Pod de ECM Khibiny na ponta da asa de um caça Su-35

Pod de ECM Khibiny na ponta da asa de um caça Su-35

Matéria de 2017 mostra o funcionamento dos sistemas de bloqueio de radares de mísseis dos caças russos

Segundo oficiais da reserva da Força Aérea dos EUA, os caças ocidentais têm um potencial calcanhar de Aquiles: os mísseis ar-ar de longo alcance AIM-120 AMRAAM podem não ser capazes de atingir uma aeronave inimiga, graças a novas técnicas de interferência de radar.

A questão veio à tona, pois as tensões continuam a aumentar com a Rússia e um potencial conflito entre as grandes potências é mais uma vez uma possibilidade — mesmo que seja remota.

“Nós —, o Departamento de Defesa dos EUA — não conseguimos métodos adequados para combater o ataque eletrônico por anos”, disse um oficial sênior da Força Aérea com ampla experiência no caça F-22 ao The Daily Beast. “Então, enquanto somos furtivos, temos dificuldade em avançar no Ataque Eletrônico para atingir uma aeronave inimiga, como um Sukhoi de fabricação russa, e nossos mísseis terão dificuldade em acertá-la”.

O problema é que muitos adversários potenciais, como os chineses e os russos, desenvolveram sistemas avançados de memória de radiofrequência digital (DRFM – digital radio frequency memory). Estes “jammers” (bloqueadores de radar), que efetivamente memorizam um sinal de radar de entrada e o repetem de volta para o remetente, prejudicam seriamente o desempenho de radares.

A ECM DRFM produz alvos falsos ao redor do caça protegido

Pior, esses novos bloqueadores essencialmente cegam os radares pequenos encontrados a bordo de mísseis ar-ar como o Raytheon AIM-120 AMRAAM, que é a principal arma de longo alcance para todos os aviões de combate dos EUA e da maioria dos aliados.

Isso significa que poderá ser necessário lançar vários mísseis para matar um caça inimigo, mesmo para um avião furtivo avançado como o Raptor. “Enquanto os números exatos de Pk [probabilidade de matar] são classificados, digamos que não vou conseguir matar esses caras um por um”, disse o alto oficial da Força Aérea. É o “mesmo problema” para caças americanos anteriores, como F-15, F-16 ou F/A-18.

Outro oficial da Força Aérea com experiência no novo caça furtivo F-35 Joint Strike Fighter concordou. “O AMRAAM teve algumas excelentes atualizações ao longo dos anos, mas no final, é uma tecnologia antiga e não foi realmente projetada contra o Ataque Eletrônico significativo de hoje em mente”, disse o oficial.

F-35 lança um AIM-120

O principal míssil ar-ar BVR do Ocidente, o AIM-120 AMRAAM, tem um buscador terminal de radar de banda X ativo usando um transmissor de estado sólido e um processador de freqüência de rádio incorporado. Os únicos comprimentos de onda em que o AMRAAM opera é a faixa de freqüência de banda X de 8-10 GHz, que é fácil de ser bloqueada pelos sistemas de ECM russos Sorbitsya com capacidade DRFM e os novos pods de bloqueio KNIRTI Khibiny carregados pelas variantes do Flanker.

O sistema de interferência KNIRTI L175M Khibiny M usa múltiplas técnicas, incluindo DRFM e spot-jamming, com as quais o AMRAAM é particularmente suscetível.

O bloqueio de DRFM (memória de radiofrequência digital) ou o bloqueio de repetição é uma técnica de repetição que manipula energia de radar recebida e retransmite-a para alterar o eco que o radar vê. Esta técnica pode mudar o alcance que o radar detecta, alterando o atraso na transmissão de pulsos, a velocidade que o radar detecta, alterando a mudança doppler do sinal transmitido ou o ângulo para o avião usando técnicas AM para transmitir nos lóbulos laterais do radar.

O recurso home-on-jam (HOJ) do AIM-120B/C/D funciona quando o receptor do míssil detecta sinais que não vieram do seu transmissor, e trava na fonte que os transmitem.

