Primeira fuselagem dianteira do Gripen E montada no Brasil, em novembro de 2022

A Saab está comemorando mais um marco do programa Gripen: a produção da primeira fuselagem dianteira do caça Gripen E em sua fábrica no Brasil. Esta é a parte mais complexa que está sendo produzida no país e demandou esforço e conhecimento especializado de profissionais para sua conclusão.

A fuselagem dianteira da aeronave é a célula onde senta o piloto. Nela são instalados o assento ejetável, comandos de voo como manche e pedais, o canopi, o radar AESA, os displays de cabine e toda a aviônica da aeronave.

A peça foi finalizada na última semana de outubro e será enviada para a Suécia para compor a cadeia global de suprimentos para a produção dos próximos caças, uma vez que as estruturas produzidas no Brasil ou na matriz são idênticas e podem ser instaladas em qualquer aeronave Gripen E.

“Essa produção traz consigo a mensagem de que foi possível realizar essa enorme transferência de conhecimento e tecnologia no Brasil. Os profissionais brasileiros são altamente qualificados. Estamos cumprindo todas as nossas obrigações contratuais com o governo brasileiro”, diz Ola Rosén, chefe de operações da fábrica de aeroestruturas da Saab no Brasil.

Essa não foi a primeira estrutura a ser produzida em território nacional. Conforme o planejamento original, a equipe brasileira iniciou os trabalhos com a fabricação
de peças menos complexas como o cone de cauda e os freios aerodinâmicos. Desde então, vem ampliando a experiência e o conhecimento nos processos de fabricação para a produção de estruturas altamente complexas como a fuselagem dianteira.

Nesta nova etapa de produção, estiveram envolvidos cerca de 15 profissionais brasileiros dedicados, entre montadores, engenheiros, além de um time de logística local e funcionários suecos expatriados. Estes experientes funcionários têm como missão garantir que o conhecimento adquirido pelos técnicos brasileiros na Suécia seja consolidado durante o processo de fabricação no país.

“É muito gratificante produzir uma aeroestrutura tão complexa como a fuselagem dianteira aqui no Brasil. Isso significa que o treinamento das equipes, os processos e a instalação dos ferramentais necessários foram concluídos com sucesso para a produção dessa estrutura, capacitando a fábrica do Brasil para as próximas entregas, que já estão em produção. Os passos seguintes serão a otimização e o amadurecimento dos processos para termos a mesma eficiência que a fábrica da Suécia”, conclui Alexandre Barbosa, gerente de engenharia da fábrica de aeroestruturas da Saab no Brasil.

Características técnicas da Fuselagem Dianteira

  • Material: Alumínio
  • Tamanho: 3,30m de largura x 1,50m altura x 92cm profundidade
  • Peso: 250 kg
  • Composta por aproximadamente 1.500 partes e 14.500 prendedores

O Programa Gripen

A parceria com o Brasil começou em 2014, com um contrato para o desenvolvimento e produção de 36 aeronaves Gripen E/F para a Força Aérea Brasileira, incluindo sistemas, suporte e equipamentos. Um amplo programa de transferência de tecnologia, que está sendo executado em um período de dez anos, está impulsionando o desenvolvimento da indústria aeronáutica local por meio das empresas parceiras que participam do programa Gripen Brasileiro.

No decorrer desse período, mais de 350 técnicos e engenheiros brasileiros estão participando de treinamentos teóricos e práticos, na Suécia, para adquirirem o conhecimento necessário para a execução das mesmas tarefas no Brasil.

Sobre a Saab

A Saab é uma empresa líder no segmento de defesa e segurança com a contínua missão de ajudar nações a manter a segurança da população e da sociedade. Com a força de 18.000 funcionários, a Saab está em constante expansão das fronteiras tecnológicas para criar um mundo mais seguro, sustentável e igualitário. A Saab desenvolve, produz e mantém sistemas avançados em aeronáutica, armamentos, comando e controle, além de sensores e sistemas subaquáticos. A Saab tem sua sede na Suécia, tem operações de grande porte em todo o mundo e faz parte dos recursos de defesa de diversas nações. No Brasil, a Saab mantém uma parceria de longo prazo e fornece diversas soluções avançadas, tanto civis quanto militares. Com o Programa Gripen, a empresa estabeleceu uma ampla transferência de tecnologia que está beneficiando a indústria de defesa nacional como um todo.

