São José dos Campos, 26 de janeiro de 2022 – A Embraer concluiu com sucesso a reintegração dos principais sistemas de tecnologia da informação e processos do negócio da aviação comercial. As atividades desenvolvidas ao longo do mês de janeiro ocorreram sem prejuízo de continuidade das operações essenciais da companhia.

A reorganização decorrente deste processo foi iniciada em maio de 2020 e, desde então, tem sido um dos principais focos da Embraer, como parte da revisão do plano estratégico e da execução de iniciativas para o aproveitamento das competências e recuperação de sinergias, garantindo benefícios operacionais e eliminando ineficiências fiscais como uma gestão integrada, menos complexa e mais ágil pode oferecer. Com a conclusão e restabelecimento do ritmo normal da empresa, a aviação comercial volta a estar diretamente ligada à estrutura da Embraer.

“Acreditamos que 2022 será um ano de crescimento e estamos bem preparados para aproveitar todo o potencial da companhia. Desta forma, o sucesso da reintegração do negócio da aviação comercial é mais um passo importante no processo de execução do nosso planejamento estratégico e deverá resultar em melhorias operacionais significativas e melhor rentabilidade”, disse Antonio Carlos Garcia, Vice-Presidente Executivo Financeiro e Relações com Investidores. “Toda a equipe da Embraer está de parabéns pelo trabalho de excelência realizado e concluído em tempo menor do que o planejado”.

DIVULGAÇÃO: Embraer

Subscribe
Notify of
guest

74 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Palpiteiro

Excelente. o problema é o custo deste sucesso.

Camargoer.

Olá P. O problema é a Boeing ter provocado esse prejuízo e não querer pagar.

Palpiteiro

Tem que ver o que esta no contrato. A empresa pode ter assumido este risco. O fato é que esta pagando a conta.

Chris

Realmente é hilário ! Antes a reclamação era pela Boeing estar comprando a Embraer…

Agora é porque não vão comprar !

E de uma AIBUS disposta a derrubar a Embraer, agora projetando até um concorrente para o KC-390… Ninguém fala ! Heheh

Salim

O caso e que Boeing causou prejuízo a Embraer, concordar venda e outra coisa. Conforme observado o pré contrato deve ter algo a respeito quebra contrato, caso contrario sera uma bela batalha judicial, porem sera nos EUA provavelmente.

Luiz Trindade

O pior é ter “os verdadeiros patriotas” que defenderam e ainda defendem esse negócio!

Red Pill - 红色药丸

DEUS PÁTRIA E FAMÍLIA

Camargoer.

Olá Red. Creio que a ordem de prioridade muda de pessoa para pessoa.

Neto

Que Deus?
Qual pátria?
Qual das famílias?

Joli Le Chat

Será que foi tão ruim assim essa convivência breve com a Boeing?
A Embraer deve ter aprendido coisas novas com a Boeing…

Last edited 2 anos atrás by Joli Le Chat
Camargoer.

Olá Joli. Espero que tenha aprendido que quem cria corvos perde os olhos.

Joli Le Chat

Pode ter sido uma das lições.
Mas, antes desta, deve ter tido contato com outras coisas (processos, conhecimentos, tecnologias) da Boeing e deve ter tido algum aprendizado.

Chris

Se a Embraer teve mesmo algum prejuízo financeiro…

Foi culpa dela… Pq nem havia garantia nenhuma de que o negócio iria se concretizar… Na época, nem sequer o aval das agências europeias eles tinham.

André Macedo

A garantia se chama “contrato”.

Nilo

A 171 ainda não ressarciu o prejuízo

Camargoer.

Olá Nilo. O que era para ser a “salvação” da Embraer quase afundou a empresa. Pelo que lembro, a Embraer ficou com um rombo de US$ 600 milhões.

Allan Lemos

Camargoer, já está mais do que provado que aquela história de que a Embraer precisava do negócio para não falir não passava de conversa pra boi dormir. Sempre disse isso aqui. Só quem era muito ingênuo acreditava que a empresa precisava da Boeing, na verdade era o oposto.

Sequim

Pois é. O que falta descobrir é se quem batia palma para esse negócio era apenas burro; burro e otário; ou burro, otário e desonesto.

Last edited 2 anos atrás by Sequim
Camargoer.

Olá Sequim. O nome dessa turma está registrado nas reportagens publicadas no período.

Camargoer.

Olá Allan. A gente discorda muito, mas no caso da venda da Embraer a gente estava no mesmo lado. Riso. Lembra?

