Concepção do Next Generation Air Dominance (NGAD)

Concepção do Next Generation Air Dominance (NGAD)

O programa NGAD ‘representa uma chance de projetar um avião que seja mais sustentável do que o F-35, se de fato o F-35 não conseguir reduzir seu custo por hora de voo’, disse o chefe de aquisição da Força Aérea que está saindo, Will Roper

Por Theresa Hitchens

WASHINGTON – Os custos exorbitantes do ciclo de vida do jato de combate F-35 significam que a Força Aérea dos EUA não pode comprar tantos aviões quanto precisa para lutar e vencer uma guerra hoje, o que torna o programa de Next-Generation Air Dominance (NGAD) ainda mais importante, disse o chefe de aquisições da Força Aérea do final do governo Trump, Will Roper.

“Acho que o programa F-35 está muito longe de chegar ao ponto de sustentação de que precisamos. Acho que está muito longe de ser um caça acessível que podemos comprar em grande quantidade”, disse ele aos repórteres no dia 14 de janeiro.

“Essa é a razão pela qual o NGAD é tão importante para a Força Aérea”, disse ele. “Não representa apenas um caça de próxima geração com apetrechos de que precisaremos no combate. Não representa apenas um paradigma de aquisição completamente diferente. Também representa uma chance de projetar um avião que seja mais sustentável do que o F-35 se, de fato, o F-35 não conseguir reduzir seu custo por hora de voo.”

Roper não sabia se a Força Aérea estava considerando reduzir seu plano para construir uma frota total de 1.763 caças F-35 – com a Força Aérea solicitando 48 aeronaves em 2021, e planejando pedir a mesma compra anual em um futuro previsível, de acordo com um estudo realizado no mês passado pelo Center for Strategic and International Studies. “Mas o que posso dizer é que não estamos no preço de sustentação que precisamos para uma frota muito grande. Portanto, os próximos anos são críticos para o programa F-35”, acrescentou.

F-35A saindo do hangar de manutenção

Ele parecia sugerir que, considerando todas as coisas, talvez a resposta seja recorrer ao NGAD para construir mais rapidamente uma frota de caças adequada ao tempo de guerra.

“Espero muito pelo futuro do programa, mas não estaria fazendo meu trabalho se não me preparasse para o pior. E assim você pode ver que os movimentos que fizemos no portfólio da TacAir prepararam a Força Aérea para ter opções, para que nossos ovos não fiquem em uma mesma cesta proverbial”, disse ele.

Roper explicou que os caças da Força Aérea devem estar prontos para estabelecer o domínio do ar no primeiro dia de uma guerra (junto com satélites para garantir o estabelecimento de comunicações). “Se eles não ganharem no mesmo dia, então não haverá tempo para o resto dos serviços se juntarem. ” É por isso que a quantidade de F-35s disponíveis é importante, disse ele, bem como a qualidade de suas capacidades.

“Quanto à qualidade, acho que todos estão satisfeitos quando o F-35 passa pelos testes, mas ele está muito focado no Block 4 como o próximo passo a ser dado. A quantidade depende diretamente da redução do custo por hora de voo”, disse ele. “E agora o F-35 tem um bom “preço de etiqueta”, mas seu custo de propriedade não está onde deveria estar, fazendo as quantidades que a Força Aérea pode precisar comprar em questão.”

A atualização Block 4 em andamento pela contratada principal Lockheed Martin inclui hardware e software para habilitar a aeronave com computadores mais rápidos, mais mísseis, um novo display panorâmico da cabine, distâncias mais longas, bem como a capacidade de trabalhar com drones. Mas o Government Accountability Office (GAO) descobriu um aumento de US$ 1,5 bilhão nos custos de atualização do Block 4 do F-35 para 2019 – agora até US$ 12,1 bilhões. Além disso, a atualização sofreu vários atrasos. De fato, o GAO discordou sobre a questão da qualidade: “As aeronaves F-35 em campo não atenderam aos padrões de confiabilidade e manutenção, indicando que o programa não está entregando aeronaves no nível de qualidade esperado”, disse o relatório.

