Lockheed Martin e Tata Advanced Systems anunciam acordo para expandir oportunidades do C-130J Super Hercules na Índia

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Acordo apoia o Programa de Aeronaves de Transporte Médio da Índia e nova instalação de manutenção

DELHI, Índia, 10 de setembro de 2024 — A Lockheed Martin (NYSE: LMT) e a Tata Advanced Systems Limited firmaram um acordo de cooperação para expandir a relação comercial entre as duas empresas por meio do avião de transporte tático C-130J Super Hercules. Este anúncio marca um passo significativo no fortalecimento das capacidades de defesa e aeroespaciais da Índia, além de aprofundar os laços estratégicos entre Índia e EUA.

Este acordo fornece um quadro de colaboração para futuras oportunidades comerciais, incluindo:

  • Estabelecimento de uma instalação de Manutenção, Reparo e Revisão (MRO) na Índia para apoiar a frota existente de 12 C-130Js da Força Aérea Indiana (IAF) e outras frotas globais do Super Hercules;
  • Expansão da fabricação e montagem do C-130J na Índia para produzir aeronaves para o programa de Transporte Médio da IAF, sujeito a aprovações dos governos dos EUA e da Índia.

A Lockheed Martin continuará a construir C-130Js para o governo dos EUA e outros operadores globais na instalação de produção do Super Hercules em Marietta, Geórgia, EUA. A empresa estabelecerá capacidade adicional de produção e montagem na Índia, caso seja contratada para o projeto de aeronaves de Transporte Médio.

Sukaran Singh, CEO e diretor-geral da Tata Advanced Systems, declarou: “Colaborar com a Lockheed Martin no projeto do C-130J para o programa de Transporte Médio da IAF é um marco para a Tata Advanced Systems. Este anúncio também é significativo, pois marca a entrada da Tata no espaço de manutenção de grandes plataformas aeronáuticas na Índia.”

Rod McLean, vice-presidente e gerente-geral da Lockheed Martin para a linha de negócios de Mobilidade Aérea e Missões Marítimas, acrescentou: “Este acordo entre a Lockheed Martin e a Tata Advanced Systems demonstra o compromisso da Lockheed Martin com uma Índia autossuficiente e a confiança que temos em nossos parceiros e na indústria indiana.”

A IAF está buscando adquirir até 80 aeronaves de transporte médio e emitiu um pedido de informações (RFI) no ano passado. A Lockheed Martin respondeu ao RFI com o C-130J-30 Super Hercules, que atende aos requisitos da IAF.

A parceria entre Lockheed Martin e Tata Advanced Systems Limited já existe há muitos anos por meio da joint venture Tata Lockheed Martin Aerostructures Ltd. (TLMAL). Fundada em 2010, a TLMAL exemplifica os objetivos do governo indiano com a iniciativa “Make in India” e é a única fornecedora global de conjuntos de empenagem para todos os novos aviões Super Hercules produzidos nos EUA. Até hoje, a TLMAL já fabricou mais de 220 conjuntos de empenagem do C-130J.

Sobre o C-130J-30

O C-130J-30 oferece interoperabilidade incomparável com forças aéreas globais, parcerias industriais robustas e baixos custos operacionais ao longo da vida útil, com significativas economias de combustível. Desde a chegada do primeiro C-130J-30 à Índia em 2011, as tripulações da IAF demonstraram suas capacidades, desde pousos no campo de pouso mais alto do mundo até operações noturnas em condições climáticas adversas.

A frota global de C-130J abrange 27 operadores em 23 países, com mais de 3 milhões de horas de voo acumuladas em apoio a 19 diferentes missões, incluindo operações de resgate, patrulha marítima, operações especiais, transporte de carga e resposta humanitária.

Sobre a Lockheed Martin

A Lockheed Martin é uma empresa global de tecnologia de defesa, impulsionando inovações e avanços científicos. Suas soluções de missão em todos os domínios e sua visão de Segurança do Século 21 aceleram a entrega de tecnologias transformadoras para garantir que os parceiros da empresa sempre estejam prontos para os desafios futuros.

Sobre a Tata Advanced Systems Limited

A Tata Advanced Systems Limited, uma subsidiária integral da Tata Sons, é uma player importante em soluções aeroespaciais e de defesa na Índia. A empresa oferece soluções integradas completas em Aerostruturas, Plataformas Aéreas, Defesa e Segurança, além de Mobilidade Terrestre, com um forte portfólio de parcerias globais.

