F-16V

A Lockheed Martin ofereceu dois pacotes de F-16 Block 70 para a Força Aérea Colombiana, um para 16 unidades e outro para 24, para substituir seus caças IAI Kfir.

Conforme relatado pela Rádio Caracol, o governo colombiano havia solicitado uma cotação aos EUA para a compra do F-16 Block 70 em novembro de 2022, e a Lockheed Martin, fabricante do modelo, apresentou duas propostas para a consideração do Ministério da Defesa. em Bogotá.

A primeira oferta é para 24 caças F-16 Block 70, no valor unitário de pouco mais de US$ 108 milhões cada. Esta oferta também inclui o treinamento de pilotos e técnicos colombianos, simuladores e manutenção por três anos. Esta oferta está avaliada em 4,2 bilhões de dólares. A segunda oferta é para 16 aeronaves F-16 Block 70, e seu correspondente pacote de treinamento e logística, por 3,1 bilhões de dólares.

Se alguma das propostas da Lockheed Martin vencesse as ofertas da Dassault e da Saab, os primeiros 3 aviões chegariam à Colômbia em 2028, 17 em 2029 e os últimos 4 em 2030. Antes da chegada dos aviões, a Força Aérea Colombiana (FAC) deve expandir e modernizar a infraestrutura de suas bases aéreas para implantar caças norte-americanos.

O pacote de armas, que está sendo negociado separadamente, tem a opção de incluir mísseis antinavio do tipo Harpoon, por pouco mais de 177 milhões de dólares. Outro pacote de armas oferecido por 225 milhões de dólares incluiria os mísseis AGM-154 Joint Standoff Weapon (JSOW).

A oferta norte-americana também incluiria compensações industriais que contemplam planos de desenvolvimento para a indústria aeroespacial, segurança cibernética colombiana, bem como apoio na construção de satélites. O presidente colombiano, Gustavo Petro, expressou recentemente que deseja que seu país se torne um fabricante de satélites ou um fornecedor de peças para o ecossistema global de satélites.

O Saab Gripen E e o Dassault Rafale estão competindo com o F-16 da Lockheed Martin para ganhar o contrato de substituição do Kfir da FAC desde o início e, embora em dezembro do ano passado, o ministro da Defesa, Iván Velásquez, tenha confirmado publicamente que seu governo optou pela oferta francesa, no final, nenhum acordo foi alcançado.

Para pagar a primeira parte da aquisição, o Ministério da Defesa da Colômbia dispôs de um orçamento de 678 milhões de dólares acertado no governo anterior, por meio de documento do CONPES (Conselho Nacional de Política Econômica e Social). No total, a Colômbia pretendia adquirir 16 caças Dassault Rafale, em um período de 10 anos, cujo custo aproximado teria sido de cerca de US$ 3,15 bilhões.

Mas como o CONPES tinha vencimento em 31 de dezembro de 2022 e como as negociações com a Dassault não puderam ser fechadas a tempo, o programa de substituição do Kfir da Força Aérea Colombiana teve que ser adiado.

A Dassault e a Saab continuam promovendo seus produtos para a FAC e espera-se que em breve levem suas últimas e melhores ofertas ao Ministério da Defesa da Colômbia, para que o governo tome uma decisão até o final de maio ou junho.

Cockpit do F-16V

FONTE: aviacionline.com

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Willber Rodrigues

E qual a proposta da SAAB pra se contrapor a isso?

Leonardo

Tem que brigar com Tio Sam agora…

Komander

nenhuma

Carlos

Dependendo…..ser for FMS
é difícil se contrapor

Mars

Não discordo mas o atual Presidente colombiano pode pesar a balança se o Brasil conjuntamente com a Suécia enviar uma bom proposta, de preferência com o Lula indo lá. Agora acredito que seria interessante para a Saab e para Embraer focar na venda do Gripen para outro país, a Áustria. Faz algum tempo que eles querem substituir o Typhoon e já foram operadores de caças suecos, com o Draken. Como a Embraer tem negociações para a venda do KC-390 para eles, poderia surgir um proposta interessante até com financiamento brasileiro. E por ser um país europeu acredito que o FMS… Read more »

Camargoer.