Allan Lemos

Lembro sim, Camargoer.

Chris

Infelizmente não é bem assim…

A AIRBUS realmente esta abocanhando a enorme maioria dos potenciais clientes da Embraer !

A220 vendendo como pão quente !

Sensato

Nem tanto pela qualidade do produto (mesmo sendo bom) mas pela força comercial e financeira da Airbus.

Sequim

Professor, a conta financeira disso tem que ser cobrada da Boeing. A conta moral tem que ser cobrada do neoliberalismo mequetrefe brasileiro por tamanho atentado contra o interesse nacional brasileiro.

Camargoer.

Olá Sequim. Eu lembro que fui questionado se a Embraer contribuía para o saldo de exportação. Cheguei a publicar aqui os valores de importação e exportação da empresa e mostrar que ela a empresa que mais contribuía para o saldo na balança de bens industriais. Também mostrei que a Embraer era a única “grife” brasileira de alta tecnologia… disseram que eu era esquerdista (o que é verdade. riso).

Sensato

O que salva é que é um dos raros casos que eu conheço de canhoto pragmático e com bom senso.

Luiz Trindade

Na realidade a Boeing queria saber como era que a Embraer fazia aviões mais econômicos, versáteis e rápidos. Colocaram as mãos nas respostas e deu um chute na b… da Embraer. Meus parabéns para os “verdadeiros patriotas” que defenderam esse negócio. Agora estamos ae colhendo o resultado desse negócio mal fadado!

Chris

Ou é choradeira dos acionistas que queriam a venda da empresa ?

Numa venda… Que eu saiba, quem gasta dinheiro é quem ta comprando.

Last edited 2 anos atrás by Chris
Chris

Se ficou com esse rombo, foi culpa dela.

Não havia nem garantia nenhuma que o negócio iria se concretizar. Na época estavam ainda esperando o aval das agências européias.

Sensato

De fato prezado. Concordo contigo que vender teria sido ruim e uma grande perda para nosso país. Uma JV com a Boeing teria sido bem mais interessante.

Poder usar a força comercial, a rede de assistência, o nome, o conceito de família de aeronaves e o peso diplomático do governo americano seria bem útil para a Embraer.

Welington S.

Já foi informado o valor do prejuízo? E por qual motivo isso ainda não foi resolvido?

Camargoer.

Olá Wellington. A Embraer tomou um prejuízo de cercade US$ 600 milhões, que a Boeing diz ser problema da Embraer. A empresa entrou na justiça dos EUA contra a Boeing.. riso. Se a Boeing entrasse contra a Embraer no Brasil era capaz de algum juiz decretar a falência da Embraer, pedir demissão e virar sócio do escritório que administraria a falência.. riso

Neto

Banania cabe tudo mesmo ..

Nilo

A Boeing terá o desafio de provar que a Embraer não cumpriu determinadas condições contratuais dentro do prazo previamente acordado pelas partes. De outro, a Embraer terá que demonstrar que cumpriu suas obrigações ou que a Boeing adotou um comportamento no sentido de impedir a continuidade das negociações. Muito pouco, ou nada, se saberá sobre a arbitragem até que a sentença final seja proferida e, eventualmente, se iniciem os procedimentos para sua confirmação ou anulação perante o Poder Judiciário. A disputa entre as duas companhias do setor aéreo deverá ser submetida e resolvida por arbitragem administrada pelo ICDR – Centro… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Nilo
Allan Lemos

Espero que tenha aprendido a lição e não inventem de fazer nenhum outro”negócio da China”.

Sensato

Na verdade, fizeram antes quando abriram aquela planta lá em Harbin. Felizmente, não aceitaram a proposta de produzir os melhores projetos lá.

Machado

Esses Norte Americanos (Boeing) sempre ferrando com o Brasil (Embraer) com seus contratos/acordos caraCU. Só inocente ainda acha vantagem fazer negócios com esses caras. Brasil deve olhar pra outras nações como aliadas/colaboradoras. Afff….

Allan Lemos

O pior é que havia brasileiros aqui no fórum que ainda defendiam o negócio. Traidores e vendilhões da Pátria.

Camargoer.

Olá Allan. Lembro de gente dizer que teria orgulho de usar uma camisa com o logo da Boeing em Gavião Peixoto. Eita.

Allan Lemos

A maioria era fanboy dos EUA. Aposto como eles não teriam a mesma atitude caso a Embraer estivesse sendo vendida para os chineses.

