Combustível de Aviação Sustentável para Aeronaves Falcon, em Little Rock

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Todos os voos de chegada e partida de clientes às instalações de conclusão da Dassault Aviation em Little Rock, Arkansas, utilizarão combustível de aviação sustentável (SAF).

A utilização de SAF neste local faz parte do plano implementado pela Dassault para reduzir a emissão de carbono das suas operações de aviação. Sob este plano, todos os voos operados por aviões Falcon da empresa, quer para negócios, transporte ou apoio, utilizarão misturas SAF.

A SAF oferece reduções de emissões de carbono de 80 a 90% em comparação com o combustível convencional de aviação, quando utilizado na sua forma concentrada. Todas as aeronaves Falcon estão certificadas para utilizar até 50% de misturas SAF. O novo Falcon 10X de ultra longo alcance será compatível para uma mistura SAF a 100%, a partir de sua entrada em serviço.

Embora a indústria da aviação executiva seja responsável por apenas uma pequena proporção (0,04%) das emissões mundiais de CO2, ela está ajudando a liderar a “descarbonização”, visando uma emissão líquida zero até 2050. O SAF é atualmente a solução mais promissora para atingir este objetivo.

O suprimento de SAF da fábrica de Little Rock é fornecido pela Avfuel Corporation e Neste, respectivamente o principal fornecedor de combustível e produtor de SAF na indústria.

Sobre a Dassault Aviation

A Dassault Aviation é uma empresa aeroespacial líder com presença em mais de 90 países em seis continentes. A Dassault projeta e constrói a família de jatos executivos Falcon, bem como o jato de combate Rafale. A empresa emprega mais de 12.000 funcionários e possui instalações de produção na França e nos Estados Unidos, além de uma rede mundial de serviços. Desde o lançamento do primeiro Falcon 20 em 1963, mais de 2.650 Falcons foram entregues. As linhas tri-jet e bimotor oferecem excelente eficiência e conforto, com faixas de 3.500 nm a 7.500 nm. Eles incluem o carro-chefe Falcon 10X, os pioneiros Falcon 7X e 8X, o widebody Falcon 6X e os versáteis Falcon 900LX, 2000LXS e 2000S. O Atendimento ao Cliente Falcon continua ocupando o primeiro lugar nas principais pesquisas de aviação executiva.

Sobre Dassault Falcon Jet

Dassault Falcon Jet Corp., é uma subsidiária integral da Dassault Aviation, França. A Dassault Falcon Jet comercializa e apóia a família de jatos executivos Falcon em toda a América do Norte e América do Sul.

DIVULGAÇÃO: GEP Comunicação

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M4l4v1t4

Já pensou que baratinho. Triturbina, francês, e usando combustível verde.
Pra falar mal das girafas da amazonia precisa usar esse aí. Viu, di Caprio!

Helder

Eu entendo que o SAF queimando dentro da câmara de combustão possa produzir entre 30-80% menos CO2 se comparado ao combustível de aviação convencional, mas qual seria a quantidade de CO2 gerada na produção desse combustível sustentável? Eu estou procurando algum artigo que de ponta-a-ponta, ou seja, do inicio da produção do combustível à sua queima, mostre que há uma real vantagem, e principalmente mostre que ele é um combustível verdadeiramente sustentável. Se alguém tiver algum material em português ou inglês, por gentileza responda aqui com o link. Obrigado.

DanielJr

Eu também tenho esses pensamentos. Esse negócio de carro elétrico está mais para afastar a poluição das cidades (gerando-as nas usinas elétricas e fábricas de insumos que ficam afastadas) do que proteção ambiental mesmo. Como colocam metas na geração de carbono gerado pelo produto em si, basta diminuir ali que está tudo bem, exemplo: a Califórnia proibiu a geração de energia por vias térmicas, Então compra o que falta do estado vizinho, que gera essa energia com carvão mineral, óleo ou gás. Transportar essa energia toda por uma distância maior (de um estado a outro) fará com que haja perdas… Read more »

Gus

Eu nem preciso de estudo, meu bom senso já me responde de fato ao ver a produção de ambos. É visível e notório o processo de extração de petróleo de um poço e depois o complexo processo de refino na usina emitindo muito mais CO2, enquanto que em uma plantação pouco ou quase nada emite, pelo contrário, sequestra muito mais e no refino da cana por exemplo é muuuuuito mais simples e rápido gerando menos CO2. A cana tem muito pouco carbono e muuuuuito “açucares”. Sem falar que plantar é muito mais fácil do que perfurar e ainda por cima… Read more »

Gus

Estudo realizado pela Unicamp, Embrapa e Agroicone revela que o cultivo da cana-de-açúcar no Brasil eliminou cerca de 9,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono (MtCO2) por ano da atmosfera nas últimas duas décadas, o equivalente a 196 MtCO2 no total.

https://epbr.com.br/plantio-de-cana-no-brasil-removeu-196-milhoes-de-toneladas-de-co2-em-duas-decadas-diz-estudo/

Helder

Gus, parece que esse estudo mostra o que produção orgânica deixou de produzir, ou seja, o cultivo da cana produziu 9.8 milhões de toneladas a menos do que produzia. Os poucos dados a que tive acesso de estudos feitos nos EUA, mostram um dispendio de energia muito grande para geração do combustível, mas há a ressalva de que a cana produz mais etanol que a beterraba e o milho, claro. A questão do biocombustível é mais complexa. Água e terras estão no menu do neoimperialismo. Mas não quando se fala de biocombustível. Quantos trilhões de galões de água seriam gastos… Read more »

DanielJr

Você está correto, mas ainda está centrado somente na emissão de CO2. Eu penso que esse assunto deveria ser mais abrangente, contabilizando todos os tipos de poluição.

DanielJr

O SAF queima na turbina e praticamente não gera carbono? Interessante, eu nunca pensaria nisso, algo pegar fogo e não gerar a quantidade de carbono esperada.