DIVULGAÇÃO: Lockheed Martin

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Willber Rodrigues

Tio Sam vai botar o pau na mesa e jogar pesado pro Hércules ser esxolhido na Índia.
Hora da Embraer / GF brasileiro fazerem o mesmo.

EduardoSP

Concordo que é hora de fazer o mesmo. O problema é que além de serem competidores de categorias diferentes, um deles já tem um histórico a apresentar (12 aviões na frota da IAF, uma operação já estruturada no pais), enquanto o outro só tem promessas.

Willber Rodrigues

Eu não diria que é “só promessa”, pois o 390 já tem 5 clientes na carteira e já foi implementado pelo país fabricante.
Então, não é como se o 390 ainda estivesse passando por certificações basicas e não tivesse sido comprado por mais ninguém.

O que “ajudaria” seria o GF e suas FA’s se mostrassem mais interessadas em produtos indianos, além de seu peso diplomático ( e sim, nós temos isso ).
E não dá pra dizer que a Índia não tem produtos de Defesa que seriam realmente interessantes pras nossas FA’s.

Last edited 24 dias atrás by Willber Rodrigues
EduardoSP

Não estava falando dos aparelhos, mas da relação Brasil/Índia. Contra 12 aviões na IAF e uma operação estruturada no país, somente temos promessas.

Mcruel

Usaste o tempo verbal errado… o Brasil TINHA peso diplomático… hoje somos um anão diplomático no mundo e um nanico na América.

Esteves

Defina anão diplomático.

Underground
  1. que ou o que apresenta nanismo, tem pouca estatura ou tamanho muito abaixo do normal.
  2. que ou o que é raquítico, mirrado, enfezado.
MMerlin

Independente ou não. Preterir o KC-390 em prol do C-130 chega a ser um absurdo.
O nível de projeto do primeiro está décadas à frente do segundo.
O KC-390 é o melhor produto da categoria no mercado.
O mesmo traz ainda todo o histórico de eficiência da Embraer.
Um país como a Índia não precisa utilizar um contrato como este, que possui uma grande diferença técnica entre os concorrentes, para apenas conseguir apoio político dos EUA.

Last edited 23 dias atrás by MMerlin
Danilo José

Conversa fiada, KC-390 totalmente operacional, ao ponto do governo federal ver do que a aeronave da FAB/EMBRAER é capaz e estarem modelando planos para se criar uma ala de combate a incedios formada por aeronaves com kit permanente de aeronave bombeira, e se sinceramente já passou da hora dos estados e municipios mais atingidos do Brasil adotarem essa medida, vide as queimadas acabando com a natureza e com nossa saúde.

Rinaldo Nery

Governo Federal modelando um “Esquadrão bombeiro de KC-390”? Sonha… Já ouviu falar em déficit público?

Last edited 24 dias atrás by Rinaldo Nery
Camargoer.

Olá Rinaldo.. até aqui, creio que faz mais sentido usar as aeronaves de transporte da FAB equipadas com o sistema de combate aos incêndios do que ter um esquadrão dedicado á isto. Ainda não sabemos como serão os próximos anos.. torço (sem esperança) que 2024 foi um ano atípico… mas também é possível que tenhamos subido um degrau na escala de mudanças climáticas. Se 2025 tiver os mesmos problemas de 2024, será necessário repensar a política ambiental. Ontem li que em razão da fuligem dos incêndios, o ar na cidade de São Paulo foi considerado pior que de qualquer outra… Read more »

Rinaldo Nery

O déficit público tem a ver com a incapacidade financeira de se criar um Esquadrão dedicado pra isso com KC-390.

Rafael Oliveira

Mas não precisa fazer um esquadrão dedicado. Basta comprar mais uns 3 MAFFS e usar nos KC-390 de acordo com a necessidade.
Esse é um ano atípico, que demandaria bastante uso. Em outros anos, não. Assim como nos meses em que chove bastante também não haveria utilização.

Caerthal

Mudanças Climáticas é um grande golpe de propaganda. Se o presidente fosse outro a gente sabe que o culpado estaria bem definido na imprensa.

Mauro Cambuquira

Um dos maiores países do mundo, que está entre as 10 economias do planeta, não tem avião para apagar incêndio. Isso porque temos também a maior planíce alagada do mundo ( que é incendiada com facilidade), e claro a Amazônia, outra maior do mundo, que, pega fogo e já foi motivo de intervenção internacional. Falo, nossa prioridade é… Orçamento secreto, anistia de multa eleitorais e um judiciário bem assalariado. Isso é o nosso modo estrutural que não pode falhar.