Militar fazendo manutenção em um painel de F-35
Militar fazendo manutenção em um painel de F-35

“O trabalho nas atualizações do Block 4 continua e trará mais capacidade para o combatente por meio de um processo de desenvolvimento ágil baseado em atualizações de software incrementais, fornecendo melhorias contínuas e ampliando ainda mais a lacuna sobre as plataformas legadas”, disse um porta-voz da Lockheed Martin por e-mail.

Essa questão sobre acessibilidade, por sua vez, “é por que”, disse Roper, “é atraente ter outras opções de aviação tática na mistura, de modo que a Força Aérea tenha as opções número um e número dois, há competição, há pressão sobre a indústria para melhorar, o que não estaria lá se houvesse apenas uma opção.”

A Lockheed Martin “entende a importância da acessibilidade do F-35, tanto no que diz respeito à produção quanto à sustentação, e está focada em oferecer essa capacidade incomparável a um custo semelhante ao de aeronaves antigas”, disse o porta-voz. “Atualmente, estamos entregando F-35s ao custo de aeronaves de quarta geração menos capazes ou abaixo dele, ao mesmo tempo em que reduzimos os custos de sustentação em 40% nos últimos cinco anos.”

Roper disse que consertar a miríade de problemas do F-35 requer que a Força Aérea, suas equipes de desenvolvimento de software, o Joint Program Office e a Lockheed Martin “corram na mesma direção e no mesmo ritmo para fazer a diferença”. Ele reiterou que o principal centro de software do serviço, Kessel Run, é “totalmente dedicado a ajudar na sustentação do sistema”. Kessel Run está substituindo o Autonomic Logistics Information System (ALIS) da Lockheed Martin, usado para rastrear peças e programar manutenção, pelo ODIN (Operational Integrated Data Network).

Militar da USAF executa inspeção pré-voo em um F-35

“Disponibilizei muito da Força Aérea, acima e além do dever da função, para o programa”, disse ele.

O analista de aviação de longa data Richard Aboulafia disse que, embora “o número 1.763 F-35A da USAF sempre tenha sido uma das ficções mais estranhas em compras de defesa” porque a Força Aérea simplesmente não pode pagar tantos, não importa o que aconteça, é muito cedo contar com o NGAD como um substituto.

“Basicamente, eles podem pagar cerca de 50 por ano, dadas as prioridades concorrentes, e assumindo 20-25 anos nessa cadência, o total provável é cerca de 1.000-1.200”, disse ele por e-mail. “Existem grandes variáveis, principalmente em relação à próxima aeronave de combate a entrar em compras. Protótipos NGAD que voam podem ou não nos dizer algo sobre isso. Precisamos aprender mais sobre quanto tempo levará para colocar em operação e nos preparar para a produção e o serviço. Mas a ideia de que a aquisição do F-35 poderia diminuir para desviar dinheiro para uma série Digital Century soa muito falha para mim.”

NGAD e Engenharia Digital

A Força Aérea dos EUA deve passar os próximos cinco anos focada no desenvolvimento de um novo processo para o design de aeronaves, em vez de lançar um programa de desenvolvimento de caças da próxima geração. Crédito: Lockheed Martin

Quão importante é isso? Quando perguntei a Roper qual programa ele mais gostaria de ver ter sucesso no próximo ano, ele escolheu o NGAD e o modelo Digital Century Series que ele defende como estratégia de aquisição.

“Especificamente, o que eu gostaria de ver ultrapassar a linha do gol seria levar a engenharia digital à sua representação mais completa em Next-Generation Air Dominance, porque isso é importante para muito mais do que construir um avião tático de próxima geração”, disse ele. Todos os nossos programas estão assistindo ao NGAD para ver até onde eles podem ampliar o envelope digital, e não apenas a Força Aérea, também a Força Espacial. Eu tenho todos os PEO da Força Espacial, incluindo nosso Chefe de Operações Espaciais Gen. Jay Raymond, informados sobre todo o trabalho digital que estamos fazendo, e agora nossos programas espaciais estão seguindo o exemplo, tentando replicar práticas digitais para satélites.

“Eu vejo isso como uma maré que pode levantar todos os barcos, ou, para a Força Aérea, um vento que pode levantar todos os aviões, ou, para a Força Espacial, um foguete que pode levantar todas as excentricidades orbitais – não sei qual a analogia certa é, mas é um grande negócio”, disse ele.

