Concepção do B-21 Raider

Arte digital do B-21 Raider

O diretor do Escritório de Capacidades Rápidas da Força Aérea dos EUA (USAF) divulgou que a construção do segundo bombardeiro B-21 Raider foi iniciada.

Randall Walden acrescentou que a primeira aeronave ainda não atingiu a montagem final, mas está “realmente começando a se parecer com um bombardeiro”.

O trabalho em ambos os bombardeiros está sendo realizado nas instalações da Northrop Grumman em Palmdale, Califórnia.

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Fernando Turatti

Acho que o que mais me intriga nos novos projetos americanos é: será que estarão disponíveis para os aliados de nível alto?
Se na época do F-22 não parecia(superficialmente) fazer sentido a sua venda… Hoje me parece arriscado demais privar um Japão de tecnologias de ponta.

Leandro Costa

Esse aí eu duvido muito que será disponível para aliados tal qual o B-2 não foi também. Mesmo assim, as palavras do EdcarlosPrudente abaixo também são bastante válidas.

Fernando Turatti

Então… Acho que o B-21 deve ser menos questão de “deixar vender” do que “alguém querer comprar”, mas ainda assim, um número pequeno de B-21 para o Japão seria pra lá de interessante… Mais ainda o 6ª geração americano.

Leandro Costa

Discordo. As únicas armas realmente ofensivas que os EUA compartilham com alguém são os mísseis nucleares para os submarinos ingleses, até porque os ajudam à manter a tríade nuclear dos dois países. Não há nada que um B-21 sob controle japonês não faça que um B-21 ‘forward deployed’ da USAF para a região também não faça, fora o fato de que provavelmente a constituição Japonesa provavelmente proíbe a Força Aérea de Autodefesa do Japão à ter uma arma de ataque tão absurdamente óbvia assim. Algo estava para ser mudado em relação à isso, mas não sei à quantas isso anda.… Read more »

Fernando Turatti

Olha, eu duvido fortemente que uma constituição que permita um porta-aviões com F-35B termine por proibir absolutamente qualquer arma…
E tem uma diferença enorme num B-21 do Japão e um americano no Japão: quem vai pagar a conta.

Leandro Costa

Pois é. Quem pagou a conta dos Virginia? Quem pagou a conta dos Ohio? Los Angeles? Quem pagou a conta dos Nimitz? Quem pagou a conta dos Ford? Do F-22? Do B-2?

Tem certos equipamentos que simplesmente não são repassados.

Ao mesmo tempo que uma constituição pode ser mudada, algumas armas são muito mais fáceis de serem absorvidas sem a necessidade de uma mudança na constituição, que para países sérios é algo bastante traumático e altamente controverso.

Junior

Só veremos B-21 no Japão se for em bases americanas por lá, administrada por americanos e pilotados por americanos, não espere que os EUA vendam bombardeiros desse tipo para qualquer aliado, não que os aliados queiram uma arma desse tipo, mas mesmo que quisessem, não seria libera a sua venda

Furacão 2000

Bom, não sei de agora em diante, com o Biden no comando, temos que ver como ele vai lidar com os aliados dos USA, principalmente os “extra-OTAN”, mas, sabemos que o Trump aprovou a venda de F-22 para Israel, ou seja, estava havendo uma certa “abertura” de equipamentos sensíveis para aliados.

Inclusive foi noticiado aqui no “Aero”
https://www.aereo.jor.br/2020/10/31/trump-aprova-venda-do-f-22-raptor-para-israel-diz-jornal-saudita/#:~:text=O%20presidente%20dos%20Estados%20Unidos,fontes%20importantes%20em%20Tel%20Aviv.

Agora temos que esperar para ver como o Biden vai lidar com os aliados.

Fernando Turatti

Apesar de um avanço quanto ao F-22, foi a famosa aprovação sabendo que não daria em nada. Provavelmente o pedido esperava receber uma negativa e alguma contraproposta maluca. Israel não tem bolso pra F-22, nem patrocinado.
Além do mais, com a 6ª geração já batendo na porta, a 5ª certamente perderia força e limitações.

Pedro Bó

A pergunta é: será que a doutrina militar de Reino Unido, França, Japão, CS, Austrália e outros prevê o uso de bombardeiros estratégicos? O Reino Unido, por exemplo, aposentou sua frota de bombardeiros da família V há mais de 30 anos e não desenvolveu um substituto ou procurou B-52s e B-1s armazenados pelos EUA.

Agnelo

Prezado
Ninguém teve o B-52, o B-1 e o B-2. Q eu me lembre só a Austrália teve o F-111, talvez por ser “F”.
Sds

EdcarlosPrudente

Certamente não ficará em poucas unidades pois será o substituto de B-52 e B-1, ou até irá aposentar os poucos B-2 em operação.

Acredito que não irão abrir venda dessa aeronave para aliados e mesmo que fosse aberto a a venda seria muito caro para manter e operar com uma logística muito restrita.

Last edited 3 anos atrás by Edcarlos
Pedro Bó

A USAF não pretende aposentar o B-52 nem tão cedo. A alta taxa de disponibilidade, a manutenção mais fácil e a grande capacidade de transportar armas farão com que ele voe até 2050 mais ou menos, depois de extensivas modernizações.