Buscador do AIM-120 AMRAAM

Mas o recurso HOJ não funciona contra o DRFM.

O DRFM usado no KNIRTI é mais avançado; o DRFM digitaliza o sinal recebido e armazena uma cópia coerente na memória digital. Quando necessário, o sinal é replicado e retransmitido. Sendo uma representação coerente do sinal original, o radar transmissor não será capaz de distingui-lo de outros sinais legítimos que ele recebe e processa como alvos.

À medida que o sinal é armazenado na memória, ele pode ser usado para criar alvos falsos por trás (bloqueio reativo) e à frente (bloqueio preditivo) do alvo destinado à proteção. O KNIRTI vai um passo adiante, gerando sinais que indicam uma distância falsa e localização para a orientação passiva no HOJ.

O bloqueio de ponto (spot jamming) ocorre quando um jammer foca toda a sua energia em uma única freqüência. Embora isso reduza severamente a capacidade de rastrear a freqüência bloqueada, um radar de agilidade de freqüência dificilmente seria afetado porque o jammer só pode bloquear uma freqüência por vez. No entanto, o AIM-120D só pode operar na faixa de freqüência da banda X.

Diz-se que o jammer KNIRTI L175M é um ECM efetivo contra os radares AESA mais avançados, portanto ele pode facilmente confundir a cabeça de detecção do radar do AMRAAM.

A Rússia também produz outros sistemas de ECM, um deles é o SAP 518, usado no Su-30 e no Su-34. O SAP 518 é da classe DRFM também e é produzido pelo KNIRTI (Kaluga Research Radio Engineering Institute).

O fabricante diz que ele opera na faixa de 2-18 GHz e também é feito para jammear mísseis ar-ar guiados por radar como o AIM-120.

Veja no vídeo abaixo um vídeo do fabricante, mostrando como jammer desvia o míssil guiado por radar, devolvendo ecos que fazem o míssil seguir um alvo falso.

Su-35S com pods de ECM Khibiny
Su-34 com pods de ECM Khibiny nas pontas das asas

Por dentro do ECM KNIRTI L175M Khibiny no MAKS 2017

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Victor Filipe

Eu não achei que isso fosse novidade… nem que alguém realmente acreditasse que o PK fosse de 1:1. atualmente Jammer esta se tornando algo comum, aeronaves que não tem ele na sua suite eletrônica integrada levam pods de interferência. é um jogo normal entre a guerra da ECM e ECCM O Ocidente buscou evoluir mais rapido para radares AESA pois eles são menos sensíveis a ECM que a antiga geração de PESA. por isso o esforço grande da USAF em atualizar mesmo aeronaves de caça legado. e o esforço da Russia e China de desenvolver radares AESA, Dito isso. o… Read more »

Victor Filipe

Se tornando não, Jammers são algo comum

Carlos Campos

O radar do F35 é o jammer mais potente que existe no mundo atualmente, mas ná área spot on jamming

Kemen

A capacidade de jamming do POD SAP-518 é considerada similar à capacidade do POD ALQ-99 utilizado hoje pelo EA-18 Growler. No entanto o Growler utilizara o novo POD NGJ-MB em breve, o que lhe dara uma melhor capacidade de jamming.

A Suite do Rafale produzido atualmente é boa, mas a suite dos primeiros Rafales produzidos deixavam a desejar.

https://www.aereo.jor.br/2020/08/13/ea-18g-growler-voa-com-o-jammer-mid-band-da-proxima-geracao/

Last edited 3 anos atrás by Kemen
Chris

Sempre me perguntei… Qtos F-22 não poderiam ser fabricados com o dinheiro investido no F-35 ?

Agora finalmente eu entendi a própria existência e toda essa aposta no F-35.

Uma guerra hoje.. Será vencida pela eletrônica !

Como pessoas da USAF ja sugeriram… O F-22 é furtivo, o F-35 é um computador !