Canarinho

Perfeito

Gutex

Todo este discurso de ódio aos americanos/Boeing não muda em nada o fato de que, os CSeries seguem vendendo bem mais que os E2. A parceria com a Airbus rendeu bons frutos a CSerie. A parceria com a Boeing nunca saberemos no que daria. Enquanto isso a Embraer segue perdendo terreno para Airbus. Vejam bem, isso são fatos, e não minha torcida. Sigo torcendo pelo sucesso dos E2…

Atirador 33

Mais uma vez a velha história de que somos enganados pelos americanos, russos ou chineses, minha opinião é de que não existe essa de enganar, os acionistas entraram no negócio por conta própria, vislumbrando dinheiro fácil vendendo parte da companhia. Agora é torcer que esses abutres tenham apreendido a lição, e deixa a empresa com a gestão brasileira.

Abs

André Macedo

O governo abriu mão da Golden Share, só os acionistas minoritários não conseguiriam fazer isso sozinhos.

Nei

Governo ainda possui a Golden Share

Camargoer.

Olá André. Os dois últimos governos abriram mão do direito de exercer seu veto contra a venda da empresa.

André Macedo

Está certo mestre, eu queria me referir ao poder de veto e não à parte das ações mesmo, acabei confundindo (e os deslikes te perseguem).
O comunicado oficial do governo afirma: “não será exercido o poder de veto (Golden Share) ao negócio”.

Last edited 2 anos atrás by André Macedo
Sensato

Não tem ninguém inocente na diretoria da Embraer. Alguém com esse perfil não chega tão alto na carreira.

André Macedo

Eles tem dinheiro pra pagar algumas indenizações à Embraer, é um preço pequeno pelo prejuízo que causaram à concorrência e oportunidades de negócio que foram perdidas, saíram no lucro. Temer (!!!) havia afirmado que a venda estava fora de questão por não ser estrategicamente interessante, aí veio o asno-mor atual e fez o que os entreguistas sabem fazer de melhor, quem dera tivéssemos um governo pra proteger a indústria nacional (mesmo que já seja bem globalizada, a Embraer ainda tem um valor estratégico imenso). Ainda tem a parceria sobre o KC-390, que devia ser terminada imediatamente, se prejudicaram a empresa… Read more »

Nei

Comentário meramente de cunho político …. não merece nem ser lido.

Jadson S. Cabral

Não precisa ler o comentário não (eu tbm não li). O que é importante aqui está na imagem.

André Macedo

Bela desculpa pra sua capacidade intelectual limitada.

https://airinsight.com/boeing-projects-strong-demand-in-latin-america/

Last edited 2 anos atrás by André Macedo
Marcos10

A maioria desconhece processos internos das grandes companhias. Não é meia dúzia de diretores que decidem esse tipo de eventos na base achismo. Existe um conselho administrativo, um conselho fiscal, análises contábeis, financeiras e jurídicas têm de ser apresentados. A companhia já vinha de baixo retorno sobre investimentos. Chamar os outros de vendilhões, que deve-se incluir o Sr. Ozires Silva, é no mínimo infantil. É provável que essas pessoas estejam fazendo.mais pela companhia que os ditos “patriotas “. O processo entre Boeing X Embraer continua sob arbitragem internacional. A divisão de defesa da companhia por certo não sobreviveria sozinha, visto… Read more »

Nilo

Baixo retorno não é motivo para venda da Embraer empresa estratégico para o desenvolvimento e defesa do país, tomar decisões só favorecendo acionistas que só buscam alta rentabilidade e um governo que não exerce seu direito e não sabe indentificar os interesses do Estado brasileiro, vai chamá-los de que, mesmo homens com bons históricos de serviços prestados a sociedade não estão imunes a deslizes, dizer que a Boieng não iria fechar fabricas, desempregar e transferir os melhores para EUA no futuro é no mínimo acreditar em papai Noel, já que contratualmente não se comprometeram com nada, todos bobinhos.

Last edited 2 anos atrás by Nilo
Matheus

[OFF] São José dos Campos é oficialmente “A Capital do Avião”.

https://aeroin.net/foi-sancionada-e-ninguem-viu-a-lei-que-define-sao-jose-dos-campos-como-capital-do-aviao/

Carlos

E que avião ilustrando a reportagem heimmm !?

Matheus

Tem uma bela calda.

