São José dos Campos – SP, 29 de setembro de 2022 – A Embraer atingiu um novo marco no programa E-Jets de jatos comerciais ao entregar a aeronave de número 1.700. Um E195-E2, adquirido pela Aircastle, foi entregue à KLM Cityhopper durante cerimônia ocorrida na Embraer em São José dos Campos.

Desde 2004, quando entraram em operação, os E-Jets são um sucesso global, voando em frotas de 150 companhias aéreas e empresas de leasing de mais de 50 países. O E195-E2 faz parte da avançada geração da família de E-Jets, cujas aeronaves são as mais silenciosas, menos poluentes e mais eficientes no consumo de combustível no segmento de até de 150 assentos.

O E195-E2 é o maior avião comercial da Embraer com capacidade para até 146 passageiros. A configuração KLM Cityhopper tem 132 assentos divididos em três áreas de cabine – classe executiva, economy comfort e econômica. Este é o 60º E-Jet da companhia aérea holandesa, que opera uma frota mista de 47 jatos de primeira geração e 13 E2 de nova geração, a maior da Europa. A KLC tem uma encomenda para mais 12 jatos E195-E2, com opção para outros 10.

Durante a cerimônia no Brasil, Warner Rootliep, Diretor da KLM Cityhopper, destacou a eficiência do E2: “estamos orgulhosos que, com a mais recente adição à frota da KLM Cityhopper, a Embraer alcance este marco, ou seja, a entrega da aeronave produzida de número 1.700. Um grande momento para celebrar os muitos anos de colaboração entre a KLM Cityhopper e a Embraer. Este E2 será muito importante para seguirmos em frente com o objetivo de nos tornarmos um dos líderes em sustentabilidade da indústria da aviação.”

Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer, atribuiu a longevidade do programa de E-Jets à melhoria contínua: “estamos sempre procurando formas de tornar nossas aeronaves mais eficientes – seja reduzindo custos operacionais, seja estendendo intervalos de manutenção ou adicionando novas tecnologias. Recentemente, os jatos E2 provaram que podem voar com 100% SAF, o que os torna ainda mais sustentáveis.” Gomes Neto também citou a liderança da KLM no campo ambiental: “não consigo pensar em um cliente mais adequado do que a KLM para demostrar os atributos sustentáveis do E2.”

A inovadora família de E-Jets da Embraer tem transformado a aviação comercial. O programa já registrou mais de 1.900 pedidos firmes de mais de 100 clientes. Atualmente, 80 companhias aéreas voam com os E-Jets da Embraer. Estes aviões versáteis voam em todos os continentes com companhias aéreas tradicionais, de baixo custo e regionais.

Siga a Embraer no Twitter: @Embraer

Sobre a Embraer

A Embraer é uma empresa aeroespacial global com sede no Brasil. Fabrica aeronaves para clientes da aviação comercial e executiva, Defesa & Segurança e Agrícola. A empresa também fornece serviços e suporte pós-venda por meio de uma rede mundial de entidades próprias e agentes autorizados.

Desde que foi fundada em 1969, a Embraer já entregou mais de 8.000 aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola em algum lugar do mundo, transportando mais de 145 milhões de passageiros por ano.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e é a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviços e distribuição de peças nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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diogocld

Eu tenho uma curiosidade, que talvez os colegas possam responder. Nas inúmeras vezes que voei pelo Brasil foram em grande parte em aeronaves Airbus. Trata-se de coincidência ou as empresas brasileiras parecem ter uma predileção pela empresa europeia?

Saudações.

Elias

Pois é, vai vc comprar um carro importado, sobretaxado até no parafuso , vivemos em castas sociais adoramos 0s $4p0$S bharbudo$$..

Henrique

financiamento dos Airbus é muitas vezes melhor que os da Embraer e também tem o problema de que o Brasil fica fica oscilando entre os voos que são regional (foco da Embraer) e os que ficam entre o regional e os media-longa distancia, onde os aviões da Airbus/Boeing faturam. Outro ponto é que se você já tem tripulações de Airbus disponível no mercado você vai montar a companhia com essas tripulações, principalmente se for low cost. . não é questão de “ahh avião favorito” é questão de o dinheiro da companhia aérea disse que tem que ser isso cabo… .… Read more »

João Adaime

Caro diogocld Na verdade temos uma mistura de aeronaves no Brasil. A GOL utiliza Boeing. A Latam usa Airbus em vôos domésticos e Boeing em rotas internacionais, com muito maior número de Airbus. A Azul opera Embraer, ATR e Airbus, uma vez que sua malha vai desde pequenas cidades no interior do Brasil até Europa. Só como curiosidade, a Azul possui dois Boeing 737-400 exclusivamente para cargas. A empresa européia possui mais aviões aqui no Brasil. Logo, as chances de embarcar num Airbus são maiores do que num Boeing. Sem contar que conforme a cidade ou o horário as únicas… Read more »

Last edited 1 ano atrás by João Adaime
Rinaldo Nery

Não é nem coincidência nem predileção: é o custo e o modelo de negócio (regional, doméstico, internacional). O que conta é o ASK, ou seja, quantidade de passageiros vezes kilômetros voados; e também o custo do combustível. O E195E1 leva 118 pax; o E195E2, 136; o A320Neo, 174; e o A321Neo, 214. Qual a distância da rota e qual a demanda de passageiros pra essa rota? É assim que funciona. No mercado doméstico brasileiro (um País continental, com rotas de até 04 horas), o A320 é mais lucrativo. Nas rotas regionais o E195E2 é mais lucrativo. Essa é a vantagem… Read more »

João Adaime

Ótima explicação comandante.
Esqueceu de citar o ATR que em rotas de uns 400 km e com baixa demanda, é mais vantajoso do que o E175. É mais vantagem ainda pra Azul.
Abraço

Rinaldo Nery

Sim. Também voei o ATR.

diogocld

Obrigado pelas respostas esclarecedoras, senhores.

André Bueno

Li notícia de que a SalamAir, de Omã, firmou pedido para doze unidades de E-195 E2.

LucianoSR71

Não é ainda pedido firme, o que foi assinado é um Memorando de Entendimento (MoU) abrindo negociações e chegando a bom termo ( que é o que esperamos que aconteça ) aí sim assinar a compra.

Filipe Prestes

Se com esse MoU tiverem limado o A-220 da história, já tá valendo muito. Ainda dói lembrar os casos da JetBlue, Breeze e SkyWest, mesmo que no caso dessa última tenha sido culpa da scope clause do sindicato dos pilotos. Eram 100 unidades -50 E-175 E2 e outros 50 E-190 E2 – na carta de intenções da SkyWest bicho…

Matheus

Skywest nunca assinou carta de intenção pro E190-E2.

Filipe Prestes

Creio que assinou sim, Matheus. Se não me engano, isso foi lá em 2015 no Paris Air Show. A Sky West fez o anúncio dessa LoI junto com a AerCap, que encomendaria 100 unidades, sendo metade pro 175 e outra para o 190 e outras 50 seriam para a AerCap. No Q3 de 2019, motivada principalmente pela scope clause a SkyWest cancelou tudo mas salientou que mantém interesse nos E-175 E2 e esperaria pela revisão dos termos da cláusula. A AerCap manteve seu pedido pelos 50 190 e 195 E2.

Fernando EMB

A Skywest nunca assinou LoI para o E190E2.

Santana

Sem dúvidas um programa de sucesso da Embraer,mas acho que mais de 50% desse número aí são dos E 175 da primeira geração,e que ainda continua a fabricar,eu gostaria mesmo e de ver esses número aumentar mas com os E2 190/195 na vanguarda