Tamandaré

Ué, mas a entrada em operação dos B-21 vai demorar mesmo. Isso não significa que ele não possa substituir os veteranos B-52. Pelo andar da carruagem, o mais provável é que a USAF primeiro substitua (com o B-21) os B-2 e B-1. Posteriormente, os B-52 terão de ser aposentados e, a menos que a USAF demande um bombardeiro “baixo custo”, o provável substituto será também o B-21 (pelo bem da redução dos custos de escala).

filipe

A USAF vai lançar o B-21 apenas quando a China apresentar publicamente o H-20. É tudo uma corrida de armamentos , nada de publicar o B-21 para não ajudar os Piratas da China, tal como o B-21 , agora existem cópias de outros grandes projectos militares dos EUA em produção e desenvolvimento na China (SSBN Type 096 com Pumpject pirateados EUA + SSGN Type 095 com Pumpject pirateado dos EUA + CVN Type 004 com EMALS pirateados dos EUA + CVA Type 003 com EMALS pirateados dos EUA + caças J-31C com desenho copiado dos EUA + caças J-20 como… Read more »

Fernando Turatti

Duvido fortemente que a aparência desse avião faça qualquer diferença para alguém conseguir copiar. É certo que o B-21 terá em seu interior os maiores trunfos em relação ao B-2… além do custo.
Inclusive, o J-20 é uma cópia dos russos em sua vasta maioria(mig 1.44), com alguns retoques à lá F-22.

Foxtrot

Impressionante como o tempo entre anúncio do produto, desenvolvimento e protótipo é curto em países como Rússia, China Estados Unidos etc.
Prova que o jargão da engenharia nesses países é mais que correto ,(O difícil e fazer o primeiro, os outros são cópias).
Só aqui no Brasil que mesmo fabricando o Xavantes, depois AMX precisa de comprar mais um projeto para fabricar o que já foi feito.
Parabéns aos Norte Americanos!

Leandro Costa

Nem sempre né? Olha o F-35… Mas a sua afirmativa ainda é válida quando se trata de um projeto muito bem definido e de apenas um cliente (USAF), que não sofreu milhares de mudanças de requisitos ao longo do projeto. Aí a coisa sai rapidamente sim. É bom ver isso.

Rui Chapéu

O programa JSF começou em 93, em 96 foi dado a grana pra construção dos aparelhos.
O X-35 voou em 2000 e em 2001 foi terminado o programa com o X-35 vencedor.

Ou seja, foram 4-5 anos mal e mal entre entrar no programa, pegar a grana e construir um protótipo.

Depois de 2001, tendo alterações no projeto, voou o F-35 de produção inicial em 2006.

Ou seja, 5 anos novamente.

É só aqui que atasa tudo;

Leandro Costa

Agora compara com o F-14, F-15, F-16, F-117, F-22 ou o B-21. O que atrasa é quando um programa se torna grande demais, político demais, cujos requisitos mudam constantemente. O F-35 demorou demais sim porque tentou englobar tudo em uma aeronave só. Outro programa que também foi pelo mesmo lado e iria demorar não fosse mudanças políticas que possibilitaram que vozes contrárias fossem ouvidas foi o F-111. Era uma tentativa de englobar tudo, sempre em prol da comonalidade de peças, operações e custos e que não deu certo. Foram exceções à regra, nisso eu concordo. Posso apostar que a próxima… Read more »

Foxtrot

Não é só um projeto para um cliente caro Leandro.
São N,s projetos, tais como F-14,15,16,18, SU-27,33,35, J-7,10 etc etc.
Só nos que gastamos fortunas em T.O.T para não aprender nada.

Leandro Costa

O que eu quis dizer, Fox, é que era um projeto claro, bem definido, com requisitos constantes que foram especificados para um único cliente. Aí é bem mais fácil de andar do que ficar agregando diferentes clientes com diferentes requisitos operacionais tanto de capacidade bélica quanto de performance em um único airframe básico. Não posso comparar com o Brasil porque aqui nós simplesmente fazemos excelentes negócios pontuais e não damos continuidade à nada, perdendo o que foi adquirido. Foi assim para praticamente tudo que fizemos no âmbito militar. Existe conhecimento arquivado em algum lugar nas FFAA, mas na indústria, o… Read more »

Foxtrot

“Não posso comparar com o Brasil porque aqui nós simplesmente fazemos excelentes negócios pontuais e não damos continuidade à nada, perdendo o que foi adquirido. Foi assim para praticamente tudo que fizemos no âmbito militar. Existe conhecimento arquivado em algum lugar nas FFAA, mas na indústria, o know-how vai embora, literalmente. Então até aprendemos, mas jogamos esse conhecimento, capacitação toda fora por falta de planos de longo prazo que sejam cumpridos por qualquer um que esteja no poder. “Quando digo que não podemos ter armamento nuclear, esse é um dos motivos. Não temos estabilidade política nem econômica para ter essas… Read more »

groosp

A finalização do protótipo do PAK DA também está previsto para 2021.

fabio macedo

Vai fazer sua estreia sobrevoando Caracas.

Paulo

S400 e o S500 em terra tentando detectar esse monstro dos céus, o B-21 um stealth de respeito! O que os americanos estrategistas fazem ? Colocam os F 16 ou os F15s para irem na frente para serem detectatos pelos sistemas de misseis ? Não! Eles colocam os MQ-1 Predator sem piloto para irem na frente e fazerem uma varredura, os sistemas vão achar que são jatos de combate, vão disparar os misseis dando aos B-21 Raider a localização exata dos sistemas em terra, os B-21 entrarão em na zona de disparo com misseis de longa distancia e pulvizarao os… Read more »