A Saab lidera um projeto para estabelecer um roteiro técnico para uma aviação livre de combustíveis fósseis, junto com parceiros da indústria de aviação sueca e universidades. O projeto é apoiado pela Agência Sueca de Energia e se concentra principalmente no mercado do país e nórdico.

Atualmente, eliminar o uso de combustíveis fósseis é um grande desafio para a indústria de aviação. Para atingir esse objetivo, uma série de requisitos para a tecnologia e infraestrutura de aeronaves deve ser levada em consideração. O projeto em questão visa fornecer uma visão geral objetiva e equilibrada para se ter uma aviação livre de combustíveis fósseis, com uma série de soluções técnicas que podem abrir caminho na área nos próximos 25 anos.

“Estamos felizes em poder contribuir com a experiência e conhecimento da Saab na indústria da aviação dos últimos 80 anos. Junto com os outros parceiros, esperamos descrever as possibilidades e desafios que enfrentamos na jornada rumo à aviação livre de combustíveis fósseis”, disse Ann-Kristin Adolfsson, head de estratégia da área de negócios Aeronautics da Saab.

O estudo fornecerá aos tomadores de decisão percepções valiosas sobre a aviação sustentável, apresentando soluções claras e transparentes com base em avaliações técnicas de transporte, ecossistema e infraestrutura nacional, bem como metas de sustentabilidade e bem-estar social e econômico.

“Embora vários relatórios de pesquisa sobre aviação elétrica e biocombustíveis tenham sido publicados, não há nenhum estudo comparativo que dê uma visão mais ampla sobre as soluções técnicas destinadas ao mercado nórdico. Esse projeto oferece uma possibilidade única de colocar a experiência de aviação da Suécia na vanguarda, ao mesmo tempo em que fornece uma base sólida e um roteiro para futuros investimentos de pesquisa sueca em aviação livre de combustíveis fósseis”, afirma Christopher Jouannet, engenheiro sênior de Design Avançado na área de negócios Aeronautics da Saab e gerente do projeto de aviação livre de fósseis.

O projeto é uma colaboração entre as principais empresas de aviação sueca e universidades. A Saab e a GKN Aerospace estão participando pelo setor, enquanto a Universidade de Linköping e a Universidade de Tecnologia de Chalmers representam a academia. O Centro Sueco de Pesquisa Aeroespacial (SARC) está apoiando o trabalho, bem como a distribuição dos resultados. A transparência é um valor chave dentro do projeto e os relatórios, dados e publicações serão tornados públicos e acessíveis para a comunidade de pesquisa. O projeto também conta com a colaboração de representantes da Innovair, da Associação Sueca de Aviação (Svenskt Flyg) e do Cluster Aeroespacial Sueco.

Sobre a Saab
A Saab atende o mercado global com produtos, serviços e soluções de ponta nas áreas de defesa militar e segurança civil. A Saab possui operações e funcionários em todos os continentes. Graças a suas ideias inovadoras, colaborativas e pragmáticas, a Saab desenvolve, adota e aprimora novas tecnologias para atender às necessidades, em constante mudança, de seus clientes.

DIVULGAÇÃO: Saab / Publicis Consultants

Subscribe
Notify of
guest

7 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Wagner

Não fosse o Brasil o país do atraso, já era para sermos lideres mundiais em combustíveis alternativos, fossem quais fossem os setores.

Adriano RA

Até que estamos bem no que diz respeito ao etanol de segunda geração, produzido a partir de biomassa lignocelulosica. Creio que a Raízen é a maior produtora de etanol 2G no mundo.

Wagner

Adriano, saudações! A despeito do apelo ambiental e futurista, falta muito para que o etanol de segunda geração seja relevante em escala global. O meu posicionamento se dá em função de termos saído na frente durante a decada de 1980 na questao dos biocombustiveis (o Proalcool) e que passados 40 anos, o que temos? Usinas sucateadas, muito devido aos subsidios governamentais à manutencao do status quo e ao ridículo retorno à pesquisa. O setor sucroalcoleiro acreditou que o preco do petroleo nao baixaria de patamar e ficou feliz e dormiu… Quando a coisa mudou, a falta de competitividade tecnologica e… Read more »

Pablo

Petróleo, por exemplo, é algo que nao será eterno, acho que ja deveriamos estar adiantados em relação a um substituto.

Last edited 2 anos atrás by Pablo
Adriano RA

O problema é até contrário… infelizmente. Tem tanto petróleo no mundo, com preço tão competitivo que é difícil um biocombustível competir. Mas…o planeta já não suporta. Além do custo alto, existem problemas técnicos, em especial no caso do combustível de aviação…talvez o mais complicado.

Pablo

Mas o consumo também e alto, e como falei, um dia vai acabar.

Denis

Aposto como os suecos conseguirão voar um eco-avião antes que qualquer superpotência. Eles têm expertise em tecnologias disruptivas, em fazer limonada de uma semente de limão. O Gripen original, quando foi lançado, é o maior exemplo disso. E, o mais importante: levam a sério aquilo a que se propõem. Quando eles dizem que vão fazer uma coisa, não é papo furado pra ONU ou rival ver.

Last edited 2 anos atrás by Denis