“A engenharia digital é uma das maiores coisas que vi em oito anos”, ressaltou. “É a última coisa que devo à Força Aérea; é a razão pela qual ainda estou aqui trabalhando 24 horas por dia com um recém-nascido: para obter as últimas orientações sobre engenharia digital antes que eu não seja capaz de falar com a Força Aérea por muito tempo. Então, se estou escrevendo bem, o que é muito difícil de fazer quando você não está dormindo, devo ser capaz de passar essa orientação para eles na próxima semana. E então espero que esses primeiros programas façam um trabalho de primeira linha ao implementá-los.”

Processo de desenvolvimento e aquisição da Digital Century Series em pequenos lotes de aeronaves com melhorias incrementais. Teoricamente desenvolveria aeronaves mais rapidamente e com custo menor do que o caro e demorado Programa F-35

FONTE: Breaking Defense

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Gabriel BR

Quando a gente conhece um pouquinho de chão de fabrica pegamos uma espécie de “malicia” e não raras vezes só de bater o olho percebemos que o projeto vai dar muito problema…ainda bem que não embarcamos nessa!

Dart

e quando falávamos que era uma jabiraca chamavam de “haters”. Ta aí…

Blind Mans Bluff

Bem lembrado, cade aquele tal do Vader nessas horas? Deve estar escondido numa toca, tamanha vergonha.

Bruno Moura

Era , um lobista , travestido de forista , deve estar por aqui com outro avatar , existem outros , ganha um doce quem advinhar quem são 🙂

Tamandaré

Tecnologicamente, os EUA estão anos-luz a frente de qualquer outra nação. Chineses vêm investindo pesado em tecnologia, mas o GAP é simplesmente absurdo! Vai demorar décadas para tentar tirar isso…

Fernando Turatti

No ritmo atual, jamais alcançarão.
Chegaram depois e gastam menos… O primeiro passo pra vencer os EUA seria gastar, no mínimo, igualmente.

Adriano RA

Caro Fernando, nós não temos dados para fazer essa avaliação. Quanto os americanos realmente gastam com novos programas e novas tecnologias e quanto gastam para manter uma frota grande, velha e pouco confiável? E no caso dos chineses? Comparar, simplesmente, os gastos militares em dólares não é confiável. Ao contrário dos americanos, os chineses estão trocando tudo o que tem em um ritmo alucinante (em especial a Marinha). Constroem e mantém um destroier type 055 por valores mais baixos que os americanos fazem. Quando os franceses e britânicos, através do Tratado de Versalhes, confiscaram todos os tanques, artilharia e aviões… Read more »

Fernando Turatti

“grande, velha e pouco confiável”?
Você realmente está falando dos EUA?

Adriano RA

Sim. A USAF envelheceu muito comparada a aos tempos da guerra fria. A USN idem. A disponibilidade caiu bastante e os custos sobem.

Blind Mans Bluff

Voce tem razao. Se lembrarmos que a base da USAF e USN sao F-15, F-16 e F-18, estamos falando de caças desenvolvidos nos anos 70! Sem falar que os B-52 vao completar 90 anos antes de serem aposentados!

Fernando Turatti

Foque-se menos em suas datas de introdução e mais em suas datas de fabricação/versões de fato dos equipamentos. Isso vai ajudar a entender.
Falar “F-18” e “desenvolvido nos anos 70” é um absurdo sem tamanho! O Super Hornet(único caça da USN além dos F-35C) teve SEU PRIMEIRO voo em 1995!

Antoniokings

Exatamente.
Existem muitos F-16s na linha de frente da USAF..
É disparado o caça mais numeroso.

Cristiano de Aquino Campos

Falam mal da Russia más se ver por essa ótica, os EUA estão igual a eles. Operam aeronaves projetadas nos anos 70, sempre modernizando o projeto ou modernizando aviões do mesmo periodo e ate mais antigos. Exemplos de comparação
EUA, B-52 e Russia TU-95.
EUA,F-14- F-16/F-15 e Russia, MIG-29, MIG-31e SU-27.
EUA, B-1B e Russia, TU-22 e TU-160.
A única exeção foram os F-117 e B-2.
Na atualidade, EUA, F-35 e Russia, SU-57.

