O dia seguinte ao 11 de setembro de 2001: a ‘Operação Águia Nobre’

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Por Sérgio Santana*

Com o caos no sistema de controle de tráfego aéreo resultante dos ataques terroristas da Al-Qaeda contra os seus alvos no dia 11 de setembro, o governo norte-americano decidiu proteger os centros de atividades políticas e econômicas na cidade de Nova York e Washington D.C.

Assim, imediatamente após os ataques daquele dia foram estabelecidas patrulhas aéreas de combate (CAP, Combat Air Patrols) com duração inicial de 24 horas. Julgou-se fundamental que o NORAD não cometesse os mesmos erros, então CAPs aleatórias adicionais foram lançadas sobre outras cidades nas quais havia infraestruturas críticas em todo o país.

Era a “Operação Águia Nobre” Eagle (Operation Noble Eagle), decretada no dia seguinte aos ataques terroristas e destinava-se a ser uma medida de defesa aérea de emergência, composta por patrulhas aéreas de combate, para as quais foram inicialmente mobilizados 130 caças interceptadores, 75 aviões reabastecedores e 15 aeronaves de alerta antecipado e controle E-3 Sentry – aproximadamente a metade da força de AEW&C da USAF – todos os dias, apoiando até 30 CAPs.

Cada aeronave voou missões com duração média de quatro a seis horas. Em meados de dezembro daquele ano, a USAF tinha voado mais de 10.000 missões em apoio à defesa aérea doméstica.

O “Alerta de Soberania Aérea” da Operação Águia Nobre

O NORAD acabou por estabelecer 18 locais fixos de alerta da Guarda Aérea Nacional (ANG, Air National Guard) ao redor do país, com um mínimo de 32 caças (a serem suplementados por mais 16 jatos), juntamente com oito reabastecedores e duas aeronaves AWACS em alerta constante. Esses caças de alerta podem estar no ar em menos de cinco minutos, dependendo do nível de ameaça e da postura do alerta de soberania aérea.

A Operação Águia Nobre tem sido popular entre os esquadrões da Guarda Aérea Nacional que antes estavam ameaçados de serem fechados, já que a ANG viu uma redução significativa em sua missão de defesa aérea e financiamento na década de 1990.

Após o 11 de setembro, houve a percepção de que a ANG poderia contribuir para a nova missão de segurança interna e a organização teve aumentos significativos em seus orçamentos e pessoal. Em comparação com meados de 2001, a ANG passou a ter cinco vezes mais aviadores dedicados à missão de alerta de defesa aérea.

Os caças de alerta do NORAD receberam mais de 2.000 pedidos de decolagem desde 11 de setembro em resposta a alvos de interesse (Targets Of Interest, TOI) em todo o país. A maioria destas situações eram simplesmente para pilotos de aviação geral que estavam fora do curso, com frequência de rádio ou código do transponder errados ou, ainda, não tinham registrado um plano de voo adequado.

A organização do alerta de defesa aérea e de uma Patrulha Aérea de Combate típica da Operação Águia Nobre

As CAPs são usadas simplesmente como uma demonstração de força para deter outro ataque do tipo 11 de setembro. A ANG tinha mais de 640 aviões de caça/ataque (cerca de 32% da frota da USAF) em 2001. Para evitar que a missão se torne um fardo total da Guarda Aérea Nacional, as aeronaves da USAF em serviço também compõem as Patrulhas Aéreas de Combate que exigem um “compromisso conhecido”.

Estas situações são referidas pelo NORAD como “Eventos Especiais de Segurança Nacional” (National Special Security Events, NSSE). A Administração Federal de Aviação estabelece zonas de restrições temporárias de voo em torno desses NSSEs que mantêm aeronaves não autorizadas em qualquer lugar de três a 30 milhas de distância (5.55km a 55.5km respectivamente). Os NSSEs incluem movimentos do Presidente dos Estados Unidos, encontros políticos como a Convenção Nacional Democrática, grandes eventos esportivos como o Super Bowl, e outras ocasiões que atraem ampla atenção, por exemplo, lançamentos de ônibus espaciais.