DIVULGAÇÃO: Saab / Publicis Consultants

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Rinaldo Nery

¨Cadê o ToT ?¨ Um deles está aí. Não tínhamos a expertise para fuselagem e material composto para vôo supersônico. A EMBRAER não havia adquirido esse conhecimento com o AMX.

Leandro Costa

Cel., acho sinceramente que o acordo com a SAAB é um dos melhores programas que temos em andamento no país. Parabéns à FAB por gerenciar isso tudo.

Camargoer.

Olá Leandro. O país tem quatro grandes programas militares em andamento. FX2, KC390, ProSub e FCT. Todos eles custarão ao seu final quase US$ 10 bilhões. Todos eles envolvem inúmeras empresas brasileiras de médio e grande porte terão duração de até 4 décadas Acho surpreendente que estes programas estejam na MB e na FAB, ambas forças que estão subfinanciadas em relação ao EB,

Esteves

A eficiência é a mãe da escassez.

Camargoer.

Ou o contrário? riso

Alexandre

Bom dia Camargo, acho que suas contas não batem, só o PROSUB tem previsão de 10 bilhões de dólares. No momento, cerca de 6 bilhões já foram pagos nesse programa.
O Gripen custou 5,4 bilhões de dólares.
As FCT 2 bilhões de dólares incluindo o navio de apoio antártico.
E o KC 390 gira em torno de 2,5 bilhões de dólares.
Então estamos falando de pelo menos 20 bilhões de dólares somente nesses 4 programas.
É mais do que todos os outros Países sul americanos juntos gastaram em suas forças nos últimos 22 anos!

Esteves

A novidade é que para as FCT houve capitalização de uma estatal, a Emgepron.

Os outros programas estão custando o suor dos orçamentos.

Camargoer.

Olá Alexandre. O ProSub custou cerca de Eur$ 6 bilhões. Considerando que cada SBN está estimado em US$1,3 bilhão, se forem construído mais 3 submarinos (SN11, SN12 e SN13) chegará a US$ 10 bilhões. O FX2 custou cerca de US$ 4,5 bilhões para 36 aeronaves. Considerando mais um lote, este valor poderá chegar a US$ 7 bilhões. Um terceiro lote deve elevar o custo par US$ 10 bilhões. Cada FCT deve custar cerca de US$ 500 milhões. Se a MB construir 6, seriam US$ 3 bilhões. 18 delas seria cerca de US$ 10 bilhões. O desenvolvimento do KC390 custou cerca… Read more »

Bardini

Tuas contas e números, são um completo absurdo. Nem para uma análise de padaria essas coisas se sustentam… . O ProSub custou cerca de Eur$ 6 bilhões. Considerando que cada SBN está estimado em US$1,3 bilhão… . Quando que o PROSUB custou isso? Uma década e meia atrás? . Valores de 2019 para o PROSUB. Já piorou: 04 SBR: R$ 12.484,8 Bilhões 01 SNBR: R$ 12.140,6 Bilhões Estaleiro e Base Naval: R$ 12.497,9 Bilhões Programa Nuclear da Marinha: R$ 6.834,7 Bilhões . Considerando que cada SBN está estimado em US$1,3 bilhão . Quem estimou isso? Quem está pagando essa mixaria… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Andre

O padrão se repete

Nonato

Uai.
A FAB tem um efetivo menor (o que é natural) e tem como principal objetivo caças, mesmo.
Marinha idem.
Menos pessoal e mais equipamentos (navios e submarinos).
O exército esta com os guaranis.
Só pecou pela falta de defesa antiaérea de medio e longo alcance.

Last edited 1 ano atrás by Nonato
Camargoer.

Olá Nonato. Vamos aos números. Em 2021, o MInDef teve uma despesa de R$ 103 bilhões, sendo que praticamente 50% ficou com o EB, e 25% para a FAB e MB. A FAB e a MB tem efetivos da ordem de 75~80 mil, sendo que a FAB tem 25 mil no DECEA (Controle de tráfego aéreo). Considerando o tamanho da frota da MB (tudo) e das suas atividades de logística, educação, pesquisa e ensino, estimei que ela poderia ter um efetivo de 50 mil. No caso da MB, seu orçamento anual é da ordem de R$ 25 bilhões. O ProSub… Read more »

Henrique

Esse acordo da Saab merece ser a base de todos os próximos acordos de compra grandes das FA.
.
e se puder colocar a parte de capitalização que tem no Projeto das Tamandaré ficaria próximo da perfeição

Esteves

O Nunão disse que ia contar a história do Gripen.