Andre

Não vi o f22 na sua lista. Outra coisa, quando caças americanos e soviéticos, de quarta geração, se enfrentaram, não deu nem para aquecer. O mig29 levou cacete de todo mundo, até dó su27. te lembro que o mig25 entrou em operação em 1970 e o f14 em 1974, e o f14 deu um coro no mig25 nas mãos dos iranianos.

Cristiano de Aquino Campos

De fato, esqueci do F-22, más como os demais 5° geração que listei, são um traço fora da curva. E não fiz comparação operacional e sim de datas de projeto.
Comparar o uso de um caça operado por quem projetou e fabricou, operando FULL e outras forças, operando aeronaves compradas e com certeza menos capazes do quê as operadas pelos Russos e complicado. Não existe registro de confronto direto entre essas aeronaves operadas pelos próprios países fabricantes.

Andre

Cristiano, realmente os dois fabricantes não se enfrentaram diretamente mas a citei a guerra Irã Iraque porque nesta nenhum dos dois eram os fabricantes dos aviões e o Irã já estava sob embargo do fabricante, mesmo assim o primeiro quarta geração f14 deu uma surra nos russos de terceira geração, ainda que o f14 seja apenas 5 anos mais novo que o mig25. Lembro que o mig29 foi abatido inclusive su27, na guerra Eritreia x Etiópia, novamente nenhum dos dois lados era o fabricante dos aviões.

Oráculo

O F-15 / F – 16 / F -18 ainda continuam sendo fabricados! As linhas de montagem estão ativas. Fabricando e vendendo, inclusive exportando. Os caras já mudaram toda frota desses modelos umas 2x e você falando que a frota tem aviões velhos?!?! Sério mesmo que vocês acham que os F-16 de hoje são os mesmos que voaram na invasão do Iraque em 2001? Aqueles estão no deserto faz tempo… Inclusive ofereceram pra FAB. Que não quis nem ver, porque estavam no bagaço. Os únicos aviões de fato velhos da USAF são o B-52 e os A-10. Que não possuem… Read more »

Cristiano de Aquino Campos

Acho que ele se referia ao projeto.

Cristiano de Aquino Campos

Por falar em custos, duvido que essa nova geração seja mais barata que a atual. Todos os programas não só dos EUA más do ocidente em geral, apresentam custos maiores que os projetados. Tambem, pega mal investir em um caça de nova geração, quando a atual ainda não foi completamente terminada e alega-se que é para cobrir problemas e custos dessa geração.

Leandro Costa

Adriano, essa frase sobre a Primeira Guerra Mundial não existiu. Até porque os tanques alemães eram muito, mas muito inferiores aos tanques britânicos e, sobretudo, os tanques franceses. Em matéria de aeronaves estavam todos em patamares bem parecidos.

É muito fácil de a China simplesmente colocar equipamento novo em operação. Para quem ou não tinha nada, ou não tinha nada de moderno ou confiável, a China está indo muito bem. A obsolescência de um equipamento não é medido pela idade, mas sim pelo que ele entrega.

Adriano RA

Você nem entendeu meu comentário… Bem, a frase (algo bem parecido com o que escrevi) está no livro “O Apogeu da Luftwaffe”, de Herbert Molloy Manson Jr. Se eu estivesse em minha casa, com acesso ao livro, lhe diria a página e tudo mais, mas estou viajando. Daqui alguns dias lhe passo exatamente, em algum outro comentário, pois você foi desrespeitoso. Não sou moleque. Mas compre o livro e o leia. Vale a pena para entender o que aconteceu entre o final da primeira guerra e final da segunda.

Leandro Costa

Se fui desrespeitoso, desculpe. A intenção foi informar.

O livro que você cita foi escrito em 1973. Certamente o comentário feito pelo autor foi ‘apócrifo’ ou seja, é anedotal, usado para exemplificar o pensamento reinante pelos comandantes alemães da época.

Você não foi o primeiro e nem o último à citar algo de um livro que não foi exatamente verdade, mas que foi incluído para contextualizar o leitor sobre alguma coisa. O famoso ‘basicamente eles deram de ombros e voltaram ao trabalho’ por exemplo. O que não significa que quem quer que seja tenha feito isso de forma literal.