As missões de alerta e CAP da Operação Águia Nobre são determinadas e controladas pela 1ª Força Aérea do NORAD/USNORTHCOM localizado em Tyndall AFB, Flórida, que também comanda as forças da ANG na sua área de atuação. A 1ª Força Aérea também é conhecida como Forças Aéreas do Norte ou AFNORTH.

As missões da Operação Noble Eagle são planejadas e direcionadas para os dois setores de defesa aérea pelo 601º Centro de Operação Aeroespacial (601st Air and Space Operation Center, ASOC) do AFNORTH/1AF, que opera a partir de sua nova instalação de 3.440 metros quadrados e começou a funcionar em novembro de 2006 em Tyndall AFB, FL, quando o Setor de Defesa Aérea do Sudeste foi fechado. Este setor entregou sua missão de soberania e defesa aérea ao Setor de Defesa Aérea do Nordeste, localizado em Rome, NY, que é responsável por todas as missões de alerta e CAP a leste do rio Mississippi, incluindo a Região da Capital Nacional. Esta organização foi não oficialmente redesignada como Setor de Defesa Aérea Oriental.

O Setor de Defesa Aérea Ocidental está localizado na McCord AFB, Washington, e é composta principalmente por membros da ANG de Washington. Este setor é responsável pela segurança e integridade por aproximadamente 4.920 milhões de quilômetros quadrados de espaço aéreo continental dos EUA a oeste do rio Mississippi.

Ambos os setores monitoram seu espaço aéreo designado por meio de uma extensa rede de sensores localizada nos Estados Unidos, conhecida como Sistema de Vigilância Conjunta e que tem tido uma melhoria significativa em relação às capacidades pré-11 de setembro de 2001. É um programa financiado em conjunto que é mantido pelo pessoal da FAA, mas usado também pelo Departamento de Defesa. Os setores também usam informações de radar de balões não tripulados e outros sensores ao longo da fronteira sul.

Os dados obtidos por todas essas fontes são alimentados eletronicamente em computadores nos respectivos Centros de Controle de Operações Setoriais onde o pessoal correlaciona e identificar todos os alvos aéreos e, se necessário, aciona interceptadores de alerta de defesa aérea ou caças em Patrulhas Aéreas de Combate para identificar contatos desconhecidos ou ameaçadores. O 601º Centro de Operação Aeroespacial gera uma Ordem de Tarefa Aérea (Air Task Order, ATO) diária com base em requisitos da sede juntamente com os compromissos padrão de alerta da Operação Águia Nobre. Esta ordem atribui missões de alerta e CAP para ANG e esquadrões da Força Aérea ativa em todo o país.

O 601º ASOC envia a ATO para os dois setores de defesa aérea que, por sua vez, determinam missões específicas e encaminham as informações às unidades encarregadas para execução. Cabe a eles o comando e controle do acionamento de caças, gerenciar as CAPs diárias, bem como retransmitir informações da missão de volta ao ASOC, que então passa os detalhes pertinentes para a sede do NORAD em Colorado Springs e coordena tarefas futuras. O 601º ASOC também encarrega o 121º Esquadrão de Caças da Base Aérea de Andrews para seu compromisso de alerta em Washington D.C. e agenda CAPs conforme necessário para o Região da Capital Nacional, cuja sede está em Fort McNair, Washington, D.C. tem um general de duas estrelas do Exército dos EUA no comando e é subordinado ao USNORTHCOM.

A defesa aérea desta região emprega um sistema integrado de defesa aérea (IADS) com mísseis superfície-ar e aviões de combate. Os caças são controlados pelo Setor de Defesa Aérea Oriental do NORAD enquanto os SAMs são operados pela Guarda Nacional do Exército norte-americano em coordenação com o NORAD.