Gerson Carvalho

Parabéns ao velho guerreiro que fechou os acordos e agora esta de volta!!

Camargoer.

Olá Rinaldo. Exato.A fixação de material composto é muito difícil, principalmente quando é necessário integra-lo com outros materiais estruturais. Agora é trabalhar para expandir os setores nos quais estas tecnologias possam ser empregadas. Eu consigo imaginar algumas dezenas de produtos de média e alta tecnologia que poderiam ser beneficiados com este conhecimento

Esteves

Aviação civil, ferroviários e metrô. A Embraer meteu-se nas Tamandarés.
Aprendizado é uma dádiva.

Camargoer.

Olá Esteves. As próprias centrífugas magnéticas são fabricadas de material composto sobre uma estrutura metálica. Pode ser que essa tecnologia possa ser usadas em centrífugas de segunda geração. Drones (militares e civis) pode ser outra área de interesse. Também dá para pensar na construção de colheitadeiras (quanto mais leves, maior a autonomia) e outros equipamentos para a agricultura de latifúndio. Transporte urbano de toda espécie, inclusive taxi com propulsão elétrica. Até mesmo equipamentos de medicina (alguns instalados em UTI móveis). O uso de sistemas compósitos pode ser útil na fabricação de baterias de alto desempenho. Sistemas automatizados em armazéns e… Read more »

Esteves

Mestre,

Os meninos da Trilogia não aprovam ironias. Mas…Esteves Estava se referindo a parafusos.

Desculpa aí.

Camargoer.

Olá Esteves. Não há o que desculpar. Eu apenas complementei o seu comentário com algumas possibilidades nas quais a tecnologia de material compósito poderia ser aplicada em setores diferentes do aeroespacial.

Frederick

Certeiro, Nery.

Saldanha da Gama

Cel, se usarem o tot para desenvolverem nossos própios vetores, é o que queremos

Rinaldo Nery

Basta alguém pagar… Quem trabalha de graça é relógio.

Camargoer.

Olá RInaldo. Nem ele. O relógio precisa de bateria ou que alguém dê corda.

Marcelo M

A questão é? Qual foi o custo adicional na aquisição em relação à ToT? Quais empresas são absorver essa tecnologia? Qual é a intensidade dessa absorção? Qual é a perspectiva dessa tecnologia ser utilizada em curto prazo, antes de se tornar obsoleta? Vale lembrar que as empresas de alta tecnologia militar no Brasil ou quebraram ou não tem dinheiro para concluir seus projetos. Vide Mectron.

Camargoer.

Olá Marcelo. A tecnologia de fabricação de sistemas estruturais compósitos não é obsoleta. Pelo contrário. Ela é o suprassumo da área de materiais. Lembro de uma missão do governo japonẽs ter vindo ao Brasil antes da pandemia para buscar colaboração exatamente nesta área. Em S.J.Campos, creio que no INPE, tem um laboratório de estruturas muito bem equipado. A própria Embraer poderá substituir partes dos atuais projetos de aviação comercial e executica por estruturas baseadas na tecnologia de materias compósitos do F39. É uma tecnologia de longo prazo, sem prazo de validade.

Palpiteiro

Prezado. Longe de desmerecer o grande trabalho entregue, me parece estar mais para offset do que ToT. A indústria nacional sabe fazer esse tipo de peça em alumínio já faz um tempo.

Rinaldo Nery

Quando servi na COPAC, em 2009, offset e ToT eram a mesma coisa.

Esteves

“Estes experientes funcionários têm como missão garantir que o conhecimento adquirido pelos técnicos brasileiros na Suécia seja consolidado durante o processo de fabricação no país.”

Aprendido e consolidado. A etapa seguinte é a continuidade.

Belo trabalho.

Camargoer.

Olá Esteve. Sim. Agora é o ampliar o arrasto tecnológico. Aplicar a tecnologia em outros setores e produtos.

Camargoer.