EduardoSP

Entre os problemas tem também um sistema previdenciário (setor privado e setor público) com déficit anual de cerca de 3,5% do PIB, e crescendo com o envelhecimento populacional.

Esteves

Tá difícil respirar.

Antropologo

Que tal um leito de UTI? Você melhora loguinho!

JSilva

E desde quando a India preza pela padronização de seus meios?
Muito pelo contrário, a diversificação parece ser uma política deles. Eu acho que o KC-390 tem muitas chances por lá.

Last edited 24 dias atrás by JSilva
Esteves

Eu acho que ganho na mega. Acho mesmo.

Pablo

Kc nao e promessa, é realidade. E os indianos ja são clientes da EMBRAER.

J R

então ferrou, diplomaticamente o gov brasileiro é ___________________

EDITADO:
3 – Mantenha o blog limpo: não use palavras de baixo calão ou xingamentos.

Carlos Campos

a EMBRAER tá fazendo parceria com a MAHINDRA

Last edited 24 dias atrás by Carlos Campos
Marcelo

Nao adianta o governo brasileiro fazer alguma coisa.
Para o Kc-390 ser fabricado (linha de montagem) na índia o governo brasileiro precisa de autorização do congresso americano por causa dos componentes de origem americana usados no kc-390 (turbina e outros componentes).
Ta facil para o governo americano sabotar esse contrato do kc-390 para a india.

Esteves

O Congresso norte-americano…foi preciso obter autorização do Congresso norte-americano para produzirmos o KC390 no Brasil? Gripen? Riachuelo? Tamandaré? A29?

Rinaldo Nery

Quanta bobagem…

Willber Rodrigues

Que eu me lembre, só teve uma vez em que o Tio Sam barrou a venda de algo feito pela Embraer com peças norte-americanas, e foi o caso do ST ( ou o Tucano, não lembro ) quase sendo vendido pra Venezuela.

Marcelo Soares

KC 390 neles! Mas deve contar, e muito, esses exemplares de C 103 que eles já operam por lá, para continuarem com a mesma aeronave. Torcer que o avião brasileiro possa quebrar essa barreira.

Fabio Araujo

Quem é o parceiro da Embraer nessa concorrência? Se a decisão for técnica o C-390 leva, é melhor e a Embraer é mais flexível mas negociações de repassae de tecnologia. Mas politicamente os EUA tem mais peso!

André Sávio Craveiro Bueno

De fato, é hora a Embraer e GF fazerem sua parte se é que já não fazem. Negociar e adquirir produtos militares indianos certamente aumentará a chance do Embraer. Outra coisa é, se possível, demonstrar a aeronave de forma intensa e extensa, provando ser melhor que o velho C-130 e que precisarão de menos aeronaves [com custos mais baixos] do que se comprarem o americano.

Rogério Loureiro Dhiério

Acho que o KC-390 levou uma primeira KCtada na cabeça.
Se continuar assim, com todo esse peso político e influência dos EUA, o Embraer morre com mais KCtadas…..tbm na cabeça.

Dai tchau sistemas antiaéreos, tchau fragatas, tchau Brahmos e a patacoada toda.

Matheus

Falaram a mesma coisa na Coreia do sul. E blá-blá-blá. A realidade é que a ROKAF escolheu o 390 mesmo com toda sua integração com os EUA e os problemas com a CN.

marcelo

Mais da ROKAF ainda não é nada concretizado .

Matheus

Como não?
O Comitê de Promoção do Projeto de Defesa selecionou o modelo para o projeto de aquisição de 710 bilhões de won (US$ 544,4 milhões) previsto para durar até 2026, de acordo com a Administração do Programa de Aquisição de Defesa (DAPA).
https://www.aereo.jor.br/2023/12/04/coreia-do-sul-seleciona-c-390-da-embraer-para-nova-aeronave-de-transporte-militar/

Esteves

Não tem contrato assinado.

Rogério Loureiro Dhiério

Coréia do Sul é um país.
Índia é outro.
Não misture alhos com bugalhos.

Aéreo

E quem quer mísseis e fragatas indianas? rs

Esteves

Para qual país a Índia fornece?

Nativo

Porque não iriamos querer?

Esteves

Tira o não. Por quais motivos? Pra que?