A região também usa um sistema de alerta visual a laser baseado no solo para alertar pilotos não autorizados que voaram em espaço aéreo restrito sobre a capital do país, cujas luzes alternadas de laser verde e vermelho seguras para os olhos foram desenvolvidas em 2005 pelo Escritório de Capacidades Rápidas da Força Aérea para alertar como uma alternativa mais barata para avisar aos pilotos da aviação geral sobre suas violações do espaço aéreo em vez do acionamento de caças em alerta de defesa aérea para interceptar a aeronave não autorizada.

Os jatos são obrigados a interceptar e lançar sinalizadores na frente da aeronave perdida para que eles saibam que entraram na Zona de Identificação de Defesa Aérea de Washington D.C. (Air Defense Identification Zone, ADIZ) sem autorização. A ADIZ se estende por 30 milhas (55.5km) ao redor do Monumento de Washington e a até 18.000 pés (5.486 metros) de altitude.

A “Operação Águia Nobre” ainda está em andamento, decorridas mais de duas décadas daqueles atentados terroristas.


*Bacharel em Ciências Aeronáuticas (Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL), pós-graduado em Engenharia de Manutenção Aeronáutica (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/MG). Colaborador de Conteúdo da Shephard Media. Colaborador das publicações Air Forces Monthly, Combat Aircraft e Aviation News. Autor e co-autor de livros sobre aeronaves de Vigilância/Reconhecimento/Inteligência, navios militares, helicópteros de combate e operações aéreas.

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Clésio Luiz

Vamos ver quanto tempo vai levar para que algum “beam counter” achar que isso é disperdício de dinheiro, levando para uma situação de complacencia semelhante ao que ocorria antes dos atentados.

Na Suíça, por exemplo, a complacencia veio rápido, com a força aérea local passando a vegonha de depender de terceiros para interceptar uma aeronave civil alguns anos atrás. Levou anos até convencerem os desarmamentistas de lá. a aumentar a verba destinada a defesa aérea de plantão.

Guacamole

É triste mas 10 patrulhas aéreas de combate de 2001 já saíram o suficiente para acabar com a Força Área Brasileira em 2022.

Precisamos gastar menos com pessoal em todas as 3 Forças urgentemente.

Silvano

Diziam o mesmo quando invadiram o Vietnã. O Pentágono disse a Lyndon Johnson que em três meses o Norte se renderia. Depois de dez anos, voltaram corridos e humilhados.

O último chute no traseiro que tomaram foi no Afeganistão. Os caras são bons para carvalho, para fazer filmes. O John sempre salva o Bile depois de matar todo mundo.

Funcionário da Petrobras

Onde assino?

André Macedo

Verdade, mas um adendo importante é que os vietnamitas chutaram os americanos na base da guerrilha, isso no Brasil significaria basicamente abrir mão das forças regulares e correr pro mato, não teria muito essa de defender centros urbanos, hidrelétricas etc.
O filme Argo começa mostrando a população furiosa “sem motivo” contra os americanos bonzinhos, não mencionada nada sobre o golpe que eles orquestraram no Irã.

Velho Alfredo

Prezado Na verdade, não foi bem assim. A guerra “convencional” no Vietnã foi enorme. Enorme! O Vietcong, q era uma poderosa força de guerrilha, com art e tudo, voltou aos fuzis e estacas panje, após a derrota na Ofensiva do Tet. Mas, como já citei, a derrota dos EUA foi na condução da guerra, q fez a vitória “no terreno” desta ofensiva, por exemplo, ser uma derrota na Dimensão Informacional, q resultou em mais “soma” contra os EUA em seu próprio território. Uma guerra, q sim, foi na base da guerrilha (resistência e inquietação), foi a do Afeganistão. Essa sim,… Read more »