Olá J. Existem três caminhos. 1. é a simples aquisição do produto de alta tecnologia, mas neste caso é preciso que um outro setor de baixa tecnologia gere divisas suficientes para compensar a balança comercial. Isso é viável em alguns setores nos quais o uso do bem adquirido é imediato e o ganho é superior ao seu custo, como no casos dos supercomputadores para o setor meteorolótico. 2. A produção local por licença ou o desenvolvimento conjunto, como foram os casos do Xavante, do AMX, do ProSub e do FX2. Neste caso, é necessário um empenho de capital na construção… Read more »

Esteves

Um trabalho meticuloso. O acidente foi provocado pela instalação errada dos fixadores do pára-brisas.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Voo_British_Airways_5390

Ivanmc

Gostei da imagem dessa construção da fuselagem dianteira do NG. É um trabalho muito importante, o Know-how será de extrema importância e positivo para nós.

Last edited 1 ano atrás by Ivanmc
Maurício.

Helibras 2.0, a missão continua.

Clésio Luiz

Pois é. Eu queria ver essa fuselagem aí sendo construida dentro da Embraer, com funcionários da Embraer. Essa empresa aí é uma filial da Saab.

Leandro Costa

Acho interessante abordar essa questão, até porque precisamos de mais profundidade ao tratar isso, já que eu vejo como um problema um tanto quanto mais ‘raiz’ no Brasil. A SAAB prospectou o país atrás de alguém aqui no Brasil que entrasse nessa jogada, mas já como não conseguiram encontrar ninguém e devido à responsabilidades contratuais, a própria SAAB teve que encarar a construção da SAAB Aeroestruturas e Montagens. Mas por que não encontraram nenhum interessado? Acho válido qualquer crítica ao processo, mas elas demandam um pouco mais de profundidade. Não dá para criticar a FAB nesse caso porque ela colocou… Read more »

Clésio Luiz

Você está dizendo que a Saab não achou ninguém no Brasil para fazer as partes estruturais? E a Embraer?

Palpiteiro

Meu palpite é que se quem sabe fazer cotar pelo dobro do valor, você acaba fazendo você mesmo. A primeira opção normalmente é o buy e não make, de maneira a reduzir o custo de desenvolvimento.

Esteves

O make leva a uma produção verticalizada ou horizontalizada?

Antes de decidir pelo buy precisa entender isso. Se nunca fez, se o processo de produção é inicial, não é uma decisão fácil.

Palpiteiro

Verticalizada. Nestes programas que envolvem muito dinheiro, quanto mais comprar, menos precisa captar de dinheiro para capex. Quando você vende o produto final, você coloca sua margem em cima do produto do fornecedor, com menos risco.

Maurício.

“Mas por que não encontraram nenhum interessado?

Leandro, isso é o que a Saab disse né? Eu concordo com o Clésio nessa questão, a Saab está “transferindo” da matriz para a filial, ou seja, dela para ele mesma.

Maurício.

Leandro, só mais um detalhe, veja as críticas nos comentários de matérias dá época do EC725 no Brasil, tem várias matérias mais ou menos nesse mesmo sentido na trilogia, a grande maioria só com críticas sobre o EC725 e a Helibras, sendo que a Helibras estava fazendo exatamente a mesma coisa que a Saab está fazendo hoje.

http://www.aereo.jor.br/2012/10/03/helibras-inaugura-fabrica-do-ec725-veja-como-foi-o-evento/

http://www.aereo.jor.br/2013/11/22/voa-o-primeiro-ec725-completamente-produzido-no-brasil-pela-helibras/

https://www.naval.com.br/blog/2014/06/13/helibras-entrega-primeiro-ec725-produzido-no-brasil/

http://www.aereo.jor.br/2014/06/13/avanco-na-nacionalizacao-dos-helicopteros-ec725-inclui-desenvolvimento-de-projetos-e-desenhos-dos-sistemas/

Esteves

Nada. Esse cenário que você descreveu é assim. A Saab precisa cumprir o contrato. Não tem tu vai sem tu.

É a vida.

Marcelo

Transferência de tecnologia é o novo nome azeitado para montar kits e aperta parafuso !!!!

Maurício.

Pois é, tem um pessoal que chamava a Helibras de “apertaparafusobras”, mas agora mudaram de narrativas….

JSilva

Que todo esse esforço siga adiante com uma contratação de um segundo lote.

Frederick

Poucos, poucos, muito poucos no globo alcançam esse tipo de habilidade. Parabéns, Brasil, por mais esse passo tecnológico gigantesco.