Caro. Pelo contrário. O FMS é um acordo governo-governo, sem offset. Ainda que não há juros, são condições duras para materiais novos. No caso destes F16. a Lockheed ofereceu alguma compensação tecnológica, mas ainda assim o valor unitário é maior que o valor que o Brasil pagou por cada F39 do primeiro lote.

Marcelo

Não tem como contrapor ao financiamento de pai pra filho que o governo americano oferece para o país comprador com parcelas suaves que nao atrapalhe o orçamento do país comprador !!!

Last edited 11 meses atrás by Marcelo
Camargoer.

Caro. O FMS nem é suave nem barato. O que marca o FMS é ser um acordo governo-governo, o que permite financiamentos de risco que não seriam aceitos por nenhum banco. Outro ponto é que os valores não possuem juros, contudo o governo dos EUA não asseguram nenhum tipo de offset. Outro ponto é relevante é que o FMS é bom para venda de excedentes, mas para material novo pode ser inclusive mais pesado que um financiamento de um banco.

oswaldo

Ficar nas maos do Tio Sam?

Ruberval

Na Colômbia tem 7 bases americanas,entao é normal comprar o produto do seu colonizador !!!

Rodrigo

Eu iria falar que é um cachorrinho de coleira, mas realmente colônia fica politicamente mais correto ahahaha.. Boa definição.

Joao

Os milhões de colombianos aterrorizados de diversas formas pelas FARC, apoiadas por Rússia, China, Cuba e Venezuela, discordam de vc…

Carlos

Resposta Yankee , a oferta GRIPEN

João Moita Jr

A surpresa seria se nessas mãos já não estivessem…

Pedro fullback

Unasul aqui, integração da Latinoamerica ali… vamos ver se esse papo furado de ” integração” da América Latina é realmente eficiente!

O certo mesmo, era o Presidente Brasileiro e o MD fazer uma enorme pressão para a venda dos gripens brasileiros, até para alimentar o papo de ” integração ” ou ” América Latina contra o tio Sam”.

Saldanha da Gama

Por falar nisso, os 2 presidentes são irmãos de ideologia….

Saldanha da Gama

Sem esquecer também, que tem o foro que os une em idéias.
Abraços

Von Richtoffen

Bom mesmo é o foro que ensina a roubar jóias…

Fernando "Nunão" De Martini

E tem o foro formado pelos editores deste site, que informa que vocês estão saindo totalmente do tema da matéria.

Wagner Figueiredo

Gostei..kkkkk

Leandro Costa

Esse foro é bão. Tem meu apoio.

Camargoer.

Oi Nunao… Não vou resistir…mas tem o Fuiz Foro de Furitiba.

Henrique A

Aí que tá, o Gripen não é brasileiro, mas apenas fabricado aqui.

Pedro Fullback

Mas mantém empregos aqui…

Hellen

So teria jeito se o avião fosse todo nacional,o aviao tem muitos componentes britanicos e americanos,esses países tem poder de veto nas nossas vendas !!!
Vc vai usar produto com componente americano para fazer pressão contra o tio sam voce vai acabar sofrendo sanções !!!

Tutor

Nossa “pressão” digamos que teria umas 20 libras; a dos EUA umas 150. Não vai funcionar.

Marcos

Mais caro que as ofertas do Rafale e do Gripen

Camargoer.

Olá. Eu não achei o valor da oferta da Saab para um esquadrão de F39E/F39F, mas vocẽ tem razão quando se compara com o valor pago pelo Brasil no FX2.

Henrique A

É que o nosso foi assinado há muitos anos atrás e a inflação nesse meio tempo foi brutal, tem que comparar com o oferecido pela SAAB à eles.

Camargoer.

Olá Henrique, O inflação do dolar entre 2015 e 2022 foi de 14%. Então, aplicando esta correção, o valor dos F16 em relação aos F39 ainda são muito altos.

Utama

Olá Camargo, há muito tempo acompanho o PA e trilogia e sempre gostei dos seus comentários. Mas dessa vez acho que errou no ponto. O contrato brasileiro pode ser profundamente diferente do oferecido a Colômbia, e essa inflação de 14% não está correta. Se a compra da Colômbia não envolver ToT já muda tudo, e a inflação real de tecnologia em períodos de 10 anos costuma ser bem diferente do PCE americano.