Last edited 3 anos atrás by Chris
Helio Mello

Só para agregar mais um dado, hoje a marinha alemã está lançando fragatas que saem praticamente desarmadas, mas com uma eletrônica pesada a bordo. E na nossa marinha, um dos navios mais poderosos é justamente um navio patrulha oceânico de 2012, por causa da eletrônica moderna. Se continuarmos assim, a eletrônica vai nos levar de volta ao dogfight e impedir os sistemas autônomos. Viveremos a realidade do Mr Robot…

Sergio Machado

Interessante. E fonte partindo do oponente. Some-se a isso alta manobrabilidade, empuxo e tem-se um grave problema aos oponentes do Flanker. Ainda acho que o EUA errou feio em apostar todas as fichas na furtividade em detrimento de outras valências necessárias a um caça puro sangue. A tecnologia ECM e radar avançam muito rápido.

ALLAN

Essa foi a aposta de 1trilão de dólares, mas o fator do resto do mundo estar indo nesta direção mostra cada vez mais que EUA acertaram nesta aposta.

Cristiano de Aquino Campos

Como compras militares tem mais a ver com financiamento e ligações politicas. O F-35 podia ser um caça mediocre que ainda seria comprado pelos aliados dos EUA, se eles ainda quiserem ser aliados dos EUA

Kemen
  • Então seria isso? Não produza, compre de mim ou acabou-se a aliança! Não diriam isso, e supondo que alguns implementos poderiam ser importados dos Estados Unidos.
Cristiano de Aquino Campos

Veja os exemplos recentes das relações americanas com os demais países.

Cristiano de Aquino Campos

Justamente os países europeus mais criticados pelos EUA.

Carlos Campos

o problema é que os mísseis vão evoluir, e aí míssil mesmo que um radar aesa e potente vai ter dificuldade de abater um F22 ou F35, J20 ou SU57, o resto vai ser pato

Franklin Apaza

“Ain, os F-35 podem derrubar de uma tacada só os Mig-29SMT ou Su-30M2”

Pelo visto não e tão fácil assim.. ??‍♂️

Last edited 3 anos atrás by Franklin Apaza
Gustavo

tá difícil do F-35 sair do hangar…. quanto mais fazer o milagre prometido.

rui mendes

F35????
Devo ter lido mal, pois pensava que no texto, falava do míssil AMRAAM dos EUA, e não do F35 ou outro caça qualquer.
Não o que os aviões são para esta discussão chamados.

Peter nine nine

De facto, discute se aqui a avaliação americana de que uma nova geração de misseis precisa de ser integrada, algo novo, que não seja um Amraam actualizado. O potencial problema é comum a toda a linha de caças a operar misseis com as mesmas características, não é um problema de um vector de caça, mas antes das ferramentas que este usa para caçar. Por fim… F35 não saiu do hangar? … Já saiu mais que o Gripen NG, e já prestou mais serviço em combate que as versões C do caça sueco…. Não estou a descredibilizar o último, estou sim… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Peter nine nine
Helio Eduardo

Concordo, como dizemos por aqui, em gênero, número e grau! No mais, os “especialistas de redes sociais” me divertem com seus argumentos estéreis e tentativas de levar tudo para o campo ideológico. O F-35 é uma inovação, a Rússia sabe disso e investe naquilo que lhe dá vantagem, ou, melhor dizendo, naquilo em que tem maior vantagem. Nada mais do que uma versão moderna do mesmo jogo de gato e rato de sempre. A China, na minha modesta opinião, corre por fora, ainda excessivamente preocupada em alardear suas vantagens, algo que é apreciado pelos norte americanos, que, também, superestimam as… Read more »

Cristiano de Aquino Campos

A premissa sempre foi dos F-35 não serem detectados e nem atingidos a distância, e atingir todos os alvos a distância. Só esqueceram de combinar com o resto do mundo.
Treino e teste com drone alvo, sem contra-medidas e sem um piloto querendo sobreviver do outro lado e outra coisa.

Andre

O único avião invisível e indetectavel é o da mulher maravilha. Quem te falou que a premissa dos aviões furtivos era “não serem detectados” te pregou uma peça e você caiu e ainda vem aqui passar vergonha.

sub urbano

BVR é dificil de acertar um caça moderno, recheado de maravilhas eletronicas para confundir o adversário. Tinha um grafico por aí, BVR acerto é 5%. Acabariam se engajando em “dogfight”, a curta distância, onde os russos tem melhores requisitos de supermanobrabilidade, são referencia em tecnologia de empuxo vetorado. Os russos sabem o que estão fazendo é o que eu sempre digo.

