Novas fotos dos F-4E Phantoms da IRIAF (Força Aérea da República Islâmica do Irã) durante o exercício de tiro em Hamedan. A IRIAF deseja substituir os F-4E pelo Su-30SM2, mas isso é impossível no futuro próximo, pois todos os recursos são necessários para as Forças Aeroespaciais Russas (VKS). Os F-4E continuarão em serviço no Irã até a década de 2030.

Nos anos 1960 e 1970, quando os Estados Unidos e o Irã mantinham relações amigáveis, os EUA entregaram 225 F-4D, F-4E e RF-4E Phantoms ao Irã, tornando-o o segundo maior cliente de exportação. A Força Aérea Imperial Iraniana teve pelo menos um engajamento significativo, que resultou na perda de um RF-4C, que foi abalroado por um MiG-21 soviético durante o Projeto Dark Gene, uma operação de inteligência eletrônica na Guerra Fria.

Os Phantoms da Força Aérea da República Islâmica do Irã tiveram grande participação durante a Guerra Irã-Iraque nos anos 1980, sendo mantidos operacionais por meio de revisões e manutenção feitas pela indústria aeroespacial iraniana.

Operações notáveis dos F-4s iranianos durante a guerra incluíram a Operação Scorch Sword, um ataque a um reator nuclear iraquiano em Osirak, perto de Bagdá, em 30 de setembro de 1980, e o ataque a H3, uma operação em 4 de abril de 1981, onde oito F-4s iranianos atacaram a base aérea H-3 no oeste do Iraque, destruindo ou danificando muitas aeronaves iraquianas sem perder nenhuma aeronave iraniana.

Em 5 de junho de 1984, dois F-15 sauditas abateram dois F-4 iranianos. Os pilotos da Força Aérea Real Saudita usaram mísseis ar-ar para derrubar os aviões iranianos, com apoio de aviões-tanque Boeing KC-135 e de vigilância AWACS Boeing E-3. O combate aéreo ocorreu no espaço aéreo saudita sobre o Golfo Pérsico, perto da ilha saudita de Al Arabiyah, cerca de 100 km a nordeste de Jubail.

Os F-4s iranianos realizaram ataques aéreos contra alvos do ISIS na província iraquiana de Diyala, em 2014.

FONTE: @StefanKnippsch3 / Wikipedia

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Marcos Silva

Continua lindo,mesmo após mais de 60 anos de seu primeiro voo.

Rafael Coimbra

E continua voando…. enquanto isso aqui nós não conseguimos manter um avião (A-1) que nós ajudamos a projetar, produzir e com toda transferência de tecnologia possível…

Marcos Silva

Pois é… O Gripen que se cuide.

Mcruel

Quando digo que essas transferências de tecnologia não vale o que pagamos… sou criticado.
Compra de prateleira e pronto.

Antunes 1980
dilon

fazem milagre p manter esses f4 em prontidão

Joao

Off topic. Seriam 03 gripens vindo?!? Seriam 04?!? E pelo jeito somente 01, o 4108!!! É realmente tem a possibilidade de mais 14. Mas para quando e onde?!?

Diogo Araujo

Um museu voador! Inútil em combate moderno mas muito lindo, parabéns aos iranianos pela capacidade de conservar esta beldade.

Iran

Tão “inútil” quanto os SU-24 ucranianos… Serem antigos não torna eles inúteis, eles servem tranquilamente para plataforma de lançamento de mísseis ou bombas planadoras, o que eles não servem é pra interceptação ou superioridade aérea.

Marcos Silva

Iran,tenho até medo de imaginar o que ele pensa sobre o B-52,ou sobre o Tu-95

Iran

Inclusive a USAF irá manter os B-52 atualizado até 2050, quando o último deverá ser substituído pelo B-21.

carvalho2008

Não é inutil não…carga belica grande e alcance enorme….apenas um design ultrapassado para dogfight….mas que dogfight na era do VBR???

então tudo depende do recheio eletronico dele…..se coloca uma eletronica AESA e bons misseis BVR…dá muito caldo…

Só um exemplo….se voce pegar e trocar a eletronica que já ta antiga dos F-5M Mike e colocar no F-4….o alcance do mesmissimo radar Grifo mais que duplica de alcance, apenas pelo tamanho do prato/antena que caberia no bico….tá ok??

Iran

Os persas deveriam recorrer á China para modernização da força aérea, igual os egípcios estão fazendo. Os russos já meteram um calote com o SU-35S que os persas teriam pago adiantado inclusive, deveriam adquirir o J-10C no lugar do SU-30/35 caso a China aprove a venda.

Além do Irã, o calote russo também prejudicou muito a força aérea da Armênia, que é inclusive bem próxima do Irã.