Camargoer.

Olá Utama. Sim, você tem razão. O contrato do FX2 é profundamente diferente dos contratos oferecidos tanto para o F35 quando para o F16. Perceba que o contrato que a FAB assinou é amplo, prevê o desenvolvimento da versão F e da fabricação de aeronaves no Brasil, além do treinamento dos engenheiros e tudo mais. Portanto, é possível inferir que o contrato da FAB com a Saab é muito mais amplo que a proposta da Loockheed para o F16. Assim, fazendo uma conta aproximada, o F16 parece ser mais caro que o F39, mesmo considerando a inflação do período. Obviamente,… Read more »

BK117

Aquela história do Rafale foi só para tentar baixar preços mesmo, não é? Duvido que a Colômbia recuse a oferta do Tio Sam, mas estou na torcida pelo Gripen! Gostaria de ver qual será o valor da proposta da SAAB, até para ter uma ideia de quanto ficaria o nosso segundo lote, em valores atuais e sem toda a questão do desenvolvimento e ToT.

Marcos

Baixar preço como? Oferta mais cara que a da França e Suécia.

A Colômbia não quer caças, quer financiamento. A Escolha final é mais do que óbvia, FMS. Não importa o caça.

Carlos

EDITADO:
4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais.

RenanZ

É que a Lockheed é quem fez a oferta, que por isso só é um colosso global essa empresa, mas o Lobby vira por vias oficiais do governo.

Em contrapartida para o Gripen, a SAAB tem uma influência minúscula por estes lados, e a diplomacia brasileira menos ainda (pelo menos para este assunto)

Sidy

Levando em conta o relacionamento de muitos anos entre Colombia e EUA, qualquer escolha que não seja o F-16 seria surpreendente. Além disso, tem o fator economico, por conta do FMS. Considero favas contadas.

M4l4v|t4

Esse negócio de que o Brasil vai exportar Gripen só vai acontecer se o Brasil colocar sua força para ajudar a Suécia vencer os offset do EUA e a tradicional e famosa capacidade da França em corromper os políticos do mundo todo para vencer contratos, especialmente de defesa. A Colômbia tem produtos que o Brasil sabe fazer, mas não o faz a muito tempo. E precisa. Como embarcações fluviais interessantes. O Brasil precisa mostrar a cara nessa licitação Colombiana e fazer uma proposta irrecusável, no melhor estilo Don Corleone, e mostrar para aquele país que existe uma linha de produção… Read more »

Emmanuel

O Brasil não tem força alguma para ajudar a Suécia.
E o governo brasileiro está mais preocupado em salvar os companheiros na Argentina.

M4l4v|t4

Infelizmente você tem razão.

Estão amarrados em cobranças:

  • Grupo Folha/Grupo Globo cobrando a PL da extorsão sob censura, que é a razão pelo qual esse consórcio derrubou o governo anterior. Vão extorquir as big techs e a população sob o disfarce do espantalho criado por eles: “o problema” das fake news
  • A Argentina conta com este governo para que o Brasil pague, sob algum disfarce, a dívida externa daquele país
EduardoSP

Não esquecer que a Colômbia tem larga história de relações militares com os EUA. Além do problema do narcotráfico, que para os americanos é questão de segurança nacional. Tem também a questão da Venezuela, com quem a Colômbia tem uma grande fronteira, o relativamente grande número de emigrantes colombianos vivendo vivendo nos EUA, a conexão da economia colombiana com os EUA. Enfim, há muitas razões a fortalecer a proposta americana. Nesse contexto, o que o Brasil e a Suécia podem oferecer? Esse é o resultado de décadas, talvez séculos de afastamento do Brasil em relação aos seus vizinhos hispânicos. Acho… Read more »

Last edited 11 meses atrás by EduardoSP
Rogério Loureiro Dhierio

Nem precisaria subir o nível qualitativo desta oferta com o Block 70.

Pela influência americana na Colômbia, bastasse algumas unidades FMS modernizadas.