ALLAN

O combate aéreo é BVR raramente vc vai ter um dogfight hj, a chance de um acerto BVR é algo real hj, esses 5% se refere a época do F04, um exemplo disso que eu estou falando é q a maioria das concepções de missões de superioridade aéreo os caças estão carregando mais armas BVR do q WRV, e o próprio conceito de curta distancia hj é algo diferente á antigamente.

Helio Mello

Pode colocar aí na conta do que talvez também não funcione os UAVs. Em uma situação de guerra real contra um inimigo tecnologicamente desenvolvido, seria facilmente interferido e derrubado ou mesmo tomado o seu controle.

Rprosa

Allan, apenas para efeito ilustrativo o Super Hornet pode carregar até 6 misseis AIM-120 e o F-35 m configuração de superioridade aérea é armado com apenas dois AIM-120, do outro lado podemos citar que o Flanker em suas diversas versões pode carregar de 8 a 12 misseis BVR, sendo que dentro da ideologia de combate russa um caçador dispara uma salva de três e quatro misseis BVR, posto que segundo estatísticas russas uma salva de três a quatro misseis pode impor uma kill ratio de 85% a 90% dependendo da manobrabilidade e distância do alvo. Neste mesmo cenário, ´paras e… Read more »

Carlos Campos

o mundo evoluiu

Mirade1969

Eu diria que eles são pragmaticos e não são de jogar dinheiro pelo ralo. Se a porcentagem de acertos a longa distancia é pequena vamos priorizar a meia distancia que fica mais seguro derrubar o inimigo.

Tiago Jeronimo Lopes

Acho que o site estava precisando de acessos e resolveu desenterrar essa polêmica lá de 2017.

Bueno

A matéria complementa a da simulação de F5M x SU-30 e os Gripen E + AMRAAM X SU-30 + KNIRTI 

Tem muitos comentaristas que acrescentam e enriquecem com discussão produtiva.
há 18 anos acompanho o trabalho do pessoal da Trilogia, e aprendo todas as vezes que leio as matérias e os comentários que agregam.

Parabéns e respeito ao trabalho de vocês!

Last edited 3 anos atrás by Bueno
Andre

Se é difícil para um F-22 acertar um Su-35 com o AIM 120 por causa dos jammers, imagino a dificuldade dos SU-35 com os R-77 atingirem um F-22…

CMitinga

O problema é que essa dificuldade vai ou pode levar o combate para o WVR, e o SU-35S tem um ótimo IRST mais mísseis BVR IR, o R-27ET, por exemplo. Mesmo o R-73/74 tem um alcance máximo de 40 Km, o dobro de muitos mísseis WVR IR ocidentais. Ou seja, um SU-35S pode disparar mísseis BVR IR desde muito longe e manter sob fogo o inimigo até bem perto, graças à sua grande carga de armas. O combate entrando na arena visual, que na verdade não é tão visual assim, afinal, ver um caça a vinte ou trinta km é… Read more »

Andre

Um piloto de f22 jamais entraria em combate WVR. Se seus mísseis BVR não derem conta, ele desengaja. Acontece que o F22 detecta um su35 a uma distância muito maior do que é detectado. Quando o Su35 detectar o f22, ele já lançou todos seus mísseis e caso não tenha abatido o su35 ele já desengajou.

Jamais um f22 entraria em combate com qualquer avião a 40 ou 50km, seja um su35, um mig29, um f5,…

Antoniokings

Exatamente. Se o Su-35 for atrás do F-22, já era para o americano.

Andre

No wvr até o f5 tem chance.

SE o f22 e seus colegas em formação lançaram todos seus mísseis bvr e erraram todos e estiverem em menor número, SE os su35 conseguiram detectar os f22 para saberem em que direção voar, SE o su35 conseguir um lock on no f23 a essa distância….são muitos SE.