Marcelo

A coreia do sul desenvolveu um caça furtivo !!!
No brasil temos a terceira maior contrutora de aviao do mundo e vejo as pessoas comemorando transferência de tecnologia que vai levar do nada para lugar nenhum a aquisição de 65 aeronaves !!!!
Gastou muito dinheiro com transferencia de tecnologia mais nao esta tendo dinheiro para comprar 60 aeronaves kkkk !!!

Andre

O caça sul coreano não é furtivo.

A Coreia do Sul classifica o Boramae como um caça de 4,5ª geração…”

https://www.aereo.jor.br/2022/07/19/caca-kf-21-da-coreia-do-sul-faz-seu-primeiro-voo/

Da mesma maneira que o KC-390 e os E-Jets são resultados direto do conhecimento adquirido pela Embraer através do programa do AMX, o KF-21 é resultado direto da parceria da Coreia do Sul para a construção dos F-16 na Coréia.

Seguimos o mesmo caminho, e em alguns anos teremos condições de desenvolver um avião supersônico.

BlackRock

A aviônica (recheio eletrônico ) é de 4 geração ++ !!
Agora a fuselagem do boramae é furtiva sim !!!!
Vc está fazendo confusão com aviônica 4 geração ++ com fuselagem furtiva !!!!
Pesquise mais na internet sobre o assunto !!!
Os coreanos ira usar aviônica 4 geração ++ no boramae pq essa tecnologia esta a venda no mercado !
Ja a avionica de 5 geração que tem nao vende e quando vende so vende o avião completo f-35 com coleira yankee !!!

Last edited 1 ano atrás by BlackRock
Andre

Eu deveria ter sido um pouco mais específico. O KF-21 não é VLO. Considerando ser furtivo todo avião que aplica alguma técnica para reduzir o RCS, então sim, ele é furtivo, como também o é o F-15SE e o Gripen. Alguns sensores dele foram desenvolvidos localmente: “Embora a aeronave apresente um alto grau de conteúdo local, como o radar nativo Active Electronically Scanned Array (AESA), sistema infravermelho de busca e rastreamento e um conjunto de guerra eletrônica, ela depende de tecnologia estrangeira para alguns recursos, como os sistemas de seguimento de terreno e anticolisão de Israel ou mísseis ar-ar além… Read more »

Marcelo

Uma coisa é a aviônica (recheio eletrônico ) usado no Boramae que é 4 Geração ++ e esta disponível para venda no mercado internacional para aliados !!!
Outra coisa é a fuselagem furtiva desenvolvida para o boramae , um caça furtivo com aviônica 4 Geração ++ !!!
Quem tem aviônica de 5 Geração não vende ou só vende o avião completo F-35 !!!

Andre

A definição de 5gen é um conjunto de fatores, incluindo super cruise, vlo, enlace de dados, consciência situacional, entre outros.

Apesar do kf21 ter um desenho “mais furtivo”, ele não é vlo e ele não tem super cruise. Na parte eletrônica é onde ele mais se aproxima da 5gen, com enlace de dados e um moderno conjunto de sensores, alguns, como seu radar aesa, desenvolvidos na Coreia.

O coreanos dizem que ele é 4,5gen, seremos nós a teimar contra os fabricantes do avião?

Um novato

Fico feliz que a Coreia do Sul tenha tido essa evolução. Mas infelizmente não temos o laço geopolítico e viés político para justificar tanto a defesa. Não temos inimigos declarados. Não temos que fazer tantos vôos de interceptação e dissuasão por estarmos cercados de potenciais inimigos. A Coreia do Sul tem uma história e necessidade totalmente diferente da nossa. Pense comigo, ao menos a cultura e a política de lá são só menos similares as nossas? Suas necessidades geopolíticas se enquadram a nossa realidade? Como vamos desenvolver a tecnologia de “aviões furtivos” se nem ao menos detínhamos a expertise de… Read more »

Diego Tarses Cardoso

Fantástico, que morram de inveja os que torceram contra.

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

Ainda torço para Embraer e Saab se unirem e serem uma só empresa…

Abraço a todos…

Fiquem com DEUS…>>>

Camargoer.

Ola Cris. Eu concordo com você. As duas empresas tẽm um grande potencial sinergético.