Fossem 16 ou 24 unidades, seriam muito mais atrativas e atenderia mil % a FAC.

Más não podemos negar que nessa proposta, a LM mandou um Anraam para casa oponente.

Rafael e Gripado.

Se o missil vai pegar em ambos, não sei.

Só o tempo, a politicagem e inúmeras outras vertentes dirão.

Rui Mendes

Só uma coisinha, falando só dos caças, o F-16V sendo um excelente caça, é o pior dos 3, depois o que os EUA podem ter de vantagem, é na tradição Colombiana com meios Norte-Americanos e na associação dos dois países no combate ao tráfico de cocaína, de resto, é igual para os três, pois nenhum deles vai financiar a compra muito ”á lá longue” por conta de 16 ou 24 caças, e por fim, os EUA contam com o seu grande mercado, para oferecer algumas compensações, mas depois á um pormenor, que fazem sempre questão de esquecer, tanto França como… Read more »

Fabio Araujo

O F-16 Block 70 pode ser uma boa opção para a Colômbia, mas o problema é as restrições de usos que os EUA colocam nos contratos, avião por avião o F-16 Block 70 e o Gripen E/F estão em pé e igualdade, mas em relação a restrições de uso e transferência de tecnologia a vantagem é ampla dos suecos!

Maurício.

Tomara que dê Gripen, mas acho muito difícil, o lobby americano na Colômbia deve ser enorme.

kira

Em termos de radar e aviônicos o F16 block 70 é mais avançado que os gripens Br? Eu acredito que sim, mas fica aí a dúvida.

Fernando "Nunão" De Martini

Não. São mais ou menos equivalentes.

Adriano RA

São equivalentes, mas no cenário ar-ar BVR a dupla Gripen E + Meteor provavelmente levaria vantagem.

Camargoer.

Olá Nunão. Apenas uma observação. A FAB excluiu o F16 no FX2, escolhendo o F39 como finalista, junto com o Rafale e com o F18.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim. Também excluiu outros. Mas é bom lembrar que o concorrente no F-X2 era o F-16 block 50/52 (com algumas atualizações em relação ao mesmo modelo block 50/52 que havia sido oferecido no F-X) e a pergunta foi sobre o atual modelo, Block 70. Comparado ao F-16 Block 50/52, a nova geração do Gripen era potencialmente mais avançada na época da escolha (final de 2013) e isso, até onde sei, vem sendo cumprido. Mas para a pergunta específica, quis dizer que tecnicamente, como caças, F-16 Block 70 e Gripen E provavelmente têm desempenho geral e sistemas equivalentes. O que um… Read more »

Camargoer.

Caro. Para comparação. O programa F39 da FAB custou US$ 4,2 bilhões para 36 aeronaves, fabricação local, treinamento e armas, como o IrisT e o Meteor e offset de US$ 8 bilhões. Estes F16 estão mais caros que o Gripen

Rafael Oliveira

Tem 10 anos de diferença, né? O Dólar não vale mais a mesma coisa.

Fernando "Nunão" De Martini

O contrato foi em Coroas Suecas. O câmbio já variou significativamente mais de uma vez na conversão de coroas em dólares, de lá pra cá.

Rafael Oliveira

Não me referia as taxas de câmbio. Falava exclusivamente da inflação do dólar que perdeu valor ao longo de uma década. Um motor GE seguramente custa mais caro, em dólares, do que em 2013.

Fernando "Nunão" De Martini

Ah sim. Com certeza.

Já falei disso em resposta a outros comentaristas sobre eventual segundo lote de Gripen ser muito mais barato (na conta de padaria de dividir valor total pelo número de caças da encomenda) que o primeiro, e eu acho que não será, justamente pela inflação dos componentes dos últimos anos, que afeta toda a indústria.

Mas, ainda assim, essa oferta de 24 caças F-16 para a Colômbia não está “barata” como muita gente comenta aqui. Não tem nada de barato num F-16 block 70.

Camargoer.

Caro. A inflação do dolar entre 2019 e 2022 foi de 14%. Mesmo aplicando esta correção, os valores apresentados pela Lockheed são mais altos que os do F39.

