O exercício está sendo realizado na Base Aérea de Andersen (AFB) e começou em 3 de fevereiro e continuará até 19 de fevereiro.

O Exercício Cope North 21 visa fornecer uma oportunidade para as forças aprimorarem suas táticas aéreas combinadas, ao mesmo tempo em que aumentam o apoio à região Indo-Pacífico.

A Austrália está participando pela 11ª vez do maior exercício multilateral das Forças Aéreas do Pacífico dos EUA.

A Royal Australian Air Force (RAAF) enviou dois jatos e aproximadamente 170 pessoas para Guam para participar dos exercícios.

Mais de 2.000 militares e aproximadamente 95 aeronaves da Força Aérea Real Australiana (RAAF), Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), Marinha dos Estados Unidos (USN), Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC) e Força Aérea de Autodefesa do Japão (JASDF) estão programados para participar neste exercício.

O Cope North 21 incluirá operações de assistência humanitária e alívio de desastres (HA/DR), emprego de grande força e treinamento de forças aéreas de combate.

Os caças realizarão missões de apoio aéreo aproximado, combate aéreo ofensivo e defensivo e missões de reabastecimento aéreo.

O COPE North começou em 1978 como um exercício bilateral trimestral. Foi realizado na Base Aérea de Misawa, no Japão, e transferido para a Base Aérea de Andersen em 1999.

FOTOS: USAF

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Matheus S

Esses exercícios com B-52 sempre me fazem lembrar do vídeo do Global Shield 1983 disponível no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=lQkjGvt6fBQ

Welington S.

Cara… o F-35 é MUITO bonito. Acho ele mais bonito que o F-22, rs. É uma pena que apresentou tantos problemas. As imagens ficaram incríveis.

Augusto L

So entrando para jogar gasolina no fogo. Na discussão do post anterior da Cope, houve um debate entre o DF-21D e DF-26 serem armas efetivas contra PAs. So queria deixar claro que a versão convencional do DF-21 não tem precisão menor que 50m, tem o mesmo alcance e meios de guiagem da versão D e do DF-26, so não contando um radar. Resumindo, com 50m de CEP, vai ser difícil os chineses quererem fechar Guam de uma maneira eficiente kkkk. Eu pessoalmente não acredito em IRMB como plataforma de supressão de bases e porta aviões, sua velocidade e altura criam… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Augusto L
Matheus S

Primeiro: O DF-21 tem duas versões convencionais, são eles o DF-21C e DF-21D. O DF-21D é provavelmente derivado do DF-21C com melhor alcance, o DF-21C é um míssil guiado por GPS, ainda não se tem informações de um sistema de orientação terminal, apenas suposições, essa orientação GPS seria o motivo mais provável para seu CEP ser de 40 metros. O DF-21A, por ser de uso estratégico, é aquele que conta com apenas orientação inercial para atacar alvos estratégicos como bunkers e silos, e o seu CEP é de 50-100 metros. O DF-21D, um autêntico ASBM, seu CEP é de apenas… Read more »

Augusto L

Que eu saiba, o ônibus espacial sempre teve problemas com os blackouts. Voce esquece que ele era um planador, que reduzia sua velocidade na reentrada, o que dava tempo de corrigir o curso. O que um missil balístico não faz. [Risos] É uma comparação besta. Se voce comparasse o space shuttle a um HGV ai sim, eu concordaria. Quanto aos misseis, DF-21D, ate que se prove o contrário, ele não sai da atmosfera e tem alcance por isso menor que o divulgado. Tanto que todos seus disparos foram abaixo de 1800km. Olhe só, eu acredito em mísseis balísticos ASBM, so… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Augusto L
Matheus S

Tantos erros conceituais. Estava com preguiça ontem, hoje acordei bem disposto atento a lhe responder sobre seus questionamentos. O ônibus espacial sempre teve problemas com os blecautes, mas até certo período. Qual período? Até a entrada do “Tracking and Data Relay Satellite System”(TDRSS). Na reentrada na atmosfera, o ônibus espacial sofria o blecaute impedindo de se comunicar com as estações terrestres, embora esse intervalo sem comunicação dependesse de muitas coisas como o formato do ônibus espacial, o ângulo da reentrada, velocidade e outras coisas, o fato é que todos os ônibus espaciais sofriam o blecaute, alguns durante 9 minutos, outros… Read more »

Matheus S

É importante notar que a geografia e as bases estrangeiras dos EUA obrigam os chineses a testar suas armas muito longe do mar, como o deserto no noroeste da China. As habilidades de direcionamento antinavio do DF-21D não pode ser testadas em um alvo marítimo real. O teste no mar permitiria aos EUA aprender tanto com o teste quanto os chineses, isso tem um impacto sobre a confiança chinesa nesses mísseis, portanto é improvável que a China faça um teste de navio em movimento de ponta a ponta, porque isso revelaria os segredos desses mísseis(e da rede de orientação), especialmente… Read more »

Augusto L

Matheus eu nunca tinha ouvido falar de tal sistema no ônibus espacial, vou procurar. Agora, quanto a especificação do Pershing II conta com a guiagem por GPS. Inclusive as versões mais recentes do DF-21C contam com guiagem por gps, alem da inercial. Sempre acreditei que eles operava com algum tipo de GPS arcaico, mas nas suas especificações contem. Quanto ao DF-21D, somente mísseis IRBM e ICBM saem efetivamente da atmosfera. Os outros no máximo que chegam é na exoatmosfera. Essas informações eu sempre pego do site missile threat que utiliza dados de open source dos governos e analises de especialistas.… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Augusto L
JuggerBR

Num eventual ataque, iriam lançar dezenas ao mesmo tempo, fora utilizar outras armas como o porta aviões e demais navios e submarinos. Eles sabem que uma agressão dessas se não for muito forte só vai servir pra serem dizimados em seguida.

Matheus S

Com certeza. Mas o DF-21D tem uma vantagem clara que muitos ignoram, permite que o CVN americano atue mais longe da costa chinesa por receio do alcance de mísseis antinavio, principalmente o ASBM. Só essa dissuasão já vale o dinheiro gasto no programa, empurrando mais para longe a área de atuação de um CSG. Alguns diriam que o programa não funciona e tem como base essa dissuasão, pelo menos nessa parte estão corretos totalmente.

MadMax666

Mas a questao que nao quer calar: a hora que for detectado um lancamento de um tarugo desses, os EUA vao ficar esperando para ver se a ogiva e convenional ou nuclear?

Augusto L

MadMax666.

Da para saber se é um míssel intercontinental ou não logo após o lançamento, já há tecnologia para isso, principalmente pela trajetória e trow weight do míssil Portanto é meio descabido essa afirmação.

O que acho interessante é que esta dando a entender é que os chinas estão pensando em colocar ogivas nos IRBM para ter alguma vantagem contra os americanos em um confronto digamos “limitado”(utilizando algo parecido com a doutrina russa escalate to des-escalate).

O que prova que os próprios mísseis deles não tem a precisão que afirmam.