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

É então…, depois do ponta pé na bunda que a Embraer levou da Boeing, a Saab e Embraer se fundindo, continuaria sendo a terceira maior fabricante de aviões do mundo…, só que com o diferencial tecnológico da Saab não só nos caças, más nas outras áreas…, acho que seria tipo uma General Dynamics com soluções diversas na área de defesa…, se fundisse a Avibras então…, as 3 seriam a segunda empresa do mundo em soluções e inovações tecnológicas com muito potencial para crescer em todos os campos, não só financeiro…

Meu ponto de vista…

Abraço a todos…

Fiquem com DEUS…>>>

BVR

Olá Cristiano Salles !! Não creio que tenha sido um pé na bunda dado pela Boeing na Embraer. Acredito mais em tiro no pé dado pela Boeing; pois acredito que o cenário pandêmico colaborou para o erro de estratégia da empresa estadunidense. Julgaram que a Embraer não teria continuidade nas encomendas por conta da suspensão das atividades das cia’s aéreas, e pelas incertezas quanto à volta da normalidade. Julgaram que a Embraer iria desvalorizar. SQN !! E sinceramente, acredito que a Embraer deva continuar fazendo carreira solo e ir “tentando” puxar a caçamba para trazer mais empresas nacionais para a… Read more »

BVR

Olá outra vez Cristiano !!
Esqueci de colocar que a Boeing iria esperar a desvalorização da Embraer para tentar – em outra oportunidade – fazer negócio com condições mais favoráveis a si.

Forte abraço.

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

Abraços…😉👍

Esteves

A Saab é uma S/A controlada pelo estado. Pública. A família fundadora detém em torno de 40% das ações com direito a voto.

Não parece que mudarão.

Fábio

Parece montagem de fundo de quintal.

Leandro Costa

Rapaz… seu fundo de quintal deve ser incrível! Heheheheh

Ivanmc

Pois é. Eu pensei o mesmo.

Rommelqe

A mentalidade de “fundo de quintal ” leva à esta pérola….Nunca viu, ou não entendeu, o que é integrar uma estrutura desta.
Por falar em ToT, quando que um sub-conjunto desta complexidade foi fabricado no programa EC 725? Não queiram comparar de forma tão grotesca. Por exemplo, o projeto estrutral e grande parte dos sistemas a bordo do F39 E são brasileiros…os subconjuntos são efetivamente fabricados aqui, coisa que os helicópteros da parafusobras utilizam literalmente componentes totalmente fabricados no exterior. Quantos funcionarios trabalham em Itajubá? E em Gavião Peixotgo, só para comparar os locais de montagens finais….

Esteves

Olha…vendo por esse prisma…se botar umas rolimãs nesse suporte azul…da pra descer a Via Anchieta.

Frederick

É, esse ângulo prova ainda mais a precariedade tecnológica dessa linha de montagem.
Ah não, alto lá. Esse é uma montagem na Lockheed, do F-16.

Aeronaves não se constroem como satélites. Em todo o globo.

Palpiteiro

Qualquer um faz com 1 milhão o que um engenheiro faz com apenas um real. A resposta pela simplicidade do processo de montagem está no fato de ter cido projetado para não precisar usar ferramentas sofisticada. Se a fabricação das peças garantir a sua perfeita montagem, não se faz necessário o uso de ferramentais de indexação.

Fábio

Ou pq o negócio é tão simples e com pouca tecnologia.

Palpiteiro

Sim. Mas não neste caso.

Fábio

Por que não colocou uma do F-35, já sei, pra não passar vergonha.

Frederick

8ª tentativa de lacração falha.

Mas não desista de você. Persevere, campeão.

Ivanmc

O local não importa muito, há não ser pela logística, o que importa no local de montagem é que esteja sempre limpo, coberto, iluminado e livre das intempéries. E se você prestar atenção na primeira imagem pode ver que tem muitos protocolos que foram seguidos na linha de montagem da parte da frente do NG. Aquelas cores dos suportes, tomadas, terminais de ar comprimido tem cores distintas seguem padrões de protocolos para segurança e desenvolvimento mais otimizado da atividade. A tinta na parede perto do solo mais escura, cinza ou chumbo, tem um padrão para para serem assim, no caso… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Ivanmc
Klesson Nascimento

Fundo de quintal de alto nível. Conhecimentos técnicos em usinagem de materiais compostos, língua inglesa requerida (no mínimo), Pos, Dr, MBA…eita…

Fábio

Deve ser por isso que é tão bem aceito no mundo e enganaram os patetas aqui com esse conto de transferência de tecnologia.