Jodreski

Amigo olha o que os Ucranianos fizeram com a base Russa na Crimeia por meios dos partisans, dá totalmente para conduzir uma guerra estilo guerrilha em centros urbanos você faz sua força combater o “inimigo” se camuflando na população é totalmente viável. Lógico que estabeler uma base de comando de uma pequena força em um prédio no suburbio tb expôe a população aos ataques inimigos, mas essa tática tem sido aplicada no Iraque, no Afeganistão e em outros locais. As baixas americanas nas últimas guerras tb se deram muito por conta disso. Apesar de ter o domínio da região as… Read more »

Tutor

Não vejo a “vitória” vietnamita com esse glamour e vantagem que o senhor está tentando evidenciar. Os EUA jogaram sobre o Vietnã uma tonelagem maior de bombas que a utilizada em toda a 2ª Guerra Mundial. Quantas bombas os vietnamitas conseguiram lançar no território dos EUA? (resposta: zero) Toda a infraestrutura do Vietnã foi derrubada, nenhum única ponte ficou em pé no país. Quantas pontes os vietnamitas derrubaram nos EUA? (resposta: nenhum único tijolo) Mais de 3 milhões de vietnamitas morreram nessa guerra. Os EUA perderam 58 mil militares. Foi uma puta vitória de Pirro para o Vietnã. Sabe o… Read more »

André Macedo

Vou te dar um questionário simples pra não confundir sua cognição:
Os EUA cumpriram o objetivo?
Se sim – ganharam a guerra
Se não – perderam.
Você acha que fazendeiros de arroz só teriam glória se batessem de frente sem nenhuma estratégia contra o invasor mais forte? Kkkkkkkkkkkk parabéns, Sun Tzu, acha que a guerra é bonita e gloriosa como no videogame né?

Tutor

Vou te dar uma resposta bem simples, para não confundir sua cognição também: Espero que o Brasil nunca precise de uma vitória como a dos vietnamitas, para o nosso bem.
Sun Tzu !!!! kkkkk leu um livrinho de sobre guerra e está se achando o papa das estratégias, uma autoridade no assunto rsrsrsrs
Se toca, “Guerreiro” rssrsrsrs

André Macedo

Foi o que eu disse no meu primeiro comentário onde falei da guerrilha, espertão. Também espero que o Brasil nunca precise desse tipo de vitória, mas ainda é uma vitória contra um INVASOR bem mais forte.

Jodreski

Amigo o objetivo central da invasão americana não foi atingido, por isso apesar de ganhar N batalhas no Vietnã os EUA perderam a guerra. Custou caro ao Vietnã, claro que sim! Mas era o estilo de guerra que ele podia travar, cada um amigo joga com o que tem. É igual aqui no Brasil, que chance teria o EB de ganhar um conflito convencional contra uma potência militar? R: Nenhuma! Não temos material para fazer frente à qualquer máquina de guerra moderna, porém lutando em casa, poderíamos aplicar táticas de combate não convencionais que tornariam a vida de qualquer tropa… Read more »

Velho Alfredo

Infelizmente não é tão simples. Ambas as situações q escreveu, não foram no FFAA x FFAA, foram na condução política da guerra…. além de como conduzi-las, como abordá-las.

Jodreski

O que ambos os amigos falaram não está errado, que capacidade de defesa aérea temos com nossos F-5 de hoje? Claro… a situação está para mudar com a chegada dos Gripen, mas se o ocorrido fosse hoje seria questão de horas para toda a capacidade ofensiva da FAB ser destruída, ou no ar ou ainda em solo. Nossos F-5 não são pareos para engajar nem sequer um F-16 modernizado com amrram, quanto mais meios mais capazes, certamente nossas aeronaves seriam detectadas antes de conseguir detectar os caças inimigos e seriam abatidos à distância (ou em solo). Nem conseguir operar sob… Read more »

Thiago A.

