A USAF (Força Aérea dos EUA) diz que o protótipo do míssil de cruzeiro Gray Wolf concluiu recentemente uma série de testes que abrirão caminho para o primeiro teste de lançamento real no NAS Point Mugu Sea Test Range neste verão.

O Gray Wolf é uma produção e demonstração de protótipo direcionadas pelo Departamento de Defesa de mísseis de cruzeiro colaborativos de baixo custo, subsônicos e em rede. Os mísseis foram projetados para serem lançados em um enxame para atacar ameaças de defesa aérea integradas do inimigo.

O míssil de cruzeiro de baixo custo que oferecerá alcances maiores que 250 milhas náuticas com capacidade de carga variável e pode acomodar vários perfis de missão.

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Franklin Apaza

Mísseis de cruzeiro como estes são relativamente “fáceis” de serem interceptados. Não é atoa que: “foram projetados para serem lançados em um enxame para atacar ameaças de defesa aérea integradas do inimigo.”

Fabio Araujo

Mas mesmo sendo interceptados vão cumprir a função de debilitar as defesas antiaéreas do inimigo que vai ter usado suas defesas para tal. É complicado se usar a defesa gasta munição e ao ser ativa pode atrair munição antiradiação, se não reagir pode ser alvejado pelos mísseis e como é um ataque em exame o estrado pode ser considerável.

Marcos10

“Os mísseis foram projetados para serem lançados em um enxame…”
Parece que as novas doutrinas entendem que os atuais sistemas estão em cheque, exigindo ataques maciços.

Augusto L

Nem todos, os JASSM passam mas são caros. Eles são para emprego contra infraestruturas importantes como aeroportos em ataques que passam por cima das defesas aéreas ignorando-as. Os enxames são para serem usados em missões SEAD e também contra formações terrestres ou navais, na verdade se forem baratos podem ser usados contra tudo e também podem ser usados como ativos de reconhecimento. Na verdade se a realidade for igual a teoria esses enxames nem precisaram de uma cadeia de matança de qualidade bastando somente uma localização aproximada. Ja os mísseis hipersônico são para serem usados contra alvos de oportunidade em… Read more »

Filipe Prestes

E cadê o MICLA, 100or? Quando chegar ao mercado já terá que enfrentar uma concorrência enorme

Allan Lemos

O Brasil não tem que pensar em fazer equipamentos militares para vendas externas,mas sim para consumo interno.O mercado internacional já é dominado pelos EUA,seus parceiros e a Rússia.Até mesmo a China,que está anos-luz a frente do Brasil,não consegue penetrar com facilidade e só faz vendas pontuais aqui e ali.

Last edited 3 anos atrás by Allan Lemos
JuggerBR

Considerando o histórico de desenvolvimento de armas brasileiro, se depender só das forças armadas, morre de fome. Só existe Astros ainda porque teve e tem vendas externas… A-29 e T-27, mesma coisa.

Allan Lemos

Não me entenda mal,não disse que não deveríamos tentar vender nossos produtos,o que eu quis dizer é que os produtos não deveriam ser desenvolvidos tendo a venda externa como objetivo principal.Por que algum país compraria um Micla quando poderia pagar um pouco mais e adquirir um Kepd 350 muito mais avançado?Claro,algum país pobre teoricamente poderia,mas quantos desses você vê por ai com uma capacidade de lançar mísseis de cruzeiro?

É por isso que eu acho que o objetivo principal das nossas empresas de defesa deveria ser atender a demanda interna e ao governo caberia criar essa demanda.

IBIZ

Discordo. O mercado de equipamentos militares é sim muito competitivo, mas não é por isso que o Brasil tem que deixar sua industria de defesa tão limitada. Até pq esse setor está intimamente associado com o desenvolvimento cientifico e tecnológico geral. Vale destacar o exemplo de Israel, que mesmo sendo extremamente dependente dos EUA no setor de defesa é um respeitável polo industrial e tecnológico do setor.

XFF

Mentes colonizadas é assim mesmo que pensam.

Wellington Góes

Se ele chegasse no mercado HOJE, já teria concorrência para enfrentar…. Mas não é isso que determinará sucesso ou não e sim o compromisso interno e as negociações comerciais, além é claro da sua eficácia e eficiência, que definirá algum sucesso…. O problema é se a FAB está, de fato, empenhada nisso, pois seu histórico de desenvolvimento autóctone de armamentos inteligentes, joga contra…. O EB terá o seu, a MB muito provavelmente, já a FAB…. talvez faça o de sempre, comprar no estrangeiro uma meia dúzia, pra dizer que tem… Quando o espirito é de Aeroclube, difícil se comportar como… Read more »

Salim

Quanto seria o valor, baixo custo e relativo.

Wellington Góes

Tem que usar uma referência e, em se tratando de EUA, a referência deve ser Tomahawk.

Sérgio Luís

Minúsculo!

Marcelo

e a chance da Kongsberg fazer uma venda grande do seu missil de cruzeiro para uso no F-35 da USAF vai por água abaixo.