Welington S.

Parabéns!

Palpiteiro

Offset, não é ToT

Rinaldo Nery

Explique a diferença pra nós. Realmente, eu não sei.

Esteves

Offsets são acordos compensatórios. TOT é essa tal de transferência de conhecimento que todos criticam que não sai do papel. Tipo ThyssenKrupp da Alemanha para ThyssenKrupp em Itajai/ SC

Ou de Saab para Saab.

https://pt.linkedin.com/pulse/o-que-%C3%A9-offset-darley-oliveira

Rommelqe

Esteves: você não entende que o ToT é uma forma de off-set? Pois é…

Felipe Morais

Negativo. O offset é cláusula compensatória e acessória ao negócio principal. O TOT pode ser cláusula acessória mas também pode fazer parte do negócio principal, influenciando totalmente no preço contratado. O offset: Você compra de mim um Carro de Combate por U$ 10 mi de dólares a unidade e, como compensação, te dou a autorização para produzir a munição em uma empresa de seu país. O TOT: Você compra de mim o carro de combate por U$ 10 mi. Mas por U$ 10,5 mi, te transfiro a técnica do processo de fabricação da munição. Há sim muita diferença entre os… Read more »

Rinaldo Nery

Obrigado. Foi a melhor explicação.

Camargoer.

Olá Felipe. Legal. Eu acrescentaria que existem outros tipos de offset importantes. Usando o seu exemplo, um país adquiri um carro de combate por US 10 millhoes, mas a empresa se compromete a montar uma oficina de manutenção no país importador. Outro tipo de offset são aqueles envolvendo outros setores. O país exportador dos carros de combate se compromete a comprar determinado volume de produtos agrícolas produzidos pelo país importador para equilibrar a balança comercial. Os negociadores podem ser criativos. O Brasil já comprou caças da Inglaterra pagando com algodão.

Felipe Morais

Sim Camargoer. Os exemplos são inúmeros. Tendo ou não relação com o negócio principal. Podendo ser compensação tecnológica, científica, industrial. Pode ser compensação econômica e até normativa, quanto a regras que destravem outros negócios. Enfim…

Camargoer.

Olá Rinaldo. Cada caso é um caso. Por exemplo, países pequenos sem base industrial complexa geralmente adquirem equipamentos militares por compra direta em moeda estrangeira. Isso cria um problema na balança comercial. Nestes casos, os países exportadores fazem contratos de offset para garantir a importação de produtos (geralmente agrícolas) dos países importadores. Isso pode ser cotas de produtos agrícolas, como trigo ou milho, ou até mesmo produtos primários como minérios. Outra possibilidade é que o país exportador se comprometa a fazer algum investimento no país importador, como por exemplo uma rodovia, uma reforma em um porto ou até mesmo um… Read more »

Palpiteiro

No offset você está passando parte do trabalho para quem está comprando, principalmente para compensar diferença da balança comercial e empregos. ToT você transfere conhecimento chave do seu produto, aquilo que o diferencia no mercado. Dificuldade alguém transfere tecnologia, pois neste caso estaria transferido seu próprio mercado. Tecnologia pode ser vendida, e neste caso você está vendendo o mercado potencial do uso desta.

Esteves

“A dívida dos projetos estratégico, SOMADOS, no período de 2019, era de mais de 82 bilhões de reais! MAIS DE OITENTA E DOIS BILHÕES DE REAIS.” O problema maior não é quanto pagamos. Recentemente confessaram (números redondos) 30 bilhões gastos no AA + 27 bilhões de necessidade futura. Um Fiat Cronos custava 60 mil em 2018. Hoje custa mais de 100 mil. O mesmo carro. Durante o debate sobre o PROSUB o aço foi subindo…subindo. A Classe Ford orçaram em 10. Por enquanto gastaram 13 bilhões de dólares sem ninguém assinar embaixo. E não acabou. Gastos com Defesa estão exorbitantes.… Read more »

Antunes 1980

Enquanto isso na Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia…..

Nada na América do Sul chega perto deste nível !

Fernando Bersotti

Só passei pra ver se algum maluco perguntou se instalaram o IRST nessa fuselagem.

Rinaldo Nery

Welington Góes vai perguntar! Kkkkkk