Na vida real, seria um cacete maior do que os f14 deram nos mig25 na década de 80.

Peter nine nine

Sim, essa possibilidade, remota porque as distâncias bvr normalmente permitem a fuga antes que wvr possa ocorrer, isto presumindo uma correcta consciência situacional a ser provida não só pela próprio vector como os complementares que todos conhecemos, foi o que em parte terá provido o f22 com a sua excelente manobrabilidade. No entanto, tal quesito tem sido posto de lado, mais precisamente no f35, o que, em raras situações, poderá representar um ponto negativo. Não deixa no entanto de ser uma questão a ter em conta. Um f35 não é necessariamente um pato, mas estará sempre fora do seu ambiente… Read more »

Vinicius

Peter, a manobrabilidade do F35 não é ruim, particularmente vendo o F35 voando junto com o F-18, achei o F35 mais manobravel, MASSS ele perde mais energia nas curvas, a perda de velocidade foi gritante comparando com o F-18, então o F-35 é um caça pra decidir rapido, se o combate demorar mais que algumas curvas, ele fica em total desvantagem sim(e haja pós combustão pra tentar salvar), agora o F-22 voando, Monstro, Monstro, Monstro, é muito diferente de tudo que vi ao vivo e nem se compara a videos, é muito, muito melhor (vi os 3 voando separadamente e… Read more »

Mirade1969

Da mesma forma se um F-22 estiver com seu pós queimador acesso a pleno e um Su-35 atrás lançar um missil é quase 100% de chance dele ser abatido. Tudo é uma questão de ver e ser visto. Neste caso ele não estaria tão furtivo.

Peter nine nine

Hum… Concordar e discordar…

Andre

Se o f22 virar as costas e ligar seu pós combustor, ele já lançou todos seus misseis e o su35 ainda nem o achou pelo radar.

Rival Sensor

O F22 tem mecanismos de despistar o calor dos motores em pós-combustão, pelo menos por algum tempo suficiente para o míssil perder o envelope de engajamento. E acho que tb só dura 1 vez.

Last edited 3 anos atrás by Rival Sensor
rui mendes

Não percebeste que o problema está no míssil???

Andre

O problema é a eterna briga da arma de ataque contra a arma de defesa

JORGE TADEU GOMES JARDIM

Off topic: Prezados, estão informando em alguns sites que Taiwan derrubou um avião militar chines… Falam em S-35… Mostram imagens de destroços fumegantes. A confirmar. Sds.

horatio nelson

fake news: Autoridades taiwanesas negaram que tenham derrubado um caça chinês Su-35

Fabio Araujo

Galante vai ter alguma matéria a respeito do “Saab Colaboração Real 3 – Episódio 8: Sistema de Guerra Eletrônica do Gripen” que saiu nesses dias?

Antonio Palhares

Se fosse verdade o pau ja estaria comendo de cor e salteado. É tudo que os Chinas querem

ednardo curisco

Sempre digo que um Super Tucano pode derrubar um F22.

para tanto…

1) Como está a manutenção das aeronaves? E o treinamento dos pilotos?
2) E os sistemas de armas e eletrônica embarcada?
3) E serviços de apoio como alerta antecipado, sistemas de comunicação e criptografia? E inteligência?
4) Como estão outros sistemas de defesa como SAM’s ou outras aeronave?
5) Qual o cenário eletrînico e regras de engajamento?
6) em que fase estão os combates?

Esta provocação é para chamar a atenção que sistemas de combate são muito mais que Super Trunfo, onde é 1 x1.

Fabio Araujo

Um infante no local certo, na hora certa e tendo muita sorte no tiro pode derrubar um caça, mas seria coisa de um tiro em um milhão, quase impossível!

ednardo curisco

Sim. Mas o que chamo a atenção é que nãoa dianta comprar um X-Wing ou um F222222 se junto com ele não vier um baita pacote de recursos (humanos, tecnológicos, logísticos,procedimentais) junto. Vide os caças venezuelanos.