O colega não mencionou uma invasão, mas que seria suficiente para “acabar com a FAB ” São coisas bem diferentes . Aprestar uma uma força aérea digna desse nome ou uma marinha de guerra é um esforço de décadas, que requer recursos, planejamento, continuidade e treinamento de anos e anos … Treinar e equipar milícias para lutar uma guerra de atrito necessita de grande números de homens com a mentalidade adequada, ou seja a vontade e disposição de se imolar pela ” justa” causa . Ainda mais quando são tratados como bucha de canhão prestes aos martírio como no caso… Read more »

Matheus

Parece que voces tem um tesão em ficar comparandom incrível.
Seu fetiche é o Brasil ser invadido tambem?

Guacamole

Se fosse faria como o resto dos leitores do Força e diria que tudo nas Forças Armadas Brasileiras não só funcionam muito bem mas, mais do que é isso, é exatamente o que precisamos. Sem tirar nem por.

Da mesma maneira quando um país vizinho compra equipamento que não temos, ou temos mas fazemos nós mesmos ao invés de ser comprado de fora, ou produz produto que compete com o nosso, nós rapidamente dizemos que o equipamento brasileiro é melhor.

O que ouvi de besteiras que falaram sobre o Sentry chileno comparado com o R-99 foi absurdo.

Rinaldo Nery

Acho q você quis dizer E-99. Quais foram as besteiras?

Thiago A.

“O que ouvi de besteiras que falaram sobre o Sentry chileno comparado com o R-99 foi absurdo.”
Quais foram esses absurdos ?

NEMOrevoltado

A realidade deles é diferente da nossa!

Rodrigo

De novo essa catilena infantil de jogar a culpa no no pessoal.. 
Enquanto não existirem robôs, androides, inteligência artificial e sistemas 100% autônomos, precisamos de material humano, gente que come, paga contas, tem famílias etc.. Igualzinho todo mundo, e diga-se de passagem trabalham dignamente e não ganham essa fortuna que vocês imaginam. Eu mesmo não conheço nenhum militar milionário. 
Se a folha de pagamento consome a maior parte da verba a culpa não é dos militares, é do governo que não repassa o suficiente, e da sociedade que acha um absurdo gastar com Forças Armadas.

Last edited 1 ano atrás by Rodrigo
Elias

Concordo com vc

Elias

Existe aqui no fórum muita discussão sobre “ número de pessoal “ das forças armadas… porém não sabemos se existe cargos burocráticos demais diminuir por diminuir só para criticar, um país gigante como o Brasil. Acabar com os hospitais militares , entrar o militar no inss, salário máximo de cinco sal. Minimos Refeição so arroz feijão e ovo . O voce sugere?
Nao esqueçamos do recrutamento tem um fator social também.quais ? Pense um pouco e reflita…

jose benedito

Rodrigo, ao contrario do que voce alega, o problema com o gasto com pessoal é significatico sim, e existe sim excesso de contigente e oficiais estrelados.
As forças armadas são um cabidão de empregos e o alto oficialato nunca esteve preocupado com a defesa real do país- o fato de 40 anos após as Malvinas não termos um missil antinavio autocne lançado por caças demonstra isso.
O orçamento que o governo disponibiliza não é insuficiente, a saber Australia e Italia possuem orçamento praticamente identico, e é só comparar a quantidade e qualidade do equipamento que dispoem.

BVR

Sérgio Santana, parabéns e obrigado pela contribuição. Os ataques de 11/09 pegariam qualquer sistema de defesa aérea de surpresa; pois foram quebra de paradigma. Inimagináveis. Tem até aquela máxima antiga que diz : ” é impossivel até alguém ir lá e fazer”. A reação dos EUA em relação à guarda aérea foi de “porta arrombada”, o que também seria a de qualquer país diante do ocorrido. Talvez a diferença deles para a grande maioria dos países seja criar meios efetivos para evitar ao máximo que ocorra de novo. Certamente, os parâmetros de voos sobre centros urbanos e as direções das… Read more »