Rafael Oliveira

Caro Camargoer, a inflação americana desde o fim de 2014 (compra do Gripen) até hoje foi de 24%.
E isso é uma média. Se for analisar custos específicos da construção de um caça como ligas metálicas, semicondutores, motores pode ter sido bem maior.
O único jeito de sabermos se está caro é se divulgarem a proposta da SAAB para a Colômbia.

Camargoer.

Caro Rafael. Talvez seja 24%.. eu consultei uma calculadora destas online de inflação do dólar. Lá mencionava 14%. Se for consultar o FED talvez seja outro número. Tanto faz. O ponto é que a proposta da Saab para o Brasil de 36 caças, com ToT e offset de US$ 8 bilhões, era da ordem de US$ 4 billhões. Neste contexto, estes F16 estão mais caros. Contudo, concordo com você. A gente precisaria saber o valor da proposta da Saab para a Colômbia, algo que eu já tinha comentado em outro momento.

Marcelo

Praticamente 7 anos para receber as 24 aeronaves de prateleiras !!!!

Rui Mendes

Tem pelo menos, Eslováquia e Bulgária na frente, para receber o caça, fora os pedidos Turcos, se forem sinalizados positivamente, como possível.
Depois há ainda, quase uma centena de modernizações, do F-16C e D blq 50/52+ Gregos para o F-16V blq 70/72.

Henrique A

Aí deve ser de acordo com o pagamento, no caso dos obuseiros os colombianos também esticaram bastante as entregas, tanto a LM quanto a Elbit tem capacidade de fabricar e entregar essa quantidade em menor tempo.

Felipe

Na verdade o custo inicial seria de 4,5 bilhões de dólares na época, mas acabou sendo de 5,4 bilhões pelos 36 aviões com a tela WAD única no painel , desenvolvida no Brasil pela AEL e que acabou sendo adotada também pelos suecos.

Camargoer.

Olá Felipe. O financiamento foi de cerca de 39 bilhões de coroadas suecas e mais 200 milhões de dólares. Isso tudo dá mais ou menos 4 bilhões de dólares, dependendo do câmbio. Perceba que um acréscimo de 900 milhões de dólares pelo desenvolvimento do WAD não faz sentido. Isso seria cerca de 4,5 bilhões de reais. Para comparação, o desenvolvimento do KC390 foi de 2 bilhões de reais.

Fernando "Nunão" De Martini

Camargoer e Felipe. Esse custo adicional de “900 milhões de dólares” pelo WAD é outra das lendas de Internet que persistem. Esse acréscimo abrangeu diversos outros itens, o WAD foi só uma parcela deles. Já não lembro mais o valor exato, talvez algo em torno de US$ 150 milhões. Teve mais de uma matéria publicada aqui sobre isso, incluindo parecer do MPF sobre o acréscimo, encerrando o assunto e arquivando o inquérito. Isso em 2015!!! Vou até procurar para ajudar nesse mal-entendido (pela centésima ou milésima vez) que persiste nos comentários há mais de oito anos… E lembrando mais uma… Read more »

Segue matéria de 2015 e o link para o documento do MPF: https://www.aereo.jor.br/2015/09/03/mpf-arquiva-inquerito-sobre-o-programa-f-x2-da-fab/ https://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2015/09/Despacho-de-arquivamento-de-processo.pdf Trechos: “Com a atualização, firmou-se o contrato de aquisição de aeronaves no valor de SEK 39.333.870.435,39 (trinta e nova bilhões, trezentos e trinta e três milhões, oitocentos e setenta mil, quatrocentos e trinta e cinco coroas suecas), o que equivalia, em janeiro de 2015, a US$ 4.748.288.277,77 (quatro bilhões, setecentos e quarenta e oito milhões, duzentos e oitenta e oito mil, duzentos e setenta e sete reais e setenta e sete centavos). Também foi firmado o contrato de apoio logístico no valor de SEK 548.465.036,26 (quinhentos… Read more »

Carlos Campos

JSOW para a Colombia, os americanos estão confiando muito neles para vender essa arma.

