Esquadrão Gavião realiza primeiro voo solo do Curso de Especialização Operacional

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Os pilotos de helicóptero recém-formados na AFA iniciam a atividade aérea na aeronave H-50 Esquilo

O Primeiro Esquadrão do Décimo Primeiro Grupo de Aviação (1º/11º GAV) – Esquadrão Gavião, sediado na Ala 10, em Parnamirim (RN), realizou, no dia 6 de maio, o primeiro voo solo do Curso de Especialização Operacional na Aviação de Asas Rotativas (CEO-AR). Trata-se do início da atividade aérea no helicóptero H-50 Esquilo.

Esta é a etapa mais marcante do treinamento, uma vez que, tradicionalmente, em helicópteros, o voo é realizado com equipe de tripulantes. “Há o mérito da conquista pessoal e da dedicação do Aspirante a Oficial Aviador ao realizar o primeiro voo solo. Na cabine, junto a ele, está todo o empenho dos instrutores, do pessoal da manutenção, do controle de tráfego aéreo e do apoio”, ressaltou o Comandante do Esquadrão Gavião, Tenente-Coronel Aviador Daniel Duarte Moreira Peixoto.

O Aspirante Igor Cardoso da Silva Marins foi o primeiro piloto a realizar o voo solo no H-50 Esquilo. “É um momento totalmente diferente. É incrível voar uma máquina que nunca voamos antes. É um sentimento de satisfação chegar aqui e conseguir realizar um sonho”, contou.

Os pilotos que, durante a formação na Academia da Força Aérea (AFA), não tiveram contato com a Aviação de Asas Rotativas, passaram inicialmente pela formação teórica na aeronave H-50 Esquilo. Após essa etapa, iniciaram a fase básica do Curso, quando foram ministradas instruções em voo de técnicas de pilotagem, exercícios básicos de aproximação, pousos pontuais e corridos, além de treinamentos em emergências como pane hidráulica, perda de potência e autorrotação.

O Comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar José Virgílio Guedes de Avellar, recebeu o Aspirante Marins e entregou o Distintivo de Condição Especial de Operacionalidade na Aviação de Asas Rotativas. “A missão da Ala 10 é muito nobre e se reveste de dois objetivos: o primeiro, formar como Oficial o cadete que chega da Academia da Força Aérea; o segundo, prepará-lo operacionalmente para os Esquadrões. O voo solo é um marco importante, tanto para o Esquadrão Gavião quanto para a Aviação de Asas Rotativas, pois a partir desse momento é formado mais um militar operacionalmente”, afirmou o Comandante.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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Rogério Loureiro Dhierio

Aonde foi realizado?

Pq aqui em SJC vi um esquilo por dois ou três dias seguidos fazendo vôos sem parar repetindo os trajetos.

Não sei se era para este evento ou o de sensor infravermelho.

JOSE CARLOS MESSIAS

A instrução e o tão sonhado voo solo nessa aeronave, na FAB, se dão na Ala 10, na cidade de Parnamirim – RN, onde era designada a Base Aérea de natal.

Rogerio Loureiro Dhierio

Obrigado Jose.

Flanker

Em SJC localiza-se o IPEV, junto ao CTA, que opera, entre outras aeronaves, 1 H-55 Esquilo/Fennec biturbina.

Clésio Luiz

Vendo o trote de jogar água no piloto que solou, lembrei do caso recente onde um piloto de linha de frente na força aérea francesa, que ao chegar num esquadrão foi amarrado, vendado e levado contra sua vontade para um campo de tiro real, onde foi amarrado a um poste e aeronaves efetuaram disparos a menos de 1km de onde ele se localizava. Após denunciar o abuso aos superiores, estes jogaram a sujeira para debaixo do pano e deram penas levíssimas (detenção no quartel por alguns dias) aos envolvidos no caso. Após saber que apenas passaram a mão na cabeça… Read more »

Brandão

O que tem uma coisa a ver com a outra?

Rinaldo Nery

Pensei o mesmo… Tem o link desse caso?

Luigi

Acho que a ideia era mostrar que existem maneiras melhores de dar trote. Jogar água neles por exemplo.

Quanto ao link, vou mandar em separado porque capaz de cair no filtro.

Heinz Guderian

Isso deve ter traumatizado o cara, slc, que situação.