Adriano RA

Caro, leia o livro. O autor coloca o pensamento (e história) que norteou o ressurgimento e a modernização das doutrinas e armamentos que, duas décadas após o final da primeira guerra ( com o confisco de quase todo o armamento e imposição de amarras para desarmar a Alemanha indefinidamente via Tratado de Versalhes), levaria a essa mesma Alemanha a assombrar o mundo com a conquista dos Países Baixos e da França em apenas algumas semanas. O que alguns pensadores alemães já sabiam, logo após armistício, é que a próxima guerra viria, cedo ou tarde, e que essa guerra não seria… Read more »

Leandro Costa

Não é o único livro que trata do assunto, Adriano. Não estou desmerecendo o livro (e sinceramente o coloquei na lista de desejos, já que está por volta de R$ 50 pratas numa pesquisa rápida na internet ou coisa de US$ 1.50 para Kindle hehehehe, mas tenho prioridades de leitura), mas apenas na questão da frase mesmo, que da maneira como você a colocou não fazia muito sentido. Me parece meio óbvio que os Alemães sabiam que a próxima Guerra não seria lutada com equipamentos da Primeira. Pelo menos não com todos os equipamentos, porque afinal de contas utilizaram basicamente… Read more »

Antoniokings

‘No ritmo atual, jamais alcançarão.’

O que é isso?
Auto-enganação coletiva?
Vão repetindo isso até vcs mesmos se convencerem.

Fernando Turatti

Não, o nome disso é matemática. Com várias vezes menos orçamento só um milagre faria alguém alcançar o outro, que além de AINDA gastar bem mais, já o faz há MUITAS décadas a mais.
A China primeiro precisa empatar com a Russia, aprender a fazer motores para seus caças, parar de precisar importar Sukhois para copiarem… Aí, só BEM depois disso, talvez, com muito mais grana, pensar em enfrentar tecnologicamente os EUA.

100nick-Elâ

Esse é seu critério para definir quem é o melhor, quem gasta mais? Engraçado, eu vi a seleção bilionária da Inglaterra ser eliminada peloa seleção pobretona da Costa Rica na copa do mundo, você esqueceu de avisar para eles que quem gasta mais sempre vence. Que tal agora usarmos outros critérios, como por exemplo, registro de patentes? número de artigos científicos publicados? número de engenheiros formados por ano para cada 10000 habitantes? empresas de tecnologia atuantes? que tal? só para seu governo, a China supera os EUA em todos esses quesitos.

Last edited 3 anos atrás by 100nick-Elâ
sub urbano

Nesta década de 2020 a China já começa a ultrapassar os USA em algumas tecnologias. O 5G é um exemplo evidente disso.

Nilo

Dr. Will Roper Secretário Adjunto da Força Aérea para Aquisição, Tecnologia e Logística é o fracasso ilusionista (afinal a verdade esta vindo a tona “oficialmente”) de maior sucesso entre as forças armadas aliadas.
Na FAB existe inteligência, e ainda tem quem sustente a compra.

Last edited 3 anos atrás by Alexandre Galante
Paulo Sollo

The Spender Jackfruit

Antoniokings

E o ex- Secretário interino de Defesa dos EUA, Christopher Miller, se referiu ao F-35 como ‘pedaço de …..’.

Saldanha da Gama

As vezes me pego imaginando se este projeto do f35 e seus problemas, custo, intermediações, jabás, fosse nosso…..

Antoniokings

Pois imagine como um pequeno país como os Emirados Árabes, quase 100% dependente da receita de petróleo, que tem um futuro cadente, vai conseguir comprar e manter 50 F-35s.
E Israel?
Quem vai bancar?

Allan Lemos

First world problems.