Ozawa

Não está no pódio dos caças da Guerra Fria, como estão o Tomcat, Eagle e MiG25. Mas está no top five junto com os anteriores e o F-16 …

E a versão “bicuda”, com um M61 Vulcan interno, foi a mais bela. Vida longa ao Phantom

Marcos Silva

O Phantom tem que estar no pódio sim. Foi o primeiro mult-role quando ainda nem existia tal termo. O MiG-25 só era veloz. O MiG-21 foi muito mais importante.

Groosp

Sempre gostei mais das versões sem canhão, faz pouco tempo que comecei a gostar mais da versão E.
Está no pódio da Guerra Fria sim! Existe até a expressão Phantom´s Phanatic kkkkk

Marcos Silva

e as sextas #phantomphriday.

Bigliazzi

Quem venceria numa arena BVR: F-5 “Mike” X Phanton Iraniano?

Groosp

Aposto no F-5 Mike, melhor eletrônica, melhor míssil e menor tamanho.

Groosp

Contra o F-4 grego já é outra história.

Iran

O que o F-4 grego tem de modernizado?

Groosp

Radar de F/A-18, Amraam e ECM.

Iran

São superiores aos da Turquia?

Fábio CDC

Acredito que o F-5M levaria. . O Phanton iraniano não emprega nada além de mísseis Fox-1 Sparrow com alcance inferior a 40km´s, enquanto o F-5M empregaria mísseis Fox-3 Derby, com alcance de 50km´s. . Além disso, o RCS do F-5M é inferior ao do Phanton, para além do fato de nosso F-5 ter sistemas de EW mais recentes em comparação com o do inimigo, sem falar na vantagem de manobrabilidade do F-5 em caso de dogfight, com o emprego de mísseis WVR israelenses de 4º geração, mira montada no capacete, essas coisas. . Sei lá, sou um completo ignorante no… Read more »

francisco

Esse ai é que vai combater o F-35 de Israel?

Heli

Não precisa derrubar o F-35, basta ele, F-4, ou um SAM derrubar o aviao tanque que o F-35 não chega ate lá. A probabilidade disso acontecer é baixa mas existe

Carvalho2008

O pessoal esquece e se apega na visão que caças são abatidos somente em combate aereo…esquecem a grande fração que é danificada ainda no solo….

carvalho2008

A época do tampão do FX com os mirage 2000, eu torcia por um tampão via F-4K…achava que poderiam receber uma modernização igual ipsis literis dos Mike sem tirar nem por….isto por sí só ja o deixava superior pelo alcance radar que seria disponibilizado pelo tamanho da antena que seria muito maior….e ainda acho que operariam por mais tempo aqui do que o foi com os M-2000…e tinha mais algumas expectativas, mas todas se frustraram….

Marcos Silva

No início do século 21,havia Phantoms da RAF,herdados da Royal Navy em estoque. A Revista Tecnologia e Defesa fez uma reportagem considerando seu uso pela MB na função de Defesa da Frota,à partir de seu então novíssimo porta-aviões usado,São Paulo. Com pequenas modificações e decolando com menos combustível,chegou-se a conclusão que seria viável seu uso no A-12. Além do mais,o Phantom da Royal Navy tinha aauela bequilha extensível,que facilitava muito a operação nos porta-aviões ingleses.

carvalho2008

Esta era a minha exata expectativa….que uns 16 a 24 unidades fossem compradas mdernizadas com o pacote dos F-5M e alocados no GDA…..assim, quando o tão esperado FX fosse recebido (Gripen/Rafale/SU 35/F-18 SH, eles poderiam ser repassados a MB…mas entre desejo e realidade…tem um espaço enorme….

Salomon

Queria ou não, tem alguns operacionais, e isso é uma lição.

Carvalho2008

E vários no deserto dos EUA….tem mais peças dele disponi eis que do M2000

Marcos Silva

parece o F-16 nesse quesito,tropeça numa pedra,dá de cara com um trem de pouso do F-4…kkkk

Nunes Neto

A FAB queria esse ,mas só foi liberado o F5.

Rinaldo Nery

É verdade. Mas o Brasil foi convidado a enviar tropas pro Vietnã, ao que Costa e Silva negou. Talvez tenha sido um dos motivos.

Leandro Costa

Um dos meus tios (na época Capitão do EB) estava fazendo especialização em Fort Bragg em 1967 e foi sondado sobre se achava que o governo Brasileiro aceitaria ou não.

Marcos Silva

Disse isso uma vez e me chamaram de louco. Penso que a negativa já se estende desde a guerra da Coreia,quando poderíamos ter comprado F-84 Thunderjet ou mesmo F-86 Sabre. Diz que o governo brasileiro na época não quis pagar o “preço político”. Também não enviamos tropas pra Coreia.
O que de certa forma explica o porquê de os EUA terem nos negado equipamento de primeira linha por tanto tempo.