Flapper e Electra firmam acordo para trazer ‘carros voadores’ para América Latina

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Electra's hybrid-electric super-short takeoff and landing aircraft shown here has a wingspan of 48 feet and carries up to seven passengers plus a pilot. The aircraft has 8 electric propellers driven by a hybrid-electric powerplant. This allows the plane to operate out of soccer fields and other constrained spaces like rooftops and parking lots while flying at ranges up to 500 miles. The aircraft is planned to enter commercial service by 2027.

O memorando assinado entre as empresas aumenta o número de encomendas da Electra para 180 aeronaves e consolida a Flapper como líder regional na corrida pelos voos de carbono neutro

  • Flapper adicionará até 30 aeronaves Electra eSTOL à sua plataforma de reservas de voos de táxi aéreo sob-demanda nas cidades chaves do Brasil e América Latina até 2027;
  • Os parceiros locais no Brasil incluem o Aeroporto Internacional Catarina, em São Paulo, e o Helicentro Helipark – os dois estarão conectados através de serviço de voos compartilhados Flapper-Electra.

São Paulo, Outubro, 2021 – Electra.aero, Inc. (“Electra”), uma fabricante de veículos eSTOL (sigla inglês para decolagem e aterragem curta) e a Flapper Tecnologia S.A. (“Flapper”), a maior plataforma de aviação privada sob demanda da América Latina, anunciam um acordo, que deve dar à Flapper a incumbência de comercializar até 30 aeronaves elétricas fornecidas pela Electra. Com data prevista para 2027, a operação vai incluir pelo menos cinco capitais da América Latina, com foco especial na cidade de São Paulo. A parceria proporcionará à Electra um suporte necessário para design, operação, assistência em escala e marketing de suas aeronaves sustentáveis.

Com menos queima de combustível e emissões por passageiro do que um carro pessoal, a aeronave híbrida-elétrica da Electra oferece suporte às metas globais de redução de emissões. A aeronave de asa fixa levará inicialmente até sete passageiros e um piloto ou 820kg de carga por até 800km em todas as condições meteorológicas. Sua capacidade de decolar e pousar em apenas 30m, com recarga de bateria durante o voo, permite operações de voo de locais anteriormente inacessíveis para o voo, incluindo telhados urbanos e estacionamentos corporativos.

“Esses acordos estratégicos vão além do desenvolvimento tecnológico e da fabricação da aeronave”, disse John S. Langford, fundador e CEO da Electra.aero. “Eles traçam todo o ecossistema necessário para sua operação bem-sucedida, suporte em solo e uso pelo cliente que, juntos, validam a viabilidade comercial e a confiança do mercado em nossas aeronaves eSTOL.” O mercado global de mobilidade aérea avançada urbana e regional que a Electra atende é estimado pelo Morgan Stanley em mais de US$ 1,5 trilhão.

Plataforma de Aviação Executiva Sob Demanda Flapper

Flapper é a primeira empresa de reserva de voos de táxi aéreo da América Latina, oferecendo voos compartilhados e fretamentos, com cotações quase em tempo real. Com uma frota de mais de 730 aeronaves na sua plataforma e mais de 280 mil usuários do seu aplicativo, a Flapper fornece vários serviços de mobilidade aérea em um único lugar, reduzindo tempo de voo entre os aeroportos e helipontos não disponíveis na aviação comercial. Sob um Memorando de Entendimento (MOU), a Electra será a fornecedora de aeronaves preferida da Flapper para serviços aéreos regionais de mais de 5 assentos. Como provedor de serviços preferencial da Electra, no Brasil, a Flapper se compromete a comprar 15 aeronaves Electra eSTOL com opção para mais 15 aviões. As duas empresas buscarão, em conjunto, novas redes de rotas, inclusive para operadoras de heliporto e incorporadores e investidores imobiliários.

“Nossa transição para aeronaves elétricas sustentáveis deve alcançar uma economia de 40% em nossos custos operacionais e abrir nosso serviço para novos destinos”, disse Paul Malicki, CEO da Flapper. “Com o avião eSTOL da Electra, esperamos oferecer aos nossos clientes mobilidade urbana e aérea regional incomparável em cidades como São Paulo, Bogotá, Santiago do Chile ou Cidade de México – tudo por uma fração do custo de um passeio de helicóptero.”