Clésio Luiz

Eu penso que essa palhaçada toda foi culpa da administração do projeto no Pentagono: O F-35B não tem razão para existir. Quando os Marines pediram para incluir a versão deles, era para terem ouvido um sonoro “não” e pronto. Teria poupado muito tempo e dinheiro; O financiamento do projeto deveria ter seguido o que foi feito com sucesso nos “Teen fighters” nos anos 1970. O dinheiro entrará na conta do fabricante aos se atingir as metas. Nada de recompensa sem esforço. Funcionou tão bem que a Grumman quase faliu devido aos problemas com o F-14. Mas esses foram consertados. Com… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Clésio Luiz
Hcosta

Não sei se os problemas do F35 se devem por terem 3 versões. Cada uma seguiu o seu desenvolvimento a partir de uma base comum. Os erros seguintes são da responsabilidade de cada uma das forças. E parece que este artigo se refere ao F35A. Acho mais relevante o facto de fazerem muitos, e continuarem a produzir sem terem resolvido os problemas dos anteriores e continuarem a desenvolver os próximos blocks. E temos a questão da manutenção que deveria ser a grande vantagem do F35 sobre o F22 ou B2 que ainda não atingiu os valores programados, apesar de os… Read more »

Clésio Luiz

Os problemas não se devem a um único fator. Cada fator a mais contribui para o quadro atual. Uma versão a menos significa mais recursos de engenharia destinados à resolver os problemas das outras versões. Fora que a versão STOVL comprometeu sobremaneira às outras duas. E o F-35 seria quase cego sem o sistema IR? E o sofisticadíssimo radar dele? E a igualmente impressionante suíte EW? O F-22 não tem IR e ninguém diz que ele é “quase cego”. E além do mais, eu me referí a dar prioridade em fazer o básico funcionar. O IR poderia vir depois e… Read more »

Hcosta

Mas agora estão seguindo caminhos diferentes. Os A e B estão operacionais e parece que o maior problema é o alto custo de voo/manutenção. O problema do C é agora da Marinha, não da USAF.

O que acontece se um avião stealth utilizar o radar? E todos os caças têm sistemas IR, não têm é este sistema.
E o F22 já tem algumas décadas de serviço.

Hcosta

E podemos afirmar que desenvolver 3 versões independentes seria mais económico? É que no passado todos os projetos tiveram em comum gastos muito para além do planeado. O erro foi fazer muita coisa em pouco tempo de diversas formas.
E ter a esperança que um avião stealth fosse barato de operar e não, nesta altura do desenvolvimento, ter 3 versões.

Fernando Turatti

Literalmente a versão mais importante e útil do F-35 é a F-35B. Tal modelo é a diferença BRUTAL entre ser uma marinha aliada aos EUA e não ser.

Blind Mans Bluff

Coincidencia meu caro, nao pode ser. Tudo, absolutamente todos os projetos que foram desenvolvidos e adquiridos naquele periodo, deram jaca. F-35, LCS, Ford class, Zumwalt; além de todos os projetos que tiveram investimentos significativos, apenas para serem cancelados por fracasso de projeto, como todas as tentativas de substituir os Bradleys, os M113 e os Sheridans.

rui mendes

Falam tanto do f35, mas eu já li, em uma revista militar norte americana, a combat aircraft, que este próximo avião, será para substituir os f22, e não os f35.

filipe

Estão admitindo o fracasso do maior programa de defesa da história , do F-35 para o NGAD é a prova de que o F-35 A ainda não foi aperfeiçoado, se calhar mais vale investir o mesmo dinheiro num caça de 6ª Geração, dai a razão para a FAB entrar para o Tempest com urgência , o mundo todo vai saltar da 4ªGeração para a 6ª Geração por causa dos avanços nas tecnologias de inteligência artificial , nos anos 80 e 90 era a tecnologia furtiva que imperava (mito que foi derrubado na guerra da Sérvia , com o abate de… Read more »

Hcosta

Ainda está para definir o que será a 6a geração. Não encontro diferenças assim tão grandes entre o f35 e esses projetos que citou.
Parecem ser alternativas ao f22.

filipe

Na 6ª Geração os caças devem ter IA (6ªG) + Armas Lasers (6ªG) + Radares AESA de ultima geração (4ªG++/5ªG) + Stealth (5ªG) + Avionicos Avançados (4ªG++/5ªG) + Materiais RAM (5ªG) + Armas Hipersonicas (4ªG++/5ªG) + Motores de Plasma (6ªG).

