira deles, Nao sei se ele pode decolar do Atlantico