A cidade de lançamento do serviço será São Paulo, com voos frequentes ligando o Helicentro Helipark ao Aeroporto Internacional Executivo São Paulo Catarina. Hoje, a Helipark é o maior centro de manutenção de helicópteros do Brasil, com capacidade para até 50 helicópteros, sendo outros 10 estacionados em uma de suas dez estações. Os futuros acordos podem incluir a transformação do Helipark em um centro de manutenção para aeronaves elétricas. Já o aeroporto Executivo Catarina vai servir como destino final da primeira rota, transformando o atual 45 – 60 min de trânsito em 20 min de voo, que promete ser silencioso e tal rápido como um transfer de helicóptero. Localizado entre Sorocaba e São Paulo, Catarina é o primeiro aeroporto executivo do Brasil autorizado para voos internacionais. A visão de operações futuras foi apresentada no vídeo, feito especialmente para a ocasião.

“A América Latina é um importante mercado de mobilidade aérea urbana e a cidade de São Paulo, no Brasil, opera a maior frota de helicópteros de passageiros do mundo”, complementou Langford. “Junto com a Flapper, entregaremos uma aeronave mais silenciosa e econômica para este mercado que reduz a queima de combustível em 70% em relação aos helicópteros, ajudando a preservar a beleza natural do Brasil e a biodiversidade única por meio de uma pegada de carbono baixa.”

Sobre a Electra.aero

Electra.aero, Inc. é uma empresa aeroespacial de última geração, líder em mobilidade urbana e regional sustentável. A empresa está construindo aviões híbridos-elétricos e ultracurtos de decolagem e pouso (eSTOL) que transportam pessoas e cargas de maneira mais silenciosa, mais distante e mais acessível. O avião pilotado se integra às regras existentes do espaço aéreo, com o menor risco técnico e o caminho de certificação mais seguro dos sistemas concorrentes. A equipe da Electra inclui alguns dos mais respeitados e bem-sucedidos empreendedores e engenheiros em novos projetos de aeronaves, e seu desenvolvimento de tecnologia é apoiado pela NASA e pela Força Aérea dos Estados Unidos. www.electra.aero

Sobre a Flapper

Lançada em 2016, a Flapper é a primeira empresa de aviação privada sob demanda da América Latina. Sediada em Belo Horizonte, Brasil, e com escritórios locais nas principais cidades da América Latina, a empresa comercializou voos regulares no Brasil e possui mais de 730 aeronaves fretadas com controle de segurança em sua plataforma de mercado regional. Flapper relata mais de 280.000 usuários de seu aplicativo móvel e é certificada pela ARGUS e Wyvern. www.flyflapper.com

DIVULGAÇÃO: Hochmuller Multimidia

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Jad Bal Ja

Oh gente, para com esse negocio de carro voador né? Se voa não é carro.

Jadson Cabral

Eu queria saber o porquê de estarem chamando isso de carros voadores. Primeiro que se voa não é carro, segundo que essas aeronaves nem parecer carros parecem e sequer esse é a sua função. A aeronave da Embraer mesmo nem roda tem, mas estão chamando de “carro voador”.

Filipe Prestes

A Flapper já é maior que a Líder aqui no País? ?

Cristiano GR

carros voadores é piada.

Cristiano GR

Queria saber os idiotas que negativam qualquer comentário.

Se tivesse 4 ou 3 rodas e pudesse transitar por todas as ruas pavimentadas de uma cidade sem acertar pessoas e veículos com suas asas e motores, aí poderia ser um “carro voador”.
Esse dessa reportagem e outros similares, são apenas projetos de aviões pequenos, com todas as facilidades e todos os pontos negativos de aviões comuns.
Precisam de um pequeno aeroporto, que não pode ser no centro, lógicamente. Também precisaram de pilotos com brevê. Locais próprios para serem guardados e pessoal treinado para fazer a manutenção. Tudo encarecendo o aviãozinho.

Last edited 2 anos atrás by Cristiano GR
Wellington Góes

“Carros voadores”… Putz…

Athos

Eu penso que a Embraer ( que fabrica aviões civis e militares , satélites, drones, navios, etc) tem tecnologia, nome consolidado no mundo inteiro e portanto poderia criar uma divisão para fabricar carros elétricos ou hibridos para andar na terra mesmo.
Seria uma marca nacional de automóveis. Os motores poderiam ser WEg.
Legal né?
Dirigir um EMBRAER.

Nick

Esse negócio é mais um ultraleve elétrico que outra coisa. Para ser chamado de “carro voador” tem que decolar/aterrisar vertical.