Last edited 3 anos atrás by filipe
Hcosta

Então os projetos para serem de 6 a geração deverão ter IA, lasers e motores de plasma (RAMJET?).
Ainda estamos a falar de teoria e mesmo a IA não percebo porque não é compatível com as anteriores gerações.
Sobra lasers e motores. Algum destes projetos terão isso?

filipe

Parece que a DARPA não está dormindo, muita coisa que parece ser ficção cientifica já esta se tornando realidade , antes do fim dessa década iremos ver muita tecnologia nova , essa guerra fria 2.0 entre os EUA e China + Rússia veio com muita força, o NGAD parece que já existe um prototipo voando em ensaios bem secretos , e tudo aponta para a existência de armas de energia dirigida (lasers) , agora os motores de plasma ainda só existem em laboratório pelo menos o motor chinês, agora nunca se sabe se os americanos já não tem um motor… Read more »

leonidas

Fab entrar para o Tempest???? Velho sério isso??? Estamos em uma nação que leva quase 30 anos para comprar 36 caças monomotores, e ainda assim a suposta transferência de tecnologia esta sendo feita para empresas pequenas sem amparo do estado que são repassadas para os tais ” transferidores de tecnologia” No fim nos pagamos uma fortuna por unidade, com a desculpa de que haverá transferência de tecnologia, mas como não há politica de estado, as empresas são vendidas ( a própria Embraer esta temporariamente conosco) e mesmo que ficassem iriam falir por absoluta descontinuação de qualquer projeto envolvendo pesquisa de… Read more »

filipe

Leonidas o projecto Gripen NG não abrange somente empresas, abrange também as universidades, instituições como o ITA se beneficiaram dessa transferência de tecnologia, são 300 engenheiros Brasileiros altamente qualificados , como se trata de um projecto de estado o offset empresarial deveria ser capitalizado pelo estado também de forma a salvaguardar os empregos e as empresas locais.

rui mendes

Dizes que vão desitir do f35???
Onde diz isso??
Não li nada disso, e aposto que o f35 durará, mesmo nos EUA, muito mais tempo que os f22.

Fernando Martins

Alguém aí sentiu também (o tapa na cara do contribuinte americano e dos parceiros aliados que são [serão] obrigados a adquirir esses “caças” F-35 por meras questões políticas e não desagradar o Tio Sam)???????? Eu senti daqui de Santo André. Que vergonha, onde chegou esse Pentágono hein.

Last edited 3 anos atrás by Fernando Martins
Fernando Turatti

Obrigados? HAHAHA
Tem país por aí que mataria pela chance de F-35. Os EUA se recusam a vender o mesmo a torto e a direito, como no caso da Indonésia e vocês vem com esse papo de OBRIGADOS a comprar…

rui mendes

Turquia, e não só, mas alguns têm uma imaginação muito fértil, pensam que os EUA mandam no que os outros países compram, quem compra é porque quer, (e)ou são sócios do programa.

Carlos Campos

Achei interessante esse trecho: “Atualmente, estamos entregando F-35s ao custo de aeronaves de quarta geração menos capazes ou abaixo dele, ao mesmo tempo em que reduzimos os custos de sustentação em 40% nos últimos cinco anos.”…. ou seja os testes e a força aérea, sabe que ele é melhor que qualquer caça 4G atual, mas ainda é caro de manter, o que eu acho é que está havendo um desespero da USAF em ver a China, Rússia, UK e outros europeus desenvolvendo caças iguais ou melhores que o F35 sem a facada da LM, então eles querem correr para uma… Read more »

Fernando Turatti

Não é segredo pra ninguém que os custos de manutenção atuais da 5ª geração são maiores do que deveriam… O interessante vai ser observar os rumos do NGAD, ainda mais após aqueles estudos interessantes quanto à volta dos caças de vida curta, com preços mais acessíveis.
O F-35 é o melhor que uma força aérea pode encontrar no mercado hoje, não é possível qualquer um negar isso. A diferença entre forças com e sem 5ª geração vai ser dia e noite, então mesmo a custos absurdos de manutenção, o mundo todo corre atrás do F-35.

José Oswaldo Pedrosa

Os USA produzem esses aviões cheios de teretete, de não sei quantas gerações e o escambau, mas, quando eles vem pra valer no “dogfight” encontram pela frente um tal de Gripen que lhes dá o maior pau (vide Red Flag Alaska em 2006).

