Simulador de F-35

Uma fase de testes de combate rigorosos com o objetivo de avaliar como o jato F-35 de próxima geração se sairá contra as sofisticadas ameaças de defesa aérea russa, chinesa e iraniana foi adiada mais cinco meses devido a atrasos relacionados à Covid-19.

Versões do F-35 da Lockheed Martin Corp. realizaram centenas de exercícios aéreos, desdobrados para operações no exterior pelos Fuzileiros Navais e Força Aérea. Os aviões também realizaram ataques contra alvos do Taleban no Afeganistão.

Apesar de tudo isso, o programa de caça de US$ 398 bilhões não foi avaliado contra as ameaças mais estressantes em simuladores destinados a replicar e, em seguida, ir além do que é provável que ocorra em missões do mundo real.

Um exercício de simulador de 64 surtidas de um mês será o ponto culminante de um regime de testes exigido por lei antes que a Lockheed possa prosseguir em uma fase de produção plena e garantir aos clientes da Coreia do Sul à Polônia que o avião é eficaz e pode ser mantido.

É também um obstáculo importante a superar antes que o Pentágono possa comprar a maior parte da aeronaves destinada aos militares dos EUA.

O atraso mais recente significa que o programa não completará todos os seus testes de combate até o final do ano. A decisão de mover o programa para a produção total – a fase mais importante na vida de um sistema de armas e normalmente a mais lucrativa para um fabricante – provavelmente estaria paralisada além da meta de março de 2021.

FONTE: Bloomberg

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Wagner

Pelo menos agora a Lockheed tem justificativa para os atrasos!

Willber Rodrigues

Uma desculpa minimamente plausível, diga-se de passagem…

Ricardo Bigliazzi

Esse Covid é uma “disgraça”.

Que treco chato, bem que o Mundo podia ser como a China… onde em 1.400.000.000 de almas morreram menos que 10.000 pessoas.

Obs.: Fico com receio que os Chineses mentiram um pouquinho… mas segue o jogo.

Clésio Luiz

Off-Topic:

Um míssil armado (com cabeça explosiva) Matra Super 530 vai parar nos EUA por engano, no meio de um carregamento de peças para a Draken International (que opera Mirage F1).

https://www.militarytimes.com/news/your-military/2020/08/17/macdill-eods-remove-french-air-to-air-missile-from-florida-airport/

Segunda vez que um míssil desses vai parar na mão de civis em pouco tempo.