Rival Sensor

Prezado, o super-tucano será visto e abatido muito antes dele sequer saber que existe um F22 no céu, é perda de tempo ficar debatendo uma bobagem dessa.

Nostra

The Pakistani F16 had launched their AIM-120s at Dmax range in ” MAD DOG ” mode . This means no firing solution, no target update , no positive radar lock , lowest possible kinetic reserve to do any worthwhile engagement maneuvers . Firing chaffs will be more than enough to fool the onboard seeker of the missile into going for the chaff clouds, while concurrently getting the aircraft out of the missile flight path just to be safe.

DSC

Yup, exactly. Most people here don’t understand and/or ignore that. The AMRAAMs didn’t miss their targets because they were jammed or blinded by indian ECM (but I’m not saying your country’s jets don’t have that capability). No… They missed their targets, mainly and first of all because, for whatever reason, they were fired a max range. Even if not in “Mad Dog” mode, it’s not hard to defeat an incoming AMRAAM that was fired at max range, that is, if one has the SA/sensor capability to detect a non Mad Dog AMRAAM launch the moment it is launched (and not… Read more »

Last edited 3 anos atrás by DSC
Maurício.

A USAF não é boba, é por isso que ela está gastando US$ 6,4 bilhões para treinar seus pilotos na arena WVR, no final das contas vai acabar tudo em dogfight, e será tiro de canhão pra tudo que é lado…rsrsrs

JuggerBR

Depois que o míssil é lançado, cessa a comunicação com o avião lançador? O Awacs não pode fazer essa limpeza no sinal do Jammer e guiar até o fim o míssil?

GFC_RJ

Não.  O AWACS auxilia a identificar o alvo e pode até locká-lo, passando para o caça por data link. Aí é fire and forget. O míssil é lançado, assumindo uma trajetória (calculada digitalmente) para uma coordenada futura onde se espera que o alvo estará em determinado tempo, dada sua trajetória e velocidade (lembre-se que o ar é 3D).  Em um certo momento lá na frente, o míssil, mais próximo ao alvo, assume sua tragetória baseado em seu radar interno. É nesse momento que ocorre o jamming autoprotetivo da aeronave para despistar o míssil.  A identificação no MAWS, as ações evasivas,… Read more »

Almeida

Pequena correção: alguns mísseis possuem sim datalink, alguns até de mão dupla, podendo receber novas coordenadas da aeronave lançadora e até mesmo passar seus próprios dados para ela. Podem até mesmo ser lançados sem os dados do alvo, recebendo-os posteriormente.

Que eu saiba, Meteor, Amraam série D, Mica, Iris-T e outros possuem pelo menos datalink unidirecional.

DSC

É, o AIM-120D e o METEOR possuem data link de duas vias.

Last edited 3 anos atrás by DSC
CMitinga

O sinal do jammer é igual ao do míssil. Se cancelar um cancela todos.

Fabio Araujo

Mas isso não é novidade sempre que surge uma arma nova ou evolução de uma arma antiga surgem contramedidas contra essa arma, não duvido que os americanos, israelenses e europeus tenham contramedidas eficazes contra os mísseis russos, seria contraproducente pensar o contrário. Mas também é natural esse tipo de alerta para conseguir mais verbas para novas versões e novos mísseis que sejam menos sensíveis as contramedidas!

Fabio Araujo

Nesse ponto os europeus e israelenses também estão como russos e chineses mais avançados com mísseis mais modernos já pensados nesse cenário de ECM!

Capa Preta

Mas tem que ter muito colhão de aço para esperar um míssil ser lançado contra você, aguardar o estágio final de aproximação confiando no jammer sem puxar a alavanca ejetora.
Acho que isso vai ser mais efetivo na era dos caças automatos nao tripulados com inteligência artificial, e dificilmente com um piloto humano com emoções a flor da pele tendo que tomar decisões complexas em segundos .

Saldanha da Gama

Boa tarde a todos, voltando ao tema “simulação”, notei que os f5´s foram até bem contra os rafalles, então posso deduzir que o su30 é mais efetivo que o rafalle?