Carlos

Com certeza, rsrs

Thiago Pires

A Embraer prova que o governo sem rumo, entreguista e antipatriótico de Jair Bolsonaro, não tinha, não tem e nunca terá um projeto nacional de desenvolvimento, que passa é claro pela Embraer e a indústria aeroespacial. Lembro de falas do presidente é do vice afirmando que a compra da Embraer pela Boeing era o único caminho. Ainda bem que esse péssimo governo não se reelege. E tenho certeza que em qualquer outro governo a Embraer será mais apoiada. Lembrando que o projeto do KC-390, foi apoiado pelo governo Lula em 2009. Até agora, não vim nesses 3 anos de governo,… Read more »

Hellen

A Embraer gastou (pagou pra ser vendida ) 500 milhões para separar parte de aviões comerciais (o filé) para o Boeing e alguém tem duvida quê a Embraer vai ficar nó prejuízo !!!

Marcos10

Na verdade o filé é a aviação executiva. A comercial é altamente competitiva. Rm muitos casos o vendedor tem de receber aeronaves usadas como parte de pagamento e se virar para revendê-las. Apresenta faturamento elevado, mas faturamento não é lucro.

Camargoer.

Olá Marcos. A gente sabe que o setor militar da Embraer é estratégico para o país mas é restrito a poucos mercados. A capacidade da empresa de competir nos mercados de aviação executiva e aviação comercial permite que possam ser empregadas tecnologias desenvolvidas para o setor militar em aviação civil. Perceba que o KC390 só foi possível porque a Embraer dominava a fabricação dos E-Jet 190 e 195. Sem a aviação comercial a Embraer naõ teria condiçoes de desenvolver e produzir o KC390

Marcos10

É ao contrário. É o setor militar que tras novas tecnologias ao setor civil. HUD, EVS, side stock, fibras de carbono, motores a jato…
Só Banania se espera que seja ao contrário.

Neto

Obviamente não haveria e-jet sem o Brasília, que não existiria sem o AMX, que não existiria sem o bandeirante, xavante, tucano…. O ciclo é esse mesmo..

Camargoer.

Caro Neto. De fato, há uma escalada evolucionária que começa com o Bandeirante, passando por diversas aeronaves com diferentes complexidades. Perceba a ausência de saltos. Não é um ciclo, é uma corrente evolucionária.

Marcos10

Na verdade foram saltos: do nada veio o Bandeirante, depois o Brasília (pressurizado), depois o 145, jato de asa enflexada. Na aviação militar: Tucano para AMX e agora KC390. E próprio EVE é outro salto.
Embraer não desenvolveu um jato militar por incompetência do Estado brasileiro, sem rumo, sem objetivo, sem dinheiro.

Camargoer.

Caro Marcos A sua descrição é a de um processo evolutivo, caracterizado por sucessivas etapas de inovação. Cada aeronave que você mencionou é o resultado de inúmeros pequenas modificações de uma ideia anterior que foram aperfeiçoadas e adaptadas para cada caso, sendo que as etapas finais trazem o conhecimento e a experiência anterior. A história da Embraer é um excelente exemplo de processo evolucionário. Sugiro dois livros sobre evolução que poderão ser úteis para entender esse processo. “O gene egoísta” e “O que é darwinismo”.

Neto

Grato pontuacao.
.
Acho que é mais helicoidal mesmo. Com um ponto de gravidade a viação civil e o outro ponto a aviação militar.

Camargoer.

Olá Neto. A gente pode pensar em uma cadeia se organizando de forma helicoidal ou esticada ou até enovelada. Em alguns casos, o modelo da árvore evolutiva também é conveniente. Cada imagem vai depender de cada caso, como você colocou muito bem. Acredito que uma das coisas mais importantes nesta imagem é a cadeia de elos, cada um indicando uma pequena evolução em relação á situação anterior, que aproveita o conhecimento e experiência acumulada como ponto de partida para uma nova etapa caracterizada por algum tipo de inovação. Como tentei explicar, não existem saltos de uma etapa para outra que… Read more »

Sensato

Por isso entendo o programa Gripen como altamente positivo para a Embraer e para o país já que agrega novos conhecimentos que tendem a ser muito bem aproveitados no futuro.

Sensato

Eu diria que são complementares pois sem os conhecimentos que a Embraer obteve em programas militares, talvez tivesse mais dificuldades para desenvolver a linha comercial.

Palpiteiro

Meu palpite é que a aviação executiva tem uma ótima margem, mas não paga o alto custo de desenvolvimento do projeto. Sendo assim, quem realmente paga as contas é a aviação comercial.

Carlos

Com tudo isso a Boeing teve acesso a informações estratégicas e planos da da Embraer.