Rogério Loureiro Dhiério

Cara. Aqui nos blogues de defesa tem algumas matérias que podem te deixar informado.
Vai dar um trabalho procurar, más vale a pena se informar.
Ademais, acho…’só acho tá, não precisa ficar bravo comigo…más acho que uns “coroné” ai do alto escalão estão meio que querendo mesmo.

Procura ai que tu acha.

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

E você está na torcida para que morra mesmo, né?

Rogério Loureiro Dhiério

Se é assim que vc interpretou, não posso fazer nada por vc.

Matheus R

A Tata é o único fornecedor em todo o mundo dos conjuntos de empenagens do C130J fabricado nos EUA.
A Embraer poderia oferecer alguma coisa do tipo aos indianos.

André Sávio Craveiro Bueno

Sim, seria algo a mais.

Esteves

A Embraer fornecedor?

Iran

Brasil deveria deixar claro que se a Índia não escolher o KC-390, não vamos adquirir o Brahmos, Akash e muito menos aquelas fragatas de 6,500t; acho que devemos ser mais agressivos na negociação.

Jagder#44

kkkk nós não vamos adquirir isso de qualquer maneira amigo

Esteves

E quem disse que vamos?

JPonte

Tecnicamente sem dúvida o C 390 Milleniumne superior ao C130J …. mas na real não é somente isto que conta ….. estamos falando de um país que está na linha de frente do conflito mundial , as bordas com a China e uma relação umbilical com a Rússia …. Os EUA e sua indústria detém um conjunto de benefícios políticos , tecnológico e logístico para ofertar a Índia que o Brasil é a Embraer não tem … além disso o grupo TATA é um ícone da indústria indiana … a EMBRAER tem que ter outro do mesmo peso político e… Read more »

Esteves

Tecnicamente?

Rinaldo Nery

Sim, é. O C-130J é um projeto do fim dos anos 50 atualizado no que foi possível. Voei no KC-390. Creio que não se compara.

Esteves

Bom dia, Coronel Nery.

MMerlin

Só pelo projeto do KC-390 ser fly-by-wire e o C-130J não já diz muito.

Marcelo Andrade

Conhecendo as compras militares da India, e bem capaz comprarem 40 de cada fabricante!rrsrsrs

Last edited 24 dias atrás by Marcelo Andrade
Esteves

Não seria estranho.

Rogério Loureiro Dhiério

Tá ai uma resposta coerente. Índia é Índia.

Fish

OFF: Nenhuma materia sobre o J-10C no Egito para substituir os F-16?

André Sávio Craveiro Bueno

Na foto, a aeronave se mostra elegante. Mas mostra inequivocamente sua idade.

Last edited 24 dias atrás by André Sávio Craveiro Bueno
Fabio

E lá se vai as chances do KC390 decolar com 80 unidades. O lobby da LM será pesado.

Matheus R

O cavalo tá passando arreado…É uma venda chave. O Brasil quer vender, tem que comprar também.

Índia: Quem quer rir, tem que fazer rir. Me ajuda a te ajudar.

Esteves

Não temos grana para fechar o orçamento. Nosso orçamento.

Magalhaes

Nada fechado ainda. Tudo pode acontecer. Esperança na vitória do 390.

Rafael Coimbra

Otimismo exacerbado terça feira e fod….

Tapiocapb7

O produto brasileiro tem tecnologia à altura de seu tempo e compete com um produto defasado.

Dudu

Assistindo o canal do Base Militar, do Felipe Sales, escutei uma coisa que me intrigou: O apresentador disse que tanto na concorrência indiana, quanto na Saudita, o vencedor vai ter que licenciar a empresa parceira local para montar e fabricar a aeronave no País da competição. Por favor, quem souber me esclareça essa questão. É isso mesmo, a EDS está disposta a transferir todo o know how para a Mahindra e a Sami, montarem o KC 390 e o reexportarem para países de sua influência? Porque até ontem eu pensava que a vencedora da concorrência, iria abrir uma linha de… Read more »

Esteves

É isso. E é osso também.

Aéreo

A implantação de uma linha de produção local é condição de offset em muitos contratos do tipo.  A Embraer por exemplo já licenciou o T-27 Tucano que foi montado sob licença no Egito e Irlanda. O Super Tucano é montado sob licença nos EUA pela Sierra Nevada. O F-16 já foi montado localmente na Turquia, Coreia do Sul e Bélgica. O F-18 na Finlândia.  Uma parte dos Gripens brasileiros serão montados em Gavião Peixoto, assim como a SAAB ofereceu para a Colômbia montar o Gripen localmente caso ele seja selecionado. Existe a propriedade intelectual sobre o projeto que é o… Read more »

Esteves

Não necessariamente. Os japoneses reclamaram. Os alemães reclamaram. Russos deram chlilique.