Peter nine nine

Não sei até que ponto se considera que possa deduzir tal coisa. Ainda assim, factos de relevância. Na simulação, que é o que o nome diz, uma simulação, o embate contra os Rafale era acompanhado por awacs de ambos os lados. Tal não ocorreu na simulação feita contra os su. As simulações não foram iguais, e dificilmente o seriam. O comportamento da simulação foi diferente, assim como existem variáveis a ter em conta por proveniência do comportamento da pessoa, galante, que fez a simulação. Não considero que os resultados tenham sido assim tão diferentes. A questão é mais que o… Read more »

Ricardo Bigliazzi

Isso vem acontecendo desde a II Guerra Mundial, cenário onde nasceu a “guerra eletrônica” entre as forças aéreas.

Segue o jogo, se fosse fácil acertar os alvos bastava armar um F-86 com um AMRAAM apoiados por uma rede de terra e encher os céus desses aviões baratos para criar o caos.

Como não é, só resta essa briga de “gato e rato” entre os principais oponentes

Antoniokings

Ô HMS Tireless !!!!
Deixa essa vida de ficar elogiando Israel que isso já deu !

pangloss

Ô Kings, não dá para elogiar os israelenses nem mesmo quando os pods estão instalados em aeronaves de projeto russo?

Antoniokings

Pode até funcionar, mas isso já encheu a paciência.
kkkkkk

Renato B.

Olha que interessante, de repente o não-alinhamento automático e desenvolvimento de alternativas serviu para algo.

Jodreski

Imagina se o Brasil estivesse na Europa ou no Oriente Médio, eu diria que piloto de F-5M precisaria ser bem macho para decolar sabendo que só pra começar o alcance do seu míssil BVR já é curto, em segundo o lugar a capacidade pífia do F-5M sobreviver em ataque BVR, terceiro que decolaria no máximo com 4 mísseis (isso se tivesse estoque para tanto), ou seja, você poderia disparar os 4 e ainda não acertar nada. O jeito ia ser fugir com o rabo entre as pernas na esperança de que nada o acertasse. Ainda bem que o Gripen jajá… Read more »

Kemen

Para um combate aéreo onde o inimigo pudesse ter um jammer potente e eficaz, o piloto poderia tentar uma aproximação (uns 20 / 30 km), sempre usando seus meios de jammer contra os misseis inimigos, de forma a poder ele disparar um missil radar homming e um missil infrared homing quase que simultâneamente. a probabilidade de sucesso seria bem maior.
De preferência um Meteor e um IRIS T ou AIM-9.

Last edited 3 anos atrás by Kemen
Kemen

Opa, esqueci. O mesmo se aplicaria disparando simultâneamente os misseis R-77P e um R77-T ou ainda um PL-21 e um PL-10.

bjj

É por isto que acho o conceito do Mica interessante. É possível lançar dois mísseis com guiagens diferentes, IR e Radar, contra o mesmo alvo. A probabilidade de despistar os dois ao mesmo tempo é certamente bem baixa. Lembrando que em 2026 está para sair a versão NG do Mica, com maior alcance e sensores aprimorados, incluindo um radar AESA. Acho que seria interessante a fab ficar atenta a este desenvolvimento, até porque os Derby perderão a validade e provavelmente precisaremos de um míssil BVR mais barato para complementar o caríssimo Meteor.

Leonardo Costa da Fonte

Esta era uma estratégia soviética. Sempre disparar 2 mísseis. Um com guiagem semi-ativa e outro com guiagem IR.

Nilton L Junior

Espero que esse dia nunca chegue para saber se funciona ou não.

Pedro

Estamos vendo a volta de misseis semi-ativos logo logo……cegar o radar do missel ‘e uma coisa, do avião é bem diferente.

Italo Souza

Sistema complexo, mas parece eficiente.

CESAR ANTONIO FERREIRA

Temos agora a explicação do fracasso do AIM-120 disparados pelos F-16 paquistaneses contra os SU-30 indianos…
O mundo gira e as vezes… Capota.

Frank fonseca

Ninguém nós comentários falam a respeito das aeronaves de alerta antecipado e sua crucial importância na guerra aérea moderna