André Sávio Craveiro Bueno

Se der F-16, os EUA vendem um avião. Mas se o vencedor for O Gripen E, os EUA venderão aproximadamente “1/2 avião”. Os estadunidenses ganham de qualquer forma.
Se a variável política prevalecer, a vitória irá para o jato da [General Dynamics] Lockheed Martin [Marietta]. Se a questão financeira for a mais importante, talvez Suécia e Brasil possam equilibrar e vencer a parada.

Fabio Araujo

Se for o F-16 os EUA vão ter controle total no tipo de armas que os colombianos vão comprar e quais vão poder ser usadas, pois mesmo que ele tenha algumas armas elas só poderão ser usadas se os EUA liberarem, já com o Gripen os colombianos além das armas americanas vão ter a opção de comprar armas europeias, e não vão ter que se preocupar com ter que acionar o fabricante para liberar as armas antes das missões!

João Milan

O nosso cockpit do Gripen é mais bonito que o cockpit do F-16V que está na foto a cima.

Leandro Costa

É a hora perfeita de conversar com a SAAB e intervir diplomáticamente em favor do Gripen, oferecendo vantagens governo a governo caso o governo Colombiano aceite a proposta Sueca, adicionando o peso do Brasil àquele da Suécia. Aonde os Suecos não podem, ou não desejem atuar, o Brasil poderia preencher a lacuna. É um programa estratégico para nosso país e não deveríamos poupar esforços para apoiá-lo. Se o Presidente Colombiano deseja iniciar fabricação de satélites, etc., podemos inclusive oferecer cooperação de longo prazo nesse sentido, ao mesmo tempo que podemos oferecer cooperação na exploração espacial utilizando Alcântara. É uma oportunidade… Read more »

Wellington Góes

O governo brasileiro está demorando demais a jogar o jogo dos grandes, especialmente na região… Um dos problemas disso é, também, a descontinuidade praticada pela FAB dos últimos comandos, dos armamentos nacionais, que são parte complementar se quisermos colocar o Gripen como um player de boas possibilidades nessas concorrências. O MAR-01 e outros armamentos nacionais (mísseis, bombas guiadas, etc…), ajudariam a forma um bom pacote de armamentos à aeronave sueco-brasileira.
Além de outros negócios de via de mão dupla, que ajudam a fortalecer o país nesses negócios…

Marcelo

Pensei que o cockpit do f-16 ja tinha sido modernizado para tela unica igual ao do gripen e do f-35 !!!

João Moita Jr

“Se alguma das propostas da Lockheed Martin vencesse as ofertas da Dassault e da Saab”
Com assim? Existem dúvidas? Qualquer proposta dos EUA que chega na Colômbia já chega aprovada. O resto é mera formalidade. Até o Puerto Rico possui mais independência…

Camargoer.

Olá. Se as propostas dos EUA fossem imbatíveis, a Colômbia já teria adquirido F16 antes do Kfir.

Funcionário da Petrobras

Caso optem pelos F16V continuaremos tendo o melhor caça da América Latina.

Felipe

“Um piloto do Gripen derrubou cinco F-16 Block 50+ durante combate aéreo no Red Flag Alaska. E os Gripens nunca perderam nenhum encontro aéreo ou falharam em seus objetivos de missão. Foi o único caça que realizou a maioria das surtidas planejadas, enquanto outros ficaram no chão esperando a meteorologia melhorar. A avaliação foi de que a capacidade dos Gripens precisava ser reavaliada. O Gripen pode ser favorecido com kill rate de até 15:1 contra o F-16.” Fonte: reproduzido pelo poder aereo .

Santamariense

Para esclarecer um pouco a questão dos valores: “A primeira opção é a venda de 24 novas aeronaves no valor total de US$ 4,2 bilhões. Mais da metade desse valor (US$ 2,45 bilhões) seria alocado para os caças, com preço de US$ 102 milhões por aeronave. Os $ 1,8 bilhão restantes cobririam logística, construção de hangares e atualizações de pistas, treinamento de pessoal, simuladores e manutenção técnica por 3 anos. A segunda opção envolve a venda de 16 novas aeronaves por um valor total de US$ 3,13 bilhões, com os caças “respondendo” por US$ 1,79 bilhão (calculado em US$ 112… Read more »