A caravana passa.

Dudu

O Super Tucano é uma coisa. O KC 390 é outra totalmente diferente. No caso das concorrências Saudita e Indiana, nós deveríamos agir semelhante a Airbus Helicooters no Programa H-XBR: transferir a técnica de “mim pra mim”, com a EDS abrindo subsidiárias na Arábia Saudita e Índia pars montar a aeronave. Senão, é melhor pular fora.

Esteves

Foi o que fizeram com a Mahindra. Uma JV. Ou tipo uma JV.

Last edited 24 dias atrás by Esteves
Dudu

Sim, mas caso vença, a linha de montagem será da EDS e a Mahindra entra como fornecedora de componentes e serviços. É isso?

Esteves

Precisa ver o contrato. O que publicam, muitas vezes, é inseguro.

No Gripen houve linha de montagem em Gavião Peixoto, na Tamandaré houve gestão da plataforma para a Atech, no Riachuelo houve JV com o Naval.

Penso que os indianos somaram tudo.

Gabriel BR

Pagando bem pela licença ( Royalties)…pq não?! São 80 aviões num contrato só!

Esteves

A empresa norte-americana fatura 70 bilhões de dólares/ano. Somente o lucro (em torno de 7 bilhões de dólares) é quase o dobro do faturamento da Embraer. Somados interesses norte-americanos no Índico (rotas comerciais, tarifas e tráfico, ops, tráfego) + toda a geopolítica local…temos poucas chances com Brics + a fofoca que teríamos como comprar mísseis e fragatas indianos.

Um anão pode vencer um gigante? Só na Bíblia. Mas para quem tem fé…

Esteves

Olha…a Tata é 20 X maior que a Mahindra. A Lockheed, 20 vezes maior que a Embraer. Parece que encilhamos o cavalo indiano trocado.

Mas…não houve outras opções.

Bispo de Guerra

Difícil os EUA perderem essa…

Esteves
Santamariense

Fazia tempo que eu não lia algo tão desapegado da realidade … barbaridade!!

Mls

Está na hora do Brasil comprar produtos bélico da China. Os EUA podem sacanear, nós não podemos comprar para evitar atrito. Ora bolas.

António Rodrigues

Bom, para quem está de fora do panorama da vossa visão do assunto, uma pergunta.
Para que raios serve ao Brasil estar no grupo económico/político do BRICS com a Índia se esta for para o lado do fabricante americano?
Não está na hora de alguém do governo brasileiro ir conversar com o indiano??

Esteves

Existe a necessidade. Da necessidade veio o estudo. Vem o acordo. Vira contrato e dependendo do volume estabelecem um programa que até pode vir antes do contrato. É tudo V de avião. A Índia, por política de Defesa, determina parcerias e JVs locais para iniciar qualquer aquisição que será produzida localmente. A propriedade intelectual não é transferida. A propriedade industrial não é transferida. Todo o restante, dependendo da BID indígena, sim. Em vários negócios determinaram altos índices de nacionalização de 70% a 90%. No Brasil perseguimos 35%. Mão de obra e aprendizado. Empregos e impostos. Produção e atividade economia. Como… Read more »

António Rodrigues

Tem toda a razão meu caro e a LM desde os anos 70 do século 20 tem uma fama que já poucos e quase ninguém recorda.
Ainda me lembro da bronca com o fazedor de viúvas desde o Japão até á Europa.

Renato

Se a Índia escolher o vetusto Hércules o Brasil deveria oferecer o KC-390 para o Paquistão, só de sacanagem rsrs.

Claudio Moreno

A LH querendo por água no choop da EMB…

Sgtº Moreno

NOTA:
Se o Brasil (leia-se governo e FFAA) abadonarem o pragmatismo de comprar material de defesa sá se for ocidental e ainda usado ou com restrições, tenho quase certeza que a EMB leva o contrato. A Índia tem muito a ofererer…pode ser que seus sistemas não estejam em pé de igualdade com sistemas dos EUA, UE ou Israel por exemplo, mas melhor ter e ainda com possibilidade de transferência de tecnologia do que não ter nada ou muito pouco e cheio de restrições ou presos na alfandêga…

Sgtº Moreno

Leandro Costa

Você sabe o significado da palavra ‘Pragmatismo’?