Marcelo

acho que isso aumenta a chance da Finlandia escolher o Gripen e o Canada ir de F-18. Vamos ver.

filipe

O Gripen NG teoricamente já é um caça 5G não stealth. Logo pode competir com o F-18 E/F e os demais caças 4G++ , pelo menos o Gripen é o caça 4G++ com mais características de caça 5G , além de ser o caça mais económico de operar e manter, muitas nações vão ficar quebradas financeiramente com essa pandemia e vão rever a utilidade do caça milionário F-35, sendo que a SAAB parte em vantagem em muitos dos países cuja a pretensão seria a compra do F-35.

Welington S.

Toda vez que vejo o NGAD me lembra de imediato o grande EDI. Quem já assistiu o filme sabe xD

Last edited 3 anos atrás by Welington S.
Leandro Costa

Não lembro direito, mas se for aquele tal de ‘Stealth,’ é um dos piores filmes que eu já vi na vida.

Blind Mans Bluff

“O programa NGAD ‘representa uma chance de projetar um avião que seja mais sustentável do que o F-35, se de fato o F-35 não conseguir reduzir seu custo por hora de voo”

Acho que ja escutei essa em algum lugar…..JSF cof cof

Marcelo

acho que a USAF aprendeu a lição. A 1a é que não será um programa conjunto com a Marinha e Marines por exemplo.

leonidas

Pois é, se nega a comprar F15 (só esta comprando por força do congresso) para apostar no F 35. Não que seja um mal caça, é um excelente caça que inova em várias frentes da área militar aeronáutica. Mas a experiência de custo operacional com o F 22 e o B 2 já deveria ter convencido que a USAF não pode ficar desdentada né? Então não compra F 15 porque tem o F 35 moderno, mas sem a capacidade de carga, alcance, custo beneficio em termos de tecnologia e operacionalidade, e no fim fica sem um e o outro. Complicado… Read more »

Esteves

Essa coisa…esse discurso lacaniano de chamar o Gripen de caça 4,5G, 4G++, 4G++= não stealth…parece conversa de operadora de telecomunicações no Brasil. Quando o mundo rodava 3G chamavam aqui de 2,5G. O mundo está migrando para o 5G vamos chamando nossa infraestrutura de 4,75G. Notícias sobre o F35 fazem acreditar que o buraco tecnológico que existe entre algumas nações e o resto do mundo alarga…aumenta…não para de crescer. Essas tecnologias escancaram cada vez mais a incapacidade da humanidade de acompanhar os saltos tecnológicos de alguns pouquíssimos países. As elites estão cada vez mais distantes. Para quem vive de escambos e… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Esteves
DSC

Eu vejo que tem gente (como já é habitual por aqui quando o assunto é o F-35) que por alguma razão (hate?, algum tipo de inveja?) não entendeu bem o texto, ou melhor, finge que não entendeu e distorce o que foi dito no texto, e usa logo isso para criticar erradamente e exageradamente o programa e até o caça em si. Estão aprendendo com o kings? Mas sobre essa “ideia” do NGAD substituir F-35As na USAF… Isso jamais acontecerá. As frotas de F-15C/D, F-15E, F-16C/D, A-10 e F-22A, que são mais antigas, vão ter que ser substituídas primeiro. E… Read more »

Last edited 3 anos atrás by DSC
Esteves

Mas é por óbvio. Acertadamente correto.

Fazendo pressão nos aliados para comprarem. Aumentando o truput do produto aparecerão mais problemas. Fazendo pressão no baquibone da/na indústria, obriga correrem com as soluções.

Nada mais nada menos que fases. Por isso são os primeiros. Inovação constante.

Antonio está na praia. Deixa o menino no Sol.

Sukhoi-17

Sinceramente, eu fico desconfiado com todo esse dinheiro gasto e tão pouco resultado obtido com essa “jaca”. Aos especialistas do blog pergunto: será que não estão desviando o dinheiro para outros projetos ultra secretos e colocando a culpa no F-35?

rui mendes

Lê e informa-te, nem eles fazem pressão em ninguém, pois os outros sócios do programa ganham uma percentagem por cada caça que é construído, por exemplo os Ingleses, por cada f35 vendido no mundo, recebem 15 %, e quanto ao que o avião entrega, lê e vê que os que o compraram, acham o avião assombroso, capaz de enfrentar os melhores caças, os mais densos sistemas de defesa aérea, como o Russo, e ainda o melhor na guerra electrónica.