Embraer tem crescimento de 88% nas entregas do 2T24 e alcança maior carteira de pedidos em sete anos
DESTAQUES
- A Embraer entregou 47 jatos no 2T24, dos quais 27 jatos executivos (20 leves e 7 médios), 19 jatos comerciais enquanto a Defesa entregou 1 C-390 Millennium – um aumento de mais de 88% em comparação com as 25 aeronaves entregues no 1T24.
- A carteira total de pedidos atingiu US$21,1 bilhões no 2T24 – o maior nível dos últimos sete anos, um aumento de mais de 20% ano a ano. Para mais informações, consulte nossa Carteira de Pedidos & Entregas 2T24.
- As receitas totalizaram R$7,8 bilhões no trimestre, ou seja, um aumento de 76% em relação ao trimestre anterior A receita da Aviação Comercial foi o destaque, com um crescimento de 190%.
- O EBIT ajustado atingiu R$725,5 milhões com uma margem de 9,2% no 2T24 (R$33,8 milhões e 0,8% no 1T24).
- O fluxo de caixa livre ajustado sem Eve no 2T24 foi negativo em R$(1,1) bilhão devido à preparação para um número maior de entregas no segundo semestre de 2024.
- Estimativas de 2024 reiteradas: As estimativas atuais ainda são válidas e representam oportunidades e riscos equilibrados para as operações do ano vigente. A Aviação Comercial estima entregar entre 72 e 80 aeronaves e a Aviação Executiva estima entregar entre 125 e 135 aeronaves. A receita total da empresa está prevista para a faixa entre US$6,0 e US$6,4 bilhões, a margem EBIT ajustada entre 6,5% e 7,5% e o fluxo de caixa livre ajustado US$220 milhões ou mais no ano.
Para mais informações, clique aqui.
Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.
Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos, uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer
Está rolando uma AFA que talvez a Latam Brasil irá fazer uma grande encomenda junto a Embraer!!
Já li algo sobre isso em portais de notícias também… Seria um pacotão da Embraer e da Airbus
A Latam estuda os jatos Embraer como Airbus.
Verdade!
Geralmente as empresas aéreas fazem isso; o que é correto.
Avaliar bem o produto e fazer pressão sobre os preços!
E pensar que alguns juravam de pé junto que a venda para a Boeing era absolutamente necessária, do contrário a empresa iria à falência.
A realidade veio à tona, mas o caso mostrou como o brasileiro é fácil de enganar, os caras ofereceram uns trocados e um papinho furado e o país já foi logo abrindo as pernas. O mesmo vale para a Avibras.
A administração da Embraer é do melhor que temos por aqui. Já a admin da Avibras representa o último escalão do pantano empresarial. Definitivamente o que vale para Embraer não vale para a Avibras de forma alguma.
Pois é. A Embraer é uma “corporation”, com milhares de acionistas espalhados pelo mundo, a maioria estrangeiros, e, principalmente, sem um controlador que faz o que quer com ela.
A Avibrás é exatamente o contrário.
Se for fazer algum paralelo com a Avibrás deve ser feito com Gradiente, Gurgel, Puma, Bernardini, Engesa e etc.
Daria pra fazer um paralelo com a Embraer estatal, antes da privatização. Curiosamente o que oferecem para salvar a Avibras é a estatização, vai entender kkkk
Bem notado rsrs.
As situações são bem diferentes. Quando a Embraer foi privatizada em 1994, o governo ainda sofria as consequências da crise da dívida externa na década de 80 e os efeitos da hiperinflação. A Embraer foi saneada antes da privatização. A Embraer precisa de recursos para o desenvolvimento de novas aeronaves. O próprio Osires Silva defendeu a privatização da Embraer. Lembro de uma entrevista do Botelho, que foi o primeiro presidente da Embraer após a privatização. Ele reunião toda a equipe e perguntou “Qual a nossa missão?” a resposta foi “fazer o melhor avião do mundo”… ele aproveito e disse “Não.… Read more »
O problema da Embraer não era apenas decorrente da crise econômica da década de 80. Havia falta de um bom produto para vender. A última aeronave desenvolvida foi um fiasco: o CBA-123 Vector, que não passou de um protótipo. Se a opinião do Ozires é relevante ele também foi favorável à JV com a Boeing. Quanto à GM o governo americano não recuperou o dinheiro investido. Ele perdeu cerca de 11 bilhões de dólares ao comprar ações e depois vendê-las. Outra diferença é que o governo americano, assim como o canadense, colocaram dinheiro mas não assumiram o controle da GM.… Read more »
Então.. foi o que eu disse… a Embraer estatal precisava de recursos para o desenvolvimento de um novo avião.. e também precisava de uma nova liderança que compreendesse como funcionava o mercado. Osires não tinha esta experiência… Sobre os EUA, o objetivo era salvar a GM… o governo dos EUA colocou mais de US$ 50 bilhões… salvou uma das maiores empresas do mundo. A falência da GM teria levado a um efeito dominó que teria derribado toda a economia, obviamente nada comparado com o problema da Avibrás, mas a ideia continua válida… salvar a empresa. Se for para o governo… Read more »
Quanto a GM você deu a entender que o governo recuperou o dinheiro investido. Quis frisar que não recuperou. Se isso foi melhor para economia americana eu não sei, mas o fato objetivo é que ele gastou mais do que recuperou ao vender as ações após alguns anos. Meu ponto era que trocar a administração da Avibrás por uma administração estatal não é a mesma coisa que os EUA fizeram com a GM. É o contrário. Acrescento que trocar o João Brasil por algum militar, sindicalista, economista da Unicamp, sociólogo ou algo do tipo não vai salvar a Avibrás. Ela… Read more »
Tenho que discordar do Sr. Antes da privatização a Embraer já estava em fase final de desenvolvimento da família ERJ.
Diferentes soluções para diferentes problemas. Deveriam ter estatizado a Engesa quando esta se foi, já que seria uma solução. Que à privatizassem posteriormente, mas deveria ser salva.
A Engesa faliu porque ninguém estava interessado em comprar seus produtos. Nem mesmo o governo brasileiro.
Estatizá-la iria ajudar em que sentido? Ela sendo administrada pelo governo iria desenvolver novos produtos que seriam sucesso de vendas? Pouco provável, né?
A melhor ajuda que o governo poderia ter dado era a compra de centenas de Osórios.
Mas a verdade é que ela se foi porque não era uma empresa competitiva e isso não iria mudar com o controle ou ajuda do governo.
Então que bom que o governo não a privatizou.
O plano da Boeing era usar a Embraer pra resolver o maior problema dela, o 737, seja fazendo uma nova aeronave, seja adaptando os E-Jets (E3 talvez?) para tamanhos maiores que competissem com a Airbus. E tudo isso pagando barato… Deu errado pra ela e a Embraer sozinha vai se mantendo bem no mercado, nos nichos que escolheu.
Ninguém poderia prever o colapso da Boeing tal como ocorreu. Se a Boeing estivesse bem, a história seria outra.
O país teve sorte neste caso… mas poderia ter sido diferente se as pessoas responsáveis pelo interesse nacional tivessem vetado logo no início esta patranha…
Oĺa Allan. Você tem razão.
Precismos lembrar esta história infeliz toda vez que tivermos oportunidade e lembrar de todos aqueles que defendiam a venda da empresa para a Boeing.
Pois é!
Mas se você ler a DR da Embraer, a expectativa da companhia era justamente o de se juntar a Boeing. Posto isso, há vários porens que podem ser vistos da DR: aumento de endividamento e o imbróglio entre Boeing e Embraree, que a companhia admite não ter previsão do resultado, o que preocupa. No mais, é sempre esperançoso que os negócios corram bem para nossas companhias. O que não dá é seguir só na torcida.
A Boeing deu um calote de US$ 600 milhões na Embraer que depende de uma decisão da justiça dos EUA (porque o contrato dizia que a justiça dos EUA iria arbitrar… deu no que deu)
Não é a Justiça dos EUA que irá julgar, mas uma Corte Arbitral privada, fora do Poder Judiciário. É muito comum no direito comercial internacional os contratos preverem que em caso de conflito ocorra a arbitragem em alguma corte privada. As mais famosas são as de NY, Paris e Londres. Curiosamente, a Corte Arbitral de NY condenou a Petrobrás a continuar a compra da refinaria de Pasadena da Astra Oil quando ela se tocou que estava pagando um valor altíssimo por uma refinaria ultrapassada e se recusou a continuar a compra. Acabou tomando uma multa e ainda teve que arcar… Read more »
Obrigado pela correção sobre a corte arbitral…
agora sobre a aviação comercial da Embraer, ela passaria a se chamar “Boeing-Brasil Commecial”… isso diz muito do que ia acontecer.
Sim, esse era o nome e a Boeing teria 80% de participação nela e a Embraer 20%. Consequentemente a Boeing é quem “mandaria” na JV e tomarias as decisões.
Mas a Embraer “original” continuaria existindo com 100% da parte de Defesa, Executiva e Agrícola e 20% da área comercial.
Nesses outras áreas a Boeing não teria participação e, por óbvio, qualquer controle. Você poderia continuar comprando ações da Embraer na bolsa de valores, participando das assembleias e recebendo eventuais lucros.
Por isso insisto que é um erro dizer que a Embraer seria vendida para a Boeing.
Daqui 10 anos ainda teremos a mesma conversa…
Oh não! O Brasil vai quebrar!
Brasil tá quebrado faz tempo.
É mesmo? Bem mesmo deve estar a Argentina, quem sabe?
Mas conte-nos mais sobre isso.
OFF TOPIC mais EMBRAER – KC390 02 de Portugal Saindo da Alemanha
Uma bela distancia que será percorrida em voo direto com os KC390 de Portugal ,conforme o Relatado na entrevista do comandante dos Rinocerontes , se nao estou confundido, a maior distancia percorrida foram 1600km dentro do Brasil, até o dia da entrevista!
https://www.radarbox.com/multi/AFP34
Registro do voo … voo realizado 2155 km em 3h
https://www.radarbox.com/data/flights/AFP34/2205491107
E tem quem diga que a Embraer nem existiria mais sem a compra da mesma pela Boeing. tsc tsc
Só choro dos fanboys dos EUA.
O mercado de aviação doméstico no Brasil poderia ser mantido com 100 % de aviões da Embraer?
Teoricamente sim; porém não seria o ideal, visto que certas rotas exigem uma avião com maior capacidade, tipo um A320 ou A321 assim como existem rotas onde aviões menores, tipo Cessna Grand Caravan se encaixam melhor.
Rotas curtas, dentro dos Estados ou entre Estados vizinhos há modelos que poderia atender este nicho de mercado?
A Embraer poderia crescer com a sua presença mais abrangente no Brasil, daí sim entraria BNDES